Pseudônimo Mr. Queen

Pseudônimo Mr. Queen Loraine Pivatto




Resenhas - Pseudônimo Mr. Queen


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Suzana Linhares 10/03/2017

Uma distopia que vai te surpreender
Pseudônimo Mr. Queen é um livro totalmente diferente do que já li na minha vida! A autora te pega mesmo, você quer descobrir quem é o Mr. Queen, qual o objetivo dele. E essas três mulheres, irão se encontrar? Já que regina já tinha renascido com 20 anos...Como será o futuro de Vitória? E os questionamentos e reflexões que o livro te faz?

Algumas cenas, tive que parar de ler e pensar. Imagina, você acordar em um mundo novo, só você. Sem mãe, pai, filhos e cônjuges? Dá aflição né...Uma das cenas que me marcou muito foi, o desespero de uma mãe, ao se ver nesse novo mundo sem seus filhos, que eram apenas crianças no outro mundo...Sem respostas do que aconteceu e saber que nunca mais iria vê-los....Não consigo me imaginar nisso...Sem palavras para tal.

Outro fato muito interessante, é sobre a reflexão sobre nós: tanto quanto a sociedade, quanto a ser humano. Todos idealizamos um mundo, como o que foi criado por Loraine, mas o egoísmo do homem, a prepotência e arrogância, podem colocar tudo a perder...Pode-se mudar o mundo, mas se você não mudar internamente, o que vai adiantar?

Pseudônimo Mr.Queen é um livro fabuloso, encantador, instigante. Parabenizo muito a autora por essa obra, um livro excelente! Sua escrita é fluida, clara e gostosa de ler.

site: http://livrosepergaminhos.blogspot.com.br/
Loraine 11/03/2017minha estante
Obrigada, querida! Bjs




C_R 07/03/2017

Olá Colecionadores! Tudo bem com vocês! O livro da vez faz parte de um projeto da autora
Loraine Pivatto, o Book Tour. Confira abaixo, sinopse e resenha do livro!
Recebi o livro da autora pelo Book Tour promovido pela autora. Quando aceitei participar do projeto, não conhecia a autora e não fazia ideia da temática do livro, mas como gostei do titulo, resolvi aceitar. Recebi o livro e tinha um mês para ler e enviar para o próximo leitor participante! Quando chegou o livro, primeiro fui ler a sinopse e percebi que fugia totalmente do que estou acostumada a ler, portanto um desafio foi aceito ao receber o livro. Segundo fui ver a quantidade de páginas e logo pensei "será que vou dar conta de ler e do prazo?" Bem, para mim foi uma surpresa em vários aspectos! Li o livro tão rápido que quase não senti a quantidade de páginas e o tema me agradou muito! O livro me surpreendeu.
Vamos ao livro!
É divido em 3 partes: Parte 1 - Regina Brandão (avó); Parte 2 - Larissa Brandão (neta); Parte 3 Vitória Brandão (bisneta).
O livro começa com o fim do mundo e um novo começo para as pessoas que foram escolhidas e sobreviveram, para dar inicio a um mundo novo. Cada parte do livro vai contar vida de cada uma das personagens citadas e sua relevância nesse novo mundo novo, onde as pessoas não morrem e não adoecem.
O livro aborda questões importantes para se pensar, como por exemplo, o anseio egocêntrico por ser reconhecido e se tornar um personagem ilustre. A busca desenfreada pelo poder e ao mesmo tempo pela vingança, entre outras coisas.
A autora escreve super bem e tem muito embasamento nas questões que ela aborda sobre tecnologia, o que achei super legal e muito interessante. O livro é envolvente e com personagens cativantes. O final do livro... é surpreendente! Me deixou de queixo caído e levei dias repetindo a cena na minha cabeça!
Super recomendo a leitura e quem tiver interesse em participar do Book Tour, basta entrar em contato com a autora pelo Skoob! Ela é super atenciosa e prestativa! Esse foi o primeiro Book Tour que participei e adorei a experiencia!


site: http://colecionandoromances.blogspot.com.br/2017/03/resenha-pseudonimo-mr-queen-loraine.html
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Bru | @umoceanodehistorias 21/02/2017

seudônimo Mr. Queen, é um livro que se passa num futuro distópico. No dia 21 de dezembro de 2012 o ano acabou, mas não da forma como imaginávamos que aconteceria. As cidades ficaram devastadas, ruas vazias, mas a população não foi dizimada, restaram algumas poucas pessoas vivas.

