O Cair da Noite

O Cair da Noite Isaac Asimov




Resenhas - O Cair da Noite


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Regis 17/11/2023

Considerado o melhor conto de ficção científica
Esse conto foi escrito em 1941 por um jovem Asimov a partir de uma frase de Ralph Waldo e acabou sendo considerado o melhor conto de ficção científica de todos os tempos.
"Se as estrelas aparecerem uma noite em mil anos, como poderiam os homens acreditar e adorar e preservar por muitas gerações a lembrança da cidade de Deus" ? Ralph Waldo Emerson

Em um planeta com seis sois (Lagash) onde os abitantes não conhecem a noite, um eclipse vem trazer a escuridão, a loucura e a destruição.
O conto inicia com o diretor do observatório de astronomia discutindo com um repórter; se a escuridão vai trazer o fim do mundo como os astrônomos dizem ou se é tudo um engano, como crê o repórter e a grande maioria da população do planeta.
A autor faz um exercício para imaginar o que os habitantes de Lagash farão diante da escuridão total, desconhecida por todos, que chegará em breve e que era prevista pelo livro das revelações de uma ceita religiosa chamada o Culto.

Asimov tem a habilidade de trazer o mesmo assunto investigado pela ciência e pela religião e mostrar que o método científico é o melhor modo de analisar a realidade. Entregando uma exame consistente da loucura causada pelo medo do desconhecido e a proporção que o medo primitivo do escuro pode alcançar em uma população despreparada pela constante interferência do jornalismo que deveria informar, mas que faz exatamente o contrário, descreditando a análise científica.

Um conto primoroso que nos faz refletir sobre nossa existência e como as descobertas feitas através da história humana impactaram tanto racionalistas quanto religiosos, causando embates constantes entre os dois grupos.

Recomendo.
Vania.Cristina 18/11/2023minha estante
Eu não conhecia...


Silvia Cristina 18/11/2023minha estante
Gostei da resenha . Vou ler


Fabio 19/11/2023minha estante
Mais uma bela resenha, Regis|!???


CPF1964 20/11/2023minha estante
?????


Regis 20/11/2023minha estante
Obrigada, Fábio. ?


Regis 20/11/2023minha estante
Agradeço, Cassius! ?


Regis 20/11/2023minha estante
Espero que goste, Silvia.??


Regis 20/11/2023minha estante
Espero que leia, Vânia. ?


Léo 22/11/2023minha estante
Que bom que gostou, Régis. A resenha está perfeita. ??


Regis 22/11/2023minha estante
Obrigada, Léo! ?


HenryClerval 26/11/2023minha estante
Ótima resenha, Régis! ??


Regis 26/11/2023minha estante
Obrigada, Leandro. ? ?


Krishna.Nunes 12/12/2023minha estante
Considerado o melhor conto de ficção científica por quem?
Porque, que eu saiba, esse não é considerado nem o melhor conto de Asimov.


Regis 15/12/2023minha estante
Ele foi considerado o melhor conto de ficção-científica pelo Science Fiction Writers of America, Krishna.


Krishna.Nunes 15/12/2023minha estante
Obrigado por responder. Eu fui pesquisar sobre isso, vi que essa associação foi criada em 1966 e resolveu fazer uma lista dos 10 melhores contos de ficção científicab até 1965, na qual esse conto ficou em primeiro lugar. Em sexto lugar está outro conto de Asimov, A última pergunta, que a maioria dos críticos (e o próprio Asimov) consideram o seu melhor conto. Estou em processo de ler todos os contos de Asimov, e na minha opinião eu consigo citar uns 6 ou 7 contos melhores do que O cair da noite, mas aí já é questão de gosto.


Regis 15/12/2023minha estante
Sim, Krishna, é questão de gosto. Eu gostei muito de No Cair da Noite, mas o meu favorito até agora é A Última Pergunta: Já li ele duas vezes e ouvi o áudio book uma vez e adorei as três experiências. ??


Regis 15/12/2023minha estante
Ah, e não agradeça: acho que eu deveria ter posto na resenha... devo ter esquecido. ?




