Star Wars: O Último Comando

Star Wars: O Último Comando Timothy Zahn




Resenhas - Stars Wars: O Último Comando


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Honesto 22/10/2015

O último comando
Uma ótima conclusão de uma trilogia muito boa feita por Timothy Zahn. Continuação das aventuras de Luke e cia, uma possivel segunda guerra clonica, um mestre jedi louco, tensão, guerra nas estrelas(hue), uma boa leitura, que te prende por entre os capitulos. Recomendo demais essa trilogia principalmente para quem é fã. Daria muito bem uma trilogia em filmes!! Pena não ser mais considerada no novo cânone de Star Wars.
Madsen 22/12/2016minha estante
Duro é aguentar a tradução e a revisão que fizeram. Mas de resto, concordo com você.




Didi 29/01/2016

A trilogia cumpre o que promete: possui um ritmo alucinante e que prende, muito parecido com os filmes da trilogia clássica. "O Último Comando" é um bom desfecho para a trilogia, apesar dos capítulos finais ter me deixado com aleve impressão de que o livro foi finalizado um pouquinho as pressas.

Sobre a edição brasileira, um pecado:a tradução e a revisão falharam e acredito que foi por conta da pressa em lançar o livro antes do Episódio VIIchegar aos cinemas. Frases com tradução a desejar em detalhes simples, como o tempo dos verbos, artigos ou advérbios faltando e coisas assim. Algo a ser visto com muito carinho pela editora brasileira numa revisão futura e relançamento do livro.
Henri 03/02/2016minha estante
A revisão desse livro foi extremamente péssima! Houve tantos erros que em vários momentos eu simplesmente perdia a imersão que a história traz a ponto de ficar irritado. Foi de longe o livro com mais falhas na revisão que eu já li. E acredito que na verdade tenha sido lançado às pressas para coincidir com a vinda do Timothy Zahn ao Brasil. Mas enfim, né...




phendragon 28/04/2016

IMPREVISTOS DA FORÇA
Antes de mais nada, este e o Terceiro livro da Série, então para entender o conteúdo desta resenha e apreciar corretamente, leia as duas anteriores (livro 1: Herdeiro do Império) (Livro 2: Ascensão da Força Sombria).

O livro faz parte da série LEGENDS (Lendas), portanto os acontecimentos contidos nesta série, podem ou não ter acontecido como descrito. Como qualquer lenda, atos heroicos ou acontecimentos podem ser supervalorizados ou suprimidos. Então, este é o universo de Star Wars. Mesmo sendo adquirido pela Disney, estas séries continuam a contar para o universo de ficção de Star Wars e pode ou não fazer parte de outras aventuras, sejam elas em Games, filmes, desenhos, quadrinhos ou outros livros.

A Trilogia Thrawn é uma das mais conhecidas e famosas da série Legends. Foi um dos primeiros livros pós filmes, onde são relatados fatos futuros dos personagens centrais da saga Star Wars (Princesa Léia, Han Sollo, Luke Skywalker, Chewbacca, C3PO e R2D2). Não encontraremos os mesmos vilões ou mesmo alguns outros heróis.

O ÚLTIMO COMANDO, livro 3 da série chega a deixar o leitor sem folego. Dificil descrever sem deixar vários spoilers, então vamos ser bem superficias nisso: Nascem os gemeos de Léia e Solo. Almirante Akbar é inocentado das acusações de estar atuando em prol do Império. O povo Ngori reconhecem Leia e Luke como filhos de Vader e, trasnferem pra eles a devoção natural. Esse povo são os melhores assassinos das galaxias. Luke se liberta das garras do Mestre C'Baoth e este em seus mais altos graus de loucura grita com Grao Almirante Thrawn "EU SOU O IMPERADOR DO UNIVERSO".

O Grão Almirante Thrawn prova ter as melhores estratégias e avança sobre a nova republica, desestabilizando o poder. O General Bel Ibris retorna a pedido de Mon Mothma, para comandar as forças da Nova Republica, pois só ele consegue prever e derrotar as estratégias de Thrawn. Mais uma vez devorei o livro e achei completamente maravilhoso. Espero que hajam mais livros do escritor Timothy Zahn na linha de Star Wars, pois os livros da trilogia são perfeitos!!

