Resenhas - Surpreendente

analu 09/08/2020

Bom, por onde começar. Na minha tentativa de ler mais autores brasileiros contemporâneos, me deparei com esse livro, que tinha uma nota relativamente alta e somente boas resenhas, o que me fez sentir meio mal quando terminei o livro com um gosto amargo. O problema principal para mim é que toda a narrativa me pareceu ter saído de uma forma pré pronta de como escrever livros jovem-adulto. A premissa é muito legal, mas em vários momentos, principalmente durante a viagem de carro, os momentos vividos pelos personagens parecem forçados, criados minuciosamente pelo autor para destacar uma característica de pedro, ou levá-lo a alguma realização. Todo o mundo do livro parece construído em volta do Pedro, o que torna tudo muito inverossímil, por mais que muitas daquelas situações sejam até comuns, como o menino que vende frutas no sinal. Mas não só as cenas são convenientes ao desenrolar da história, como os próprios diálogos entre os personagens parecem ser construídos somente para explicitar uma reflexão e dar um falso sentido de profundidade, o autor parece não confiar em seu leitor para tirar do livro suas próprias reflexões. No final, é uma história rápida e divertida, mas tudo acontece de uma forma muito pouco sutil e extremamente forçada, até mesmo a construção de personagens como a mãe, cuja única função parece ser bater de frente com o filho e agir de forma preconceituosa, para mostrar como o Pedro era desconstruído e realmente acreditava nas pessoas da periferia, o que me fez ficar tipo "ai tá bom, já entendemos, o Pedro é um jovem que quer espalhar o bem e acredita nas pessoas". A construção do personagem principal, o único com algum tipo de aprofundamento, é jogada na nossa cara pela ação de um entorno construído para sustentar sua "jornada-do-herói", e não por ações cotidianas ou pensamentos que vão lentamente revelando o íntimo de Pedro.

analu 09/08/2020

Bom, por onde começar. Na minha tentativa de ler mais autores brasileiros contemporâneos, me deparei com esse livro, que tinha uma nota relativamente alta e somente boas resenhas, o que me fez sentir meio mal quando terminei o livro com um gosto amargo. O problema principal para mim é que toda a narrativa me pareceu ter saído de uma forma pré pronta de como escrever livros jovem-adulto. A premissa é muito legal, mas em vários momentos, principalmente durante a viagem de carro, os momentos vividos pelos personagens parecem forçados, criados minuciosamente pelo autor para destacar uma característica de pedro, ou levá-lo a alguma realização. Todo o mundo do livro parece construído em volta do Pedro, o que torna tudo muito inverossímil, por mais que muitas daquelas situações sejam até comuns, como o menino que vende frutas no sinal. Mas não só as cenas são convenientes ao desenrolar da história, como os próprios diálogos entre os personagens parecem ser construídos somente para explicitar uma reflexão e dar um falso sentido de profundidade, o autor parece não confiar em seu leitor para tirar do livro suas próprias reflexões. No final, é uma história rápida e divertida, mas tudo acontece de uma forma muito pouco sutil e extremamente forçada, até mesmo a construção de personagens como a mãe, cuja única função parece ser bater de frente com o filho e agir de forma preconceituosa, para mostrar como o Pedro era desconstruído e realmente acreditava nas pessoas da periferia, o que me fez ficar tipo "ai tá bom, já entendemos, o Pedro é um jovem que quer espalhar o bem e acredita nas pessoas". A construção do personagem principal, o único com algum tipo de aprofundamento, é jogada na nossa cara pela ação de um entorno construído para sustentar sua "jornada-do-herói", e não por ações cotidianas ou pensamentos que vão lentamente revelando o íntimo de Pedro.

