Pseudônimo Mr. Queen

Pseudônimo Mr. Queen Loraine Pivatto




Resenhas - Pseudônimo Mr. Queen


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Stephanie.Facre 28/05/2017

Leitura viciante
Um livro surpreendente que traz para o leitor um mundo pós apocalíptico, onde apenas uma parte da população sobrevive e se vê em uma nova sociedade.
Neste novo mundo vamos conhecer a história de Regina, uma mulher que no antigo mundo se tornou dona de uma grande empresa e é casada com o "homem dos seus sonhos" e que no dia do seu aniversário se vê perdida e sozinha em um mundo totalmente novo.
Ao longo da jornada dessa personagens, conheceremos outros personagens incríveis, alguns vamos odiar e outros vamos amar incondicionalmente.
Além desta história ser incrível, eu adorei acompanhar do início ao fim a vida de personagens, com várias reviravoltas emocionantes.
Não deixem de lerem este livro.
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Vivik Oliveira 09/06/2017

Um retrato da nossa sociedade narcisista e como vencê-la
Em 2012 Regina Brandão flagrou uma traição de seu marido com sua melhor amiga Vanessa. Em sua fúria ela pega um revolver e atira em Vanessa. Nesse momento algo acontece e Regina acorda no chão de um ginásio.
O mundo que Regina conhecia acabou e uma nova sociedade surge. Aqui não há mortes por doenças ou assassinatos. Todos vivem 2 vidas, uma até os 70 anos e outra que inicia aos 20 e vai até os 100. Ninguém vive nem um segundo a mais e nem a menos. Regina não entende porque foi escolhida para ser salva e iniciar essa nova geração de humanos, ela havia acabado de se transformar em uma assassina.
O novo governo supre todas as necessidades da população. Todos ganham a mesma parcela de alimento, moradia, trabalho e lazer. Livres de crimes e competições gananciosas a nova sociedade parece perfeita.
Mas nada ocorre de forma tão simples.
“Os sobreviventes continuavam os mesmos homens e mulheres da vida antiga, cheios de empáfia, arrogância e presunção. Ou talvez ainda piores.” Pág. 59
Incomodados com essa vida igualitária alguns cidadãos conseguem propor que o governo desenvolva uma forma de diferenciá-los. E em 2030 a Tabela Universal de Valores (TUV) é desenvolvida. Com notas de 1 a 5, agora todo cidadão pode ser mais, ou menos importante na sociedade. As notas são dadas de acordo com a vida de cada indivíduo, a vida pessoal, profissional, o físico, relacionamentos amorosos e familiares. Tudo é observado para determinar o quanto cada pessoa é bem sucedida.
Começa então uma corrida para desenvolver a vida perfeita. Os cidadãos vivem para aumentar suas notas TUV, chegando ao absurdo de trocar marcações nas redes sociais para aparentar uma vida social ativa e feliz. Parece familiar pra vocês?
“A nossa moeda apenas deixou de ser o dinheiro e passou a ser as realizações de cada indivíduo.” Pág. 191
Dividido em 3 partes o livro conta a história da família Brandão. Regina estava com 45 anos quando o mundo acabou, acompanhamos a vida dela e todas as suas dificuldades em compreender seu papel nesse novo mundo. De personalidade fraca antes dessa nova vida, vemos Regina se transformar em uma pessoa sábia e detentora do maior segredo desse novo mundo: O segredo da morte. Ela e alguns poucos escolhidos devem guardar esse segredo para sempre. Protegendo a humanidade da ambição daqueles que querem dominar usando o poder da morte.

RESENHA COMPLETA NO BLOG

site: http://wp.me/p7PjBd-L4
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Karina 16/06/2017

Pseudônimo Mr. Queen
É difícil fazer uma crítica a um livro quando se teve contato direto com a autora. Criticar o trabalho de alguém é muita responsabilidade. Geralmente eu não escrevo resenhas mas eu entrei nesse book tour e prometi dar a minha opinião sincera.
Eu admiro a autora por expor o seu trabalho dessa forma. Uma iniciativa bonita e corajosa, oferecendo as leitoras como eu, a oportunidade de avaliar o seu precioso trabalho.
Sou uma leitora comum, apenas mais uma viciada em livros e me senti privilegiada em poder ler o livro da Loraine.
Não vou fazer uma avaliação extensa mas separei alguns pontos que aos meus olhos são positivos e alguns negativos.

