Provence

Provence Bridget Asher




Resenhas - Provença


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Lari 04/10/2017

PROVENCE
Começamos a leitura de Provence — O Lugar Onde Se Curam Corações Partidos sabendo que Heidi, a personagem principal, perdeu o marido em um acidente de carro imprevisível, deixando-a sozinha com o filho. A mulher é uma confeiteira de mão cheia e possui uma loja conhecida na cidade, mas após a morte do seu marido, perdeu todo o amor que sentia em fazer bolos de casamentos, batizados e festas.

Sua família possui uma casa construída por seus familiares no sul da França e após um pequeno incidente ocorrido, ela é instigada a viajar com seu filho e sua sobrinha, Charlotte. Heidi acaba passando por maus bocados para chegar ao seu destino, mas tudo acaba bem e ela reencontra velhos amigos de infância. Chegando na casa, ela relembra alguns momentos felizes que passou com sua mãe e irmã, mas a felicidade acaba quando encontra a cozinha destruída pelo tal incêndio que informaram. Sua missão, a partir de então, foi reformar a cozinha do jeito que ela preferisse, além de aproveitar a casa.

No tempo que Heidi passa na casa, ela acaba revivendo momentos do seu passado e criando novas lembranças. Um rapaz em que ela tinha um quedinha naquela época está de e Heidi fica balançada com o encontro, já que ele acaba demostrando certo interesse. Porém, a personagem se sente culpada justamente por causa dos acontecimentos recentes em sua vida.

Provence possui uma leitura fluida, que nos leva longe. Acabei, em diversos momentos, me encontrando no sul da França, com suas belezas naturais e o amor flutuando ao redor destas famílias que estavam em pedaços, mas acabaram se reconstruindo, com mais força que antes. Bridget Asher soube dividir os momentos para todos os personagens, ou seja, todos tiveram seu espaço. Com isso não ficamos no escuro com os acontecimentos, já que cada capítulo era narrado por alguém.

Me apeguei à história justamente pela forma como nada descrito foi clichê, apesar dos vários elementos típicos. Aqui, já somos levados desde o início para dentro da dor da protagonista. É extremamente triste, mas ao mesmo tempo lindo e cativante. O cenário é totalmente digno, e cada personagem é bem construído a sua maneira.

O amor está sempre está presente na trama. Mesmo com as dores que ele traz, consegue uma maneira de penetrar na vida das pessoas, mesmo aquelas que estão com as portas fechadas para não se ferirem novamente. E é exatamente essa a ideia da premissa, se abrir de novo para a felicidade. Assim, os personagens acabam aprendendo a amar de novo, a saírem da zona de conforto, a se arriscarem apesar de tudo. Obviamente, além do amor, não falta drama nesse livro.

Provence nos mostra que tudo sempre vale a pena, apesar de todas as barreiras. Os corações partidos sempre encontrarão sua cura, não importa onde, como ou quando. É um romance tão apaixonante que se tornou meu favorito desse segundo semestre do 2017. Uma premissa que mistura amores perdidos, corações magoados e a esperança de um novo recomeço.

site: http://www.roendolivros.com.br/2017/10/resenha-provence.html#more
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Mikaela 30/09/2017

Uma experiência em sabores e emoções
Gente, que livro delicioso de ler! Juro que nem esperava isso tudo, mas ele enche a imaginação com cenários maravilhosos, desperta o paladar para a culinária francesa e aquece o coração com as histórias em torno da casa em Provence.

De início, eu achava que por Heidi ter o perdido o marido e precisar reconstruir a vida, a história seria muito triste e pesada. Mas não. A história de amor entre ela e Henry é contada em tom de saudade, sem esconder o desespero da perda - claro - mas sempre balanceada com as histórias dos outros personagens.

E ver Heidi se abrindo novamente é lindo. Parece que atravessamos a dificuldade com ela e nos encantamos da mesma forma que ela se encanta com o sabor da vida.

- Toda mulher precisa de pelo menos um verão na vida em que possa se perder. Este é o seu.
Página 81

Claro que no começo vemos muito da tristeza dela, mas quando começam a falar de como a casa da Provence é importante na família, já fiquei animada para o que encontraria na segunda parte do livro. Então, se vocês acharem essa parte chata, aguardem até ela chegar na França rs.