Entre esses sobreviventes temos Regina Brandão, uma mulher que faz aniversário no dia em que o mundo acabou e que achou que tinha uma vida ok até, pouco antes de tudo acontecer, descobrir que seu marido a traia com sua melhor amiga e que seu pai estava certo quando dizia tudo o que pensava sobre ela.

Os sobreviventes receberam uma bênção, por assim dizer. Eles teriam o direito de viver duas vidas: a primeira até os 70 anos e a segunda de 20 até 100. Desigualdade? Não existe mais. As pessoas terão uma vida saudável e não poderão interromper suas vidas. Todos receberão as mesmas oportunidades e caberá a cada um escolher o que gostaria de ser.

Seria um mundo perfeito se as pessoas soubessem viver dessa forma e aceitassem a igualmente, mas elas preferem encontrar sempre alguma forma que a tornem melhor. Se não for o dinheiro, serão classificações dentro da sociedade – através da profissão e nível em que se encontra.

“Parecia que os comportamentos egoístas e individualistas se repetiam, apenas maquiados por um senso de justiça questionável.”

Já li vários livros distópicos, mas nunca tinha lido um livro como esse. Ele é realmente interessante, afinal, quem não sonha com um mundo igualitário onde todas as pessoas têm acesso a tudo e não existe aquilo de “eu sou melhor que você, porque tenho dinheiro” ou “tenho mais privilégio que você”. Sempre sonhei com isso, mas esse livro me fez pensar que, mesmo que tenhamos um mundo assim, as pessoas buscarão, de alguma forma, se mostrar melhor que o outro, pois isso parece estar inserido no gene do ser humano.

Entretanto, não pensem que a estória girará apenas em torno da busca do ser humano por parecer melhor que o outro, não, o livro também aborda temas como depressão, compulsões alimentares, paixão platônica e a busca da resposta da morte. Pois é, apesar de as pessoas não poderem interromper suas vidas, umas poucas pessoas conhecem o segredo para isso e precisam impedir que isso cair em mãos erradas.

O livro é muito bom e a estória bem original, mas sinto que faltou um pouco de trabalho em algumas questões e que a autora poderia ter encurtado outras. A leitura começa de uma forma bem lenta enquanto somos introduzidos a esse novo mundo e isso pode fazer alguns leitores desistirem do livro.

Apesar de o livro ter esses pontos negativos, Pseudônimo Mr. Queen é uma obra que vale muito a pena ser lida e que fará o leitor refletir sobre o que costumamos fazer, como queremos nos mostrar para os outros e se a vida, além do que temos dentro de nós, realmente importa.

site: http://mileumdiasparaler.blogspot.com.br/2017/01/resenha-pseudonimo-mr-queen-loraine.html
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Andrelina Silva 21/02/2017

Pseudônimo Mr. Queen é um livro agradável, que desperta o interesse do leitor logo no início. A trama intrigante faz com que você queira desvendar todos segredos que envolvem a história principal, surpreendendo-se em cada capítulo que permitem juntar as peças do quebra-cabeça aos poucos. O fato de ser um livro nacional, nos causa o aprasível sentimento de familiaridade, deixando o leitor imaginar com precisão o cenário narrado. Uma ótima leitura. Espero que a autora sinta-se incentivada pelas reaçãoes positivas que vem e recebendo e continue com o trabalho.
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Bianca S. Bonatto 13/02/2017

É é uma boa maneira para conhecermos novos autores, sejam eles independentes ou não.
RESENHA: Mundo pós-apocalíptico. E uma comunidade igualitária e imortal. É assim que podemos resumir – do mais resumido – esse livro. Em meio a um momento de puro impulso, ao descobrir que o marido a estava traindo com a melhor amiga, Regina não pensa ao pegar e disparar uma arma… no exato momento em que a profecia, datada para o dia 21/12/2012, se cumpre.

E de repente, não menos do que isso, tudo desaparece!

