Resenhas - Quando o vento sumiu

Lara.Bia 26/01/2021

Trilha sonora: Kite - U2
Esse livro possui uma premissa simples e com um ótimo desenvolvimento com base nas escolhas dos personagens que traz algumas reflexões sobre nossas vidas. A escrita da autora flui muito rápido, é um daqueles livros que você não quer parar de ler.
O final duplo varia de acordo com a escolha de cada leitor, mas o que eu mais gostei foi da mensagem por trás de tudo isso..

Bandeira5 23/04/2016

Mais uma vez um livro nacional lido e tornou-se favorito, dessa vez escrito pela Graciela Mayrink, autora dos livros 'A namorada do meu melhor amigo' e 'Até eu te encontrar', trouxe seu mais novo livro publicado pela L&PM Editores, uma história cativante e super difícil de largar.

O capítulo inicial começa com Susan numa cafeteria na Alemanha, já tinha visitado o país algumas vezes e ela sempre acha que é a primeira vez que esta visitando por ser um lugar mágico que ela ama.


Então, enquanto está tomando seu chocolate quente e está pensando algumas coisas do passado o inesperado acontece.

Se trata do Renato, um ex-amigo de adolescência por quem ela era apaixonada. Ela fica pasma porque fica sabendo que ele está casado e a partir daqui vamos viajar com a autora uns 10 anos atrás e descobrir o que aconteceu.

Na época que voltamos Suzan está na faculdade, fazendo o curso de Turismo e tem como objetivo: estudar mais, conseguir um estágio e realmente conquistar o coração do Renato.

Já o Renato que estudava na mesma faculdade e fazia o curso de Engenharia tinha como objetivo sempre nas segundas pegar onda porque amava surf e não ir a construtora que seu pai é dono.

Por último temos o Mateus que estudava na mesma faculdade e faz Engenharia que é um cara super esforçado, determinado, tímido, muito bonito que é apaixonado por sua amiga desde adolescente e que sofreu bastante por um certo incidente com o pai.


"-você já teve preguiça da vida? - perguntou Suzana, acordando Mateus de seus pensamentos.
-Preguiça da vida? - ele franziu a testa - Como assim? Você quer dizer desistir de viver?
-Não, não desistir da vida. Apenas preguiça dela, do que está acontecendo, de tudo.
Ele ficou quieto por um instante, mexendo na latinha de cerveja, agora vazia.
-Acho que não. Bom, não sei bem o que você quer dizer, mas acho que não.
-Não, nunca teve. Senão saberia o que é - ela o olhou colocando o queixo no peito dele. Mateus sentiu um frio percorrer sua espinha com a proximidade do rosto de Suzan do seu.
-Ultimamente, ando com muita preguiça da vida, sabe. Aquela sensação de que não importa o que eu faça, vai tudo continuar assim, sem nada interessante acontecendo.
Ela terminou de falar e voltou a se deitar no braço dele.
-Bem, às vezes a vida pode te surpreender"

Com a festa da Universidade chegando, Suzan toma uma dura decisão: ela irá se declarar para Renato. Claro que ela estava insegura e com o medo de colocar a amizade dos dois em perigo e se ele a rejeitasse?

Será que ela conseguiu ? O que será que aconteceu ?

O livro vai se desenrolando e contando os problemas, pensamentos dos personagens principais e secundários e seus romances, mas também tem um toque de suspense quando acontece algo sobre o pai de Mateus.


Quando o vento sumiu tem uma premissa simples e com um ótimo desenvolvimento com base nas escolhas dos personagens e o que traz algumas reflexões sobre nossas vidas, decisões, escolhas e consequências e o que mais gostei foi isso, não é só um livro que tem um clichê juvenil e sim tem uma mensagem por trás de tudo isso.


Como já falei que o livro virou um dos meus favoritos e que simplesmente amei esta linda história, o que posso dizer é que ao longo da leitura sempre falava "vou ler mais um capítulo" e quando percebia já havia lido pelo menos uns 10 capítulos. E quando dei por mim simplesmente chegou ao final e que final.

Não tenho nem palavras para o que dizer, o livro simplesmente mexeu com as minhas emoções.

Super recomendo!

site: http://www.oclubedameianoite.com/

Kris Monneska - Conversas de Alcova 03/08/2015

Uma reflexão sobre o que é crescer...
A História começa Suzan reencontrando por acaso um dos seus melhores amigos da adolescência (por quem foi apaixonada) em um café na Alemanha, eles interagem e conversam um pouco mostrando que já não existe mais a cumplicidade de outrora. Daí então, a autora nos leva a uma viagem no tempo onde poderemos entender o que foi essa amizade.

O Flashback começa nos mostrando os três amigos se reencontrando, para o primeiro dia de aula da Universidade da Guanabara, onde Suzan cursa Turismo e Mateus e Renato Engenharia Civil. Eles são amigos desde os tempos da escola e mesmo com grandes diferenças sociais e comportamentais sempre se deram muito bem.

Renato Torres é um playboyzinho, filho único de uma família rica, tem tudo o que quer nas mãos, vive sofrendo pressão da parte do pai para ser mais responsável, mas só quer saber de surfar e ficar com garotas.