Senti falta de mais histórias com Julian e Pascal,a infância das meninas naquele lugar. Eu super leria mais umas 30 ou 40 páginas se a autora detalhasse melhor todas as histórias daquele lugar.

Bridget Asher, pseudônimo da autora Julianna Baggot, construiu (baseado na realidade, claro) um cenário encantador para situar a casa "mágica" que cura os corações partidos da família de Heidi.

A cidade de Provence, no sul da França, a montanha Saint-Victoire (imagina acordar com essa visão todo dia?), o capela de Saint-Ser no alto da montanha, a simpática vila perto da casa... Tudo é deliciosamente charmoso e acolhedor.

E não só isso, ela descreve o paladar da culinária tão bem que é como se estivéssemos lá. E tudo isso em poucas linhas, sem soar monótono. No final, ela até coloca as receitas que vemos na história, o que dá pra ver que ela realmente se esforça em recriar uma experiência sensorial ali.

Heidi, com suas dores e passado belíssimo com Henry, foi bem construída. Ela não passou da dor à felicidade de uma página, ela vai aos poucos recuperando as pequenas alegrias de se viver. Só acho que deveria haver um espaço maior para a Heidi feliz, que só aparece mais pro final.

Julian é apaixonado por Heidi desde a infância que ela passava em Provence e é simplesmente um cara incrivelmente compreensivo, paciente, doce, charmoso, tendo ele mesmo passado por vários problemas. Queria também ter visto mais de romance pro final, o livro deixou essa vontade de "quero mais".

Eu acho que a mãe de Heidi foi o personagem menos aproveitado. Ela começa sendo apenas exigente e elitista, mas depois descobrimos que ela teve um passado incrível em Provence. Mas e aí? Não sabemos muitos detalhes. Ela dá uma grande lição, mas é só. Senti falta de mais momentos bonitos entre ela, Heidi e Elysius.

Já Charlotte eu gostei desde o começo. A rebeldia da garota é só para desafiar o pai e a madrasta mesmo, mas ela é alguém muito mais sábia do que se imaginaria. E o Adam, bem, não faz a menor diferença. Já o garotinho Abbot tem um grande crescimento, inclusive, sendo a evolução dele muito mais visível do que a de qualquer outro personagem.


Então, gente, Provence podia ser um livro maior, mais desenvolvido (poderia virar filme também, seria lindo), mas encanta demais. Eu o coloco no mesmo patamar dos melhores livros da Sarah Jio ou de grandes autoras da Novo Conceito. A capa é liiinda, a diagramação é bem confortável de ler e está tudo ótimo.

site: www.leituranossa.com.br
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Vai Lendo 29/09/2017

O fim pode ser um recomeço
A morte é mesmo o fim? A dor da perda é dura, intensa, visceral. Mas uma hora ela também irá se transformar numa saudade eterna e, até mesmo, acalentadora. Uma lembrança sensível para aquecer o coração. O mais importante é nos permitirmos recomeçar e seguir em frente, levando para sempre os momentos inesquecíveis e a presença tão forte dos entes queridos. É essa jornada de superação e recomeço que temos o prazer de acompanhar em "Provence – O Lugar Onde Se Curam Corações Partidos", de Bridget Asher, publicado pela editora Novo Conceito.

No livro, acompanhamos Heidi em sua luta para reconstruir a vida ao lado do filho de oito anos, Abbot, após perder o marido. Seu objetivo agora é manter a memória de Henry viva, mas a missão se torna cada vez mais difícil, à medida que os dias passam e a ausência de Henry se torna quase sufocante. Além disso, Heidi também precisa lidar com a mania de limpeza adquirida pelo filho e sua sobrinha problemática, Charlotte. Até que, um dia, a casa em “Provence”, na França, que pertence à família de Heidi há gerações, é atingida por um incêndio e cabe a ela salvá-la. O local é rico em histórias de amor e surpreendentes coincidências. Mas será que não é a casa que irá salvar Heidi?

A primeira coisa que eu posso dizer sobre esse livro é que Bridget criou uma história linda, sensível e delicada, que toca o nosso coração profundamente. Quem já perdeu uma pessoa querida sabe exatamente como essa ausência é difícil e a dor, absurdamente dolorosa. Cada um tem a sua maneira de lidar com o luto, mas Provence é um livro muito importante por nos mostrar principalmente que é, sim, necessário nos permitirmos sofrer e, acima de tudo, sentir essa perda. Absorvê-la. No entanto, a autora, de uma maneira muito tocante e natural, diz que recomeçar não só é possível, como fundamental.