E ao acordar, Regina está de volta a um época passada da sua vida, juntamente de algumas outras pessoas “escolhidas” para sobrevier.
A trama da história se desenvolve a partir desse ponto, envolvente, com reviravoltas em meio a confusão de todos os acontecimentos e uma perspectiva de vida longe. Uma vida até os 70 anos e outra dos 20 até os 100 anos, totalizando uma vida de 150 anos.

Como toda a boa distopia, há segredos que, aqueles que conhecem, tentam manter longo dos olhos da maioria, nesse caso, do conhecimento da grande massa. E eles farão de tudo para que nunca seja revelado.

Temos um livro narrado em três partes, no todo, nos apresentando três gerações de mulheres da família Brandão: Regina, Larissa e Victória. A primeira com Regina, a segunda com Larissa, a garotinha que a primeira encontrou e criou e, por fim, Victória, filha da segunda, a qual parece ter muita atenção voltada para si – chagaremos lá depois. Tudo isso encaixado numa narrativa em terceira pessoa.

E por mais simples que a vida tenha se tornado nesse outro mundo igualitário, percebemos que as pessoas em si são complicadas e é disso que nasce todo o caos – seja ele para o bem ou para mal. Isso não se aplica apenas aos cidadãos civis, entre eles temos o próprio governo e por tal, um mundo que acaba sendo mais complexo e cheio de regras.

Aos decorrer dessas “apresentações” a trama vai se estabelecendo cada vez mais e se erguendo dos cantos escuros e então vamos entendendo o que é tudo aquilo que cerca e rodeia aquela sociedade.

Com uma escrita é bem fluída, coloquial e, de certa forma, rápida. A autora soube criar, elaborar e, principalmente, manipular os elementos com os quais escolheu trabalhar – isso já é um grande ponto para a leitura ser envolvente.

Com esse livro podemos entender que nunca haverá uma sociedade perfeita. Não podemos controlar cada ser humano no planeta e isso é o que derruba qualquer “projeto” que visa o “bem” maior – dentro dessa mesma ideia, já entram pessoas erradas… ou melhor, meios para um fim, totalmente distorcidos.

Quanto a edição, está de ótima qualidade! Parabéns Loraine!!!

MINHA IMPRESSÃO: Nós recebemos o livro de um BookTour, feito pela própria autora, em um pedido muito simpático no Skoob. É é uma boa maneira para conhecermos novos autores, sejam eles independentes ou não.

Em geral, eu gostei do livro e me surpreendi – para os dois lados.
Não vou mentir ou omitir, há coisas que me deixaram incomodadas, não relacionadas a trama ou inteiramente, mas se trata de um gosto inteiramente particular.

Uma dessas coisas é o clichê da “garota perfeita” onde todos os caras são apaixonados por ela. Aqui no blog a gente tenta correr para longe disso, por ser massante demais e ser “mais do mesmo”, já temos inúmeros livros com tal personagem… precisamos mudar um pouco.

A outra coisa que me incomodou um pouco, foram alguns diálogos. Em certos momentos senti que a personagem estava sendo falsa, não que fossem diálogos mal construídos, pelo contrário, são bem estruturados, no entanto, a maneira como algumas personagens falam… O uso de algumas expressões me passou essa sensação.

Deixando bem claro, ambos os pontos são inteiramente particulares, mesmo que sejam uma opinião comum entre a Ana e eu.

Apesar disso, a maneira como a Loraine construiu suas ideias, nos dá um livro além desse contexto “mais do mesmo”. E eu estaria sendo completamente desonesta se julgasse a história dela apenas com base nesses dois pontos, pois eu gostei. Gostei dessa visão de mundo distópico desconstruída, onde temos uma sociedade igualitária, porém tão destrutiva quando quaisquer outras sociedades de mundos distópicos dos quais já lemos.

Super-recomendo para quem curte distopias, em principal para desfazer a visão que criamos lendo esses outros livros mais populares – que eu nem preciso citar título, pois você sabe de quais estou falando – e entrar numa outra visão desse universo.