Sintaxe 16/04/2024

A razão enlouquecida
Immanuel Kant outrora impôs limites à razão. Mostrou com a força do rigor germânico os percalços, as travessas, a extensão e os limites da razão diante das questões nas quais ela mesma se impunha a si. Surge, então, a era da crítica: o talhe da possibilidade teórico-epistemológica do homem, a desvalorização de uma certeza dogmática na metafísica (Deus, a imortalidade da alma e a finitude ou infinitude do universo), o exílio do númeno e a abertura do fenômeno. Trafegar para além desses limites é o mesmo que enlouquecer - não: é enlouquecer tout court. Isaac Asimov, leitor dos idealistas alemães, soube muito bem disso, e não é à toa que seu melhor conto traduz em metafórica literária uma filosofia tão rica, sublime, terrível, angustiante. Estamos às voltas com a noite eterna do incomensurável, o despertar do desconhecido numênico, o fim da razão, a abertura à fé. Sem mais delongas, tratemos disto, desta potente mistura alquímica entre filosofia e "ficção" (como se tudo desde o chinês de Königsberg já não fosse apenas isto, quer dizer, ficção!).

Antes, uma espécie de aviso: os que me acompanham neste perfil já devem estar atinados a isto, mas reitero aqui e acolá minha preferência por resenhas e textos a respeito de obras menos conhecidas ou largamente esquecidas, o oposto de um clássico celebrado tal como o presente conto a ser analisado. Minha conta, aliás, possui este fim, a saber, falar sobre livros à margem para que meu repertório cultural se expanda para além das grandes obras às quais estou atado e sigo atado com muito prazer. Entretanto, na medida que lia O Cair da Noite, gradualmente me percebia entusiasmado com as questões colocadas, feliz em perceber tamanho cuidado no tocante ao conteúdo filosófico, especialmente oriundo de um autor apreciado por mim. Por isso me decidi: faria, em uma atitude excepcional, uma análise deste conto sob uma lente kantiana, procurando pontos de contato e estruturas de tradução metonímica, metafórica, imagética. Isto implica uma perda, não há dúvidas, sobretudo quando se faz o que faço, tomando a posição terceira e traduzindo a tradução, colocando em outra ordem metafórica as metáforas a diferir o original. Tanto melhor! De rastros em rastros se vai constuindo a diferança.

A terrível ameaça flagrante na história não é algo tangível, imediato, corriqueiro ou da ordem comum das coisas. Diferente de outros textos de ficção científica em que, digamos, uma guerra interplanetária assola os protagonistas, uma invasão alienígena, um exército de máquinas, que seja; aqui, o problema é diverso, da ordem do diverso, do caos do di-(in)verso: como lidar com algo para o qual não há conceito possível? Para uma civilização cuja vida inteira se passou sob os raios constantes de seis sóis a orbitarem-na, a escuridão, a noite, é incompreensível, pensável somente no discurso teológico-religioso da fé, da pretensão altaneira, muito longe das capacidades chãs da razão. Que haja uma metafórica, isto é indiscutível, mas a prosa asimoviana é tão belamente construída dentro dos termos estabelecidos pelo gênero sobre o qual trabalha (verossimilhança científica, cuidado para com os métodos da ciência, especulação prognóstica nos limites das possibilidades científicas de uma determinada época) que facilmente podemos concluir uma série de causas naturais, dentro do universo da obra, para os limites do intelecto dos povos de Lagash. Com efeito, uma espécie de humanóides desenvolvida em um ambiente mui atípico para nós terráqueos só poderia ter evoluído seu cérebro e suas capacidades cognitivas de maneiras alienígenas, estranhas para os humanos da Terra. É claro que o medo do escuro é mais potente nessa espécie: eles nunca tiveram, de forma natural, algo como a "noite". Do mesmo modo, quiçá alguma civilização humanóide de algum outro planeta longínquo lesse A Crítica da Razão Pura e afirmasse, estupefata: "mas como, para eles a ideia de Deus é inefável? E no entanto é clara feito neve para nós!".

