A maleta da sra. Sinclair

A maleta da sra. Sinclair Louise Walters




Resenhas - A Maleta da Sra. Sinclair


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Myka 12/07/2020

Instigante !!!!
A maleta da sra Sinclair tem duas protagonistas, Roberta e Dorotheia, Roberta neta de Dorotheia trabalha em uma livraria, seu pai está doente , sem convívio com sua mãe e sua avó em uma casa para repouso . Ela encontra dentro de um livro uma carta de seu avô e tudo que ela sabe e posto em dúvida . Dorotheia Sinclair , casada com Albert Sinclair, contra a vontade de sua mãe, vai viver em uma cabana com seu marido . Eles tentam ter filhos mas não conseguem o que é um conflito entre os dois . Bem não vou me conter muito sobre a história, você vai ter que ler para entender tudo!

Tem uma narrativa contada pelos dois pontos de vista das protagonistas , como a história é repleta de mistérios instiga o leitor a continuar lendo , o que torna a leitura fluida .

Gostei bastante deste livro , mas não me conectei como eu esperava com os personagens então por isso as três estrelas e meia .
Eu recomendo sim , é um livro ambientado na segunda guerra mundial então é bem interessante! !!
Marta 27/07/2020minha estante
Adorei sua resenha. Vou ler.


Myka 27/07/2020minha estante
Olha que bom??
Espero que goste do livro ?




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Aninha @tolendomuito 12/05/2020

Uma ótima história
Gostei muito dessa narrativa que ocorre na época da Segunda Guerra. Dorothy Sinclair passou por tantos dramas em sua vida, mas por fim, fez uma escolha e, apesar de não ter conseguido tudo que sonhava, acredito que ela ficou bem. O final eu achei bem romântico e foi como deveria pra fechar a história.
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Ladyce 16/07/2016

“A maleta da Sra. Sinclair” é uma história contada em dois tempos: nos dias de hoje, com foco em Roberta Pietrykowski, mulher que trabalha por onze anos na livraria e sebo Old & New, e Dorothy Sinclair, sua avó, que, morando nas proximidades de Lincolnshire, Inglaterra, viveu um romance fora do casamento com o piloto de guerra polonês Jan Pietrykowski. Enquanto descobrimos as razões que levaram Dorothy a se apaixonar pelo piloto de guerra, descortinamos seu passado infeliz desde a infância, casamento e abandono pelo marido; também vamos aos poucos descobrindo a vida sem alegrias de Roberta que carrega uma paixão encruada por Philip, proprietário da livraria, sem qualquer possibilidade de reciprocidade. Roberta se submetendo, por falta de melhores perspectivas, a um “affair” com homem casado, e simultaneamente trabalha para entender o segredo da vida de sua avó, cujas mentiras sobre a família, Roberta acabara de descobrir.

Apesar do roteiro melodramático, não há proximidade emocional suficiente do leitor com qualquer personagem para que a leitura chegue a germinar sentimentos mais fortes. Nenhuma das duas mulheres, Roberta ou Dorothy, é retratada com vigor e dimensão; profundidade de caráter passa ao largo. Nenhuma tem perspectiva de melhorar a vida que leva. São quase vítimas e não são heroínas. Cada qual tem uma única preocupação ou desejo: Roberta persegue a história da família e deambula pelo cotidiano sem horizonte ou esperança. Dorothy, submissa, aceita as conseqüências de uma escolha errada no casamento e a única coisa que deseja, a ponto de obsessão, é ser mãe. Falta a ambas maior complexidade. E um foco que supere as vidas amorosas frustradas.

O foco na vida de mulheres durante a Segunda Guerra Mundial é muito bem-vindo. Este é um assunto ainda por explorar na literatura. Foi um período de grandes mudanças no papel da mulher. De repente com homens na linha do fronte aos milhares, espaço se abriu para um papel mais dinâmico, profissional e essencial das mulheres na sobrevivência dos países envolvidos. Mulheres tornaram-se bombeiros, eletricistas, enfermeiras, mecânicas. Foram em massa ao trabalho nas fábricas do mundo todo. Dorothy, no entanto, não se junta a essa grupo de mulheres da guerra. Ao contrário, ela se encolhe incapaz de ultrapassar os limites impostos pelos bisbilhoteiros do vilarejo que a cerca. Tal avó, tal neta. Nos anos 2000, Roberta também se autodestrói num romance sem futuro com um homem vinte e dois anos mais velho, cujo ponto culminante é um ato de ciúmes da esposa traída, à maneira do século XIX. Ou seja, ambas as personagens parecem ter comportamentos incongruentes com a época em que vivem.