Pontos positivos:
• O livro é inteligente e original.
• O mistério sobre a identidade do Mr. Queen realmente nos envolve.
• O livro faz uma análise de quão fúteis e competitivas as pessoas podem ser. Mesmo em um mundo com oportunidades iguais as pessoas conseguem meios de tentar provar que são melhores que as outras.
• O final, sem dúvidas, é surpreendente.

Pontos negativos:
• O livro ser narrado em terceira pessoa acaba nos distanciando um pouco dos personagens, não nos permite conhecer a fundo os sentimentos de cada um.
• No início é difícil fazer a relação com a sinopse e com o título do livro, as vezes não se sabe se o foco do livro está na profecia e no segredo da morte ou no misterioso Mr. Queen.
• Muitos personagens. Talvez se não tivesse tantos personagens sobre os quais falar a autora teria conseguido focar nos principais e trabalhar melhor cada um deles.

Pseudônimo Mr. Queen é um livro que pode chegar a uma nota 5, mas que por conta dos pontos negativos que eu citei ainda não conseguiu chegar lá. Ainda assim, é um livro inteligente e original que nos faz refletir sobre o comportamento humano de uma forma bem realista, e isso faz com que ele mereça ser lido.
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Jess Louise 22/06/2017

Mr. Queen, um livro que te deixa preso do início ao fim. E não se cansa até saber o que acontece com todos os personagens. O fim do mundo que a gente conhece acaba no 21 de dezembro de 2012. E tudo muda a partir daí, todas as regras da civilização ao qual conhecemos se altera. Com as poucas pessoas que sobreviveram.... Vale a pena ler.
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Jujuba 06/07/2017

Book Tour - Mr. Queen
Quando fui convidada pela autora atraves do skoob para prticipar do book tour fiquei imensamente feliz apesar de ão conhecer seu trabalho.
Não contumo ler com frequência distopias, apesar de gostar, mas a curiosidade que me despertou fez com que eu aceitasse a proposta.
O livro começa no nosso universo, com Regina uma empresaria do ramo farmaceutico que descobre a traição do marido com a melhor amiga. Esta descoberta desperta em Regina todos os sentimentos de rejeição e incompetencia que ela tentava dissimullar.Tudo isso ocorre em dezembro de 2012 data em que há a previsão de ser o fim do mundo.
de conta a historia de três mulheres, tres gerações de uma mesma famalia
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sol 07/07/2017

Interessante!
Primeiro gostaria de agradecer por participar desse book tour, gostei muito!
O mundo realmente acabou em 2012, o mundo como conhecemos, mas algumas pessoas foram escolhidas pra formarem um novo mundo onde as regras mudaram: Não haveria mais doenças nem mortes prematuras e as pessoas teriam duas vidas, com durações definidas. Só havia uma forma de morrer, mas esse segredo não podia ser descoberto pela maioria. Apenas algumas pessoas sabiam e tinham que protegê-lo!.
Tudo que fosse produzido seria dividido igualmente, mas mesmo assim as pessoas encontraram outras formas para diferenciarem-se umas das outras e esse é um ponto interessante pois acredito que realmente seria isso que aconteceria num caso como esse.
Gostei muito do livro, todos os acontecimentos se encaixam no decorrer da história e tem algumas coisas surpreendentes!
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@estantedajulia 09/07/2017

Pseudônimo Mr. Queen, de Loraine Pivatto
Há oito meses a autora Loraine Pivatto entrou em contato comigo através do Skoob, questionando sobre meu interesse em participar do Book Tour de seu livro, o Pseudônimo Mr. Queen. Curiosa como sou, não brinquei em serviço e logo aceitei a oportunidade. Antes de qualquer avaliação, gostaria de agradecer imensamente pela confiança e garantir que aqui escrito está a minha mais sincera opinião.