analu 09/08/2020

Divertido, porém forçado
Bom, por onde começar. Na minha tentativa de ler mais autores brasileiros contemporâneos, me deparei com esse livro, que tinha uma nota relativamente alta e somente boas resenhas, o que me fez sentir meio mal quando terminei o livro com um gosto amargo. O problema principal para mim é que toda a narrativa me pareceu ter saído de uma forma pré pronta de como escrever livros jovem-adulto. A premissa é muito legal, mas em vários capítulos, principalmente durante a viagem de carro, os momentos vividos pelos personagens parecem forçados, criados minuciosamente pelo autor para destacar uma característica de pedro, ou levá-lo a alguma realização. Todo o mundo do livro parece construído em volta do personagem, o que torna tudo muito inverossímil, por mais que muitas daquelas situações sejam até comuns, como o menino que vende frutas no sinal. Mas não só as cenas são convenientes ao desenrolar da história, como os próprios diálogos entre os personagens parecem ser construídos somente para explicitar uma reflexão e dar um falso sentido de profundidade. O autor parece não confiar em seu leitor para tirar do livro suas próprias reflexões. No final, é uma história rápida e divertida, mas tudo acontece de uma forma muito pouco sutil e extremamente forçada, até mesmo a construção de personagens como a mãe, cuja única função parece ser bater de frente com o filho e agir de forma preconceituosa, para mostrar como o Pedro era desconstruído e realmente acreditava nas pessoas da periferia, o que me fez ficar tipo "ai tá bom, já entendemos, o Pedro é um jovem que quer espalhar o bem e acredita nas pessoas". A construção do personagem principal, o único com algum tipo de aprofundamento, é jogada na nossa cara pela ação de um entorno construído para sustentar sua "jornada-do-herói", e não por ações cotidianas ou pensamentos que vão lentamente revelando o íntimo de Pedro. Os pensamentos e jornada interior de Pedro são o ponto alto da história, e nisso tenho que dar os méritos que foi muito bem desenvolvido, mas no final isso em si não sustenta o livro

Bah Peruchena 03/08/2020

Surpreendente
O livro realmente me surpreendeu, leve, divertido e gostoso de se ler. Tem momentos para rir, se emocionar, se indignar e chorar com um final maravilhoso.

Cecília 02/08/2020

Emocionante
Confesso que não li esse livro com muita expectativa, o que tornou ele muito melhor.
Ao longo do livro, Pedro mostra seu amor incondicional por cinema e como tenta alcançar as pessoas através do Cinema Felicidade.
O autor conseguiu criar cenários nacionais muito bem descritos e um laço de amizade incrível entre os personagens. Foi muito emocionante ver a trajetória do Pedro, as aventuras e os perrengues que ele passou.
Um livro muito lindinho e que cumpre seu papel.

Vinicius 26/07/2020

Esperança: essa é a melhor palavra para definir o que eu senti assim que terminei a leitura.

Gomyde me satisfez muito ao surpreender em cada página que seguia a história do grande Pedro. Gostei bastante do desenvolvimento que o autor teve com a narrativa. Os personagens são pessoas que se existissem na vida real, você iria adorar que fizessem parte do seu circulo de amizade. A descrição da paisagem também foi feita com maestria, pois mesmo não tendo conhecimento dos locais aonde o livro se passa, eu pude imaginar bem como eles eram. Fiquei bem surpreso com o final do livro, pois mesmo sendo previsível, o autor trouxe elementos que despertam a curiosidade para uma possível continuação da história.

Surpreendente! faz jus ao seu título e facilmente pode ser uma boa leitura para quem gosta de histórias envolventes.

Gabi 23/07/2020

De fato surpreendente.
O livro traz a história de Pedro Diniz, um personagem apaixonado pelo cinema cujo grande objetivo de vida é ganhar o prêmio "Cacau de Ouro" por um filme produzido pelo mesmo. No entanto, ele enfrenta um grande desafio: possui uma doença degenerativa que limita sua visão e pode um dia levá-lo a cegueira.
Entretanto, os limites físicos não o impossibilitam de correr atrás de seus sonhos, de tentar melhorar a vida de outras pessoas com o "Cinema Felicidade", viver altas aventuras e fazer grandes amigos e amores.
Este livro traz a jornada de Pedro de uma forma emocionante, mostrando não só suas descobertas mas também aprendizados.
É um livro que não é perfeito mas vale a pena ser lido, no qual o leitor pode não só se identificar com o protagonista, mas também aprender com ele.