Louise Walters é dona de um estilo narrativo claro, leve que não se perde em figuras de linguagem ou outros preciosismos. Conseguiu que eu levasse a leitura até o fim, um feito que muitos livros não atingem. E a trama interessante sugere ao leitor ponderações sobre as diferenças de comportamento entre os que viviam nos anos 30 do século passado e setenta anos mais tarde, na primeira década deste século. O que faltou ao romance foi um bom editor. Um editor à moda antiga, que questionasse a autora sobre a necessidade de alguns personagens ou até mesmo de algumas reviravoltas na trama. Menos é mais com freqüência; porque nos dá a chance de aprofundar a caracterização de época, de ambiente ou de personagem, enquanto uma linguagem um pouco mais variada traria, sem negligenciar a clareza, um vigor penetrante ao texto.

Desde “O nome da rosa”, de Umberto Eco em 1980, “A sombra do vento” de Carlos Luiz Zafón (2001), da série de Harry Potter, anos 2000; e de filmes como “Mensagem para você” (1998), “Um lugar chamado Notting Hill” (1999), e dezenas de outras obras, que livrarias e bibliotecas têm sido ambiente ou até mesmo personagem de histórias populares escritas ou filmadas. Digamos que é fruto do Zeitgeist (‘Espírito da época’). Gente que lê e que escreve em geral tem simpatia por bibliotecas ou livrarias. Mas, justamente porque é uma assunto corrente, me pareceu um excesso da trama ter Roberta Pietrykowski trabalhando numa livraria. Com poucas modificações, ela poderia trabalhar num açougue ou numa agência de banco. A mim, me pareceram nulas as conexões dos livros citados por ela e variações na trama. Teria sido apenas um atrativo para o leitor que se delicia com referências a autores ou listas de obras interessantes?

Aqui estão alguns dos livros citados:” Jane Eyre” de Charlotte Bronte, “Madame Bovary” de Gustave Flaubert, “A morte do coração” de Elizabeth Bowen, “Narciso Negro” de Rumer Godden, “ O deus das pequenas coisas”, de Arundhati Roy, “A Bouquet of Barbed Wire”, Andrea Newman, “Os homens são de marte e as mulheres de Vênus”, de John Grey, “Circle of Friends” de Maeve Binchy. E um livro de Agatha Christie que agora me foge o nome.

“A maleta da Sra. Sinclair” é um livro leve, de leitura fácil que satisfará quem procura por passatempo de fim de semana e que não espera de suas leituras mais do que o texto lhes dá. Entretenimento.
Claudia 16/10/2017minha estante
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Ladyce 19/10/2017minha estante
Cláudia, você tem razão. Nem excelente nem horrível. É simplesmente puro entretenimento.


Hester1 16/07/2022minha estante
Adorei sua resenha! Disse tudo de forma clara e simples.




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Isabelle @leiture.se 04/02/2020

A Maleta da Sra. Sinclair
Uma história sem muitas surpresas, mas cheia de emoções e lembranças de um tempo duro que foi a Segunda Guerra.
Cartas de um amor há muito distante onde várias circunstâncias foram responsáveis pela separação desse casal que se amava e, após a guerra nunca mais se encontraram.
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Elisangela 06/05/2020

Excelente
Que livro lindo. Duas histórias sendo contadas simultaneamente, uma no passado e uma no período presente. As duas são ótimas, mas a história do passado realmente me emocionou. Lindo.
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Iáskara 29/02/2020

Minha opinião sobre o livro..
Livro que te prende, leitura fluida, que entristece e que envolve, trata de assuntos importantes que realmente aconteciam nos anos 40... E acima de tudo mostra que existe sim amor eterno... enfim recomendo! ?
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Vic 14/05/2020

Li esse livro em menos de 3 dias! A leitura me prendeu do começo ao fim, e mesmo sendo encantadora tenho que admitir que há alguns fatos desconexos. Apesar disso, garanto que não consegui me desprender do livro, Roberta e Dorothy me envolveram de uma forma que fez a história ser incrível! Esse livro me lembra uma novela: muito drama, clichês e um ótimo contexto que faz você ficar até o fim! Indico q história para todos que quiserem viver uma nova emoção!
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Suemi.Oliveira 04/07/2020

Resenha - A maleta da Sra. Sinclair
Romance de estreia da autora e sucesso em diversos países, “A maleta da sra. Sinclair” cruza a história de duas personagens: Roberta Pietrykowski e Dorothy Sinclair, respectivamente neta e avó.