Mateus Alves também é filho único, mas é bem o contrário, esforçado, responsável e estudioso. Sentiu na pele as intempéries da vida e o preconceito depois que o pai foi preso por estelionato, anos antes, e ele viu sua vida mudar quando sua mãe teve que largar a vida de dondoca pra pegar no batente.

Suzan Carvalho é a filha mais velha de um casal de classe média. Uma garota comum, estudiosa, sonha em abrir sua própria agência de viagens e é perdidamente apaixonada por Renato. Seu pai é funcionário na empresa do pai dele e sua mãe beira a loucura com a sua obsessão de casar a jovem com o futuro herdeiro dos Torres.

Os três levam uma vida comum para jovens da sua idade, estudos, lazer e vários conflitos pessoais permeiam as suas vidas até que uma noticia inesperada na vida de um deles é capaz de sacudir as estruturas de tudo o que envolve essa amizade.


Quando eu solicitei a prova desse livro eu não esperava me encantar tanto com a história. E essa leitura foi me ganhando aos poucos, até que quando percebi estava imersa e completamente conquistada. Quando comecei a leitura o livro me lembrou muito o poema a quadrilha de Drummond.


Pra começar o livro me passou uma enorme sensação de nostalgia, ao lê-lo senti o gostinho dos infantojuvenis que eu lia nos anos 90/2000 (minha infância e adolescência), onde os autores sabiam onde queriam chegar com suas obras, o publico que queriam atingir, a mensagem que queriam passar e faziam isso da melhor maneira possível. Nos dias atuais esse tipo de infantojuvenil é também chamado de New Adult, pois ele descreve as experiências de jovens no início da vida adulta. Ah e o livro não contém cenas de sexo.

Outra coisa me cativou foi o fato da autora honrar o Brasil com a sua obra, descrevendo com primazia lugares que ela realmente conhece e nos dando ao longo da narrativa várias curiosidades sobre esses lugares. O que desperta em nós leitores uma maior identificação com a obra, além da vontade de conhecer esses lugares (pra quem não conhece pessoalmente). Essa é uma das coisas que eu mais admiro na leitura nacional e sinto falta na contemporânea.


E se isso por si, não bastasse, a escrita da Graciela é sutilmente cativante. O livro é narrado em terceira pessoa o que nos permite ser espectador onipresente da história e estar a par do cotidiano dos personagens. Esses por sua vez são muito bem desenvolvidos e não só os protagonistas, como também os coadjuvantes têm personalidades tão bem definidas que podemos compara-los facilmente com pessoas do nosso convívio, o que ao meu ver torna a obra mais realista ainda. Desses acho que as minhas preferidas foram: Xuxu Rebeca, a irmã louquinha da Suzan e a Paulinha, a amiga louquinha e de cabelos coloridos da Suzan. Dá pra perceber que eu adoro personagens louquinhas, né? Hauhaha, porque será?


A Narrativa inicialmente nos faz crêr que a historia vai falar apenas de um triângulo amoroso, mas ela acaba por nos surpreender completamente ao mostrar que vai muito além de apenas isso.Quando O Vento Parou lida com recém-descobertas, desilusões, preconceitos, erros, acertos, acertos de conta devido aos erros e também segundas chances. É uma história forte e real sobre o que é tornar-se adulto e ter que lidar com as expectativas que criam sobre você e também compreender que pequenas atitudes, quase sempre, terão uma forte repercussão em nossas vidas. E que ao contrário dos contos de fadas às vezes as coisas não terminam bem. O fim da leitura inicialmente choca, para em seguida surpreender e encantar de uma maneira que eu não vou contar para não roubar de vocês essa sensação. Só digo que eu gostaria que a vida real nos proporcionasse a possibilidade que a Graciela proporcionou na sua trama.


Recomendo a leitura sem dúvidas, é uma história realista com a qual você irá se encantar, sorrir e se emocionar! Espero que tenham gostado, não deixem de nos contar nos comentários. Beijooo


"E se você pudesse escolher o final da sua história?"

site: http://www.conversasdealcova.com/2015/08/resenha-quando-o-vento-parou-graciela.html

Nilda 04/08/2015

Resenha || Quando o vento sumiu: e se você pudesse escolher o final da sua história?
Quando a L&PM Editores enviou o email falando sobre Quando o vento sumiu: e se você pudesse escolher o final da sua história?, ao ler a sinopse, eu logo me encantei com tema central, por abordar um dos sentimentos, para mim, mais belo que existe: a amizade.

Mas eu confesso que fiquei preocupada, achando que a história poderia ser um daqueles clichês insuportáveis. É que no livro há uma personagem que é apaixonada pelo amigo, mas ele não percebe. Bom, mas o que seria da vida se não tivemos bom e velho clichê. Mas, depois de ler, posso garantir que o livro não foca diretamente nisso. E também não há triangulo amoroso.

Se você leu a sinopse, deve ter percebido que ela diz muito da narrativa. Então vou tentar ser o mais suscinta que eu conseguir ao falar do enredo.