"Ah! Os sobreviventes continuam os mesmos homens e mulheres da vida antiga, cheio de empáfia, arrogância e presunção. Ou talvez ainda piores. Mesmo com o mundo maravilhoso que tinham recebido, sem mortes prematuras ou doenças graves, sem discriminações e diferenças sociais, um mundo de fartura, no qual podiam dispor de todos os produtos e serviços existentes da natureza exuberante, as pessoas ainda se sentiam entendiadas, desvalorizadas ou aborrecidas"

Título: Pseudônimo Mr. Queen
Autora: Loraine Pivatto
Gênero: Distopia
Páginas: 404
Editora: Autora independente
Avaliação: ❤❤❤❤

A temida profecia Maia é comprida, mas o que a população não imaginava eram ter novas oportunidades. As recentes regras, passadas através de sonhos são claras, agora serão duas vidas: a primeira até os 70 anos e a segunda inicia-se aos 20, finalizando aos 100. Nenhum segundo a mais e um total de 150 anos.

A atual sociedade não precisará sofrer com questões de desigualdade, dinheiro ou doenças. Todos possuem as mesmas oportunidades e a possibilidade de mortes prematuras não uma opção, exceto por uma maneira. Há uma forma de morrer, poucos sabem e este segredo deve ser guardado para salvar a espécie de si mesma.

É neste contexto que acompanhamos a vida de Regina, Larissa e Vitória. A primeira, respectivamente, é uma sobrevivente, ou seja, não morreu durante a transição para esta nova vida em 21 de dezembro. A segunda é neta de criação de Regina. Já Vitória fica com o papel da filha de Larissa. Conseguiu entender? Durante a leitura você vai situando cada personagem mais facilmente.

Regina é presidente de uma importante indústria no mundo passado, mas não se sente poderosa. Na verdade a mulher é bastante solitária e insegura. Isso tudo porque passou grande parte de sua vida sendo humilhada pelo pai e acaba de descobrir uma traição de seu marido. Mas, este novo mundo pode reservar ótimas oportunidades para ela.

Já mãe e filha são completamente opostas. Larissa é uma garota calma, de temperamento apaziguador e escuta todos os conselhos da avó. Vitória, por sua vez, é autoritária, gosta de tudo da sua maneira e durante a adolescente é um tanto quanto rebelde.

Conforme o passar dos anos, percebe-se o tédio iminente por parte das pessoas com toda a tranquilidade e direitos iguais. A humanidade começa a burlar as regras e criar sistemas de classificação, para assim poder destacar quem é melhor ou pior em determinadas áreas. E, é a partir deste momento que alguns cidadães dão início a uma busca interminável pela resposta para a morte.

Atualmente o ser humano possui a tendência de avaliar com quem vai interagir de formas um tanto quanto questionáveis e no livro isso não é diferente. Exemplo disso é a rede social Hapiness Book, a qual você precisa estar postando constantemente para comprovar sua felicidade e conquistas para os outros. Lembrou de alguma coisa? A obra representa totalmente o presente.

Pseudônimo Mr. Queen também aborda outro ponto frequente nos dias atuais: a popularidade de artistas que são a representação de péssimas pessoas. Ao final das páginas, há a revelação de um alguém que cometeu atos terríveis e ainda assim é considerado um deus por seus fãs. Outra realidade da nossa sociedade atual.

Mesmo com uma escrita ótima por parte da autora, me senti perdida durantes as inúmeras passagens de tempo. Em alguns momentos eu tinha absoluta certeza que haviam passado anos, mas no seguinte descobria ser apenas um. Isso foi algo que me incomodou profundamente e me fez não dar cinco estrelas.

Vale ressaltar que há certos mistérios que envolvem a história, o principal sendo qual a maneira de morrer, seguido de quem é Mr. Queen? Todos eles resolvidos durante o final do livro.

Para mais resenhas acesse o blog www.paginasincriveis.blogspot.com.br/ ou o Instagram literário: @lunaliteraria

site: https://www.instagram.com/lunaliteraria/
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Paulo 12/07/2017

O ser humano é capaz de mudar? Seríamos capazes de nos esquecer de todas as nossas disputas capitalistas, nosso individualismo para embarcar em um futuro onde todos pudessem ser iguais? Ou inventaríamos uma nova maneira de classificar as pessoas entre privilegiados e explorados? Nesse livro que, apesar de ter um viés leve, a autora nos apresenta algumas reflexões pessimistas acerca da natureza humana.