Roberta trabalha na livraria “Old and New” e adora vasculhar os livros em busca de bilhetes deixados por seus antigos proprietários. Ironicamente, a carta que ela encontra na mala de sua avó, Dorothy, escrita por seu avô ao final da Segunda Guerra Mundial, a faz questionar todo o conhecimento que tinha até então a respeito de sua família.

O paralelo traçado ocorre entre os anos 1940 e 2010, de modo a encantar e intrigar o leitor. De um lado, Dorothy Sinclair se vê obrigada a conviver com a sua pior dor e, simultaneamente, incapaz de realizar o maior sonho de sua vida, que nem mesmo a Guerra fora capaz de apagar: a maternidade.

Incitada pela possibilidade de – finalmente – tornar-se mãe, Dorothy atravessa fronteiras perigosas que colocam em risco a chance de viver, pela primeira vez, um grande e verdadeiro amor. De outro, a morte do pai de Roberta a obriga a ficar frente a frente com sua vazia e solitária vida, forçando-a revisitar certos sentimentos há muito tempo ignorados, gerando um angustiante conflito interno para a personagem.

Todavia, o entrelace das histórias revela que avó e neta são mais parecidas do que poderiam supor. Entre segredos guardados por ambas, frustrações da vida adulta e desencontros capazes de partir o coração, as duas mulheres se dão conta de que o passado não é capaz de destruir a família que construíram, apesar de todas as revelações.

O livro, envolvente como poucos, convida o leitor a mergulhar na história das personagens inglesas, apresentando-lhe as dores e os prazeres dos momentos mais íntimos de suas vidas, provocando lágrimas e sorrisos que vão da primeira à última página.
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a.bookaholic 28/10/2016

Existem livros melhores do que aqueles que falam sobre livros?
"Eu limpo livros. Tiro o pó das capas e das páginas, às vezes uma por uma. É um trabalho meticuloso e emocional. Encontro coisas escondidas dentro deles: flores secas, cachos de cabelo, passagens, etiquetas, recibos, contas, fotografias, cartões-postais — bem, todos os tipos de cartões. Também encontro cartas: trabalhos feitos por pessoas comuns, pessoas angustiadas, pessoas iletradas. Às vezes escritas de forma atrapalhada, às vezes de forma eloquente; são cartas de amor, cartas rotineiras, cartas secretas e cartas sociais que falam sobre coisas como frutas, bebês ou partidas de tênis, assinadas por pessoas chamadas Marjorie ou Jean. Meu chefe, Philip, já está acostumado com esses achados e, como é bastante indiferente, quando encontra alguma coisa, separa para que eu dê uma olhada depois. Ele sempre me lembra de que não posso guardar tudo, e é claro que ele tem razão, mas não consigo me desfazer desses trechos e instantes de vidas que em algum momento foram (ou talvez ainda sejam) tão importantes."

Roberta coleciona tesouros. Mas não são tesouros do tipo que valem algum dinheiro. São lembranças de pessoas que ela nem mesmo conhece.

Ela trabalha em uma livraria que também tem uma seção de usados e é lá que ela resgata esses tesouros esquecidos no meio de livros: um cartão postal, uma foto, um bilhete, um recibo, uma carta... Várias coisas que carregam uma história misteriosa aos olhos daqueles que as encontram.

Quando sua avó se muda para um lar de idosos, ela recebe uma maleta com cerca de 20 livros dentro pertencentes à avó. Porém, a maleta estava identificando que pertencia a "Sra. Sinclair" e esse não era o sobrenome dela. Dentro de um dos livros ela encontra uma carta escrita pelo seu avô datada de uma época após o que ela acreditava ser o ano da morte dele. Ele escreveu coisas estranhas, que nunca seria capaz de perdoar a amada, sobre ela estar fazendo algum tipo de mal a alguma criança.

O que realmente aconteceu no passado de sua família? Quem era a Sra. Sinclair? O que aconteceu com seu avô?

Esse é o tipo de livro que tem todos os elementos necessários para me fazer gostar: é alternado entre presente e passado, a parte do passado passa pelo período da Segunda Guerra Mundial, e fala sobre o amor pela literatura. Caso algum dia eu escreva um livro, a fórmula seria essa. Se mais ninguém gostasse, pelo menos eu iria gostar auha
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Vanessa Vieira 12/05/2018

A Maleta da Sra. Sinclair - Louise Walters
O livro A Maleta da Sra. Sinclair, romance de estreia da inglesa Louise Walters, nos traz uma história que interliga o passado e o presente, além de nortear essa mescla com todo o poder e a magia presente na literatura. Eu, particularmente, aprecio de uma forma especial tramas que se passam em dois tempos distintos, visto que acredito que com este tipo de narrativa, o autor consegue apresentar para o leitor sua história com densidade e com uma visão extremamente panorâmica e abrangente. A estreante Louise Walters conseguiu esse feito com brilhantismo, entretanto confesso que algumas das personagens do enredo não nutriram a minha simpatia como eu esperava.