Quando o vento sumiu traz a história de Suzan, Mateus e Renato. A narrativa inicia com Suzan encontrando Renato em um café em Berlim, no tempo presente. Ao encontrá-lo, Suzan desencadeia lembranças do passado, quando ela, Renato e Mateus eram melhores amigos.

Época em que os três amigos estavam em processo de amadurecimento, passando pelos problemas do inicio da vida adulta, mas ainda convivendo com os resquícios dos dramas da adolescência.

E assim, por meio de um flashback, ficamos conhecendo fatos do passado dos três protagonistas. A amizade dos três começou ainda no colégio. Mas eles sempre tiveram características distintas. Suzan, estudiosa, apaixonada, indecisa; Mateus, o introspectivo, enigmático, responsável; Renato, o mais imaturo dos três, mas muito amigo dos amigos.

Os três estudaram na mesma universidade. Suzan fez turismo, Mateus e Renato cursaram Engenharia Civil. Suzan sempre foi apaixonada por Renato, desde a época do colégio, mas ele sempre a viu como melhor amiga, uma irmã. Renato é o menino rico que foge das responsabilidades. Ele gosta mesmo é de praia e surf. Mateus, ótimo estudante, responsável, o primeiro da sala, mas sempre sofreu com preconceitos por causa do que o pai fez no passado.

Quando o vento sumiu tem uma premissa simples, mas com ótimo desenvolvimento, com base, principalmente, nas atitudes tomadas pelos três protagonistas. O livro é narrado em terceira pessoa, com foco mais na vida da personagem Suzan.

Em alguns momentos eu fiquei com um pouco de raiva da Suzan, pois ela era muito indecisa. Mais de quatro anos apaixonada por um cara e nunca teve coragem de falar nada para ele. A irmã mais nova, Rebeca, tinha muita mais atitude em relação á vida amorosa.

O que movimenta o livro são as atitudes tomadas pelos personagens. Primeiro por Suzan, que influencia diretamente a vida de Mateus. Depois Mateus toma uma atitude que muda para sempre a vida dos dois amigos. Por fim, a atitude tomada por Renato, mesmo que involuntariamente, culmina com o final da história.

E aí vem a grande sacada da autora. O subtítulo do livro "e se você pudesse escolher o final da história?" tem tudo a ver com o final - as atitudes tomadas pelos personagens (ou seria os finais? Mas isso vocês têm que conferirem).

Creio que a grande mensagem do livro é: tudo que fazemos tem consequências, tanto na nossa vida como na vida de outras pessoas.

Quando o vento sumiu é um livro que merece ser lido. É um New Adult nacional que não deixa nada a desejar em comparação com os livros do mesmo gênero que vêm de fora. Com uma linguagem acessível, direta e capítulos curtos. Além disso, se utilizar do gênero mensagem de texto para aproximar ainda mais dos leitores contemporâneos. Ah, a bicicleta da capa e o coração têm relação direta com a história.

site: http://www.osnosdarede.com/2015/08/resenha-quando-o-vento-sumiu-e-se-voce.html#more

Cath´s 23/08/2015

Resenha Quando o vento sumiu.
Quando o vento sumiu se encontra como pré-lançamento da L&PM Editores, mas a editora enviou para alguns blog´s lerem antecipadamente, estando o Fantastic Books entre esses.

A obra conta a história de três amigos: Suzan, Mateus e Renato que estão na faculdade e naquele período em que os romances estão se formando, mas o enredo não fica somente no romance, se estende e a autora traz uma indagação para você: que escolha faria diferente na sua vida?

O livro começa com Suzan encontrando Renato por acaso na Alemanha depois de anos sem se falarem e então somos introduzidos a vida deles voltando no tempo para a época da faculdade para descobrirmos o que aconteceu com a amizade deles e porque dessa período afastados.

Quando voltamos na história encontramos Suzan apaixonada por Renato há anos, mas este somente a vendo como irmã, por sua vez Mateus é apaixonado por Suzan há tempos, mas não fala nada, pois sabe dos sentimentos dela por seu melhor amigo.

Cada personagem traz sua história pessoal a obra, Suzan tem uma mãe que gostaria de viver sua vida por ela, então se mete o tempo todo e fica incentivando a filha a esperar por Renato invés de superar. Renato é mimado, aquele filho que teve tudo o que queria e não precisou passar trabalho para nada, não é que seja má pessoa, mas só que sempre teve as vontades atendidas e por isso não evoluiu como deveria. Mateus tinha uma vida estável, até seu pai ser preso e quase todos do colégio passarem a não falar com ele, depois disso sua mãe reestruturou a vida deles e ele passou a se esforçar para alcançar seus sonhos.

O livro vai se desenrolando e contando os romances, mas também tem um toque de suspense quando acontece algo sobre o pai de Mateus (obviamente não contarei o que ocorre) que termina mudando a vida de todos eles.

Embora seja voltado ao público juvenil o livro não se prende a isso, pois traz a importância das decisões que você toma durante a vida, cada uma, até as minusculas podem te levar para um lugar diferente do que o esperado, e as vezes isso não é mal, mas em outras é.