Maitezaitut 10/07/2020

Surpreendente
História boa e bem contada porém é um livro muito dramático.

Daiane.Dantas 05/07/2020

Uma palavra resume este livro: SURPREENDENTE!
Ele mostra como a vida te faz agir/pensar em algumas situações e que só os verdadeiros vão entender e estar ao seu lado independentemente da situação.
Simplesmente leiam.

Nanda 03/07/2020

Sim gente eu levei um mês para ler esse livro, Ô livrinho difícil viiiu, com todo respeito achei a história meio Fanfic sab? A narrativa bem lenta, achei o personagem principal um pé no saco, mas pelo menos o final foi razoável.

Lari 27/06/2020

Um livro simples, mas bem escrito. A história é leve e interessante.

Isa 10/06/2020

O livro conta a história de Pedro Diniz, um jovem apaixonado pela sétima arte que acredita que o cinema, a música boa e a literatura são instrumentos da Santíssima Trindade para salvar o ser humano.
Pedro assume como missão tocar as pessoas com a arte, por isso se dedica a realizar sessões de clássicos do cinema no ultimo cineclube de São Paulo, o SubCultural, e trabalha na videolocadora VIP, situada na periferia da cidade. Sua maior ambição é ganhar o Cacau de Ouro, o maior prêmio do cinema brasileiro. .
Nosso protagonista sempre busca enxergar o mundo de forma positiva, afinal ele é uma aberração positiva da natureza.
Na adolescência foi diagnosticado com uma doença degenerativa na visão, deveria ficar cego aos 20, mas, contrariando as expectativas da medicina sua perda de visão estaciona inexplicavelmente, lhe deixando com cerca de 70% da visão central.
Mas, diferente do cinema, nem tudo na vida real é perfeito e as coisas do nada começam a dar errado na vida de Pedro, o que o leva a parar de ver o lado bom das coisas e deixar de correr atrás dos sonhos, resolvendo apenas esperar o seu destino enfiado dentro de casa. Aí vem seu melhor amigo, Fit, também estudante de audiovisual, três semestres atrás de Pedro, e convence o amigo a voltar a trabalhar no filme com o qual pretendia levar o Cacau.
Pedro decide colocar o pé na estrada, com uma ideia na cabeça e câmera na mão, junto com Fit, Mayla (outra grande amiga) e Cristal (a menina por quem se apaixonou). Além de gravar o filme, Pedro tem outro objetivo com a viagem: visitar a avó em Pirenópolis e tentar desvendar o mistério por trás do seu olho turco.

Na estrada, a bordo do Diabo Loiro, a aventura mistura cinema e vida real, acompanhados da incrível trilha sonora de maiores canções de amor de todos os tempos.
Maurício Gomyde mistura romance, aventura e comédia de maneira impecável. Faz sorrir, chorar e facilmente leva o leitor a sentir-se parte da história. Digo sem medo: "Surpreendente!" é uma história 100% fascinante.

site: https://www.instagram.com/isabelivros/

Rayssa.Karen 07/06/2020

Comecei a ler não criando muitas expectativas e acabei sendo supreendida por uma leitura leve e que faz você refletir sobre a vida.

Alana.Tosta 06/06/2020

Livro que faz jus ao nome!
Demorei para conseguir começar pegar um ritmo de leitura, mas também quando peguei foi para não parar mais. A história do Pedro foi simplesmente muito bem construída, o Maurício pensou em cada parte da história de uma maneira espetacular. Medo, amor, aventura e amizade. É um livro lindo e cheio de surpresas, cuja leitura se faz necessária.