Por falar em perda, a dor de Heidi é tão palpável, tão real que a gente sofre com ela. A narrativa de Bridget é singela e envolvente, nos fazendo viver tudo aquilo com a protagonista e sua família quase disfuncional. Heidi é uma personagem tão bem construída e tão humana que acompanhá-la em sua própria jornada e vê-la se redescobrir é muito emocionante. Mesmo nos seus momentos mais irracionais e de negação, ela nos desperta empatia. A presença de Henry no livro é tão forte com as lembranças de Heidi que a gente também sente essa perda, porque temos a nítida impressão de que Henry realmente sempre esteve ali, de que, mesmo não sendo um personagem “fixo”, ele sempre fez parte daquela história. E, de fato, ele fez.

E o que falar de Abbot e Charlotte? Mesmo tendo apenas oito anos e adquirido uma mania por limpeza, Abbot é o equilíbrio de Heidi. É o filho que consegue fazer a mãe enxergar coisas que ela tenta negar ou simplesmente fingir que não estão ali, na sua frente. Abbot é uma graça e extremamente sensível. Ou seja, apaixonante. E Charlotte, por incrível que pareça, é uma adolescente que muitos podem achar problemática, mas, na verdade, é um dos personagens mais firmes e sensatos de todo o livro. Sério mesmo. E a dinâmica entre ela, Abbot e Heidi é incrível.

Se eu falar mais sobre os outros personagens, sinto que, de alguma forma, irei tirar um pouco a graça da trama e de seus acontecimentos. Resumindo, Bridget foi certeira em suas escolhas, em todas as personalidades e essências. Cada um deles tem algo a nos ensinar, nos deixa uma mensagem (até mesmo Elysius).

É claro que também não poderia deixar de falar no lugar que dá nome ao título. Provence. Minha nossa, gente, que vontade louca de comprar uma passagem para a França e desbravar essa região! Bridget descreve tudo com tanta paixão, com tanto carinho e detalhe que nos transporta para a casa da família de Heidi. É muito doido porque eu senti como se já tivesse estado lá, como se realmente conhecesse o lugar. Consegui imaginar perfeitamente cada cantinho, cada ponto daquela casa, ao longo da narrativa. E, mais do que isso, senti a MAGIA do lugar. Acreditei em cada história que Heidi e sua mãe contavam sobre a construção.

"Provence" é aquele livro que te faz chorar e sorrir. Sonhar, suspirar e pensar. Pensar em aproveitar cada segundo, cada momento. Aproveitar a vida em toda a sua essência. Dizer eu te amo sempre que der vontade para as pessoas certas. Viajar. Recomeçar. Viver.

site: http://www.vailendo.com.br/2017/09/26/provence-de-bridget-asher-resenha/
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Michelle Trevisani 09/09/2017

Que livro lindo!
Oi lindezas! Tudo bem com vocês? Hoje a resenha que trago é de um livro que mexeu muito com meu coração: Provence, O lugar onde se curam corações partidos, lançamento da editora Novo Conceito, escrito por Bridget Asher. Quando o livro chegou pelo correio e eu vi essa capa maravilhosa pensei: espero me emocionar com essa história! E fiquei muito contente pelo livro ter alcançado minhas expectativas.

Eu amo flores, adoro conhecer novas culturas e o livro vai nos transportar para a cidade de Provence, na França, sendo que o ambiente criando pela autora foi peça fundamental na construção da história. O livro também traz elementos de gastronomia, já que a personagem principal Heidi é confeiteira. Ao final do livro vamos encontrar receitas típicas da França, o que eu achei super interessante e já me arrisquei a fazer uma (sobremesa é claro, já que a pessoa que aqui vos fala é quase uma formiga kkk).

A história que vamos acompanhar é bastante delicada e muito próxima de livros como Nicholas Sparks, Emily Giffin, um tipo de romance mais denso, com alguns dramas familiares e sentimentos aflorados.