Blog: http://entrelivroseentrelinhas.blogspot.com.br

site: http://entrelivroseentrelinhas.blogspot.com.br/2017/02/resenha-pseudonimo-mr-queen-de-loraine.html#more
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Luanna @pausaparalivros 07/02/2017

Pseudônimo Mr. Queen
No livro somos apresentados a um novo mundo onde há novas regras, sistema e mistérios. Tenho que confessar que apesar do livro não ser do gênero que costumo ler ele me prendeu bastante!! Gostei bastantes dos personagens em geral, adorei a Lara (foi a personagem que mais me identifiquei) e odiei muuuito alguns também kkk.
Só tirei uma estrela porque as vezes sentia que tava tendo muita enrolação sabe!? Mas nada que comprometa o conteúdo do livro, adorei a história e as surpresas que tive lendo ele... varias vezes me peguei boquiaberta com a história e com o rumo que as coisas estavam tomando.
Recomendo bastante a leitura!!!
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Janaina S 05/02/2017

Merece 5 estrelas!
Eu recebi o convite da autora Loraine Pivatto para participar do BookTour do seu livro há uns 5 meses e o recebi no início de janeiro.
Eu não costumo ler distopias por falta de costume, mesmo. para mim, a história da Loraine está mais para uma Utopia (pra saber sobre a diferença, clique aqui).
No início, a leitura foi devagar, pois como é um mundo totalmente novo, precisamos prestar atenção nas regras que estão se formando. Depois que estamos acostumados com este novo mundo, a leitura flui naturalmente.
Sobre a história:
O mundo acabou e você sobreviveu! Agora, neste mundo totalmente novo, você terá duas vidas e não há distinção entre ricos e pobres, pois não há dinheiro. O governo comanda e supre suas necessidades. A única forma de você se destacar é pelo seu esforço e talento.
-> Na primeira vida é da sua idade atual até os 70 anos (eu achei muito legal a forma de como se passa para a segunda vida).
-> Na segunda vida, você "surge" com 20 anos e vive até os 100 anos, sem doenças graves ou incapacitantes. Não há mortes ou assassinatos, também!
Mas existe uma forma de morrer! E esse segredo deve ser muito guardado.
A história é dividida em três partes: Regina (avó), Larissa (neta) e Vitória (bisneta):
-> Na primeira parte, há predominância do primeiro mundo, já que a Regina só vai para o segundo mundo no final da primeira parte.
-> Na segunda parte, conhecemos um pouco mais do segundo mundo.
-> Na terceira parte, a interação entre os dois mundos é maior. Sim, há uma interação entre estes mundos e os responsáveis por isso, são os médiuns. Eles conseguem ver os objetos dos dois mundos, já que eles se sobrepõem.
A história orbita sobre a descoberta, ou não, do segredo de como morrer. Mas há uma história em paralelo: quem é o Mr. Queen? Não vou falar se o segredo da morte é revelado ou se a identidade de Mr. Queen é descoberta, pois é justamente isso que deixa o livro muito interessante!
Vale a pena ler? Sem dúvida! Ainda mais com o final que a Loraine escreveu! Valeu muito ler as 404 páginas deste livro! Com isso, o Pseudônimo Mr. Queen merece o máximo de estrelas!

site: http://janaschussler.blogspot.com.br/
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Lay 01/02/2017

Uma nota 3 que pode virar 5
Primeiramente, gostaria de agradecer a autora pela iniciativa do Book tour. Ela me enviou mensagem via skoob ano passado, porém naquele momento estava terminando meu TCC e não poderia ler o livro. Loraine, muito prestativa, disse que me enviaria em Janeiro e eu fiquei extremamente feliz por poder participar dessa iniciativa. Primeiro, pela dificuldade que vejo na valorização de escritores nacionais, sabendo que há muitos livros bons na nossa literatura, e é só procurar. Segundo, pelo prazer da leitura.

Eu gostei muito do livro, li em menos de uma semana, superando minhas expectativas. A trama é envolvente e os personagens são bem construídos (apesar de algumas partes dos dramas pessoais serem cansativos). A narrativa começa com a personagem Regina Brandão e basicamente seguirá a trajetória dela passando para as subsequentes personagens,sua neta Larissa Brandão e bisneta Vitória Brandão.