Entretanto, subjaz a metafórica. Subjaz, entendamo-lo bem, a ilustração artística da razão no encontro com seus limites, passando outrossim à loucura. O conflito é iluminista, quem pode vencer neste embate de proporções homéricas? "...quando chegar o acontecimento da verdade, seu cérebro será apresentado a um fenômeno fora do seu limite de compreensão. Você vai ficar louco, totalmente e permanentemente louco!". O númeno se fazendo fenômeno, o profeta sendo iluminado pelo Senhor, o poeta possuído pelas musas!... O liame da narrativa é o encontro do homem com Deus; um encontro tão banal, talvez, quanto o cair da noite e das estrelas.
Senhorita_morland 16/04/2024minha estante
Caralhooooo que profundo, embora a outra temática do outro livro dessa coleção tenha me chamado mais atenção


Senhorita_morland 16/04/2024minha estante
Nossa escreve bem demais caramba


Senhorita_morland 16/04/2024minha estante
Quando vai sair um livro seu ?


Senhorita_morland 16/04/2024minha estante
Sou sua fã kkk


Senhorita_morland 16/04/2024minha estante
Sou sua fã kkk




Fernando Lafaiete 29/03/2018

O Cair da Noite: O que eu tenho a dizer sobre o conto mais famoso e importante da ficção científica?
**Nota: 2.5**

Foi em 1941 que Isaac Asimov, considerado por muitos como o maior escritor de ficção científica, lançou O cair da Noite; o conto que viria a se tornar o melhor e mais importante conto de ficção científica de todos os tempos. Todo este status se iniciou em 1968 quando ele foi considerado o melhor conto do gênero pela Science Fiction Writers of America. É importante ressaltar que este status ainda permanece em 2018.

Aqui o mestre Asimov nos apresenta Lagash, um planeta iluminado por seis sóis. Não existe escuridão e a mesma é vista como uma catástrofe que levaria ao fim da humanidade. Tudo se inicia com um grupo de cientistas se reunindo para esperar o tão temido dia em que os sóis sumiriam e a escuridão cairia sobre a terra. Quando esse momento chegar, os seres humanos não sabendo lidar com as trevas que os cercariam, entraria em um processo de loucura que seria o início do fim. A ideia é incrível, mas confesso que pra mim foi uma leitura tediosa do começo ao fim.

O conto apresenta personagens interessantes. Além dos cientistas, temos um jornalista que está reunido com os mesmos a fim de registrar tudo para uma possível matéria. Temos um psicólogo e temos um sacerdote, tratado e apresentado como um cultista. Isaac Asimov constrói debates interessantes onde de um lado temos a ciência e do outro a religião. Temos uma espécie de bíblia e a famigerada noite é vista como o Armagedom.

A ideia do autor é desenvolver e nos fazer pensar sobre o quão somos frágeis diante do desconhecido. A ideia de uma histeria generalizada, resultado do medo das pessoas que não sabem lidar com o novo, é bacana e até me instigou por um tempo. O problema foi o status do conto que me fez esperar uma história e uma narrativa muito melhor e mais profunda do que qualquer conto da antologia Eu, Robô, do mesmo autor. A questão é que tudo se desenvolve muito lentamente e não tive o deslumbre real dessa histeria que tanto queria presenciar. O autor perde tempo com diálogos repetitivos e explicações de coisas as quais eu já havia entendido.

O mundo além dos vários sóis que o ilumina não apresenta nada mais que tenha me fascinado... Achei um tédio difícil de relevar. A escrita de Asimov é espetacular e em relação à isso eu não tenho nada a dizer. Preciso frisar que existem duas versões desta história. O conto que li, lançado em 1941 e um romance cujo o famoso autor aceitou escrever e publicar juntamente com Robert Silverberg em 1990. A essência das narrativas é a mesma, mas existem algumas mudanças consideráveis. Inserção de novos personagens e uma abrangência maior do mundo e da situação são algumas das mudanças que preciso citar. Comecei a ler o romance e parei para ler o conto original antes. Devo dizer que apesar das minhas ressalvas, o conto é melhor do que o romance escrito em quatro mãos. A história de Asimov e Silverberg possui uma nota dos autores que é bem desnecessária além de uma narrativa chata e ainda mais cansativa que a do conto. Outra mudança que me saltou aos olhos foi a alteração do nome do mundo. O do conto é Lagash e o do romance é Kalgash.