Regina é a presidente de uma grande empresa: atarefada, focada nos negócios, ela descobre pouco a pouco como o seu casamento está falido. E tudo acaba em uma noite quando ela descobre o seu marido transando com sua melhor amiga em sua própria sala. Após uma discussão acalorada, os ânimos se exaltam e Regina acaba dando dois tiros. Só que estes tiros acabam parados no tempo porque nesse momento a profecia maia de uma nova era se inicia. Nossa protagonista acorda sozinha, buscando sobreviventes. Ela consegue encontrar e se depara com uma nova realidade: as pessoas não podem mais morrer. Não só isso como nessa nova vida as pessoas irão viver até os 70 anos quando serão enviadas a uma nova vida em que elas começarão dos 20 anos. A partir daí veremos como Regina e seus descendentes se adaptarão a uma nova realidade que vai apresentar novos desafios.

Para aqueles que não conhecem, o slice of life é um gênero literário em que vemos o enredo sendo o cotidiano vivido pelos personagens. Os dramas e os problemas vão acontecendo aos poucos e geralmente a ação é focada no desenvolvimento dos personagens. Muitos não curtem o gênero por ele ser mais parado e com menos ação. Eu gosto porque obriga o autor a desenvolver melhor os personagens e a saber dosar a evolução do enredo. Em Pseudônimo Mr. Queen, Loraine escolheu dividir a história em três atos. O curioso é que eles são bem distintos e até um tanto desiguais entre si. No primeiro ato temos o impacto do encontro com o novo mundo e as descobertas que os personagens precisam descobrir sobre as regras e limites deste novo lugar. O enredo parece até o de um livro de mistério e o leitor vai querendo saber um pouco de como tudo funciona. O segundo ato se passa a partir do ponto de vista de Larissa, que acaba se tornando uma espécie de "neta" de Regina. Esse é um ato maior em que vemos o surgimento de uma nova classe social, os índices de avaliação de mérito, as dificuldades e as obsessões das pessoas. Na minha opinião, este foi o trecho que eu menos gostei porque acabou sendo muito estendido em relação aos outros dois atos. O terceiro ato é o de resolução dos problemas e das grandes revelações. Tudo acontece bem rapidamente e o leitor fica ávido querendo saber o que vai acontecer a seguir. Neste trecho vemos como a escrita da autora amadureceu bastante, mesmo os capítulos sendo um pouco mais alongados do que nos outros dois atos.

Pseudônimo Mr. Queen é também uma história geracional. Mesmo sendo em primeira pessoa, alternamos o Ponto de Vista entre as três gerações da família Brandão. Cada uma com características específicas que as tornam indivíduos bem distintos. Regina é uma pessoa assombrada pelos seus crimes em sua vida anterior; ela faz de tudo para poder ajudar o próximo e repudia a morte; Larissa é uma menina criada com todo amor por Regina e de uma adolescente idealista ela se torna uma mulher responsável apesar de ter caído em um casamento infeliz; já Vitória, filha de Larissa, é revoltada, impulsiva e quer a todo custo alcançar seus objetivos, apesar de ser uma mulher de muito caráter. Das três eu gostei menos de Larissa. Achei que a personagem acabou ficando um pouco apagada no ato que seria só dela. Os problemas que ela passa ao longo da história acabam servindo para colocá-la para baixo. Ela consegue dar a volta por cima apenas no terceiro ato, mas sua recuperação perde muito o ímpeto diante do protagonismo gritante de Vitória no final da história.

Gostei muito da maneira como a Loraine aborda alguns temas bem complicados. Vou começar comentando sobre as classificações sociais. No nosso mundo as classes sociais são talhadas pelos recursos financeiros dos quais dispomos. As classes privilegiadas são simplesmente aquelas mais ricas. Mas, no mundo criado pela autora todos devem ter o mesmo tipo de moradia. Todos tem acesso às mesmas coisas e o dinheiro acaba perdendo o seu valor nesta sociedade utópica. Mas, o ser humano acaba encontrando outra forma de se classificar: qual a profissão que é exercida, quanto de felicidade ele tem, que tipo de casamento. O mundo se transforma em algo que as aparências acabam contando mais do que qualquer coisa. Para terem bons índices avaliativos, um indivíduo precisa publicar muitas fotos em seu Happiness Book (um tipo de Facebook) com várias aparições em eventos e festas sociais. As melhores profissões são ligadas à área de entretenimento como cantores, escritores, pessoas que lidam com informação. A própria beleza interfere no seu índice, então muitos possuem uma cota de cirurgias plásticas que podem usufruir. A autora faz uma crítica social bem pesada e reflexiva. Eu sou totalmente capaz de imaginar esse tipo de sociedade. Se formos olhar ao nosso redor, o ser humano precisa criar formas de se classificar. Tornou-se quase intrínseco ao seu caráter. Ele não consegue conviver em um lugar cooperativista e harmônico. Ou seja, as pessoas, no romance de Loraine, continuam a ser divididas. Tudo o que mudou foram os parâmetros de divisão.

