HOLLEN

HOLLEN Fernando Raposo




Resenhas - Hollen


27 encontrados | exibindo 16 a 27
1 | 2


Evelyn 19/12/2016

Uma leitura cheia de surpresas!
Muitas surpresas ao longo da leitura - criaturas estranhas, objetos místicos, ações inéditas. Do começo ao fim, as surpresas estão presentes no livro do Fernando Raposo. A história não conta apenas sobre uma guerra entre anjos e demônios ou sobre o arrependimento de Hollen a buscar redenção. A história fala sobre questões essencialmente humanas - perdão, amor, inveja, egoísmo, confiança, medo, ganância, poder... Coisas que estão presentes em nossa vida.
Cenas incríveis descritas com detalhes. A trama está toda interligada. Personagens bem construídos. Presente e passado - um tour pela história da humanidade e pela mitologia cristã.
Gostei demais.
Parabéns ao autor.
Fernando Raposo 19/12/2016minha estante
Muito obrigado pelas palavras e por se conectar à jornada! A sequência virá em breve! Comprei "Ascendente" e estou me preparando para adquirir "Promessas de Liberdade"! Vamos que vamos! =)




Thais 07/06/2016

Um árduo caminho para a redenção
Admitir um erro, para os humanos, já é algo difícil de acontecer, por menor que ele seja. Para um ser uma vez divino, em parte responsável pela corrupção do mundo, é um desafio maior e, portanto, o caminho para a redenção deve ser maior e tortuoso.

Hollen – Anjo Caído, é o primeiro livro de Fernando Raposo, lançado primeiro no Wattpad e que teve um grande número de leitores, contribuindo para o lançamento físico. Na história acompanhamos Hollen, um anjo caído que aliou-se a Lúcifer durante a insurreição contra Deus por conta da criação dos humanos. Exilado no Sheol e arrependido, Hollen ganha uma segunda chance, mas precisa trabalhar para provar sua fé e mudar o curso de um novo levante contra o Céu.

O livro começa com Hollen caindo para a perdição e vai revelando a história entre alternâncias de flashbacks e o futuro, narrado todo em primeira pessoa, o que garante um entendimento maior dos sentimentos do anjo caído, ainda que, por conta disso, não tenha muitas descrições, que poderia ajudar a situar melhor o leitor e a passar mais sentimentos e conexão. A forma alternada em que é escrita torna a narrativa interessante, pois não entrega todas as cartas de uma vez só e faz o leitor questionar e ansiar por respostas.

Um ponto negativo, entretanto, é que há uma falta de revisão que compromete a fluidez da narrativa. Há diversas palavras repetidas e quebras em frases que são desnecessárias, pois cortam não só a ação que está acontecendo como a linha de pensamento do leitor. A partir do capítulo de Anninka, essa falha é menor, mas ainda presente, e espero que seja retrabalhada em livros futuros.

Outro ponto que pesa contra o livro é que, mesmo que haja muito passado dos personagens, eles parecem começar como uma tela em branco e a partir daí evoluem. Ou seja, há desenvolvimento dos personagens, mas falta um pouco de personalidade.

Apesar de alguns problemas estruturais, a história e mitologia utilizada em Hollen – Anjo Caído tornam o livro interessante. Era de se esperar pouca novidade em um livro que conta sobre a derrocada de Lúcifer, mas Raposo cria uma mitologia dentro da conhecida história que transforma fatos e torna-os mais tridimensionais. Um deles é o fato de que, sem o amor de Deus que os sustentava, os anjos caídos precisam arranjar outra fonte de ‘alimento’, que é o pecado humano, explicando assim a ávida necessidade de corrupção da humanidade.

Ao mesmo tempo em que respeita a narrativa “cânone”, se assim podemos dizer, acrescenta novos elementos e novas situações, usando o senso comum como base para desenvolver algo novo. A utilização da terminologia hebraica no livro também o torna mais poético e mítico, e revela cuidado do autor em retratar sua obra.

Hollen se torna uma grande história a partir do que aparenta ser uma falha: ele é fraco e facilmente subjugado por quase todos os oponentes. O que o torna especial e serve como uma lição é sua força de vontade em se superar e acertar seu caminho, que no contexto do livro, é sua fé. E isso Hollen tem de sobra.

site: http://www.experimento42.com.br/hollen-anjo-caido-resenha/
comentários(0)comente



Autora Nadja Moreno 23/02/2016

Uma história cheia de elementos e de uma visão única sobre o embate entre Deus e Lúcifer.
“Não lembro mais quando começou. O tempo não conta muito neste lugar. Nem a dor, antes latente, parece incomodar. Minha pele curtida não reclama. O clarão das labaredas não queima como antes. Meus olhos perderam a vida e apenas vejo dor e pânico.”