A qualidade da edição ainda é suprema, com as páginas negras com o espaço e o Cruzador Imperial. A capa, com a entrada de C'Baoth dentro da ponte de comando da Quimera, para encontrar o Grão Almirante Thrawn e o General Pellaeon, nas cores roxas, ficou sensacional, linda e perfeita!! O livro já começa com ação e termina com ação. Simplesmente fantástico!!! Recomendadíssimo!!!

Agradeço a todos por seguirem minhas resenhas e aproveitem para retornarem depois que lerem a série ou livro, pois gostaria muito de debater com todos vocês sobre suas opiniões. Abraços!

MARCOS GRAMINHA é leitor viciado em terror e vampiros. Conta com um acervo de mais de 1500 livros sobre esses assunto. Proprietário de um sebo na cidade de Vila Velha, dedica sua vida a desvendar os mistérios desses "filhos da noite".
contato: marcos.graminha@gmail.com

site: http://www.lerparadivertir.com/2016/03/star-wars-o-ultimo-comando-vol-03.html
Madsen 22/12/2016minha estante
Realmente a edição é linda... Agora a qualidade da revisão...




Mari 07/07/2022

Caiu um pouco a qualidade em comparação com os outros livros da trilogia, e o final meio que deixou a desejar, mas foi um livro bom. Thrawn mais uma vez roubou a cena e o jeito que os personagens agiram em nenhum momento me pareceu OOC.
Se for fã de Star Wars, super recomendo a trilogia inteira, mesmo que não seja mais canônica.
William LGZ 07/07/2022minha estante
Quero mt ler algum dia ??




Rodrigo 29/07/2020

Repleto de derrapadas da revisão.
"No fundo da Luke da mente de Luke"; (sic)
"Então você irá abandona Mara" (sic)
"Leia balanço a cabeça" (sic)
"Para que você puder realmente compreender" (sic)
A saga de Thrawn vale a leitura. Uma história muito rica, com personagens fascinantes. Mas os erros de concordância, conjugação, regência e pontuação são capazes de incomodar os mais relapsos e desatentos. Podemos até alterar o prólogo clássico de Star Wars assim:
"Há muito tempo, numa galáxia muito distante... ninguém entendia a norma padrão."
Maurício / @moc_livrosehqs 02/12/2023minha estante
A quantidade de erros é inacreditável!!!!!!




May 09/11/2015

O último comando foi um final ótimo para uma grande trilogia.

Realmente muita coisa acontece nesse último volume: temos os atentados do Império contra a Nova República, as tentativas de Leia e Winter de descobrir quem está vazando informações para o grão-almirante Thrawn, os planos de Luke, Mara, Han, e Lando para achar a estação de clonagem do Império, e vários outros sub-enredos que foram muito bem desenvolvidos.
Leia mais no blog!

site: https://sobresonhoselivros.wordpress.com/2015/11/09/resenha-star-wars-o-ultimo-comando/
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Fernanda 07/12/2015

Resenha: Star Wars: O último comando
CONFIRA A RESENHA COMPLETA NO BLOG:

site: http://www.segredosemlivros.com/2015/12/resenha-star-wars-o-ultimo-comando.html
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Georgeton.Leal 10/01/2016

Melhor obra do Universo Expandido de Star Wars
Na trilogia Thrawn, Timothy Zahn tece uma trama instigante e rica em detalhes que não perde o ritmo no decorrer de cada capítulo, formando um quebra-cabeças imprevisível que se encaixa perfeitamente em "O Último Comando", volume que fecha a saga à altura de um roteiro digno de ser adaptado para uma obra cinematográfica (a Disney perdeu uma grande oportunidade por não ter aproveitado essa trilogia).
Com excelente competência, o autor conseguiu dar explicação a diversas lacunas deixadas pela trilogia clássica, indo desde os mistérios do planeta Dagobah (descritos no 1º volume da série) até circunstâncias referentes à derrocada e reorganização do Império depois da batalha de Endor. A maneira como Zahn respeitou os elementos da saga original, dando continuidade aos eventos após "O Retorno de Jedi", merece aplausos!
O desenvolvimento dos novos personagens também é algo memorável. Karrde, Mara Jade, Bel Iblis, Jorus C'baoth e, principalmente, o grão-almirante Thrawn, chegam ao ápice de suas performances neste volume, revelando aos poucos uma criativa rede de acontecimentos que, juntamente com Skywalker & Cia, culmina em um desfecho épico.
Sem sombra de dúvidas, essa é uma das melhores obras do universo expandido de Star Wars.