Heidi perdeu o marido em um acidente de carro há dois anos e parece que o sofrimento não melhora, mesmo com o passar dos dias. Seu casamento era maravilhoso em todos os aspectos, seu marido Henry era mais do que um companheiro, ele era a sua alma gêmea. Heidi nunca mais será capaz de amar novamente como amou Henry, ela está certa disso, e essa certeza atrapalha ainda mais as coisas, quando todos a sua volta insistem em que ela deve seguir em frente. Inclusive arrumam pretendentes, mas Heidi não quer partir para outra. Ela não quer esquecer Henry, ela não quer deixar de sentir sua dor, porque desta forma precisará admitir para si mesma que Henry realmente se foi. Outro elemento que mantém viva a memória de Henry é cuidar de seu filho Abbot. Todos os dias Heidi conta uma história nova sobre Henry a Abbot, que tem apenas oito anos e que vai crescer sem um pai. Mas contar essas histórias mostrará a Abbot o quando o pai foi maravilhoso em vida e o manter essas histórias vivas também manterá viva a memória de Henri.

Acontece que a vida tem suas artimanhas e de repente Heidi se vê em viagem, para França, a pedido da sua mãe. É que ela é proprietária de uma casa de verão na França, mais precisamente em Florence, e parece que a casa pegou fogo e precisa de reparos. Muitas histórias foram contadas sobre a casa, inclusive que ela opera milagres e que cura corações partidos. Heidi teve uma infância permeada por essas histórias e acredita em algumas delas, mas só aceitou ir para a França para poder restaurar a casa e fugir um pouco da pressão que vinha sofrendo dos familiares. Heidi não quer acreditar que terá seu próprio coração curado pela casa e nem deseja isso. Só quer um lugar para refrescar a cabeça com seu filho e a enteada de sua irmã (que acabou de se casar e quer um espaço com o marido a sós, o que não inclui uma adolescente de 16 anos chamada Charlotte e imatura), para poder sentir sua dor em paz.

Leia a resenha completa no meu blog: LIVRO DOCE LIVRO

site: http://meulivrodocelivro.blogspot.com.br/2017/09/resenha-provence-de-bridget-asher.html
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Fabi | @ps.leitura 27/08/2017

{resenha feita no blog PS Amo Leitura}
O coração de Heidi está em pedaços: ela está sofrendo a morte de seu marido, Hery, e é obrigada encarar a realidade da situação, pois ela tem um filho para criar; ela precisa de forças também para ajudar Abbot com tudo que aconteceu.

Já passou alguns anos desde que seu marido faleceu, mas Heidi não consegue seguir em frente. Heidi sempre teve vontade de trabalhar na confeitaria e criar diversos bolos de casamento, principalmente. Mas desde que tornou-se incompleta, ela não tem mais vontade para nada, simplesmente faz tudo por obrigação e não por amor.

Essa casa não é uma casa qualquer! Ela pertenceu a outras famílias e cada uma sempre relatou uma história mágica, sempre dizendo como ela é capaz de melhorar vidas, colocar o amor no seu caminho... de fazer milagres; é capaz de curar coração partidos!

Heidi não espera que as coisas mudarão para ela em um novo lugar, mas ela fará isso para que Abbot perca sua mania excessiva de limpeza e tenha novas lembranças, e também por Charlotte para que ela abra seu coração e conte o que realmente a perturba. Mas será que tudo que Heidi vem planejando irá ocorrer? E será mesmo que Heidi não encontrará uma forma de seguir em frente?

Nessa viagem para o sul da França, muitas coisas aconteceram: demonstração de amor, de dor, reencontros não tão amigáveis, fortes revelações, segredos revelados... tudo! Bridget relata tudo de uma forma muito profunda e cativante o que prende a atenção do começo ao fim.

É perceptível como a autora quis demonstrar que o amor que Heidi sentia por Henry era maior que qualquer coisa e nada seria capaz de destruir, nem mesmo a morte - o que achei um ato lindo, devo confessar. No decorrer dos capítulos também é possível perceber a evolução da personagem e como tornou-se forte após essa mudança temporária de ambiente.

Sofri, sim, lendo esse livro, mas também em muitos momentos dei risada. Charlotte é uma adolescente completamente engraçada; assim como também achei a inocência de Abbot completamente fofa; e claro, a determinação de Heidi por querer seguir em frente. Assim como outros personagens que também aparecem durante a história são cativantes!

O livro apresenta uma história linda! É uma história que fala de recomeço, de amor e de esperança. "Provence" é aquele típico livro que traz enormes reflexões e mostra como é possível seguir em frente após um grande sofrimento.