Assim começa Hollen – Anjo Caído, com esta descrição dolorosa e profunda. Posso dizer que toda a obra é assim, profunda e cheia de elementos. Fernando Raposo apresenta uma obra única sobre a guerra entre Deus e Lúcifer, e as consequências deste embate.

Quando Lúcifer se rebela contra Deus – ele não aceita a criação do Homem -, um terço dos anjos se rebela também, e junto de Lúcifer vão à derrocada. Esta é a história de um destes anjos, Hollen, que se arrepende profundamente de ter se aliado ao inimigo de Deus. Pedindo clemência, tem seu apelo atendido enquanto se encontrava em queda eterna, num abismo sem fim. Tal qual fazemos com aqueles que amamos e nos magoam, uma segunda chance lhe foi dada. Mas não como um presente, sem consequências. Não, sua missão “pós perdão” não é fácil de ser cumprida. Porém Hollen está determinado a ter novamente a graça de Deus a seu favor.

A história criada pelo autor transita entre a origem e o mundo tal qual o conhecemos, retratado em diversas épocas. Ele caminha no tempo num vai-e-vem muito bem feito, trazendo ao leitor vários vislumbres e pontos de vista de uma mesma história. Interessante esta perspectiva, que só poderia mesmo ser feita por um ser imortal – o livro é narrado em primeira pessoa por Hollen. Estas mudanças no tempo soam meio que como ação e reação. Algo acontece, ou algo é citado num tempo, e depois temos o esclarecimento ou ainda o desdobrar daquilo numa outra época, num outro prisma. Achei este movimento muito interessante.

Outro aspecto relevante da obra é a nova roupagem das histórias bíblicas, com a inserção de seres como Nefilins, ou quando traz uma trombeta para a história, fazendo alusão às trombetas dos Anjos do Apocalipse mas com uma perspectiva diferente, ou ainda quando trata da “luz” de uma forma mais física. Eu particularmente gosto muito quando o autor consegue casar fatos históricos ou de conhecimento popular com ficção, fazendo uma união tão plausível que em dado momento o leitor acaba esquecendo a linha divisória e assume tudo como uma só coisa, uma só história ou uma só fantasia. Posso dizer que Fernando fez este casamento muito bem feito.

Os embates e confrontos relatados na obra são ágeis e causam no leitor uma certa ansiedade. A cada momento temos a impressão de que a missão de Hollen vai fracassar, que ele não conseguirá ir adiante. Há também, além dos confrontos, cenas duras de se imaginar, que retratam claramente até onde Lúcifer se propõe a chegar para alcançar seu objetivo. Me incomodou muito uma cena, onde mulheres são usadas para gerar constantemente filhos que serão soldados ensinados, desde sempre, a odiar a Deus. Forte e, guardadas as devidas proporções, realista.

O autor tem uma facilidade muito grande em transmitir o ambiente para o leitor. Durante a história, existem algumas mudanças de cenário tal como uma viagem a uma realidade paralela. Tais transições ocorrem a partir de “rasgos” no “tecido da realidade”. Reli algumas cenas onde o “tecido” era citado… em uma delas parei de ler e olhei no ambiente à minha volta e pensei, “que formidável seria se pudéssemos cortar esta realidade, tal qual se corta uma cortina, e em seguida nos depararmos com uma outra dimensão”. Seria muito bacana se fosse possível (será que não é?).

O único aspecto da obra que posso dizer que não me agradou totalmente é que é redigido em primeira pessoa, contando o passado. Como se Hollen estivesse me contando suas memórias. Por conta deste estilo de redação, há poucos diálogos e poucas observações dos fatos por parte de outros personagens, que poderiam ser contados pelo próprio narrador. No início senti uma certa morosidade na escrita por conta disso. Mas como disse, muitas surpresas aguardam o leitor e a história em si retirou de mim a sensação de falta de fluidez. Rapidamente estava lendo com avidez.

Li em Ebook portanto não tenho elementos para avaliar a edição. A revisão está bem feita, embora um pequenos erros de grafia ou concordância tenham passado. Creio que numa nova edição os mesmos sejam eliminados.