O mundo como nós conhecemos sofre uma brusca mudança com o cumprimento da Profecia Maia em 21 de dezembro de 2012. Os seres humanos que sobreviveram terão agora duas vidas, uma até os 70 anos e outra dos 20 aos 80, totalizando 150 anos vividos. A morte já não é mais possível, todos sobreviventes estão presos a essa nova realidade.
O desenrolar da história trará personagens que possuem habilidades "especiais" de comunicação com os dois planos de vida. Enquanto, eles formam um grupo para proteger o segredo da morte (há como morrer, mas é não simples), outros personagens ficam focados em conseguir uma pontuação boa na TUV - uma tabela que ordena a tua pontuação no quesito profissional, emocional e pessoal.

Esse novo mundo era para trazer igualdade, porém como logo no começo do livro mostra, esse sentimento de uma nova aurora da humanidade é um tanto utópico. Pessoas que sobreviveram e se adaptaram mais rapidamente veem uma oportunidade na desordem momentânea para se sobressaírem, ocorrendo até mesmo mudanças nos nomes das cidades para nomes pessoais dos líderes eleitos (pensem em Stalingrado, Leningrado...vai no mesmo estilo). Apesar de muitos benefícios serem controlados (por quem?? fica a pergunta) muitos conseguem burlar o sistema para conseguir benefícios extras (passagens áreas, idas a restaurantes...). Como as pessoas já não podem ostentar materialmente o que conquistam (uma vez que quase todos possuem e tem direito ao mesmo), uma tabela de valores é criada onde o teu sucesso profissional, a profissão em que tu se enquadras e em qual nível está nela, irá contabilizar pontos. Bem como, teu emocional e pessoal - se és casado e com quem, se és feliz, divorciado, quantas curtidas e eventos no Happiness Book tu tens (um Facebook desse mundo reformado). Tudo isso conta pontos na TUV e as pessoas começam a se julgar por esses pontos. O personagem que mais representa todo o valor da aparência, o narcisismo e egocentrismo é Cecília, que vive sua vida para aumentar sua TUV e julga até mesmo seus amigos mais próximos pela pontuação que mantêm na TUV. Existe um pequeno grupo de fantasmas - pessoas que decidiram não fazer parte dessa competição, e abriram mal da TUV - são considerados os párias da sociedade.

Acredito que esses tenham sido os pontos fortes do livro para mim, pois representam que apesar de todas as reformulações possíveis que poderíamos ter no mundo, no nossos sistemas, governos e sociedade, ainda assim é difícil reformular os sentimentos egocêntricos dos seres humanos. Esse parece ser o maior desafio, mudar o desejo de ser maior e melhor do que todos, viver uma vida pelas aparências. O que me lembra que esse livro muitas vezes me fez pensar em episódios de Black Mirror - que também envolve tecnologia e seu lado negativo. Serve para pensarmos em quanta coisa fazemos por nós mesmos, e não para ostentar nas redes sociais. Quantos momentos temos para nós independente de como a sociedade irá pontualizá-los. Quantas vezes somos nós mesmos, e quantas usamos máscaras para aparecer mais "cool" para os outros.

Minha nota foi 3,5, pois acredito que o livro só tem a melhorar com uma boa edição. Por isso, torço que uma editora ofereça a Loraine essa oportunidade. A literatura nacional só terá a ganhar.
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Kath 30/01/2017