Outro tema explorado pela autora é a obsessão. Paulinho é um homem obcecado por Larissa. Mas, ele é obcecado por uma imagem da mulher que ele ama. Uma imagem bem específica em um momento-chave da vida dele. E ele vai dispor de todos os recursos para obter aquela mulher que ele deseja. E a sua obsessão pode durar dias, meses, anos, décadas; é o motor que move a sua vida. A autora solta pistas ao longo do enredo de como é a personalidade do personagem ao longo da história, mas as revelações finais são realmente assustadoras. Dignas de um bom thriller. Claro, existe um clichê de par romântico para Larissa que não vou comentar, mas aqueles que estiverem acostumados com esse tipo de romance vão perceber. Mas, acho bacana a forma como acontece.

Eu fiquei bastante confuso sobre o tal mistério de como as pessoas morrem. Okay, eu entendi no final como isso se dá. Mas, sabe quando me parece um pouco esquisito. Depois aquela coisa de ir de um mundo para outro e se comunicar com quem está do outro lado, foram elementos de enredo que não ficaram bem encaixados e eu percebi na escrita da autora que ela mesma se deu conta disso. Várias das ideias sci-fi que ela propõe na história são muito interessantes, mas essa em particular achei que a Loraine poderia ter caminhado por um rumo diferente. Mas, esse não é o elemento mais importante da história.

Enfim, Pseudônimo Mr. Queen é uma boa história, talvez um pouco longa demais, mas não cansativa. O leitor acaba sempre se apegando a um ou outro núcleo de personagens, o que é normal no gênero slice of life. O ritmo da história pega no primeiro e no terceiro atos onde a autora demonstra um bom domínio de técnicas de escrita.

site: www.ficcoeshumanas.com
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Moni Luz 02/08/2017

Uma boa surpresa
"O ano é 2012
Dia 21 de dezembro
E a temida profecia maia acaba de se cumprir
Os escolhidos inicial um novo mundo, baseado nas novas regras passadas através dos sonhos.
Agora serão duas vidas:
A primeira até os 70 anos
A segunda a partir dos 20 até os 100.
150 anos no total.
Nenhum segundo a mais.
A nova sociedade começa a surgir.
Sem desigualdades.
Sem doença.
Sem dinheiro.
Sem morte."

A sinopse é maior, mas acho que esse trecho já mostra mais ou menos o teor do livro. Muito bem pensada, a história é uma crítica muito boa sobre a nossa sociedade. Sobre como, mesmo com oportunidades iguais para todos, nós ainda fazemos de tudo para nos destacar e nos mostrarmos melhores que os outros. A felicidade medida nas fotos e status das redes sociais, e no livro isso é literal. São atribuídas notas às pessoas a partir de seus empregos, de sua felicidade exibida na rede social Hapiness Book, e quanto mais alta a nota, mais valorizada a pessoa é na sociedade. A futilidade desse estilo de vida.
Essa crítica social me segurou e me prendeu á história de maneira incrível. Eu simplesmente ficava grudada pra ler mais sobre essa sociedade nova e descobrir os mistérios que o livro traz, sobre quem é o famoso M. Queen, aquele que tem a nota máxima, e o segredo da morte.
Mas, ainda assim, o livro não me cativou completamente. Um dos principais pontos negativos, pra mim, é que eu não conseguia me importar com nenhum de seus personagens. Talvez seja pela grande quantidade deles ou porque tudo acontecia rápido demais (há uma passagem em que a personagem Larissa conhece o cara, se apaixona, e casa, tudo isso em uma página). Eu simplesmente não me importava com eles, é isso me incomodou muito, porque geralmente o que me faz pegar o livro a toda hora avidamente é justamente pra saber como os personagens vão terminar.
Além disso, em alguns momentos, eu achei que a autora explicava muito suas ideias e críticas. Eu concordei com todas elas. Mas, em alguns momentos ficava explicativo demais, e eu tinha sensação de estar lendo algo didático.
No fim, porém, o saldo foi positivo. Eu li muito rápido, e gostei da ideia geral do livro, é uma distopia bem diferente das que eu costumo ler, talvez por se passar no Brasil e isso tornar a história mais próxima de mim.
Adorei participar desse Book Tour, achei a iniciativa da autora muito corajosa, e ela foi uma querida e atenciosa.
Pra quem não sabe, o Book Tour é uma modalidade em que o livro vai passando de mãos em mãos através de várias cidades e leitores, para que todos tenham a oportunidade de entrar em contato com a obra. Foi muito legal receber o livro, já um tanto desgastado, porque ali eu percebi por quantas mãos ele já passou e está rodando por aí. Já enviei pro próximo leitor e espero que a experiência seja ótima pra ele! Vou continuar acompanhando a viagem desse livro através das resenhas no Skoob e desejo toda a sorte para a autora!