Este livro é o primeiro de uma duologia. A sequência já tem nome: Hollen – Estrela da Manhã. Confesso que este nome me deixou com uma pulga atrás da orelha… não posso dizer o motivo (spoiler), mas espero poder conhecer o desfecho de toda a história em breve! (Apesar de deixar ganchos para a continuação, o livro termina muito bem, pode ler sem medo da frustração de “terminar sem ter acabado”).

Gostou? Visite o blog e deixe sua opinião!

site: http://www.escrevarte.com.br/2016/02/hollen-de-fernando-raposo-editora-cata-vento.html
Fernando Raposo 23/02/2016minha estante
Adorei a resenha! Muito bem escrita! Parabéns! =)




spoiler visualizar
Fernando Raposo 18/02/2016minha estante
Muito obrigado pela resenha e pelas 4 estrelas! =)




Jordana Martins(Jô) 13/02/2016

Hollen: Anjo Caído
“A corrupção distorceu a utopia criada por Deus. Sem aceitar o advento do homem, Lúcifer, o primeiro Querubim, a Estrela da Manhã, engendrou a maior de todas as traições, e uma guerra sem precedentes mobilizou as hostes celestes. Derrotado, uma secessão se fez no plano divino, precipitando a terça parte dos anjos à ruína.

Arrependido de ter se aliado a Lúcifer, Hollen, um anjo caído, elevou suas orações, clamando pelo perdão. Capturado pelos infernais, foi condenado à morte, sendo lançado no abismo sem fim, fadado a cair por toda a eternidade.”

Recebi a oportunidade de ler mais um bom livro. E como o próprio título já diz Hollen – Anjo Caído, trata-se de mais um livro com preceito sobre anjos. Meu currículo com livros com este tema é até vasto. Já li vários com esta premissa, e cada um impressionou a seu modo. Hollen não foge a regra, como todos os de seu tema possuem as semelhanças e o essencial: as diferenças.

A obra é de um autor nacional Fernando Raposo,que também é ilustrador.

Hollen foi um dos anjos que se voltou contra o criador e decidiu optar pelo lado de Lúcifer, ex-estrela da manhã. Perdeu a alvura de sua pele e asas e também o direito de viver junto ao Criador. Condenado a viver no Sheol junto com os outros caídos e a se manter através do sofrimento dos outros. Só que Hollen com o passar do tempo e das situações, passou a ver que tomara uma decisão errada e se voltou contra Lúcifer.

Com isso ele acaba ganhando uma segunda chance. Elohim (Deus ou se preferir O Criador) tem um novo propósito para esse, que apesar de tudo ainda é sua obra. Os atos feitos por Hollen no presente foram determinantes para que essa sua nova chance fosse ofertada. Nesta jornada na qual Hollen entra sabendo que há um propósito, mas não sabe o qual, é que nós entramos para descobrir junto com ele o seu novo destino.

Pontuei alguns fatos que achei interessante e que não me recordo de ter sido feito em outros livros com a mesma temática.

1º: Foi a primeira vez que eu vi Jesus Cristo sendo citado em um livro “do mundo” como é descrito nas Escrituras. Filho de Elohim e que foi o único a adentrar a mansão dos mortos e sair nos três dias do qual fala a Bíblia.

2º: Os incarnais, ótimos demônios (não estou dizendo que sou partidária), achei esses espectros bem interessantes, pois são as almas daqueles espíritos atormentadores.

3º: A Batalha no Paraíso, a inveja que incitou a expulsão do homem do jardim sagrado, o modo como o autor a retratou, assim como Cristo, foi semelhante à Bíblia, o que normalmente é ignorado por outros autores.

O livro foi escrito em primeira pessoa. Vemos sempre a história sob o olhar de Hollen. Durante a leitura temos passagens da vida do anjo caído, para melhor compreendermos como tudo ocorreu. É uma constante a mistura fatos que ocorreram tanto no passado, como os que estão no presente. O que de fato é bem interessante como os pontos das histórias estão interligados.

Pontos negativos observados é a repetição demasiada de determinadas palavras, principalmente “criatura”. O autor na sua busca por descrever tanto a raça humana como seres fantásticos, usa criatura o que torna a leitura em um primeiro momento confusa.

“Havia criaturas pacificas. Subitamente surgiu outra pequena criatura…”.

“As criaturas acabaram recuando…”.

“Voltei a estender o braço e a pequena criatura repousou…”.