Amor e drama é o forte do livro. Para quem é apaixonada por histórias que traz os dois temas juntos, esse livro é altamente indicado. Então deixe que seu coração seja preenchido com essa linda história e aprenda grandes lições que ele é capaz de trazer em cada capítulo.

site: http://psamoleitura.blogspot.com.br/2017/08/resenha-provence.html
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Flavia.Sachet 14/05/2023

Provence
Este livro me fez viajar e querer conhecer este lugar. É um livro gostoso de ler e que fala sobre como voltar a viver e amar, após o luto. Gostei muito desta história. Adorei Heidi, Abbot, Charlotte e Julian
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Denise 11/01/2023

Provence
A primeira leitura concluída de 2023, confesso que a história não me pegou muito, achei umas partes meio bobas, como as brigas da Charlote e do Adam, fiquei meio ?sério isso??, o drama da Heidy também achei muito monótono como foi apresentado, mas no geral uma leitura leve, com algumas partes boas.
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Juliana 30/12/2022

Chatinho
Chatinho? Chatinho. Ainda assim deu para me divertir, um pouquinho sim.
O livro conta a história da Heide e do Abbot que acabaram de perder Henry, marido e pai, a dor sentida por eles e a casa da família na Provence. Sei que perder um marido é uma dor e tanto. Já vi filmes muito bonitinhos explorarem o luto, exemplo, Ps. Eu te amo. Mas aqui acho que não funcionou tanto. Não para mim. A forma como ela fica descrevendo a monumental e teatral dor da perda do marido não me fez simpatizar com a Heide, só notar a artificialidade disso tudo. Os primeiros capítulos foram bem chatos por isso, depois fica um pouco melhor, não muito. Não recomendo a leitura, outros livros discutem luto e renascimento de forma muito mais bem feita.
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Silvana 20/08/2017

Todo verão, Heidi e sua irmã Elysius viajavam com sua mãe para a casa delas em Provence, na França. E toda noite antes delas dormirem, sua mãe contava as histórias de amor que aconteceram na casa. Eram histórias tão incríveis que até pareciam fantasiosas e algumas até milagrosas. Mas as garotas acreditavam em tudo. Até o verão em que Heidi completou treze anos e ela começou a perceber as lacunas nas histórias e questionou sua mãe. Mas foi no verão seguinte que Heidi realmente deixou de acreditar no amor. Sua mãe, depois de descobrir que o pai delas estava tendo um caso, foi para Provence sozinha. E elas não sabem o que se passou por lá, mas ela voltou diferente. Uma das coisas em que sua mãe mudou, foi que ela passou a querer fazer todos os tipos de sobremesa. E do mesmo jeito que começou a fazer as sobremesas, ela parou.

Mas enquanto cozinhava com sua mãe, Heidi se apaixonou e resolveu que era aquilo que ela ia fazer, assim surgiu a Loja de Bolos. E foi através da confeitaria que ela conheceu Henri, o homem que fez ela acreditar novamente no amor. Henri era sua metade. Um completava o outro. Ela não sabia fazer mais nada sem ele. E foi por isso que ela ficou tão devastada quando ele morreu em um acidente de carro. Era Henri que guiava sua vida e quando Heidi o perdeu, ela perdeu tudo junto com ele. Heidi parou no tempo, mas as outras pessoas continuam vivendo e estão sempre perguntando como ela está e nunca acreditam em sua resposta de que está tudo bem. Mas não é só Heidi que ficou sem chão. Abbot, seu filho de oito anos começou a ter um comportamento estranho em relação a limpeza. Ele está sempre esfregando as mãos como se estivesse lavando elas, mesmo longe da água. E quando percebe que Heidi está fingindo uma felicidade que não sente, as coisas pioram.

Heidi recusa todos os convites que recebe, mas sua irmã Elysius está se casando depois de oito anos morando junto e ela não consegue achar uma desculpa para não comparecer. Quando chega ao local do casamento ela encontra sua mãe chorando porque aconteceu um incêndio na casa de Provence. E no dia seguinte ela pede que Heidi vá até Provence para ver como a casa ficou e para acompanhar a restauração da casa. Heidi se recusa a ir, mas sua mãe e Elysius tem certeza de que passar o verão em Provence é tudo que Heidi precisa para curar seu coração, afinal já faz dois anos que Henri se foi e Heidi ainda não voltou a viver. E como Elysius vai estar em lua de mel ela sugere que Heidi leve Charlotte, sua enteada de dezesseis anos com ela para ajudar a cuidar de Abbot. Três pessoas com problemas diferentes, mas que precisam urgente de ajuda. Será que realmente acontecem milagres em Provence e eles irão voltar de lá curados?