Bem vindo ao novo mundo... ou não.
É a primeira vez que eu participo de um booktour, foi uma experiência bem diferente e só aceitei porque achei inusitada a ideia. O livro em questão é a ficção científica da autora independente Loraine Pivatto, vocês sabem que eu não tenho a menor experiência com ficção científica, minha bagagem se resume a algumas poucas distopias que li, portanto, vou me ater ao enredo da história e dizer as minhas impressões acerca do que li. Em primeiro lugar, esse é o segundo livro de autor independente que eu leio e, por ser uma, sei as dificuldades enfrentadas no cenário literário do Brasil nos dias de hoje, por isso, vou ser bem parcial no meu comentário.
A história começa com Regina Brandão. Ela não sabe como o mundo acabou, tudo que consegue lembrar é que matara uma pessoa e, mesmo tendo as devidas razões para fazê-lo, sente-se pesada. Após acordar junto com outras poucas pessoas no chão de uma quadra, o tumulto da novidade recai violentamente sobre eles, os sobreviventes responsáveis pela construção de um novo mundo, dessa vez, sem desigualdade, sem mortes prematuras, sem doenças, aparentemente, a sociedade perfeita. A utopia do comunismo é tratada de forma quase literal no livro, inclusive, há um debate bem interessante sobre capitalismo X socialismo que achei bem pertinente para a história.
A relutância em fazer parte de uma sociedade administrada por um governo "invisível" é quase geral, alguns se recusavam terminantemente a ceder ao igualitarismo, tentando impor-se sobre os demais apenas para ver suas tentativas frustradas logo em seguida. E assim, a nova sociedade começou a ser construída, Regina decide abraçar sua nova vida e começar de novo, tendo em seu encargo Maria Eduarda, a filha pequena da mulher que um dia ela achou que fosse amiga. A convivência não é fácil, pois a menina herdara muito do mau caráter da mãe, Quando a menina alcança a maioridade legal, Regina a emancipa para o bem da sua própria paz interior, tudo que Maria Eduarda lhe trouxe de bom na vida fora Larissa, a quem a mulher adota como neta e cria como filha dando amor, educação, conselho e orientação vendo a menina crescer forte, decidida e com uma personalidade brilhante. Desse modo, Regina sente-se capaz de deixar para trás sua primeira vida com a sensação de dever cumprido e continuação.
Larissa Brandão, a segunda geração, cresce linda e jovial sendo disputada entre Junior e Paulo Ricardo, os dois garotos mais bonitos da sua turminha. Sua melhor amiga, Cecília, é uma verdadeira cabeça de vento (e que o vento me desculpe por tal xingamento), nessa segunda geração da sociedade, começam a surgir os primeiros sinais de desigualdade quando começam-se a classificar as pessoas através de níveis, se antes a sociedade era estratificada de acordo com o poder aquisitivo, nesse mundo era estratificada a partir da suas habilidades, beleza e comportamento. Pontuações essas que Larissa sempre repudiou; não acreditava que as pessoas deveriam ser diferenciadas daquela forma em uma sociedade que dizia-se ser igualitária, se não havia mais dinheiro ou alto consumo do bem material, mas era fornecido apenas o que cada um precisava - embora algumas pessoas conseguissem modos de burlar esse sistema - não havia necessidade daquele tipo de classificação. Entretanto, a única pessoa com quem ela podia falar sobre isso sem ser incompreendida ou duramente criticada, era seu amigo Cristiano, que compactuava do seu pensamento.
A partir dessa segunda fase da família Brandão começam os complicados relacionamentos amorosos. Nessa nova sociedade, o amor não é exatamente uma prioridade, os relacionamentos são apenas uma base de satisfação mútua e uma forma de aumentar suas pontuações no sistema. Larissa, após uma briga com Paulinho por causa do péssimo comportamento do rapaz causado pelo cego ciúmes do seu relacionamento anterior com Junior, pede refúgio (uma espécie de coma induzido) por um ano. Quando volta, seu ex-namorado está belo e bem sucedido, continuou sua vida aparentemente muito bem, Junior desapareceu e Cecília está muito pior que antes vivendo uma relação aberta com Cristiano por quem não sente nada além de desprezo. A vida de Larissa segue com os estudos e o desejo de se tornar professora de história graças ao seu fascínio pelo passado, mais tarde, ela se casa com Vicente, um ator em ascensão. Ela realmente se apaixona por ele, mas o perfeccionismo exagerado do rapaz acaba pondo um fim na relação e a separação do casal, fazendo Larissa levar consigo Vitória, única filha deles.