Essas repetições ocorre em apenas uma página. O que acaba por se juntar ao segundo ponto negativo: a falta de descrição. O autor peca pela falta constante de descrição. Fica difícil saber como são os lugares e os personagens se eles são descritos de maneira tão vaga, assim como as “criaturas” inúmeras vezes citadas no livro. Terceiro e último ponto negativo: o mau acabamento dos capítulos. Começar a escrever é difícil, mas quando um capítulo termina de forma vaga e o outro que se dá inicio logo após não dá uma continuidade fluente, acaba por fazer o leitor ficar meio confuso com o fim ou inicio abrupto de alguns capítulos.

Nada que uma revisãozinha não resolva estes pequenos problemas, que apesar de existirem, não tira o interesse pela história escrita, que é cheia de ação. Você mal passa um capitulo sem alguém passar pelo fio da espada. Lúcifer é sempre o culpado, o que não o difere das outras obras publicadas, bom menos na do Neil Gaiman, que dá uma nova roupagem a Lúcifer. Hollen quer ser perdoado pelos seus atos, seu desejo é recuperar a sua glória perante o Pai, e ele não mede esforços para isso. Lúcifer sabe muito bem o que seus atos fizeram com ele.

“Quem semeia a injustiça, colherá a desgraça”.

É uma leitura que recomendo. Admiro esses novos autores nacionais que estão começando a investir na área de fantasia, pois os autores nacionais não dão tanta importância neste gênero.
Fernando Raposo 13/02/2016minha estante
Obrigadão pela resenha! =)


Jordana Martins(Jô) 16/02/2016minha estante
Não tem de quê. Desculpa qualquer coisa.


Fernando Raposo 18/02/2016minha estante
Opa! Que nada! Inclusive, retornei ao original e refiz a parte em que citei "criaturas" diversas vezes! =)




Nah 05/11/2015

Hollen - Anjo Caído
Hollen recebeu uma dádiva confiada a poucos. Na Guerra do Paraíso ele estava entre anjos que apoiaram Lúcifer em sua rejeição a maior das criações de Deus – o Homem -, e junto de todos os seus irmãos que compartilhavam dessa ideia, acabou expulso do Shamayim.

Exilados no Sheol, os anjos-caídos que sobreviviam da energia fornecida pelo amor do Senhor tiveram que arranjar outra fonte de ‘alimento’. Liderados por Lúcifer, eles corromperam Adão e Eva e, com o passar do tempo e crescimento da humanidade, tiraram das dores do Homem a energia necessária para viver.

O Homem é a maior das criações de Deus, a mais amada e por isso é tão odiada pelos caídos. Sendo criaturas tão frágeis, é fácil para os demônios persuadi-los a praticar o mal e manter aquecido de almas pecadoras o Lago de Fogo no Sheol.

Assim como todos os outros, Hollen acatava as ordens de Lúcifer e ajudava a espalhar o caos pelo mundo, no entanto ao longo da história podemos ver o seu caráter interior e assim entender porque ele, dentre tantos caídos, recebeu uma segunda chance do Senhor do Shamayim.

Hollen foi encarregado de uma missão e poderá retornar ao Shamayim caso consiga cumpri-la, mas essa missão está longe de ser fácil. No início ele não tem ideia do que deve ser feito, já que ninguém veio até ele para dizer-lhe quais são os exatos planos de Deus. No entanto, quando Hollen descobre sobre um plano de Lúcifer - algo realmente grande e maligno -, ele sabe exatamente o que deve ser feito.

Hollen é o tipo de personagem que é forte e decidido. É verdade que, em nome de Lúcifer, ele fez algumas maldades depois de ter sido expulso do Shamayim, mas isso não significa que sentisse prazer quando executava alguma tarefa ordenada pelo Senhor das Trevas. Tudo o que ele mais desejava em sua existência era uma nova chance de Deus, mas jamais imaginou que isso poderia acontecer e, quando finalmente acontece, ele está determinado a cumprir a tarefa que lhe foi dada.

A narrativa de “Hollen” é rica em detalhes e inovação. O autor, Fernando Raposo, soube pegar a tão conhecida história de “Adão e Eva” e o episódio da expulsão de Lúcifer do céu, e inserir novos elementos criando algo novo, com momentos surpreendentes. A história vai além de anjos e demônios, apresentando outros tipos de criaturas que aparecem no caminho do protagonista, seja para ajudá-lo ou tentar matá-lo. Vários personagens aparecem no decorrer das páginas e você nem sempre sabe o que esperar deles. É sim, tive algumas surpresas, mesmo que nem todas fossem tão boas - um acontecimento por si só inesperado ou então um personagem que eu gostava e acaba por fazer algo 'louco'.