site: https://senso-literario.blogspot.com/2021/09/melhor-obra-do-universo-expandido-de.html
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Kleber 19/01/2016

Eletrizante conclusão da Trilogia Thrawn
Timothy Zahn realmente escreveu uma obra com DNA de Star Wars e deu um passo além fazendo dessa Trilogia um icone! Adorei o desfecho dessa obra!
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28/01/2016

Depois de perder a Frota Katana para o Império no final de Ascensão da força sombria, Luke, Han, Leia e cia, se contentam pensando que levará anos para que o Thrawn consiga os milhares de tripulantes para completar a frota. Mas eles acabam levando um tremendo balde de água gelada (e não pelo desafio Ice Bucket) na cabeça ao descobrir que o Império colocou as mãos em uma fábrica de clones do tesouro secreto do Imperador (uma digressão - já vi em algum lugar que Palpatine teria criado um clone de si mesmo em segredo, e que ele aparece no final de Retorno do Jedi, sendo um daqueles vermelhinhos que ficam guardando o elevador.). E assim, eles conseguem montar seu exército.

Só que o que Thrawn não sabe é que acelerar o processo de clonagem resulta em clones loucos, pois suas mentes não tiveram tempo de se ajustar. Coisa que Thrawn está começando a perceber com C´baoth. Já falo mais dele. Mas Thrawn continua determinado a restabelecer o Império, com ele no comando, óbvio. Aparentemente sem ser afetado por C´baoth e sua loucura e sede de poder, Thrawn planeja seus ataques e consegue colocar um cerco em Coruscant. Só muito mais tarde Thrawn começa a se preocupar de verdade com C´baoth. E isso é o que pode ser sua derrocada. E, para tentar contornar o desastre, Thawn tranca C´baoth na montanha que guarda o tesouro secreto do Imperador.

E C´baoth fica cada vez mais delirante, mais egomaníaco e sedento de poder. Só que, como já apontei antes, diferente de Palpatine, C´baoth não tem disciplina para controlar bem seus poderes. E estes também vão crescendo a cada página. Ele fica provavelmente até mais poderoso que Palpatine. E se de um lado Thrawn faz pouco da ameaça dele, por outro C´baoth despreza Thrawn e se afirma cada vez mais como o verdadeiro governante da galáxia, com Luke, Mara, Leia e os gêmeos ao seu lado.

Enquanto isso, Luke espera que Mara se recupere para que possa ir atrás do tesouro do Imperador a fim de destruir a fábrica de clones. E sendo agente do Imperador, Mara sabe a localização desse tesouro. Luke mais uma vez enfrenta medo e insegurança, porque sabe que terá que enfrentar novamente C´baoth. E as lembranças da última luta com Vader e o Imperador são ainda muito fortes. E já falei isso antes, mas acho isso ótimo, essa humanização dele. E também aqui ele já começa também a treinar Mara (awwwwnnnnn!!!!!!!) e faz a gente amar ainda mais
é que ele sabe muito bem que Mara planeja matá-lo (de novo, talvez. Já falo mais dela), mas ainda assim prefere assumir o risco e treiná-la mesmo assim. Porque ele também sabe que sozinho não pode enfrentar C´baoth, e o mesmo vale para ela. Ela precisa precisa da Força para não ficar vulnerável ao Jedi dementado. Ou talvez seja um insight da Força dizendo a ele que Mara vai estar em sua vida, de um modo ou de outro (fato que Han menciona, e que Luke rapidinho ironiza) Ele mesmo tendo passado por tudo o que passou (e vamocombiná que não deve ser nada fácil descobrir que seu pai é o seu maior inimigo e ainda por cima ter uma crush pela irmã gêmea...haja terapia! :D), ele consegue ver o bem, ou o potencial para o bem, nas pessoas. E tem um senso de humor leve e brincalhão, até um pouco irônico, como eu havia mencionado antes. Uma amostra:

"(...) pode parar com esse negócio de "consorte da Lady Vader". Me chame de Han, ou Solo. Ou de capitão. Ou praticamente qualquer outra coisa.