Além da leitura ser fácil, pois a autora tem um jeito de escrever que te prende, eu adorei que existem dois finais no livro, nenhum deles é um conto de fadas total, mas ela demonstra o que uma decisão diferente poderia mudar futuramente.

Eu admito que me irritei algumas vezes com Renato no decorrer da obra, parando para revirar os olhos (mania que tenho), mas também o desculpei devido a ser mais alienação do mundo real do que maldade. E acho que sem a pretensão a autora demonstrou em uma parte como é necessário se contratar um bom advogado e que as pessoas sem condições terminam se dando mal por isso, ao menos eu vi desse modo já que curso direito e acho que um bom advogado faria diferença, talvez seja exagero meu pensar isso, mas acho que todos livros te dão esse presente: ter ideias a respeito de fatos ocorridos neles, eles devem te fazer pensar.

Lendo a obra vocês vão entender o porque do título, tem explicado, mas não darei spoiler e também verão que a bicicleta na capa combina totalmente com a história.

site: http://www.some-fantastic-books.com/2015/08/resenha-quando-o-vento-sumiu-de.html

Lika Poetisa 31/08/2015

Clichês nada clichê
Lendo a sinopse você pode pensar que a trama será cercada de clichês, afinal, o enredo parece bem batido e a gente já vai logo pensando que em determinado momento da história vai ter um triângulo amoroso bem típico de romances jovens – nada contra, desde que seja bem escrito – mas a questão aqui é que a Graciela dedica o livro à irmã que não gosta de clichês e eu fiquei super curiosa para ver se ela conseguiria fugir disso e contar uma ótima história.

Para mim ela conseguiu e criou personagens tão “gente como a gente” que eu me identifiquei com quase todos, adoro quando os personagens são mais próximos da nossa realidade e não algo que sabemos que só vemos ler nos livros ou ver nos filmes e séries de TV.

Susan é a protagonista da história ao lado dos amigos Renato (por quem ela nutre uma paixão secreta) e de Mateus (que a ama em silêncio) mas nem por isso a trama é centrada apenas no trio, os personagens secundários fazem-se presente criando uma boa conexão entre si, assim sabemos como é a família de cada um, seus problemas e seu cotidiano sem parecer algo jogado apenas para preencher capítulos.

O dilema amoroso vivido por Susan e a forma como ela deu a volta por cima após o baque que recebeu foi bem trabalhado, sem firulas ou enfeites para enrolar ou focar somente nessa história. O drama do Mateus foi uma coisa que eu gostei de ver apesar de que achei a atitude do rapaz bem infantil no final quando resolveu agir para se livrar logo do que lhe afligia. O Renato foi o personagem que mais me irritou com seu estilo “deixa a vida me levar” e por sua covardia num momento primordial mas mesmo assim, a trama foi bem amarrada e dá pra relevar esse “defeito” do rapaz quando a própria Susan fez o que eu mesma teria feito em situação semelhante.

O livro é voltado para jovens mas nada impede que todos leiam ‘Quando o Vento Sumiu’ pois dentro da história temos assuntos bacanas sendo retratados de forma sucinta e que nos fazem pensar, como o preconceito por conta do passado de uma pessoa, a questão cultural de “casar bem”, o amadurecimento pessoal e o planejamento profissional.

O título e a bicicleta com o balão de coração voando na capa foram muito bem escolhidos, apaixone-se por esse conjunto todo como eu me apaixonei. Creio que minha única ressalva é o timing da história. O prólogo e epílogo que seriam datados nos dias atuais acabou ficando meio sem sentido agora em 2015, porque lendo os capítulos, por conta do nome de uma banda que aparece, não tem como a história ter se passado há 10-11 anos, já que nesse período tal grupo musical ainda nem existia, principalmente a música que é citada. Claro que se o livro for lido daqui uns 5 anos essa minha observação cai por terra, mas não é isso que vai tirar o brilho da história.

A Graciela conseguiu montar uma ótima história que nos diverte com cada personagem (preste atenção na Paula e na Rebeca); nos irrita com certas coisas a ponto de querer entrar no livro e dar um chacoalhão pra vida, mas acima de tudo mostra o amor acima de tudo, a amizade e como nossas decisões podem afetar nosso futuro. O fato da autora ter criado dois finais foi ótimo, que bom seria se tivéssemos essa alternativa em nossas vidas.

Confira a resenha completa no blog Clube das 6 :-)

site: http://clubedas6.com.br/2015/08/30/resenha-quando-o-vento-sumiu/

Thila 26/09/2015

"Eu não sei explicar, mas tenho a sensação de que tudo vai se ajeitar na vida. Dá aquele sentimento de que, se o vento sumiu, as coisas vão ficar ruins para sempre."

Os livros nacionais conquistam, cada vez mais, um espaço maior no meu coração. Graciela Mairynk, autora dos livros, 'A Namorada do Meu Amigo' e 'Até Te Encontrar', traz em seu novo livro lançado pela L&PM Editores uma história apaixonante e original. 'Quando o Vento Sumiu' é IMPOSSÍVEL largar.