"E então minha mãe nos disse que a casa era capaz de fazer com que o amor se manifestasse. Ela era capaz de realizar milagres."

Eu gosto de ler quase todos os gêneros literários, mas um bom romance continua sendo o gênero que sempre recorro quando quero "sentir". Nada como uma boa história de amor para deixar o coração da gente mais quentinho. E essa é a palavra para definir esse livro: amor. E não estou falando apenas de amor entre um homem e uma mulher. Nesse livro temos o amor em várias formas. Conhecemos o amor que arrebata e o casal se torna uma só carne e quando uma das partes é arrancada a outra perde a direção. Também conhecemos o amor de uma mãe que abre mão de sua própria felicidade pela felicidade da filha e o de um filho que faz o que pode para sua mãe "voar" novamente. E tem também o amor de alguém que acaba de descobrir que pode amar tanto uma pessoa que ainda nem nasceu.

Quando vi o título do livro fiquei receosa de que a história fosse ser mais do mesmo, parecida com tantas outras que temos por ai onde temos um homem e uma mulher que se curam nos braços um dos outro. mas não foi o que encontrei, ainda bem. Aqui temos pessoas sendo curadas sim, mas não necessariamente nos braços de outra pessoa, e sim no interior de cada uma delas. É incrível acompanhar a história de cada personagem e ver a mudança acontecendo dentro deles. E não sei se foi a casa ou não, o certo é que a casa de Provence tem uma certa magia sim. E acredito que existem lugares assim no mundo, onde a paz e o amor é palpável.

É impossível não se sensibilizar com o drama de Heidi e de Abbot. Imagino como eles devem ter ficado após perder o farol de suas vidas. Henri está morto, mas é um personagem constante na história, por isso deu para conhecer ele bem e ver como ele era uma pessoa especial. E além da história deles ainda tem o mistério envolvendo o verão que a mãe de Heidi passou em Provence e que só vamos descobrir no fim do livro. E tem também a história de Charlotte, uma adolescente desajustada cujos pais não sabem lidar com ela. Não vou dizer muito mais porque quero que vocês leiam e se deliciem com essa linda história de amor. Quanto a edição, a capa está incrível e a diagramação como sempre nos altos padrões da editora. Recomendo com certeza.


site: https://blogprefacio.blogspot.com.br/2017/08/resenha-provence-o-lugar-onde-se-curam.html
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Malucas Por Romances 28/08/2017

Heidi lamentou um pouquinho demais :p
Oie gente! Depois de ler dois livros maravilhosos da Novo Conceito comecei essa leitura com as expectativas lá em cima. Novo Conceito esse ano está apostando nos dramas e cada um ta sendo melhor que o outro. Com essa capa linda não tive dúvidas e pedi para resenha. Vamos lá ver o que achei de Provence.

"O fato é que a vida continua sem mim. Perceber isso ainda me pegava desprevenida até dois anos atrás, embora, essa altura, já tivesse virado um hábito, um fato simples e inevitável; o mundo seguia em frente e eu, não.

Provence é um livro da autora Bridget Asher, lançamento da editora Novo Conceito. O livro já está a um pouquinho de tempo aqui e estava esperando a hora certa para poder ler um bom drama. Depois de ler um romance de época comecei essa leitura para poder se desintoxicar de guerreiros e mocinhas valentes. O livro compriu o seu papel lindamente e embarquei de cabeça na história de Heidi.

O livro começa com Heidi tendo que lidar com o casamento de sua irmã Elysius, só que ela está de luto pela morte de seu marido em um acidente. Ela é viúva, mãe de um filho de 8 anos e está tentando manter a memória de seu marido Henry junto a seu filho Abbot. Já no casamento de sua irmã ela descobre por sua mãe que a casa de Provence pegou fogo na cozinha. Ela ver essa oportunidade de mudar a vida que esta levando depois da morte do seu marido e vai para lá para tentar tocar sua vida em frente. Mas não vai ser assim tão fácil, tudo que ela faz ela lembra de Henry. Só que a casa tem a história de concertar corações quebrados, será que ela vai conseguir também consertar o seu? Em Provence Hendi vai se encontrar e talvez dar uma chance para viver um novo amor.