- Han do clã Solo, talvez - murmurou Luke.

O rosto de Ekrikhor se iluminou.

- Isso é bom - disse ele - Pedimos seu perdão, Han do clã Solo.

- Acho que você foi adotado - disse Luke, lutando contra a vontade de rir." (p. 385)

Como eu disse, isso o torna humano. E tenho que admitir que achei megafofo ele treinando Mara, e depois mais no final, mas não vou contar. Essa vocês tem que ler pra descobrir.

E Mara, por sua vez, é cada vez mais assombrada por visões de Luke e Vader matando o Imperador, e com o último gritando VOCÊ VAI MATAR LUKE SKYWALKER! em sua cabeça. E só isso já seria suficiente para deixá-la desconfiada dele. Antes, deixa eu esclarecer algumas coisas sobre Mara: ela foi arrancada de sua família pelo Imperador, de forma que ele é tudo o que ela conhece por mentor. Desde pequena foi ensinada a ter a visão de mundo de Palpatine, e a adorá-lo como um ídolo. Claro que para ele, ela sempre foi mais uma peça em seu tabuleiro, uma arma a ser usada (e descartada) no momento certo. Mas ela não sabe disso. Para ela, ele é a figura paterna. E ele ainda iniciou-a na Força, mas creio que apenas o suficiente para que ela tenha controle sem se prejudicar. E Mara não estava na Estrela da Morte quando Vader jogou Palpatine pelo fosso. Só que de algum modo, há uma distorção da Força no local onde Palpatine morreu em Endor. Leia sente isso quando passa por lá no anterior. E é Leia que percebe que as visões e sonhos de Mara começam depois de ela passar pelo mesmo local. Logo, Leia conclui que elas sejam visões plantadas por alum resquício de Palpatine que está lá ainda. Tal como a caverna em Dagobah onde Luke falha em O Império Contra-ataca. E isso fica também na cabeça de Mara, que começa a ser questionar se matar Luke é mesmo seu desejo, ou o de Palpatine. Como eu disse antes, Mara é uma personagem complexa, cheia de camadas, que vão se revelando aos poucos. Particularmente, eu queria muito ler mais algum livro do Universo Expandido com ela (de preferência, dando sequência a este), só para poder passar mais tempo com ela.

E em Coruscant, Leia acabou de dar à luz seus gêmeos, Jaina e Jacen (de boa, acho que Ben é muito melhor, tem muito mais peso), e enfrenta o cerco com Mon Mothma e o Almirante Ackbar. Além de investigar a fonte de vazamento de informações para o Império. Ela tem poucos em quem confiar, e seus esforços diplomáticos podem não surtir muito efeito. Mas Leia tem uma grande habilidade de ler as pessoas (ou talvez seja também um insight da Força), e encontra em Ghent, um dos homens de Karrde, um grande aliado. E no próprio Karrde.

Karrde está ainda tentando formar uma aliança de contrabandistas, e como ele é perspicaz, ele sabe que essa aliança deve mais cedo ou mais tarde escolher um lado na guerra. E ele trabalha para trazer os contrabandistas para a Nova República. Só que entre eles há um espião de Thrawn, que faz de tudo para desacreditar Karrde. Mas Karrde é esperto, e consegue se sair bem das enrascadas, com muito papo.

Han, Chewie e Lando também participam da missão em Wayland (esqueci de mencionar que é neste planeta que o Imperador guardava seus tesouros), mas eles são essencialmente os mesmos dos filmes. E esqueci de comentar nos anteriores que Wedge Antilles também participa das aventuras nesta trilogia, agora como capitão do Esquadrão Rogue, que são uma espécie de pilotos de elite da Nova República. E ele é absolutamente fiel a Luke, Leia e cia.

Novamente, o livro tem muita ação, bem dosada com política e romance, com pitadas de humor. E como conclusão, ele funciona muito bem, fechando alguns pontos, e abrindo novas possibilidades. E, interessante, notei que algumas das bases do Episódio VII estão aqui, mesmo que a trilogia não seja considerada mais cânone em Star Wars. Dá para fazer a ligação entre alguns eventos desta trilogia com o filme de J. J. Abrams. Só tenho uma reclamação do livro, e não é de cunho da história, que é muito bem desenvolvida e escrita, tornando a leitura fluida, nem de tradução, que está boa. Minha reclamação é quanto à revisão. Há diversos erros do tipo "todos aquelas naves" (p. 505), ou com palavras repetidas, que são claramente erros de digitação e que passaram pela revisão, pelo menos nesta edição que eu tenho, mais recente. Fora isso, essa trilogia é obrigatória para qualquer fã da saga.

