A linha azul

A linha azul Ingrid Betancourt




Resenhas - A Linha Azul


9 encontrados | exibindo 1 a 9


Clara 03/02/2022

LEIAM
LEIAM APENAS,um dos livros que mais mexeram comigo,não prometeu nada nada entregou tudo nunca fez tanto sentido,fala sobre ditadura,amor,família,SERIO É UM LIVRO QUE TE FAZ REFLETIR, eu amo livros assim.. É um livro maravilhoso...meu deus LEIAM pfvr
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Nathy 30/05/2021

Cheguei para ler esse livro pelo clube do livro que faço parte e devo dizer que gostei muito!
O livro fala da ditadura da Argentina nos anos 70, misturando figuras históricas e personagens fictícias, a autora consegue escrever o romance com esse pano de fundo de forma magistral! Os capítulos são curtos e vão do passado ao presente, se intercalando, fazendo a gente saber aos poucos o que foi acontecendo. A narrativa é leve, mas trata de torturas, prisões, refugiados e usa da ficção para falar de muita coisa que aconteceu com pessoas reais.

Júlia descobre aos cinco anos de idade que ela tem um dom, um terceiro olho, que as vezes se mostra e ela consegue ter visões de acontecimentos do futuro para poder mudá-los antes que seja tarde de mais. Quando ela era adolescente, acaba conhecendo Theo, um ativista revolucionário que faz também com que ela lute ao seu lado. Quando o golpe acontece e a ditadura se instaura, eles são caçados e suas vidas mudam para sempre. Acompanhando também seu presente em 2006, vamos engolindo as páginas para saber como que eles ficaram do jeito que ficaram e o porquê.

A escrita é em terceira pessoa mais acompanhando Júlia, só algumas vezes acompanhamos outros personagens. Ela é muito forte e decidida, trazendo um bom desenvolvimento para a personagem.
Os personagens secundários também são muito bem desenvolvidos. Uma que me marcou bastante foi a avó de Júlia, a Nona Fina, que tem muitos ensinamentos e também tem o mesmo dom de Júlia.
Esse lado que traz o realismo fantástico para o romance, é um traço muito marcante aqui na América do Sul, também algo que alivia o peso da narrativa, não tirando sua força, mas a reforçando.
Gostei de mais do arco da narrativa e de como tudo acabou. Ingrid desenvolveu em cada página o próximo movimento do livro, o tornando muito dinâmico e daquele tipo que você precisa continuar lendo para saber o que acontece.

Indico para quem gosta de uma personagem principal forte e um romance muito próximo da realidade. Também para quem gosta de ler mais e saber mais sobre a ditadura na Argentina e suas repercussões.
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Cyntia44 07/04/2021

Forte!
A narrativa deste livro é forte o suficiente para nos envolver. Mesclando personalidades históricas com personagens fictícias, A linha azul é uma combinação de momentos sofridos, mas sem perder a amabilidade, retratada nas ações da protagonista.
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Maria 14/01/2021

Pessoas leem sinopses... mas eu não sou como eles
A sinopse teria me revelado (como se fosse um grande segredo) que o livro se passa em diferentes cenários, incluindo a ditadura argentina no século XX. Se eu soubesse disso, provavelmente não teria lido. Apesar de tudo ainda sou bastante sensível ao ao termo ditadura ou a palavra tortura. Talvez você também seja assim. Se esse for o seu caso, você tem duas opções. Ou não lê (o que seria um grande erro) ou lê segurando as pontas e se desafiando nesse romance que é tudo em um só (escolha certa). Ele reúnem informações históricas verídicas, um romance pra lá de conturbado e uma pitada de fantasia que alivia um pouco a tensão. Eu vou ser sincera, comecei a ler porque gostei da capa. Minha dica: é um bom método pra se surpreender de vez em quando.
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Grace @arteaoseuredor 09/03/2020

?A Linha Azul, de Ingrid Betancourt. ?O livro se passa na ditadura Argentina, tem um pouco de realismo fantástico, que acho que a América Latina faz muito bem.
?Conta a história de Júlia, que desde pequena descobre que tem um dom, as vezes ela vê o que aconteceria no futuro e pode mudar os fatos, ela chama isso de terceiro olho. Ela é uma adolescente na ditadura e se apaixona por Théo que está entrando na luta armada, Júlia acabará aderindo a ela também, os dois se casam e estão em plena atividade quando são presos pelo exército. Júlia está grávida, ambos são torturados, os detalhes das torturas são apavorantes. Théo consegue fugir e Júlia após ser solta e exilada parte em cruzada para encontrá-lo e saber o que aconteceu a ele. Na história Ingrid intercá-la personagens reais e fictícios, acabamos nos importante e torcendo por todos, muitos são mortos, presos, a tortura muda a vida deles, filhos que são tirados dos pais, através de Júlia vamos conhecendo todos. O livro vai e volta no tempo, mais é fácil de ler e entender, é muito bom e algumas vezes assustador.
? A escritora é colombiana, foi sequestrada em 2002, pela FARC, quando era candidata a presidência do País, e só em 2008 foi solta mediante uma operação da polícia colombiana, sua história é muito interessante.
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Paola 02/09/2017

Entre o Amor e o Ódio
Li "A Linha Azul" em poucos dias. Não conseguia parar. Mas confesso que somente no último parágrafo do livro, percebi que gostei dele. É um livro duro, cru. Algumas passagens nos assombram após a leitura, por mais que já tenhamos lido sobre as atrocidades da ditadura argentina.