Tudo começa com Suzan em uma cafeteria na Alemanha. Já era sua terceira visita àquele país, mas sentia como se fosse a primeira vez, pois o lugar era mágico para ela. Suzan é dona de uma pequena agência de viagens e ainda pagava uma parcela da dívida de empréstimo, mas aos poucos as contas estavam sendo quitadas. Realizar esse sonho de infância fora um marco na sua vida.

Enquanto tomava o seu chocolate quente, o inesperado acontece:

"Olhando o movimento a sua volta e ao mesmo tempo remexendo os folhetos de turismo que trouxera na bolsa, viu um homem entrar na cafeteria e fazer o mesmo gesto que ela: puxar o casaco para perto do corpo e proteger-se do frio. Suzan achou a cena engraçada, mas, quando reparou melhor, espantou-se ao reconhecê-lo."

Tratava-se de Renato, um amigo de sua adolescência por quem foi muito apaixonada. Além do choque de tê-lo encontrado ali, Suzan se surpreende ainda mais ao saber Renato havia se casado. Depois de uma breve conversa entre os dois, o leitor é levado para 10 anos atrás.

Naquela época, Suzan estava cursando Turismo na Universidade de Guanabara. Era o seu segundo ano e, dessa vez, tinha vários planos: estudar mais, se dedicar mais ao curso, arrumar um estágio e claro, conquistar definitivamente o coração de Renato.

"Não dava para ficar só imaginando como seria sua vida ao lado dele, precisava focar em outras coisas, mas era difícil. Renato tinha uma presença forte onde quer que fosse."

Já Renato, que também estudava na mesma universidade que Suzan, estava cursando engenharia, porém amava surfar. Seu pai sempre o pressionava para trabalhar na construtora de sua família, pois 'já não era mais um garotinho' e precisava colocar um pouco de responsabilidade em sua vida ao invés de ficar o dia todo na praia.

Trabalhar na construtora era a última coisa que Renato queria naquele momento, entretanto o pai de Suzan (que trabalhava na construtora), estava precisando de um estagiário para ajudar nas obras do novo shopping do Recreio. Renato logo percebe que será difícil se safar mais uma vez de trabalhar mas logo tem uma ideia: indicar seu melhor amigo, Mateus, que acaba ficando com a vaga.

Mateus é a 'última peça' do triângulo de amigos inseparáveis juntamente com Renato e Suzan. Ele tem uma história um tanto complicada já que o pai foi preso quando tinha apenas 15 anos. Seu maior medo era que Vagner fosse solto. Sofreu muito preconceito na escola mas sempre foi um aluno esforçado e excelente amigo. Ele é apaixonado por Suzan, mas ela só tem olhos para Renato. Ele já se acostumara com a situação e não se importava em ter apenas a amizade de Suzan, se era o máximo que ela podia oferecer.

É nesse momento que você deve estar se perguntando: É mais um daqueles livros clichês juvenis que a história toda fica em volta de um triângulo amoroso? Muita calma nessa hora produção! Graciela Mayrink inicia o seu livro dedicando a história para sua irmã, Flávia, uma leitora que não gosta de clichês. Então se prepare para ser surpreendido.

Com a festa na Universidade, Suzan toma uma decisão: ela irá se declarar para Renato. É claro que ela estava insegura e com o medo de colocar a amizade dos dois em perigo se ele a rejeitasse, mas até Becca, sua irmã, estava namorando, então estava decidida. Seria naquela noite. Não aguentava mais sofrer por ele e nem escutar a sua mãe, Helena, que sempre sonhou com a união dos dois.

Agora, a pergunta é: ela conseguiu? Esse é um spoiler que eu jamais darei.

Como disse no início dessa resenha, é impossível largar esse livro. Os capítulos são curtos e você fica naquela famosa história: 'só vou ler mais um'. Quando você percebe, você já leu uns 10 e está virando páginas freneticamente querendo ler mais e mais. O detalhe que mais me agradou no geral, foi que o livro está em terceira pessoa. Dá pra entender o lado de cada personagem e ao mesmo tempo criar um elo seu com cada um deles.

A originalidade desse livro vai 'a mil' quando você chega no final da história. Pense na frase da capa do livro: "E se você pudesse escolher o final da sua história?". O que vem na sua cabeça? Que escolhas são essas? Só lendo você irá descobrir.

O que me resta dizer?
Que o livro mexeu com todas as minhas emoções, então...

Leiam, leiam, leiam.

"A Decisão de ser feliz só depende da gente"

Obrigada, Graciela

site: http://nuncadesnorteados.blogspot.com.br/

Beta Oliveira 08/11/2015

Sabemos que o sofrimento existe. Não podemos fugir dele. Sabemos que amadurecer passa por fazer escolhas e assumir as consequências. Mas deixa uma janela aberta para como a gente gostaria que ela fosse.