Vitória é a terceira geração da família Brandão, Nesse ponto, a sociedade já está alienada com as pontuações, vivendo como robôs em prol de aparecer bem perante a avaliação dos outros, não há mais sentido na vida além de obter a maior pontuação possível independente do custo disso. E começam enfim a aparecer as primeiras manifestações contra o sistema de pontuação, os denominados fantasmas. Vitória acaba se apaixonando pelo pai da sua melhor amiga Isabel, mas vai acabar descobrindo segredos que ligam esse homem a sua família e que mudarão a sua vida para sempre.
Basicamente o enredo é esse, não vou falar mais para não acabar spoilando o livro sem querer. Não há como negar a genialidade da autora em sua construção, ela renomeou as cidades brasileiras e construiu uma nova sociedade organizada de maneira magistral. A sociedade do livro é um espelho da nossa própria, um mundo dominado pela tecnologia e uma nação controlada por uma minoria, tão centrada no próprio umbigo que é incapaz de questionar, de criticar, de analisar a situação à sua volta, mas que vive em função do olhar avaliativo dos outros, apenas com o intuito de manter a aparência perfeita para agradar os olhos dos outros. Como Pitty, um dia, muito bem descreveu: "abraços vazios, olhares de gelo, tão descartáveis quanto cascas no chão, flashes capturam a melhor paisagem, mas quem vê foto não vê coração." E essa foi uma das coisas que mais me chamou atenção na história. É realmente um livro que leva você a refletir, a se questionar, a avaliar o mundo que te cerca e o seu papel nessa sociedade cada dia mais perdida.
Outro ponto muito bom com relação ao livro é a sua estrutura. A história é contada de uma maneira que faz você ficar cheio de perguntas que só serão respondidas em um ponto específico do enredo, fazendo assim sua curiosidade ficar presa até o final da leitura. Quem é o sequestrador que se veste de mulher? Quem é que manda as músicas sob o pseudônimo de Mr. Queen? Qual é a única forma de morrer? Você levanta hipóteses durante todo o livro e, mesmo assim, os indícios que a autora te dá são tão sutis e pequenos que é quase impossível chegar a uma dedução correta, portanto, você será surpreendido de qualquer jeito. Nesse ponto, posso dizer que ela construiu uma história digna de ser lida pela rainha do romance policial Agatha Christie, de quem sou uma fã assumida. O clima de distopia me lembrou muitas vezes O Doador de Memórias, a sociedade perfeita regida por normas igualitárias que, quando começa a ser questionada, entra no caminho do colapso. Acho que é um livro muito válido para refletir.
Em contrapartida, uma coisa que eu não gostei muito (e preciso ser sincera), foram os personagens. Não consegui ter uma identificação com eles, mais ou menos como aconteceu em A Garota do Trem, a autora criou personagens fáceis de odiar e mesmo os que deveríamos amar, odiamos. Foi o que aconteceu comigo. Cecília sem dúvidas foi a principal delas, uma mulher que é a cara da sociedade de hoje, entretanto achei ela um pouco estereotipada. Mas tentei pensar que foi proposital. Ela é falsa, arrogante, egoísta, fútil, enfim, quem pôs significado na palavra nojo. Paulinho é um psicopata, carente de atenção com uma índole péssima, manipulador, agressivo, egoísta, egocêntrico, um verdadeiro vampiro que se nutre da dor dos outros e os usa como fantoches. Cristiano é um dos mais racionais como Larissa, ainda assim, eu via em ambos uma passividade que me irritava muito, apesar de viverem relacionamentos até certo ponto abusivos, os dois simplesmente deixavam rolar até o ponto em que se tornava insuportável e os forçava a tomar uma atitude, no caso, mais Larissa que Cristiano que continuou com Cecília basicamente a primeira vida inteira. Isabel é uma garota sem autoestima nenhuma, que vive em função de homem e eu odeio esse tipo de mulher que não sabe viver sem se segurar num "macho", ela me irritava profundamente, Vitória era meio idealista, apaixonada pela beleza e a posição de um homem com idade pra ser seu pai totalmente cega aos defeitos dele. Nesse ponto, a história me deixou um pouco desconfortável.
Foi uma leitura muito prazerosa, é um livro que eu leria de novo e recomendaria para qualquer pessoa que me perguntasse se vale a pena ler. Dou meus parabéns à autora pela sua brilhante ideia e pela genialidade da sua construção.