Provence é dividido em duas partes e confesso que a primeira parte foi um pouco mais parada por Heidi a todo momento se lamentar a perda de Henry, isso me irritou um pouco e não via a hora de ela parar de lamentar. Depois de 100 páginas começa a segunda parte e aí sim as coisas começar a acontecer e você vai se ver presa na leitura para ver como Heidi vai ficar em Provence. Foi um belo passeio pela França lendo esse livro e foi impossível não me sentir lá na casa de verão em Provence e nas montanhas.

"O amor não tem a ver com compromisso. A vida é difícil. A vida requer compromisso. Mas quando duas pessoas se apaixonam, elas criam um santuário."

Heidi está desolada com a morte do marido e não sabe o que fazer com seu filho e com ela mesma. Ela pode te dar um pouco nos nervos por ficar se lamentando, mas ela perdeu um marido, então nada mais justo. Ela ver Henry em tudo que faz, pensa nele em cada gesto até mesmo em outras pessoas. Não imagino perder um amor assim. Heidi tem que começar de novo em Provence e antigas memórias virão a tona. Um vizinho que ela não via a muitos anos ela reencontra lá , Heidi vai se sentir atraída por ele, mas não será muito cedo?

RESENHA COMPLETA NO BLOG

site: http://malucaspor-romances.blogspot.com.br/2017/08/resenha-provence-bridget-asher.html#axzz4r0jGAE9R
Crica 01/09/2017minha estante
Achei a mesma coisa, a primeira parte onde ela só se lamenta e bem massante, mas na segunda qdo a ação começa gostei bastante. Essa primeira parte poderia ter sido encurtada.


Malucas Por Romances 04/09/2017minha estante
Tbm acho Crica. Isso pode fazer o leitor desistir da leitura e perder o melhor da história rsrs.




Teresinha 31/05/2022

Superação
A importância do seguir em frente e acreditar no melhor! O livro é lindo de todas formas.
Ah, o final tem uma surpresa.
Amei!
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Mary's 01/04/2022

Um romance clichê, que todo mundo ama. Mas também tem um drama bem construído. A superação do luto, o início de uma nova fase de vida e a volta ao "normal" são abordados. Um livro completo.
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Amanda Ferreira 21/11/2017

Provence - Bridget Asher
{ As histórias são o que você faz com que elas sejam }

Em Provence no sul França encontra-se uma casa que foi construída no século XVIII, que pertence à família de Heidi há gerações. No passado, ficava todos verões no local com sua mãe e irmã, nesses períodos sua mãe sempre contava histórias antigas. Quase todas improváveis histórias de amor, pois segundo os relatos aquele lugar é especial e capaz de realizar coisas incríveis. Quando acontece um incêndio na casa, alguém precisa estar presente para colocar tudo em ordem novamente.

Heidi decidi ir para lá com seu filho pequeno e sobrinha adolescente. Ela perdeu seu marido em um acidente de carro dois anos atrás, sabe que deveria seguir em frente, porém não consegue. A vida continuou, ela não. Está perdida em sua própria dor que parece não ter fim, não diminui ou desaparece dos seus dias. Mas Heidi quer aprender a viver novamente, aprender a estar viva. Então ela agarra essa oportunidade, a viagem é para restaurar a casa e talvez si mesma também.

Antes de começar a ler esse livro, já estava preparada para uma história densa. E realmente, é uma leitura intensa, fala sobre perda, luto e muitas dores. A protagonista passa por uma grande evolução ao longo das páginas, de forma gradual e profunda. Em meio as questões pessoais que Heidi enfrenta, algumas outras se desenvolvem ao mesmo tempo, através de personagens secundários que enriquecem ainda mais a trama. Provence é um livro triste e belo na mesma medida, certamente uma ótima opção pra quem procura um drama sobre amor, relacionamentos e recomeços.

site: https://www.instagram.com/mandy_itbook/
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Sandra 18/09/2021

Setembro 21 bom
Gostoso, lugares e pessoas envolventes. Com suas flores, amores e segredos
Mesmo você desde o inicio ja saber qual sera o final, a leitura ainda vale a pena.
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