Trilha sonora

Star Wars theme e Imperial March, óbvio. Breath of Life (escolhi esse vídeo por motovos de: o Caçador... suspiro...) e Seven Devils, de Florence and the Machine, são perfeitas para Mara. Everybody wants to rule the world, da Lorde (ou Everybody wants to rule the galaxy, mas daí não rima ;))

Se você gostou de O Último Comando, pode gostar também de:


Kenobi - John Jackson Miller;
O Senhor dos Anéis - J. R.R. Tolkien;
Harry Potter - J. K. Rowling;
As Crônicas do Gelo e do Fogo - George R. R. Martin.

site: natrilhadoslivros.blogspot.com
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Coruja 03/03/2016

A série termina com O Último Comando que é, em minha opinião, um digno final do trabalho que Zahn apresentou em toda a trilogia. Se O Herdeiro do Império começa um pouco mais devagar para poder fazer as necessárias introduções ao desenvolvimento da história, O Último Comando cumpre com louvor a tarefa de nos jogar num redemoinho de ação quase ininterrupta, em várias frentes.

É chegado afinal o momento de enfrentar Thrawn e sua nova frota, mas não apenas isso. Temos de lidar com a ameaça de uma nova Guerra Clônica, e isso, talvez até mais do que a ameaça tirânica do Império, é que força personagens como o grupo dos contrabandistas a saírem de sua imparcialidade.

Entre as maquinações de Karrde - cá entre nós, um personagem tão interessante aqui quanto Mara foi no segundo livro -, os delírios de Joruus C’Baoth e os ataques fulminantes de Thrawn, o final da trilogia pareceu-me bastante justo, especialmente no que concerne ao fim do grão-almirante (ainda que num primeiro momento tenha parecido um pouco rápido demais).

Talvez essa minha satisfação com a história se deva ao fato de que li os três livros em imediata sequência, no intervalo de pouco menos de duas semanas. O problema de pegar uma série pelo meio é que de repente você e vê às voltas com a possibilidade de ter esperar meses, quiçá anos, para saber como tudo aquilo vai realmente terminar - e isso acaba quebrando o ritmo da história e você se perde no retorno. Lidos em sequência, porém, tudo parece fazer perfeito sentido e à medida em que as peças vão se encaixando, você vai ficando cada vez mais febril para saber o que cargas d'água vai acontecer no final.

Zahn tem por mérito ter criado um vilão competente e interessante. Thrawn não é Darth Vader, mas nem por isso é menos fascinante - para seus oficiais, como Pallaeon e também para o leitor. Sobre ele, Karrde e Mara Jade se concentram as atenções ao longo de toda a trilogia, mais talvez que os protagonistas originais. Talvez porque o autor se sentisse mais à vontade para desenvolver personagens que não tinham uma carga tão forte com os fãs.

De certa forma, isso acaba por ser uma vantagem: ainda que você não tenha profundo conhecimento dos filmes de George Lucas, é possível acompanhar com bastante facilidade a história. Recomendado, sem dúvida.


site: http://www.owlsroof.blogspot.com.br/2016/03/desafio-corujesco-um-livro-de-uma-lista.html
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Marcos Pinto 07/04/2016

Épico
Para começar, um desabafo: injusto é a Trilogia Thrawn o cânone de Star Wars não integrar. Se você é novo no universo Star Wars, eu explico. De maneira sucinta, a saga é divida em Cânone histórias que realmente aconteceram e Legends lendas de Star Wars ; ou seja, tudo que falarei aqui é a análise de uma lenda sobre uma galáxia muito distante. Porém, não se engane; dessa vez, eles se enganaram... Tudo isso realmente aconteceu... Tudo isso realmente aconteceu...

A guerra continua; aliás, continua de muitas maneiras, em muitas nuances e diversas intensidades. O Império não morreu; aliás, parece cada vez mais vivo. O número de naves aumenta, e os de soldados também. Pior, eles possuem um Jedi sombrio os apoiando; entre aspas mesmo, afinal Joruus Cbaoth tem seus próprios interesses e não vê a hora de colocá-los em prática.