site: http://myrefuge-katharynny.blogspot.com/2017/01/pseudonimo-mr-queen-loraine-pivatto.html
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Ana Karina 21/01/2017

Adorei a oportunidade em ler esse livro. Adorei tudo nele. Estou até com vontade em ler novamente, nos leva á um mundo melhor que não houvesse atrocidades, mas nos mostra que não adianta nada disse se o ser humano não mudar. Muito Obrigada Loraine pela oportunidade.
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Giselle 20/01/2017

Os segredos pós-apocalipse
Fui convidada pela autora a ler o livro no book tour e agradeço a oportunidade.
Bem a estória como mostra a sinopse, se discorre após o mundo "acabar" em 21/12/2012 como os maias haviam previsto e as pessoas que sobreviveram terão de se adaptar a um novo mundo com novas regras e uma nova sociedade. O que se destaca mais fortemente é a presença feminina nas etapas do livro, onde elas vão vivendo as novas experiências e os novos segredos dessa nova Terra.
Fico grata pela oportunidade de ler um livro de uma autora brasileira que teve uma iniciativa belíssima de fazer esse book tour para disseminar e mostrar que devemos valorizar o talento da escrita dos nossos conterrâneos.
Até mais!
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Jorgeana 16/01/2017

Pseudônimo Mr. Queen.
“E se a temida profecia maia tivesse, de fato, se realizado em dezembro de 2012 e um mundo novo surgido, para apenas alguns sobreviventes? Um mundo completamente diferente, com novas regras e duas vidas: a primeira vida até os 70 anos, e, depois uma segunda vida, voltando aos 20 anos e indo até os 100. 150 anos no total, sem possibilidade de mortes prematuras. Sem doenças graves, sem desigualdade social, sem dinheiro...”
Tive contato com este livro através do convite da autora Loraine Pivatto para participar do book tour e aceitei o convite. É a primeira vez que participo desse tipo de projeto e achei muito interessante. Como sou iniciante no mundo “Skoob” não sei dizer se há muitos outros books tours acontecendo por aí...mas acho super válida a ideia.
Bom o livro conta a história de3 mulheres da família Brandão após o Apocalipse de 2012 (profecia Maia), são 3 gerações que vão vivendo experiências diferentes ao longo dos anos com um pano de fundo que é o segredo da morte. Neste novo mundo não há como morrer antes da hora, não há como matar ou cometer suicídio... a autora desenvolve muito bem as ligações e surpresas no decorrer da história. Te leva a imaginar uma situação, mas na realidade é outra. Confesso que no início a quantidade de informações diferentes me deixou um pouco confusa, mas na medida que a leitura vai fluindo fica mais fácil compreender muitos pontos. E no final, temos as nossas respostas.

Uma ótima leitura nacional. Recomendo, principalmente por apoiar nossos escritores.

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Victor Anderson 11/01/2017

Recomeçar. Reconstruir. Reestruturar a existência, a partir do prisma feminino.
Particularmente não gosto de ler livros de ficção - distópico, normalmente prefiro este tipo de gênero apenas em filmes. Contudo, o gentil convite da autora tornou-se uma proposta desafiadora, ou seja, sair do meu comodismo dos livros da minha formação.

A saga envolvendo as mulheres da família Brandão revela uma provocação atual, extremamente urgente, a valorização do feminino. As questões envolvendo a personalidade das protagonistas: a integridade de Regina, a criticidade da Larissa e a praticidade da Vitória. Os sentimentos desestruturados dentro de um contexto caótico do recomeço da nova sociedade. Mulheres determinadas em busca de igualdade em uma sociedade em reconstrução com novas perspectivas no sistema político.

Sendo a minha primeira experiência com um "Book Tour" posso afirmar categoricamente que foi uma leitura interessante, significativa e proveitosa. Procuro sempre extrair algum aprendizado com os livros ou filmes, assim a personalidade das mulheres (as três gerações distintas) expressa este ensinamento específico e peculiar.

Agradeço à autora Loraine Pivatto diante da oportunidade concedida para apreciar sua obra.

Deixo aqui a minha recomendação, a leitura será válida e enriquecedora, basta entrar em contato com a autora para entrar na lista do "Book Tour".

"... um novo mundo. Novas regras. Duas vidas." Lorraine Pivatto (Pseudônimo Mr. Queen)
Jocélia 11/01/2017minha estante
Louca pra ler...estou na lista. :)


Victor Anderson 11/01/2017minha estante
Vc vai adorar caríssima, pode ter certeza...




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