Pra quem acha que Asimov se sentia lisonjeado por ser autor do conto mais importante da ficção científica, se engana. Após o autor lançar várias outras histórias, continuava ouvindo que O Cair da Noite era sua melhor criação. Ele passou a se incomodar exatamente por acreditar que não havia evoluído como escritor. Como era possível sua primeira narrativa ser melhor do que as que vieram depois? Graças à Deus não escuto mais, nem leitores e nem críticos literários afirmarem que o famoso conto é superior a série dos robôs e muito menos do que a série Fundação; apesar de ainda ser considerado o melhor conto do gênero.

O Cair da noite é um conto que promete, mas não entrega nada de muito fabuloso. É bem escrito e é sim interessante. Mas acredito que permanece com o status de melhor conto já escrito do gênero que faz parte, apenas porque quem o escreveu foi Isaac Asimov. As pessoas se sentem pressionadas a fazerem parte do grupo que ama esta história e a venera. Li e não vejo motivo algum para tanta veneração. Sou sincero e pra mim foi um conto qualquer que não me acrescentou muita coisa. Ainda não li quase nada do autor e pretendo ler sua obra completa. Por enquanto, minha indicação para quem deseja começar a lê-lo permanece sendo a sensacional antologia de contos Eu, Robô.
Sandro 26/07/2018minha estante
O Homem Bicentenário ou Qualquer conto da colecão Eu, Robô são melhores que o Cair da Noite. Concordei com sua resenha na questão do tédio.


Fernando Lafaiete 26/07/2018minha estante
Este conto foi uma completa decepção Sandro. Esperava tanto do mesmo e ele não conseguiu chegar nem perto de ser bom. Pretendo ler O Homem Bicentenário muito em breve.


Ádila 26/12/2018minha estante
Concordo, eu também esperava mais. O final foi bem sem-graça, né? Em "Eu, Robô" existem contos bem mais interessantes.


Fernando Lafaiete 15/01/2019minha estante
Não há nem comparação né Ádila? Eu, Robô é muito superior. Eu adoro Asimov, mas este conto foi pra mim qualquer coisa e até hoje não entendo o fato dele ser considerado o melhor e mais importante conto do gênero ficção-científica. Achei descartável!




Lepipows 26/10/2009

Milhares de anos com somente o dia, e então... a noite cai.
A história se passa em planeta onde sempre é dia pois em sua órbita giram 7 sóis, e cada um se põe em de forma alternada. Mas, algo incrivel acontece, e a população alienígena deste planeta fica em caos completo quando os 7 sóis se põem ao mesmo tempo, e a noite pela primeira vez aparece. Todos em completa escuridão, enlouquecidos com o possivel "fim do mundo", tomam medidas drásticas. Mas mal sabem eles, que a noite durará apenas algumas horas, e suas ações serão Irreversíveis.
Alexandre 01/05/2014minha estante
São humanos não alienígenas, no futuro fomos parar naquele planeta de alguma forma.


luizabriana 16/10/2014minha estante
Alexandre, são mesmo alienígenas, isto é explicado no início de livro. Deixo este trecho: Kalgash é um mundo alienígena, não é nossa intenção levá-lo a pensar que se trata de um mundo idêntico a Terra, mesmo que as pessoas sejam retratadas falando uma língua que você pode compreender e usando meios que lhe são familiares.


Rodrigo 10/02/2021minha estante
São alienígenas sim




Boonie 14/04/2023

Sci-fi é vida
Finalmente comecei a ler Asimov, e não poderia ser de um jeito melhor. Que obra incrível e atemporal.

Gostei bastante do estilo do autor, mais diálogos e menos descrições, algumas pessoas podem não gostar, mas pra mim foi perfeito, pois me disperso muito facilmente. O universo é construído de uma forma muito única, através da perspectiva de vários personagens de áreas acadêmicas diferentes, de forma que as pesquisas de cada um se complementam e constroem uma base científica muito rica dentro da história. Também tem todo o constraste do misticismo dos Apóstolos do Fogo, e ele usa isso pra construir discussões políticas e filosoficas muito reais e atuais!