Roberta Pietrykowsky trabalha como vendedora na livraria Old & New e tem um enorme prazer em encontrar correspondências e cartões postais em meios as inúmeras edições antigas que aparecem para serem revendidas no local. Dentro de obras que vão de Agatha Christie às mais contemporâneas como Os Homens São de Marte e as Mulheres são de Vênus, Roberta mergulha em bilhetes que são verdadeiros fragmentos da vida alheia e a fazem mergulhar na imaginação e sonhar acordada com o que pode ter acontecido aos seus respectivos donos. É dentro de uma mala antiga que pertencia a misteriosa Sra. Sinclair que ela encontra uma carta escrita por seu avô Jan, um piloto polonês que lutou na Segunda Guerra Mundial, datada de fevereiro de 1941. As informações contidas nela estão bem truncadas e até mesmo sem sentido, mas parecem dizer algo meio que desencontrado sobre um bebê, atiçando a curiosidade da vendedora.

Agora é um capítulo de sua própria vida que Roberta se propõe a desvendar, procurando assimilar a verdade por detrás daquelas palavras escritas no rigoroso inverno da década de 41, data posterior à morte de seu avô em novembro de 40 - conforme contado por sua avô, Dorothy. Perguntas intrigantes latejam na mente de Roberta, como quem seria o misterioso bebê mencionado por seu avô Jan e até mesmo sobre a verdadeira identidade da Sra. Sinclair, dona da mala que deu origem a todas as suas dúvidas...

A Maleta da Sra. Sinclair nos traz um romance encantador e emocionante, que passeia por 1940 e 2010 como que num passe de mágica, mostrando que o verdadeiro amor sobrevive ao tempo e também aos mais intrincados segredos. Confesso que a parte de Dorothy - que se passa na Segunda Guerra Mundial - foi a que mais me encantou na trama, por retratar com afinco todos os horrores da guerra e nos apresentar o romance mais belo e forte do livro. As partes que correspondem ao presente e que foram narradas por Roberta também possuem o seu charme e encanto, mas não conseguiram me envolver tanto como as memórias da avó da protagonista. Narrado em primeira e terceira pessoa por Roberta e intercalando presente e futuro com cartas misteriosas, apaixonantes e incrivelmente românticas, o romance de Louise Walters conseguiu aquecer o meu coração e mostrar que, muitas vezes, o verdadeiro amor requer alguns sacrifícios para sobreviver e ter o dom de florescer em meio às pedras.

Roberta trabalha como vendedora de livros e parece não ter muitas ambições na vida, se contentando com fragmentos de bilhetes perdidos no miolo de obras aclamadas da literatura - tais como Mulherzinhas, Madame Bovary e Jane Eyre -, que já passaram por várias mãos e parecem conter em seu interior mais histórias do que a visão crua dos olhos poderia contar. Solitária e reservada, ela mantém um caso com um homem casado e se ressente com o sumiço de sua própria mãe, que acabou tornando a sua existência incompleta. Além de viver trancafiada em seu próprio mundo pálido de solidão, ela agora tem que lidar com a doença do pai, que pouco a pouco está ceifando a sua vida. Quando ela encontra a misteriosa mala da Sra.Sinclair, acaba sendo envolvida por uma magia diferente e buscando com afinco segredos e detalhes importantes de sua própria existência. Eu gostei da protagonista, mas me irritei com a sua autocomiseração e com o seu vitimismo frente todas as situações. O que me alegrou foi acompanhar como a personagem foi se encorpando ao longo da história e por conseguinte, amadurecendo, tendo um desfecho bem merecido e gratificante.

"Os livros contam muito mais histórias do que aquelas impressas em suas páginas. Ao segurar um livro, você tem nas mãos uma coisa viva, que respira e sussurra."