O livro tem seus momentos que faz o leitor refletir sobre os feitos da vida e o que nos aguarda após a morte. A leitura foi boa e fluiu muito bem. O desfecho foi satisfatório e deixou um gancho para a sequência, que o autor me informou já estar escrevendo. Dessa continuação eu não sei o que esperar, mas faço minhas suposições.

site: http://paixonitesliterarias.blogspot.com.br/2015/04/resenha-hollen-anjo-caido-fernando-raposo.html
comentários(0)comente



Dani- @literatusoculto 09/05/2018

Uma leitura de tirar o fôlego
Hollen é integrante da terça parte
daqueles anjos que foram expulsos
do paraíso, junto com o anjo mais lindo,
por se rebelar contra Deus.
Mas, milhares de anos depois, por
uma oportunidade do destino, ele começa
a perceber que as coisas no Sheol estavam
tomando um rumo que ele não aprovava,
e quando ele é jogado no abismo para ser
liquidado, percebe que ao invés de deixar
de existir, ele vai parar, na nossa dimensão.
E é aí que a aventura do nosso protagonista começa,
porque nesse momento ele fica sabendo que existe
um próposito e que talvez ele tenha uma oportunidade
de se redimir.
.
Como uma leitora apaixonada por histórias
envolvendo anjos e demonios, preciso dizer que
fiquei muito curiosa quando recebi esse livro.
Ao contrário dos livros que já li com esse tema,
Hollen não possui nada de romance, muito pelo
contrário é uma guerra atrás da outra, que por
diversas vezes precisei parar um pouco para
tomar folego de tão agitado que é.
Então, fica longe de ser cansativo!
A cada página você só quer saber o que nos espera
a seguir, e fica na euforia de saber onde tudo
vai terminar.
Em muitos momentos tive impressão que aquilo era
real, a história tem como referencia a biblia e
achei muito legal como o autor misturou o biblico
com a ficção, só fez com que eu amasse mais ainda
esse livro.
.
Como um livro nacional não perde em nada para
os livros de fora, vale muito a pena a leitura
e merece ser conhecido.
Se vocês quiserem ele está no kindle unlimited.
.
Fernando Raposo 10/05/2018minha estante
Que resenha linda, cheia de paixão! Muito obrigado pelas palavras e pela sua experiência nesta jornada! =)




Vanessa 15/10/2018

Resenha Hollen
Hollen é a história clássica do bem contra o mal, ambientada na trama mais antiga que deve existir: Deus vs. Lúcifer. O que não deixa muito espaços para muitas surpresas. Mas o autor Fernando Raposo, abraça isso e cria a sua própria visão da coisa. Ele trás para o enredo personagens clássicos da Bíblia como Adão e Eva, Miguel, Gabriel... ao mesmo tempo que cria novos seres e realidades que podem ser usadas por demônios ou pode habitar mundos como o de Raca e Rama e os Devas.
Como estamos falando de anjos, o autor Fernando Raposo, capricha na linguagem rebuscada. Não estranhe se depois de ler Hollen você se pegar falando "Contenda" por aí. Isso pega. Mas, apesar de os anjos gostarem de falar de uma forma mais tradicional, não quer dizer que o livro tenha uma linguagem cansativa. Pelo contrário, ele flui bem e se encaixa com a história que, alias, não é contada de forma linear. A trama principal é permeada por outras histórias que envolvem batalhas do passado e de outros personagens que de uma forma ou outra, somam informações importantes ao enredo principal (mesmo que isso não fique tão claro de cara).
Hollen é um livro para quem gosta de batalhas (esse deve ter sido o livro com mais lutas e confrontos que eu li, pelo menos esse ano). Aqui não há muito tempo para conversa mole. Hollen entra em todas as lutas e sempre saí vivo, mas por muito pouco. Ele sempre deixa bem claro a diferença do poder do seu oponente para ele. O que me faz pensar que ele ou é muito corajoso, ou não tem noção do poder que tem. O cara também é o típico herói. Mesmo cometendo erros graves no passado, ele é honrado, correto... mas não tem piedade com seus inimigos. E já que estou falando de batalhas, é bom não se apegar aos personagens. Nunca se sabe quando uma espada pode decapita-lo. Isso vale para as histórias paralelas também. Tô até agora pensando na Anninka.
Fernando Raposo nos entrega uma versão - muito mais agitada e sangrenta - da batalha pelo paraíso. Sem muitas surpresas, mas honesta e definitivamente gostosa de ler. Um bom livro para quem gosta de ação, batalhas, anjos e demônios. Agora, o que eu sei é que fiquei muito curiosa do que pode vir na continuação.