Do outro lado há a Nova República. Luke, Leia e Han continuam batalhando, junto com muitos outros, para disseminar a paz pela galáxia. Porém, até mesmo dentro do novo sistema de governo, onde deveria reinar a democracia, há disputas de ego e de poder. Para piorar, há um informante do Império no coração da Nova República, o que faz com que as intrigas se inflamem.

A habilidade de fazer o impossível foi uma das coisas pelas quais o grão-almirante foi selecionado Karrde disse secamente. Os detalhes do ataque ainda são nebulosos; será interessante ver como ele conseguiu (p. 44).

Continuando a premissa iniciada nos livros anteriores, Timothy Zahn deu um final épico para uma trilogia também épica. Com uma construção profunda e bem trabalhada, o autor dá uma aula para escritores novos e veteranos de como concluir bem uma série. Ele manteve o melhor das obras anteriores e conseguiu aprofundar ainda mais as tramas, deixando o embate final simplesmente incrível.

Aliás, boa parte do sucesso nessa obra e também no grande confronto se deve aos personagens trabalhados pelo autor. Excetuando a santíssima trindade de Star Wars Luke, Leia e Han , destaco outros três: Thrawn, Mara e Cbaoth. O primeiro é um vilão digno de nota. Inteligente, estrategista, apreciador de obras de arte e leitor perfeito de hábitos culturais, mostra como um homem pode desequilibrar uma batalha. Sem dúvidas, merecia ser o sucesso de Tarkin no Cânone. Mara, por sua vez, é a continuação do costume de Star Wars em criar protagonistas femininas incríveis. Letal com uma arma na mão, inteligente, forte e decidida, mostra que batalhas também são lugares para mulheres. Por fim, o Jedi sombrio se destaca pela loucura. Seus delírios de grandiosidade fazem com que ele seja digno de dividir holofotes com os protagonistas, sem contar que ele é poderosíssimo.

Outro fator que faz com que a obra tenha um desfecho tão bom é a escrita do autor. Timothy sabe o momento certo em que deve acelerar a narração, como nos momentos de batalha, e quando deve trabalhar com mais cuidado o lado psicológico dos personagens. Isso faz com a narrativa tenha um bom ritmo e que o leitor se sinta, em alguns momentos, como em uma montanha-russa, o que é incrível.

A Rebelião inteira foi um movimento altamente ilegal, quase uma traição ao governo, coração ele lembrou a ela. Quando as regras não funcional, você quebra elas (p. 209).

Quanto à parte física, continuo com os meus elogios a Aleph. A capa está muito bonita, apesar de ainda preferir a de Ascensão da Força Sombria. A diagramação segue o padrão dos livros anteriores: bela e confortável. A tradução está excelente; porém, dessa vez notei alguns erros na revisão, principalmente a falta de alguns travessões. Contudo, não é nada que prejudique a leitura.

Levando em conta todos os aspectos mencionados, eu indico demais essa trilogia. Os três livros irão te ganhar e mostrar todo o potencial que o universo Legends possui. Sem dúvidas, a Trilogia Thrawn é um trabalho épico.

site: http://www.desbravadordemundos.com.br/2016/04/resenha-o-ultimo-comando.html
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prof.vinic 01/05/2016

Fechamento de uma saga ...
Achei bem interessante esta trilogia, acredito que um personagem no cinema do Grão-Almirante Thrawn seria um excelente acréscimo ao universo Star Wars. Sim, eu sei que a Disney retirou esta história do universo Canônico e a colocou como Lendas ... mas não custa sonhar :)
O enredo continua eletrizante, te prendendo do início ao fim, com reviravoltas estilo Poderoso Chefão. O Mestre C'Baoth está mais louco do que nunca e a Nova República está em um apuro real ... ao mesmo tempo temos a formalização de novos aliados (já esperado) e a força ganhando mais poder e influência no enredo. Os capítulos finais foram um pouco apresados na resolução dos problemas, possivelmente por já estar com quase 500 páginas, mas para mim o fechamento foi coerente. Esperava mais trama, especialmente pelo suspense criado até aqui, mas foi plenamente satisfatório. Recomendo fortemente a leitura da trilogia toda, sem dúvida.
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