Para mais resenhas, acesse @leituravoraz
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Ariela Falci 03/08/2017

VALE MUITO A PENA LER!
'Será que nós conseguiremos deixar o individualismo e a conduta capitalista de lado para vivermos harmoniosamente em sociedade, sem a busca fútil de se por acima do outro?'
essas são palavras minhas mas que ajuda a entender boa parte do conteúdo do livro.
O mundo retratado é o pós apocalíptico de 2012, o ano que se cumpriu a profecia Maia e a raça humana foi reduzida a umas poucas pessoas espalhadas ao redor do planeta. Nesse novo mundo não há dinheiro, tudo é fornecido pelo governo, há duas vidas: a primeira vai até os 70 anos e a segunda dos 20 aos 100, não há doenças, muito menos possibilidade de morte prematura.
A história gira em torno de 3 personagens, ou melhor dizendo 3 gerações. A primeira é por Regina Brandão, sobrevivente do apocalipse, e que portava o segredo desse novo mundo, o segredo relacionado a morte. A segunda é por Larissa Brandão, uma mulher determinada que não compactua com a ambição e futilidade que a sociedade adquiriu, pois a única forma de diferenciação é através da pontuação na TUV, a qual avalia a vida profissional, emocional e a saúde dos indivíduos, e é por conta desse sistema que inicia-se uma busca pelo destaque nessa medição, cada profissão tinha uma pontuação e a que mais se destacava era a do âmbito artístico, ou seja, cantores, atores, músicos e escritores, pessoas que lidam diretamente com a criação e informação, sendo assim TODOS queriam ser dessa área para que pudessem ter destaque, surgindo assim uma carência nos setores básicos. Essa classificação social passa a ser tão importante que tudo gira em seu entorno, criando uma sociedade de aparências a qual busca desenfreadamente mostrar através da rede social Happiness Book, que vive uma vida feliz com bastante amigos e presença em eventos, sem contar que a beleza é um quesito presente, o que só faz aumentar o número de cirurgias plásticas. A autora, faz uma crítica ferrenha nesse novo estilo de vida, o qual se pararmos pra analisar é nossa própria sociedade.
A terceira é por Vitória Brandão, uma garota que ao descobrir que ocorreu fraude nas pontuações e que por conta disso mudanças negativas aconteceram em sua vida, busca por justiça.
Enfim, a leitura é repleta de reflexões e questionamentos a cerca dessa nova sociedade mas que podem muito bem serem aplicadas a nossa. Loraine foi muito sagaz ao mostrar uma visão pessimista da humanidade, mesmo com "igualdade" social as pessoas ainda querem de alguma forma se sobressair e isso é evidente com um personagem presente no enredo.
Quero deixar aqui o meu agradecimento por fazer parte do Book Tour e ter o prazer de ler essa obra maravilhosa.
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alice 03/08/2017