Comecei a ler buscando a escrita poética de Ingrid Betancourt, aquela que tanto me encantou no magnífico "Não há Silêncio que Nunca Termine". Mas em comum, os livros só tem a força de suas heroínas e o anseio de justiça. No mais, se acredita que são escritos por autores distintos.

A estória surpreende, choca e por fim, nos alivia. A vida pode te maltratar, mas a escolha entre o amor e o ódio é somente nossa.
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Luciana.Barraviera 25/07/2017

Com suas idas e vindas temporais é uma narrativa que prende a leitura e vc quer saber todos os detalhes das vidas dos personagens. Ele é bem pesado em alguns trechos e te faz odiar alguns personagens em outros. Emociona. Se passa durante a ditadura da Argentina e depois tem um pulo de 30 anos na história.
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Pedro 10/11/2015

Pedro não é como eles.
A Linha Azul, publicado pela Alfaguara Brasil em setembro de 2015, da escritora colombiana Ingrid Betancourt, se passa em dois tempos. Primeiro na Argentina da década de 1970, tratando aqui o período da ditadura militar através de dois personagens que se envolvem num relacionamento amoroso e no combate ao regime militar juntamente com a organização política chamada de Montoneros e num momento presente (meados de 2006).

Julia é a personagem feminina que toma grande parte da obra. Aos cinco anos de idade ela descobre, por meio de sua avó Nona Fina, que havia nascido com um dom que é passado de geração para geração do qual, como uma espécie de terceiro olho, recebia visões dos acontecimentos futuros. É através disso que ela consegue salvar sua irmã de se afogar no mar. Em sua adolescência, aos 15 anos, ela conhece Theo D'uccello, um rapaz de esquerda, universitário que lia de tudo e tinha uma opinião formada sobre qualquer assunto, apresentando seu pensamento de forma convincente mesmo quando não tinha domínio sobre o que falava. É através do irmão de Theo, Gabriel (cinco anos mais velho) que eles se envolvem em questões politicas e, já casada e grávida, Julia e os demais são sequestrados, separados e cruelmente torturados pelos militares. Tempos depois eles conseguem fugir, mas Julia terá de passar anos em busca do seu esposo refugiada na França.

Logo no primeiro capítulo, somos apresentados à uma visão que Julia presencia: ela enxerga uma moça asiática se arrumando antes de sair de um quarto de hotel. Mas Julia não faz ideia de quem é a moça e nem quem está na cama olhando a jovem sair. Ao reencontrar o esposo, Julia tem a chance de reconstruir o que a ditadura desuniu, correndo o risco de, como um vaso quebrado, nunca mais ser o mesmo.

Primoroso é a palavra que uso para definir a obra que Ingrid Betancourt escreveu. Ela usa a experiência de vida política para escrever uma história que envolve conflitos femininos, casamento, amor e o período de ditadura militar na Argentina, além disso, coloca um pouco de realismo mágico para a trama que trazem uma sensibilidade ímpar, apesar de não ser algo muito de outro mundo e nem tão pouco exagerado, fica sendo apenas um detalhe para a grandiosidade da obra que por seu cenário histórico bem contextualizado enche a mente do leitor com informações verdadeiras em meio a sua ficção. A narrativa é em terceira pessoa, dando foco a Julia, embora passe momentos descrevendo outros personagens.

Um leitura de fácil entendimento e rápida e sem ser muito enrolada, a autora consegue ser bem enxuta na escolha das palavras. Por ser um livro de vai-e-vem, onde a autora brinca com o tempo, boa parte da trama a gente toma conhecimento já nos primeiros capítulos, mas o que nos deixa sedentos por mais é saber como realmente culminou naquilo.

É um ótimo livro para quem deseja conhecer esse período do golpe de estado que levou Jorge Videla ao poder na Argentina e como se passa em dois tempos, é explorado as consequências de uma ditadura militar: milhares de pessoas que até hoje morreram em locais de torturas e que nunca tiveram ou suas identidades reveladas ou os corpos encontrados; famílias desestruturadas; mães com filhos roubados logo ao colocá-los no mundo; vítimas que até hoje sofrem e temem andar na rua com medo de passar por algo semelhante novamente.

Sobre a diagramação, muitos reclamaram sobre a Alfaguara ter mudado o projeto padrão de capa que eles tinham, mas confesso que sou indiferente à isso. Gostei da fonte de tamanho super agradável, a cor em tom de azul que eles usaram é linda e só tenho a reclamar do material usado na capa, que apesar da estética bonita, não é tão resistente. A ilustração da capa seria da personagem Julia, e é de uma artista chamada Anita Rundless que faz desenhos lindos e delicados.

site: http://www.decaranasletras.blogspot.com.br/2015/11/resenha-118-linha-azul-ingrid-betancourt.html
andre 10/11/2015minha estante
!!!!




Vanessa 27/09/2015

Cheio de beleza e sensibilidade, lembrou-me muito a escrita de Isabel Allende. Maravilhoso já nas primeiras páginas. Não deve nada. Simplesmente fabuloso!
Fernanda 10/10/2015minha estante
Onde posso encontra-lo?


Vanessa 24/10/2015minha estante
Já tem nas livrarias! Comprei na Cultura.




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