A história de Dorothy me encantou do começo ao fim e conseguiu me comover de uma forma amena e carinhosa. Além de ser uma mulher forte, sonhadora e convicta em suas decisões, a personagem passa por muitos infortúnios e mesmo assim não se deixa esmorecer, oferecendo a sua ajuda e o seu amor aqueles que mais precisam. O seu romance é deslumbrante e capítulo após capítulo eu acabava com um sorriso bobo nos lábios, torcendo pela sua felicidade e inebriada por cada momento de amor e cumplicidade que a personagem desfrutava na trama. Ninguém vive em um perpétuo mar de rosas e Dorothy também não poderia ficar de fora dessas águas, sendo testada em cada fibra de sua composição de mulher e tendo que fazer uma escolha que rasgou o seu coração, mas iluminou a sua alma como nunca antes.

"Sabia que você seria eterna, mesmo que não houvesse eternidade."

Em síntese, A Maleta da Sra. Sinclair é daquele tipo de livro para quem aprecia um romance memorável, nutre paixão pela literatura e tem um interesse nato por temáticas que retratam fatos históricos e guerras. Como já dito antes, o fato da autora ter desenvolvido o romance alicerçado no presente e no passado, só tornou o enredo ainda mais encantador, saboroso e especial e, por conseguinte, incrivelmente interessante. A capa do livro nos traz a fotografia de uma mulher elegante sentada sobre uma mala antiga e a diagramação está ótima, com fonte em bom tamanho e revisão de qualidade. Recomendo ☺

site: http://www.newsnessa.com/2018/05/resenha-maleta-da-sra-sinclair-louise.html
jessicazanella 04/07/2022minha estante
Acabei de terminar e não consigo parar de chorar. Sabia que o romance entre Dorothea e Jan terminaria, senti muita raiva dele por não a ter perdoado por algo que ela fez sem a intenção de prejudicar ninguém. Mas é claro que os tempos eram outros, e a última carta que ele enviou a ela me partiu o coração. Dorothea foi uma mulher forte demais, e tomou a decisão sem culpa, porque sabia que era o cerro a se fazer. Terminei o livro desejando que ela, enfim, se reunisse ao seu amado.




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Lu Oliveira 19/10/2020

Faltou emoção
Se você já se deparou com um romance que alterna passado e presente, deve saber que o 97% das vezes o grande segredo é - Alerta de Spoiler- filhos fora do casamento, rsrs.

Então, o diferencial acaba sendo a maneira como a história é contada.

Em A Maleta da Sra Sinclair, Roberta encontra uma carta que remete a uma versão diferente sobre o passado de Dorothea, sua avó, durante a 2ª Guerra Mundial.

Não raro, em livros como este, eu me apego mais a personagem do passado.
As dificuldades de ser mulher, ainda mais em tempos de guerra, tornam alguns dilemas do presente fáceis de serem resolvidos em comparação.

Neste livros as protagonistas tinham personalidades muito parecidas, e a autora criou experiências semelhantes, abordando questões sobre casamento, amizade, maternidade, solidão; que tiveram resoluções diferentes, conforme a época de cada uma. 

O que me incomodou nesta leitura foi que ao mesmo tempo que a autora vai desvendando os acontecimentos ao leitor, ela demora muito pra conectar avó e neta, a ponto de parecer que o livro acabaria e o segredo ficaria perdido para sempre.   

Historicamente, o livro nos traz um pouco sobre o Women's Land Army - Exército da terra das Mulheres, em tradução literal -, formado por mulheres treinadas para trabalhar na agricultura , substituindo os homens que foram pra guerra.

(Curiosa e coincidentemente, descobri a série Land Girls na Netflix, que aborda o mesmo tema).

Embora o livro seja bem escrito e misture muitas coisas que gosto em um romance - livros, guerra, segredos de família - demorei muito pra me conectar com a história.

Foi uma leitura rápida, pois eu queria saber o que aconteceria e a diagramação da editora é muito boa. Mas apesar da temática, achei que faltou um quê de emoção que me fizesse ter apego pelos personagens.
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Ely Varella - terapias que iluminam 25/02/2018

Que grata surpresa. Comprei esse livro por apenas dez reais em uma livraria que tem vários títulos nesse preço. Livros novos, não sei como conseguem. Enfim, não tinha a menor ideia do que esperar. Que delícia de livro! Uma narrativa tão suave mas ao mesmo tempo intensa nos fazendo refletir sobre o que vaivna alma de cada um de nós. Os personagens vão te envolvendo tanto que deixar de ler parece sacrilégio. Não conhecia a autora Louise Walters mas vou procurar por outros títulos dela. Recomendo a leitura para aqueles que gostam de uma história contada sorvendo uma boa xícara de chá.
Daniele.Sanches 10/03/2018minha estante
Que livraria é está? Me conta! Por favor


Ely Varella - terapias que iluminam 17/03/2018minha estante
Fica no Shopping Raposo Tavares!




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