Confira o texto completo deste lançamento nacional da da L&PM no Literatura de Mulherzinha.

site: http://livroaguacomacucar.blogspot.com.br/2015/11/cap-1094-quando-o-vento-sumiu-graciela.html

sara 29/12/2015

SE O VENTO SUMIR
um dos melhores ja lidos . Conta a história da Susan ...... Muito boooooommmm eu conheci a autora na bienal de Alagoas , e sempre que eu passava pelo estande da leitura eu via aquela capa linda , que realmente chama atenção, lia a sinopse várias vezes , mas ficava em dúvida. ... MAS , NO FINAL VALEU MUITO A PENA, MUITO MESMO . AMEI O LIVRO parabéns Graciela ???e ainda consegui autografo .... hahahaha

Julia G 07/01/2016

Quando o vento sumiu
Graciela Mayrink conquistou um espaço na minha estante - e no meu coração de leitora - desde que li Até eu te encontrar. Sou leitora fiel aos autores nacionais, e quando um autor me cativa por suas palavras, sinto-me mais próxima e quero ler qualquer novo livro publicado. Por conta disso, A namorada do meu amigo ganhou seu espaço na prateleira em 2014 e agora, em 2015, chegou a vez de Quando o vento sumiu.

O enredo se desenrola no Rio de Janeiro, especialmente na Universidade da Guanabara, onde estudam Suzan, Mateus e Renato. Também como acontece nos outros livros da autora, a trama é leve e suave, centralizando no cotidiano tudo aquilo que pode mudar a vida dos personagens.

Esse foco no cotidiano é um dos aspectos que mais gosto nas obras de Mayrink, já que a autora não precisa lançar mão de acontecimentos mirabolantes para tornar seu texto atrativo. O texto, por si, conquista o leitor, com sua construção de frases sutis, que contêm, no entanto, uma densidade que poucos autores conseguem atingir. A escrita mescla o necessário de descrição e narração e evita que o texto se torne raso demais ou cansativo demais, e a medida certa atinge o leitor em cheio.

"- Você já teve preguiça da vida? - perguntou Suzan, acordando Mateus de seus pensamentos.
[...]
- Acho que não. Bom, não sei bem o que você quer dizer, mas acho que não.
- Não, nunca teve. Senão, saberia o que é. - Ela o olhou, colocando o queixo no peito dele. Mateus sentiu um frio percorrer sua espinha com a proximidade do rosto de Suzan do seu. - Ultimamente, ando com muita preguiça da vida, sabe. Aquela sensação de que não importa o que eu faça, vai tudo continuar assim, sem nada interessante acontecendo.
Ela terminou de falar e voltou a se deitar no braço dele.
- Bem, às vezes a vida pode te surpreender."

Mesmo com essa construção tão suave, Quando o vento sumiu se infiltrou em mim e abalou minhas estruturas. Fui fisgada pela história e me vi sobrepujar, junto dos personagens, todos os acontecimentos. Ao fazer essa leitura, tive um amor platônico, apaixonei-me por um amigo e sofri por perder alguém que muito amava. Ler esse livro foi como me apaixonar pela primeira vez, com todas as vantagens e desvantagem que esse sentimento traz consigo. E, por conta disso, a leitura foi intensa da forma como uma paixão é.

Não posso falar muito sobre os personagens para não deixar escapar nenhum spoiler. Em regra, gostei de todos, ressalvado o fato de que eu nunca me apaixonaria por Renato, já que playboy malandro não faz meu tipo. rsrs Independente desse comentário bem pessoal, os personagens foram bem construídos, verossímeis, cheios de erros e acertos que os fazem convincentes ao leitor.

"[...] Os lábios dos dois se tocaram de leve e depois com mais intensidade, quando ambos fecharam os olhos. Suzan sentiu a eletricidade percorrer seu corpo, seu coração se acelerou e ela teve certeza que tomara a decisão certa. Parou de pensar e apenas sentiu o momento."

A edição da L&PM ficou inacreditavelmente linda. Como eu só conhecia as edições Pockets da editora, achei que o exemplar seria bem simples e me enganei totalmente - felizmente! A capa não poderia ilustrar melhor a história, e a arte e as cores demonstram todo o cuidado que se teve na composição do livro. Além disso, as imagens de dentes-de-leão no início do livro e de cada capítulo deu um charme especial à obra. O título também faz todo o sentido depois que se lê o livro, e tem um significado lindo.

Sobre a história, ainda, ao final, quando me senti devastada pelos acontecimentos da trama, Graciela trouxe à tona a real dinâmica da obra, e surpreendeu mais uma vez. Com isso, a autora me permitiu terminar o livro com um sorrisinho no rosto e com um sopro de esperança no coração.

Quando o vento sumiu é um livro simples, doce, que eu enquadraria facilmente na categoria "de menininha". Isso não significa, porém, que seja isento de valor. Ele facilmente conquistará quem o ler e atingirá seu coração, pura e simplesmente.


site: http://conjuntodaobra.blogspot.com.br/2015/12/quando-o-vento-sumiu-graciela-mayrink.html

Um Rascunho a Mais 01/02/2016

Eu estava procurando um livro um pouco diferente pra ler, e quando li a sinopse de Quando o Vento sumiu, não pensei duas vezes e comecei a ler o livro. Ele traz dois temas especiais: amizade e escolhas.
Quando o Vento Sumiu narra a história de três jovens amigos que formaram um grande laço de amizade: Suzan, Renato e Mateus.
A história se inicia na Alemanha, em que Suzan entra em uma cafeteria e reencontra Renato, muito tempo depois de não terem mais contato. Renato de imediato não reconhece a amiga, mas quando as lembranças voltam ambos relembram suas histórias.
Suzan, Renato e Mateus são melhores amigos que se conheceram no Ensino Médio. Desde então, eles estão sempre juntos. Eles estudam na Universidade da Guanabara, e é a partir desse fato que o livro vai se desenvolvendo.
Suzan é uma garota responsável, apaixonada pelo Renato, mas ele nunca percebeu os sentimentos dela. Ela sofre pressão por parte da sua mãe Helena, para ficar junto com ele, mas não sabe mais o que fazer para que ele a perceba. Ela estuda Turismo e tem o sonho de ter a sua própria agência de viagens.

Confira a resenha completa no blog:

site: http://umrascunhoamais.blogspot.com.br/2016/02/resenha-quando-o-vento-sumiu_1.html

Maria Faria 27/03/2016

Quando o vento sumiu
Quando o Vento Sumiu causou um pouco de decepção. Não é que o livro seja ruim, porém não surpreendeu. Não tenho conhecimento suficiente para definir gêneros literários e mesmo assim classificaria este livro como Young Adult YA. Já li outros livros do gênero e gostei bastante, mas este não me conquistou por causa do desenvolvimento do enredo e não por ser um YA.
A história se desenvolve em torno de três personagens principais: Suzan, Mateus e Renato. Eles são amigos desde a época do colégio e agora estão na Universidade. O primeiro ponto do enredo é que existem dois amores não correspondidos, bem à moda do poema Quadrilha de Carlos Drummond de Andrade: Mateus amava Suzan que amava Renato, que não amava ninguém. Isto até Renato apresentar Tatiana para a turma, sua nova namorada que não tinha entrado na história. Suzan cursa faculdade de Turismo e sonha em ser dona de uma agência de viagens. Renato e Mateus cursam Engenharia e o pai de Renato é dono de uma construtora. O ambiente do livro é o Rio de Janeiro que a autora descreve com propriedade já que é sua cidade natal.
O livro se inicia no futuro com o encontro de Renato e Suzan na Alemanha. Renato já casado e Suzan passando férias. E a partir deste encontro a memória dos personagens volta ao passado para nos contar a história deles. Quando jovem Suzan passa boa parte do tempo pensando em como será feliz quando conseguir conquistar Renato, mas ele a vê apenas como amiga. A esperança dela acaba quando é apresentada a sua nova namorada. Ela então é alertada pela mãe de Mateus de que ele tem um amor por ela, ou seja, em um grupo de três amigos existiam dois passando pelo mesmo problema. Suzan resolve dar uma chance a Mateus e tentar ser feliz. Mateus, além da história com Suzan, tem um problema familiar que o incomoda por todo o livro, seu pai estava preso por participar de um golpe em uma seguradora e saiu da prisão trazendo desassossego para sua casa. O ápice da história está mesmo no final quando o pai de Mateus é ameaçado por um antigo colega de trabalho e Mateus descobre que o pai ainda guardava dinheiro oriundo do crime cometido. O encontro do pai de Mateus para devolver este dinheiro em um restaurante abandonado é a construção do fim de toda a história. Aliás, o fim tem uma pequena surpresa, não é apenas um fim, mas dois fins! A autora leva todos para a cena do restaurante onde o pai de Mateus supostamente devolverá o dinheiro guardado há tanto tempo. Mateus vai para se assegurar de que o pai devolverá o dinheiro. Suzan e Renato vão para ficarem escondidos, sem o conhecimento de Mateus, e darem suporte se necessário. E o fim deste encontro é o que mudará o futuro de Mateus e desencadeará no fim da amizade dos outros dois personagens com Renato.
O que me decepcionou é que o início me fez crer que leria toda uma história eletrizante, porém o enredo de Quando o Vento Sumiu se arrasta até o ápice, que é o encontro no restaurante. São mais de duzentas páginas da mais pura rotina dos três personagens e a cada página virada pensava agora vai, mas nunca ia. E no final, quando realmente foi, achei um pouco história de novela da Rede Globo.
Para não dizer que nada foi aproveitado, Mateus é um personagem fofo, maduro e muito centrado, apesar de sua família ter passado por muitas dificuldades após a prisão do pai. Está nele a explicação do título que também é pura fofura: há uma parte que Mateus explica a Suzan que adora andar de bicicleta com o vento batendo em seu rosto e que quando não há vento batendo no rosto, ou seja, quando o vento para parece que algo vai ficar ruim. Segundo ele, quando tudo está dando errado parece que o vento sumiu. Sem falar que ele é fã de U2, ouve constantemente a música Kite que tem tudo a ver com a história.

Ariane 30/06/2016

O livro conta a história de três amigos, Renato, Mateus e Suzan, que se conhecem desde o colegial. Ambos com 19 anos, estão cursando a mesma faculdade no Rio de Janeiro, e são inseparáveis.
Mas tem um Problema, Suzan ama Renato, Mateus ama Suzan e Renato ama surfar...
O livro já começa pelo final!!! pois é, isso mesmo, e é o que te faz querer devorar para saber o porque aquilo aconteceu.
Suzan começa o ano decidida a conquistar Renato, porém nunca tem coragem de confessar o seu amor, Estudante de turismo, sonha em ter sua própria agência de viagens. Sua mãe sonha com a filha casada com Renato, por ser herdeiro da construtora famosa do pai.
Renato não quer saber de trabalhar, só pegar ondas, e tenta protelar cada vez mais seu inicio na construtora, já que um dia não terá mesmo como escapar.
Mateus tem um passado difícil, sente muito orgulho da mãe que conseguiu reerguer a família, após seu pai ser preso. Ele é apaixonado por Suzan, que nem imagina, e usa Mateus como seu confidente de tal sofrimento pelo amor por Renato. Para Mateus é muito difícil não ter o amor de Suzan, mas é melhor ter sua amizade do que nada.
Uma história envolvente, com personagens secundários bem criados que dão todo sentido ao livro. Amor, amizade, família, escolhas...
"E se algumas escolhas tivessem sido diferentes?"
Graciela tem uma forma leve e simples de escrever, assim conseguimos nos transportar rapidamente para a história, e não conseguimos parar de ler até chegar ao final.
E que final??? uallll eu não esperava.
Não deixe de ler esse livro é muito bom.

veja toda a resenha no blog

site: https://arianeeleuterio.blogspot.com.br/2016/06/blog-ariane-eleuterio-resenha-livro.html

@plataformadolivro 16/07/2016

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Susan viaja para a Alemanha pela terceira vez para comemorar seu aniversário de 30 anos. Quando encontra em uma cafeteria seu amor de infância. Renato está casado e sua esposa está grávida. Daí começa a contar uma história que aconteceu há uns 10 anos atrás. O livro é escrito em terceira pessoa e se passa no RJ. Susan estuda Turismo e mora com seus pais,  Helena e Antônio e sua irmã Rebeca. Mateus cursa engenharia Civil junto com Renato e nutre sentimentos não correspondidos por Susan, que é apaixonada por Renato. Paixão que sua mãe incentiva sem tentar disfarçar. O pai de Renato, Rogério acha que o filho deve parar de pegar ondas o dia todo e ganhar um pouco de responsabilidade. Lureana, porém, sempre apoiava o filho. Mateus acabou indo fazer o estágio no lugar de Renato.
Eulália, a mãe de Mateus,  trabalha na lanchonete da faculdade. Ela teve que sustentar o filho desde que seu marido fora preso por estelionato quando ele tinha 15 anos. Com a notícia de que Vagner será solto, Mateus começa a se preocupar Com o rumo que sua vida irá tomar.
Com a mesma pegada dos outros livros da Graciela, personagens jovens num ambiente de faculdade porém dessa vez aborde um tema inovador: o menino ser filho de um presidiário.
Achei estranho os personagens serem tão  bonzinhos : dar uma chance à felicidade é uma coisa que eu não diria... e aquela Tatiana que percebe que a Susan é a fim do Renato e quer ser amiguinha dela.
Susan resolve tentar esquecer Renato quando o ouve dizer que el não pensa nela de um jeito que não seja como amiga e dá uma chance à Mateus.

Quando Vagner decide que vai entregar o dinheiro à Pedrosa, Mateus vai atrás para ter certeza e acaba tomando um tiro e morrendo quando entra com o dinheiro. Já na segunda versão ele hesita,  seu pai também leva um tiro mas apenas o pai morre e ele vai preso. Depois de 3 anos quando é solto Susan o aguarda. Após 10 anos eles já tem uma filha chamada Flávia.
O livro me deixou muitos questionamentos e deixou muita coisa a cargo da imaginação. O que acontece com Vagner no primeiro final? Como foi a vida de Mateus após ser solto? Como Helena o tratou? Renato se achava culpado por ter dito ao pai o que estava acontecendo, fazendo com que a Polícia estivesse presente?
O final alternativo me deu esperança de uma mudança bem radical, mas chorei da mesma forma com os dois finais. A autora mostrou que sabe como partir um coração em pedacinhos.

Val_Abr_ââ£ent 30/07/2016

Apaixonante, mas a versão digital está com erro
É o segundo livro q eu leio da Graciela e ñ estou arrependida! Logo nas primeiras páginas eu estava apaixonada pelo Mateus, e esperando q a Suzan ferisse seu coração. Só depois de um tempo pensei na outra possibilidade. Eu acho estranho livros com 2 finais, mas eu teria ficado mal com o primeiro.... Então. ...
Eu comprei o livro digital na Kindle Store e está com erro, o capítulo 14 está repetido e ñ tem o 15. Ñ sei de quem é a responsabilidade, mas apesar de ñ atrapalhar a leitura é no mínimo desagradável.