Ao longo da História o ser humano passou por grandes eventos que os fizeram repensar sua conduta e assim puderam ter a oportunidade de mudar seus valores e conceitos. A idéia de uma sociedade utópica foi almejada por muitos que sonhavam com um mundo com igualdade. Mas, apesar de tantas oportunidades de melhora, a sociedade caminha rumo a decadência.
É seguindo esse conceito que Loraine Pivatto escreveu Pseudônimo Mr Queen. Partindo da profecia dos Maias que previam o fim do mundo em 2012, acompanhamos a história de Regina e sua descendência.
O livro nos leva a refletir sobre a conduta do ser humano. Se tivéssemos a oportunidade de mudar e recomeçar do zero, seríamos capazes de viver numa sociedade sem desigualdades, com todos vivendo em harmonia?
Pseudônimo Mr Queen nos traz essas e outras perguntas. Um enredo contagiante que nos prende desde o primeiro capítulo e nos mostra as fraquezas e os defeitos do ser humano que nem mesmo o fim do mundo em 2012 não foi capaz de mudar.
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Tatiana.Cassia 21/08/2017

Maravilhoso
Um livro com uma história fantástica, super bem escrito, os personagens nos cativam, as histórias se amarram muito bem no final, nada fica sem explicação.
Super recomendo.
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Lu 22/08/2017

Fui convidada a participar do Book Tour do livro "Pseudônimo Mr. Queen" pela própria autora que entrou em contato comigo pelo Skoob e foi um Book Tour bem tranquilo se eu for comparar com a minha primeira experiência de Book Tour que tive no ano passado. O prazo de leitura era de um mês e eu acabei lendo o livro nos dois últimos dias. Acabei atrasando muitas leituras por conta da mudança e ler "Pseudônimo Mr. Queen" todo de uma vez acho que fez toda a diferença.

O livro conta a história de Regina, uma das sobreviventes após o final do mundo como o conhecemos agora e o inicio de um novo mundo pós-apocalíptico perfeito onde ninguém é melhor do que ninguém, não existe dinheiro e não há maneira de morrer, exceto uma. Conforme a história avança, vamos conhecendo melhor Regina, Larissa e Vitória Brandão, três mulheres da mesma família, mas de gerações diferentes.

No começo eu fiquei um pouco confusa com toda a transição de vida dos personagens do fim do mundo para o novo mundo onde viveriam duas vidas: uma até os 70 anos e a segunda vida dos 20 aos 150 anos, isso tudo com a experiência e lembranças da primeira vida e isso era muito louco de acompanhar, no bom sentido, claro.

A escrita da autora me deixou confusa em algumas partes, principalmente por suas descrições um pouco grandes, que deixavam a narrativa levemente arrastada, mas eu perseverei já que o grande mistério não seria revelado tão rapidamente. No mundo perfeito criado no livro de Loraine, não havia diferenças entre as pessoas, além do TUV que nada mais é do que uma classificação social. Não há dinheiro e só existe UMA forma de morrer e passamos o livro todo atrás de saber que forma de morrer é essa, como é possível morrer em uma sociedade tão perfeita?

As melhores partes, para mim, eram as explicações das regras ou do novo mundo criado por Loraine. Toda a explicação sobre o TUV, as idades, as classes e as vidas das pessoas eram muito interessantes e o que me deixou ligada na história foi a maneira como a autora discorreu sobre assuntos tão humanos e, mesmo com um mundo todo novo e cheio de regras, Loraine não criou furos ou deixou de nos explicar algo.

Uma distopia focada no ser humano, com pouca ação, mas muito a se pensar, fazendo-nos levantar questões sobre a sociedade em que vivemos e em nós como contribuintes dela. Sem contar Mr. Queen que deu à história aquele toque final.

O livro é uma publicação independente da autora, tem folhas brancas e veio um pouquinho machucado para mim, de tantos leitores que puderam ter o prazer de ler e ter essa obra nas mãos, mas nada que atrapalhasse a leitura.

(resenha postada originalmente em 05/03/2016)

site: http://lumartinho.blogspot.com.br/2016/03/pseudonimo-mr-queen-loraine-pivatto.html
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nataliardasilva 27/08/2017

Um final sensacional!!
Um livro misterioso e intrigante do começo ao fim.
E aquele final, não existe palavra melhor do que SENSACIONAL para descrevê-lo.
Loraine você arrasou!
Enquanto eu achava que a solução do mistério era uma, na realidade era outra que só mesmo a Loraine podia imaginar.

Indico demais essa leitura, além do fato dessa autora ser brasileira.
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