Outro detalhe que também gostei foi que, diferente de milhares de outras histórias de apocalipse em que os protagonistas são super porradeiros, tem background militar e estão fisicamente preparados pra lidar com os perigos, aqui os personagens são apenas intelectuais que não fazem ideia de como manusear uma arma! Essa vulnerabilidade super humana e o medo deles de não fazer ideia de como seguir em frente me passa um sentimento de identificação muito genuino, me fazendo apreciar muito mais a história ? menção honrosa à Siferra, minha musa.

P.S. adaptação pra graphic novel já!!
Brujo 14/04/2023minha estante
Que legal, esse livro é difícil de achar pra comprar ! Você leu edição física ?


Boonie 14/04/2023minha estante
Não, li o e-book


Brujo 14/04/2023minha estante
Ahhh sim... Já ia te perguntar onde comprou... Hehe




Ale 13/08/2015

Inovador!
O Cair da Noite, no Brasil) é um conto de ficção científica escrito por Isaac Asimov ,publicado originalmente em 1941. Em 1968, o Science Fiction Writers of America considerou ele como o melhor conto de ficção científica de todos os tempos.
Com somente Beta no horizonte, o jornalista Theremon 762 provoca Aton 77 a fim de conseguir uma declaração sobre o desaparecimento dos seis sóis do planeta Lagash, a acontecer naquele dia, a despeito de ter desmoralizado a campanha movida pelos cientistas Beenay 25, Faro 24, Yimot 70, Sheerin 501 e o próprio Aton para organizar o mundo contra a ameaça prestes a acontecer. A história se passa no ano de 2049 e a ameaça se refere à chegada da escuridão sobre Lagash, onde não existe noite, e já havia sido descrita pelos Cultistas, mas a explicação científica fora descoberta na última década quando a rota da órbita deste planeta já não coincidia com a Lei da Gravitação Universal.

Minha opinião:
É um conto curto e interessante. Não achei uma obra prima, gostei muito da ideia centra da estória. Imagine um mundo e pessoas que nunca viram ou vivenciaram uma noite. Somente o dia e no caso os seus sóis.Asimov mais uma vez nos brinda com sua originalidade e criatividade. O livro é curto e a leitura é feita rapidamente. Indico para os apreciadores ou não de ficção científica. Seria um bom começo ou dica para quem nunca leu Asimov.
isaurajmelo 30/08/2016minha estante
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isaurajmelo 30/08/2016minha estante
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Samuel 24/12/2018minha estante
Essa edição é um resumo da obra original.




andreeezinho 22/04/2024

Sobre o medo do que não sabemos
Primeiramente, minha experiência inicial com esse "livro" não foi tão boa. Digo isso porquê, por falta de atenção minha, achei que essa edição fosse um livro grande, um romance de Asimov comi já havia lido tantos outros, mas o que me chegou em casa fora um livro de bolso de apenas um conto.

O que seria um grande problema, se esse conto nao fosse tão bom do jeito que ele é.

O cair da noite fala sobre um grupo de cientistas reunidos que esperam simplesmente o fim do mundo. Entretanto, esse fim do mundo não é como em outros livros ou filmes, onde tudo exageradamente se acaba. Eles esperam que o mundo acabe apenas pela escuridão, e pelo medo que essa escuridão se permeia nos homens do planeta Lagash.

Este não é um conto sobre o mundo acabar, e sim sobre a tensão anterior à esse ocorrido. Ele mostra toda a nossa fraqueza, como meros humanos arrogantes. Que, diante da escuridão, perdemos de ser quem somos e nos tornamos o desconhecido...
maria20514 23/04/2024minha estante
como vc consegue ser tão lindo assim ein


andreeezinho 23/04/2024minha estante
minha gatinha




Eduarda2103 10/11/2023

Asimov criticando uma das maiores pragas do mundo (a imprensa); talvez o "Don't look up" tenha tido inspiração nesse conto
Pevoka 10/11/2023minha estante
E a melhor coisa é dormir com a minha amada no cair da noite ?????




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Henrique Sanches 12/10/2023minha estante
Maratona Asimo?




Laura 18/01/2015

O CAIR DA NOITE - GENIAL!
Isaac Asimov foi um dos maiores escritores de ficção cientifica - muitos dos filmes sobre o futuro que vemos hoje se inspiram em situações e cenários que ele descreveu.