site: www.dicadoleitor.com.br
Fernando Raposo 15/10/2018minha estante
Linda resenha! Muito obrigado por dedicar parte de seu tempo à trama! A jornada de Hollen não para por aí, tem a sequência, Hollen - Estrela da Manhã! =)




Lennon.Lima 26/11/2018

Há um aspecto na narrativa que se coaduna com uma característica que vejo irremovível da contemporaneidade: o ritmo acelerado, dinâmico, que não te permiti piscar o olho. Não sou grande fã de ritmo tão alucinante, acho que tem suas virtudes e problemas (que mencionarei abaixo), mas sei que muitas pessoas têm dificuldade de se entreter com a mídia livro por exibir, na maioria dos casos, cadência diametralmente oposta aos canais de entretenimento mais populares. Creio que o trabalho de Raposo pode ser uma porta de entrada para este perfil de leitor que sente mais dificuldade de manter o foco, a atenção em uma narrativa mais extensa e tal capacidade se daria por manter a ação do início ao fim, quase não dando espaço para respirar. Todo trabalho que tenha esse potencial de captar novos leitores, de formar novos públicos leitores merece ter sua relevância reconhecida.

E se a ação é uma das características que mais se destaca na obra, sem dúvida é importantíssimo que seja bem trabalhada, construída. Felizmente é. A maioria dos inúmeros combates travados, principalmente por Hollen contra seus diversos adversários, são muito bem descritas, com detalhes que ajudam a tornar a imersão no embate, na situação de confronto, eficiente. O autor tem talento na constituição de imagens vívidas, cinematográficas.

Das batalhas descritas, menciono o combate entre Lucian e Hollen contra o infernal Moratus, no capítulo nove. É muito bem “coreografado”, rico em detalhes, o que evita que a ação fique monótona.

Achei positiva a estrutura do enredo, da narração. Não segue ordem cronológica tradicional, há duas linhas de tempo. Uma conta os eventos presentes e outra se dedicar a narrar ocorrências passadas que ajudam na compreensão de determinados eventos ocorridos na outra linha temporal. Considerei a escolha por esse tipo de estrutura narrativa bem acertada por ser exitosa em conquistar a atenção do leitor, ao menos, no meu caso, no começo do volume, pois desperta curiosidade, intriga, estranhamento sobre as causas, os mistérios envolvendo a situação vivida pelo protagonista.

Optar por uma estrutura não convencional é sempre um desafio para conseguir manter a coesão do texto, não deixa de ser uma espécie de quebra cabeça, o que sem dúvida gera mais trabalho. O resultado final, nesse aspecto, é bem sucedido.

Destaco também o conhecimento, o bom trabalho de pesquisa sobre a mitologia bíblica. O autor utiliza termos, nomes bem específicos que somente os que têm leitura um pouco mais aprofundada sobre assuntos bíblicos detêm, que não são tão difundidos na cultura católico-evangélica nos dias hodiernos.

Identifiquei originalidade em alguns ambientes de caráter fantástico bem próprio do universo angélico-demoníaco retratado, como a árvore de mulheres reprodutoras.

Leia o restante da resenha no Cartola Cultural. Confira o link abaixo!

site: https://cartolacultural.wordpress.com/2018/11/11/resenha-hollen-anjo-caido-fernando-raposo/
Fernando Raposo 30/11/2018minha estante
Obrigado pela ótima resenha e espero que aprecie a sequência, intitulada Hollen - Estrela da Manhã! Seria uma boa maneira de comparar as escritas, uma vez que existe uma diferença de 3 anos entre o primeiro e o segundo livro.


Abração!


Fernando Raposo 18/01/2019minha estante
Uma das melhores e mais completas resenhas a respeito do meu livro de estreia. O livro tem os seus erros, mas acredito que os acertos conseguem superar os equívocos de um escritor, digamos, iniciante... Convido você a continuar a séria, agora em Hollen - Estrela da Manhã!




dayminyard 02/03/2024

Emocionante
Eu amo histórias de anjos e demônios, então é óbvio que eu gostei. A história, a relação dos anjos tudo foi muito emocionante. Tudo me deixava curiosa, gostei muito.
comentários(0)comente



27 encontrados | exibindo 16 a 27
1 | 2


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR