A Sorte do Agora

A Sorte do Agora Matthew Quick




Resenhas - A Sorte Do Agora


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Mariana Destacio 03/12/2015

Sempre que algo ruim acontece com a gente, uma coisa boa acontece. Normalmente com outra pessoa. Essa é A Sorte do Agora.
Bartholomew Neil é um homem de 38 anos - ingênuo e religioso - que nunca saiu da barra da saia da mãe, sendo esta sua única amiga e companheira a vida toda. Nunca teve um emprego e passava seus dias cuidando da mãe, indo à biblioteca - onde trabalha a “meninatecária” - e à igreja. Após a morte da mãe por um câncer no cérebro, Bartholomew se vê sozinho, contando com a ajuda de seu conselheiro espiritual padre McNamee - este bipolar e bêbado – e uma terapeuta de luto ainda não formada - Wendy - com sérios problemas conjugais, para seguir em frente.

Logo, padre McNamee se convence de que Deus parou de falar com ele, e resolve abandonar a paróquia e ir morar com Bartholomew, convencido de que ele agora ouvirá a voz de Deus. Os problemas de Wendy começam ultrapassar barreiras, e Bartholomew é enviado para uma terapia de grupo em outro local, onde conhece Max - um homem apaixonado por gatos e sofrendo pelo luto de um.

As histórias de Bartholomew, padre McNamee, Wendy, Max e a Meninatecária começam a se cruzar, e se inicia um processo de superação de luto, crescimento pessoal, amizade e loucura.

E para a maior surpresa, o livro é escrito através de cartas do Bartholomew para Richard Gere. Sim, o renomado ator, o grande budista, amigo do Dalai Lama e defensor do Tibete, Richard Gere! "Que merda, hein?"

Sim, o livro é uma loucura, mas no fim tudo se encaixa de uma forma maravilhosa. Uma leitura leve, fluída, fácil e que passa uma mensagem muito bonita. Um livro que com certeza voltarei a ler.
alice 03/12/2015minha estante
Interessante, me identifiquei com a história. Vou ler quando tiver uma oportunidade.


Mariana Destacio 03/12/2015minha estante
Leia sim, não vai se arrepender.




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Mallu 04/11/2015

"Querido amigo Richard Gere..."
Posso dizer que esse livro de longe foi um dos que mais me chamou atenção e causou um impacto diversificado em mim. Minha primeira visão sobre a historia ao saber que era contada atraves de cartas foi a pior possivel, admito que pensei até em abandonar a leitura. Mas a curiosidade falou mais alto. Ainda bem. Logo nos primeiros capitulos senti-me ligada de forma amigavel ao Bartholomew. Isso porque ele é um homem de 40 anos, desajeitado, inocente, catolico ate o ultimo fio de cabelo. Seu passatempo era assistir filmes com sua mãe, inclusive ela era sua única amiga e companheira. Sim, Barth jamais envolveu-se com nenhuma mulher e nem teve amigos, alem do padre de sua igreja. Mas com a morte da mãe, ele precisa descobrir o que vai fazer da vida e acha que enviando cartas para um ator famoso pode ser a chave para encontrar o caminho para sua nova jornada. Só por essas características o autor me ganhou completamente. Foi interessante imaginar um homem de 40 anos avulso ao mundo e tão ingênuo dessa magnitude. Mesmo com a personalidade peculiar, Barth narra a história de forma engraçada e genuína, o que me arrancou risadas em diversos momentos. Ao longo da história vamos percebendo o amadurecimento dele e é realmente gratificante quando notamos que ele enfim encontrou seu motivo para viver e do mesmo jeito que uma lagarta torna-se borboleta, nosso pequeno grande homem aprende a voar sozinho.
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Beth 09/10/2015

Muito amor!
Ahhh, que livro!
Sabe, esse livro eu peguei para ler apenas porque achei interessante essa ideia do Richard Gere "fazer parte" do livro. Desde o inicio é um livro cômico e aparentemente leve, mas, com o passar das páginas os assuntos, apesar de ainda serem tratados com uma certa graça, começam a ficar mais fortes. Os pensamentos e reflexões de Bartholomew (as vezes tão inocente, as vezes tão sábio), suas manias e seus amigos nos diverte ao mesmo tempo que nos preocupa, intriga... Enfim, vale a pena ler!
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Helen 06/10/2015

"Não dá pra ter sorte sem também ter azar"
Gostaria de começar dizendo que Matthew Quick é especialista em criar personagens para nos apegarmos. Pat, Leonard, Amber e agora Bartholomew.
Quem já leu seus livros sabe que todos são especiais, diferentes e por isso seus livros devem ser lidos como tal.

Bartholomew tem quase 40 anos, perde sua mãe, a única pessoa que tem no mundo e por quem viveu a vida inteira.
Após isso ele começa a viver de outra forma e conta sua história para Richad Gere, ator famoso por Uma Linda Mulher, que era quem sua mãe idolatrava.
Bartholomew é uma lição de vida sobre controlar medos, enfrentar a vida, seguir em frente e possuir metas.
O livro ainda não deixa a desejar nos seus outros personagens, como Matt que é fissurado em gatos; a Meninatecária, estranhamente encantadora; Wendy, terapeuta que mais precisa de ajuda e Padre MCNamee, um personagem que dará uma suavidade para uma estória tão triste.

Depois de ler os livros de Matthew eu sempre fico refletindo sobre tudo o que faço e sobre todos a minha volta e aí eu mudo um pouco, por dentro e por fora.
E é assim até o próximo livro dele.
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Raffafust 05/10/2015

Matthew Quick é sem sombras de dúvidas, um dos melhores autores que descobri na vida adulta. Poucos tem a capacidade e a sensibilidade de criar histórias onde seus personagens são frágeis mas ao longo delas demonstram forças que não esperamos e surpreendem aos leitores.
Em A Sorte do Agora o protagonista se chama Bartholomew Neil, é um quarentão que acostumada a tomar conta da mãe se sente sem chão quando ela morre, até porque cria com ela uma história de fantasia com o ator mais cobiçado dos tempos da minha mãe : Richard Gere. Um dos motivos de eu ter amado o livro foi a identificação com a paixão da mãe dele pelo ator. Minha mãe sempre amou o astro e até hoje não perde um filme que tenha ele no elenco.
No caso do livro, a mãe dele começa a ficar bem ruim da cabeça e a chamá-lo de Richard, o filho vê então uma oportunidade de entrar na encenação da mãe e se sentir feliz sendo o famoso ator. É tudo tão orquestrado que ele combina com enfermeiros e médicos que cuidam de sua mãe a também chamá-lo pelo nome de Richard.
O livro todo é narrado pelas cartas que Bartholomew escreve para Richard Gere, como se o ator fosse seu analista ele vai se abrindo carta por carta desde os tempos em que sua finada mãe ainda estava viva e no como ela realmente amava o, a ponto de apoiar causas do Tibet que ele tanto é focado, até os dias atuais, onde faz novas amizades e até mesmo descobre alguém para amar.
O protagonista não está sozinho, ele tem alguns amigos que faz pelo caminho e a ajuda constante do Padre McNamee, um homem que era amigo de sua mãe e que volta e meia o visita .
O padre é um show à parte, esconde alguns segredos e seu nome verdadeiro é outra jogada de mestre do autor.
Em busca de seu pai verdadeiro, o protagonista vai unir seus amigos e se abrir sempre por carta - mesmo que sem resposta- de Richard Gere, como se o ator fosse seu amigo íntimo.
Entre as dores e delícias da vida, Quick constrói um personagem cheio de conflitos internos mas com uma bondade no coração que logo nos contagia, seu jeito único é o que ganha o leitor e qualquer coisa que fale a mais sobre a história pode estragar as surpresas que ela reserva. Leiam,é fantástico.

site: http://www.meninaquecompravalivros.com.br/2015/10/resenha-sorte-do-agora-intrinseca.html
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Rizia Castro 28/09/2015

A Sorte do Agora
A Sorte do Agora nos apresenta, Bartholomew Neil, um homem que 39 anos que passou todo esse tempo morando com a mãe até que ela falece. Já no fim dos seus dias, sua mãe passa a chamá-lo de Richard e Bartholomew acredita ser por conta da enorme paixão que ela sente por Richard Gere e ele fingiu ser o ator para satisfazer a mãe.

Bartholomew não tinha amigos. Sua mãe contava que seu pai era muito católico e fora assassinado por conta disso. Agora ele se via sozinho no mundo e não sabia como encontrar uma nova família. Ele sabia que poderia contar com uma pessoa mais próxima da mãe e dele que era o Padre Mcnamee e gostaria muito de sair com a Meninatecária, uma garota que trabalhava na biblioteca que ele frequenta.


Após a morte da sua mãe, Bartholomew é obrigado a organizar suas coisas e encontra, em uma gaveta de calcinhas, uma carta assinada por Richard Gere, sobre a libertação do Tibete. A partir daí ele começa a se corresponder com Gere fazendo dele seu confidente e passa a narrar tudo o que acontece em sua vida.

Sempre que algo de ruim acontece com a gente, uma coisa boa acontece. Normalmente com outra pessoa. Essa é A Sorte do Agora. Precisamos acreditar.


Cada capítulo é uma correspondência de Bartholomew para Gere. Ele dialoga com ele, tira dúvidas e em dadas circunstâncias ouve a voz dele em sua cabeça. Acontece que as vezes "homenzinho raivoso” que está no estômago dele provocando sensações de retardamento.

Bartholomew recebem então uma visita inesperada. Padre Mcnamee diz que largou a batina porque, segundo ele, Deus não quer mais falar em sua mente. Ele pergunta se pode morar junto com Bartholomew e este não vê outra alternativa a não ser aceitar. Wendy, sua terapeuta, fica brava ao saber disso, pois não foi algo positivo para o seu tratamento. Mais tarde, ela implora para que Bartholomew comece a frequentar uma terapia de grupo. Lá ele conhece Max, o louco dos gatos, que fala uma série de palavrões e que está sofrendo uma perda também. Após a terapia eles vão tomar uma cerveja e posteriormente, Bartholomew descobre que ele é irmão da Meninatecária.

Com a entrada de Padre Mcnamee, Wendy, Max e a Meninatecária, Bartholomew viverá mais emoções do que nos 39 anos que já viveu, sempre contando para seu mentor, Richard Gere.

Um amigo é um presente que você dá a si mesmo.

Matthew Quick foi genial em A Sorte do Agora.
Quem já conhece os outros livro dele, como O lado bom da vida e Perdão, Leonard Peacock sabe que seus personagens costumam ter uma lado psicológico forte e as vezes confuso e Bartholomew Neil não é diferente, temos um personagem rico e muito bem trabalhado nesse aspecto. E pode ter certeza de que você deve conhecer algum desse por aí.
Me apaixonei por ele! Muito fofo!

órfão + gordo + desempregado + feio + mãe é sua única amiga x mãe morre - você está se aproximando dos 40 (...) É igual a onde eu estou agota! Isso é loucura?

A narrativa é fluída, divertida e ao mesmo tempo trata de temas muito sérios, feitos com um leveza e profundidade que só Quick conseguiria abordar.
Gostei bastante da forma como o autor conduziu o desfecho da história e acredito que todos ficarão surpresos!
Chamo atenção para a capa: Linda e super caprichada! Amei =)

Recomendo a leitura a todos que gostam de de livros surpreendentes, com um toque de humor, aventura e desejam uma leitura diferente e cativante.

Lembre-se de que não conseguir o que se quer, algumas vezes, é um tremendo golpe de sorte.


site: http://www.livroterapias.com/2015/09/resenha-sorte-do-agora-de-matthew-quick.html
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Hellen @Sobreumlivro 17/09/2015

Acompanhe outras resenhas pelo ig @sobreumlivro
" Não importa que tipo de dificuldade, quão doloroso é a experiência, se perdermos a esperança, esse será o verdadeiro desastre. "

Bartholomew Nell não aprendeu a voar sozinho. Viveu sob as asas da sua mãe por 40 anos, e agora que ela partiu, não sabe mais o que fazer. Como pode aprender a voar sozinho e forçadamente depois de tanto tempo? Um ator famoso, um padre pinguço, um apaixonado por gatos e a "meninatecária" se unem em uma missão cósmica. Ajudar a Bartholomew a voar e aprender que os amigos são os melhores presentes que se podem ter na vida!

"Sempre que algo de ruim acontece com a gente, uma coisa boa acontece. Normalmente com outra pessoa. Essa é A Sorte do Agora. Precisamos acreditar. "

Bartholomew é um homem inocente que viveu sem ter contato com o mundo. Seu mundo se resume a sua casa e a igreja. Mas é um personagem que - infelizmente - não conseguiu me convencer. O modo como foi escrito toda a sua inocência, fez dele um personagem, às vezes, bobo e imaturo. Ele não soa como um homem de 40 anos, mesmo vivendo sob a saia da sua mãe, é irreal.

Os outros personagens também deixaram a desejar. Além de estereotipados, os personagens secundários não conseguiram melhorar a história. Um deles usa tantos tiques verbais, como "Que merda, hein?" e sempre terminando as frases com palavreados como "Porra" que deixaram a história um pouco sem graça.

" A novos começos, por mais estranhos que possam ser. "

Matthew Quick volta a falar sobre problemas familiares e psicológico. Em uma leitura caleidoscópico, é passada uma mensagem bem bonita. Ainda é um livro que prende o leitor e a história é boa, tenho certeza que muitos de vocês vão gostar. Recomendo para quem leu e gostou de "O Lado bom da Vida." 3/5
Helen 16/06/2016minha estante
Todas as vezes que leio resenhas sobre os livros do Matthew eu me decepciono.

Para mim, Matthew cria personagens tão reais em seu surrealismo! Assim como Pat, Leonard e Amber, Bartholomew é especial e diferente, mas não é o tipo de personagem que não existe nas ruas, na vida real.
Ele não aparentar ter 40 anos é o significado da história, ele foi criado assim pela mãe, como uma criança para sempre, não tinha como ser diferente.
E os outros personagens, com suas dores, são tão profundos, a meninatecária fantasia uma situação para seu irmão para esconder algo horrível que aconteceu com ela, o padre tenta consertar algo do passado...

Eu vejo as obras de Matthew sempre como uma lição, os livros são profundos, você lê e sente os personagens, como eles são, seus problemas, os erros, as tristezas e uma realidade ficcionada.




danielatr 13/09/2015

Médio
Não espere o sucesso de O Lado Bom da Vida, a princípio um livro curioso, mas que não surpreende com o passar das páginas. Uma pena.
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Simone.Paulino 01/09/2015

A sorte do agora
Mathew Quick é um autor que sempre que o leio, não sofro qualquer arrependimento. Seus livros, em geral, usam dramas bem humanos e tem em sua fórmula literária uma generosa colherada de problemas psicológicos, como é possível ver em O lado bom da vida e Perdão, Leonardo Peacock.
Em A Sorte do Agora, Mathew Quick usa personagens cativantes e com sérios problemas psicológicos (uma receita típica do autor). Nesta obra temos Bartholomew Neil que, após a morte da mãe (a quem ele dedicou toda vida), começa a se corresponder com um Richard Gere imaginário. Através destas cartas conhecemos toda trajetória de Bartholomew se libertando do luto, as pessoas que passam a interagir com ele, o problemático bipolar padre Mcnamee e a tentativa de Bartholomew de encontrar seu lugar no mundo.

O protagonista foge a qualquer esteriótipo. Ele é gordo, desengonçado, não sabe como se comportar socialmente e passou toda a vida tendo como amigos a mãe e o padre Mcnamee. O protagonista tinha uma vida limitada, nunca saiu da cidade e seus passeios (em geral) se limitavam a ir à biblioteca (onde observava sua paixão platônica, a “Meninatecária”). Ele tinha a mãe como única companheira e também nunca tinha conhecido o pai, o qual a mãe dizia (numa óbvia mentira) que havia sido morto pela Ku Klux Klan como mártir católico.

Após a morte da mãe, vendo-se perdido, ele começa a se “corresponder” com Richard Gere (o ator favorito de sua mãe) e, apesar de nunca ter tido resposta do astro de Hollywood, Bartholomew tem toda sua narrativa contada através destas cartas. O protagonista escolheu Gere não apenas por ele ser o ator favorito de sua mãe, mas porque nos últimos dias de vida, tomada pela demência causada pelo câncer que tomou seu cérebro, a mãe de Bartholomew insistia em chamá-lo de Richard e ele fingiu sê-lo para agradar a mãe em seus momentos finais.

Nos primeiros capítulos do livro, padre Mcnamee larga o sacerdócio pois acredita que Deus não fala mais com ele e passa a morar com Bartholomew e temos, através da narrativa de correspondências do protagonista, a descrição da relação dele com padre Mcnamee e alguns segredos que parecem claros, mas que são revelados apenas nos últimos capítulos do livro. Quando o padre e Bartholomew passam a morar na mesma casa e conviver diariamente, algumas coisas da trama ficam bem óbvias e, acredito, que não tenha sido um erro do autor, mas ele o fez de forma intencional, para mostrar a forma prejudicada que Bartholomew tinha de ver o mundo.

O protagonista tem dois “amigos imaginários“. Um, como já revelei acima é o Richard Gere (que incentiva sempre Bartholomew) e o outro é o “Homenzinho raivoso” que vive no estômago de Bartholomew e insiste em chamá-lo de retardado e criticar todas as suas ações.

Além de Bartholomew, seus amigos imaginários, padre Mcnamee, temos outros personagens muito bem arquitetados por Quick, como Wendy, a terapeuta, consultora de luto (que em certo ponto da narrativa mostra também precisar muito de ajuda); a “Meninatecária”, o amor platônico do protagonista e seu irmão, o amante de gatos e raivoso Max.

Para quem gosta de personagens humanos e não tem medo de um livro capaz de te fazer rir (e chorar um pouquinho), vale a leitura de A sorte do agora.

site: http://aescritora.com/2015/09/01/a-sorte-do-agora/
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Karol.Borges 13/08/2015

vivendo
cyvjk
Francine 21/08/2015minha estante
?


Mobula Birostris 30/08/2015minha estante
uau, alguém dá um prêmio pra essa resenha




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