No conto em questão "Ao cair da noite", o autor parece partir do seguinte questionamento: como a humanidade se portaria se não conhecêssemos a noite, o escuro, se vivêssemos sempre a luz do dia? O texto em questão é uma reflexão que aborda as diversas implicações desse fato numa sociedade complexa (semelhante a nossa), que possui religião, tecnologia e ciência.

Nesse pequeno conto, o autor consegue demonstrar e especular de forma inteligente sobre o comportamento dos diversos macro atores da sociedade (políticos, cientistas, lideres religiosos) perante uma situação desconhecida e potencialmente apocalíptica.

Vale muito a leitura, é um dos meus contos preferidos! :)
isaurajmelo 30/08/2016minha estante
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Aegon 17/09/2018

O cair da noite, uma critica a alienação religiosa
O cair da noite, outro excelente livro de Isaac Asimov, o autor conduz a trama muito bem o mundo construído é bem construído e original. O autor faz uma critica enfática a religião mostrando como ela é uma arma para a manipulação da sociedade pelas elites em contrapartida o autor faz uma exaltação a ciência, e como o conhecimento o conhecimento liberta o homem, de suas amaras. O autor peca em alguns quesitos como alguns personagens não tem desenvolvimento algum e o final é muito apressado, alem do autor usar algumas soluções convenientes que deixam a mensagem menos impactante.
Senhor Aragorn 17/09/2018minha estante
Demais mano, fiquei com vontade de ler.




Heitordealmeida 09/11/2012

Ao Cair da Noite - Ou o que acontece quando todo mundo tem medo do escuro.
"Se as estrelas aparecessem apenas por uma noite a cada mil anos, como os homens haveriam de crer e adorar, e preservar por muitas gerações a lembrança da cidade de Deus?"

"Ao cair da noite" é um livro SciFi de coautoria de Isaac Asimov e Robert Silverberg, datado de 1990, embora o conto que originou o livro tenha sido escrito em 1941.

Quando você ouve ou lê o nome de Asimov, a primeira coisa que você pensa é nas famosas " 3 leis da robótica" o que é totalmente compreensível dado o fato de que, não importa a obra, meio ou mídia, as ditas 3 leis são sempre lembradas e tomadas como "verdade irrefutável" no que se refere a inteligencia artificial.

Já eu a primeira coisa que penso é em costeletas.

Mas vamos ao livro!

"Ao cair da noite" se passa no planeta fictício de Kalgash, um mundo pertencente a um sistema que contém seis sóis, de forma que, sempre há pelo menos um sol a iluminar o céu planeta, (embora a média seja 3 ou 4 sóis ao mesmo tempo) o que significa que nunca escurece. Os habitantes de Kalgash são tão acostumados com a luz, que muitos tem fobias ou sofrem outros efeitos psicológicos com relação a escuridão. Tamanho é o medo que eles sentem, que mesmo para dormir a grande maioria tem pelo menos uma lampada ao lado da cama.

Tudo ia bem em Kalgash até que dois cientistas destintos fazem descobertas em seus ramos de atuação. Sifera 89, arqueóloga, descobre ruínas de uma antiga cidade, sobreposta a outras ruínas de uma civilização ainda mais antiga, que também está sobreposta sobre outras ruínas. Depois de uma analise mais apurada, ela descobre que as ruínas são separadas pelo mesmo intervalo preciso de tempo.

A segunda descoberta é feita pelo astrônomo Beenay 25, que percebe um erro nos cálculos da teoria gravitacional que rege os movimentos de Kalgash. Ao consultar seu tutor, formulador da tal teoria gravitacional, ambos chegam a conclusão de que existe mais um astro desconhecido circundando o planeta, uma lua, que não podia ser vista a olho nú devido a constante presença dos sóis.

Uma lua desconhecida em volta do planeta? Não parece um problema muito sério, você pensa. Pois é... Todavia, você não mora em Kalgash e o livro não chama "Ao cair da noite" a toa...

Acontece que, uma vez a cada dois mil anos, no momento em que há somente um sol no céu, a órbita da tal lua coincide com a desse sol, gerando assim um imenso eclipse, o que deixa o planeta todo na escuridão total. O problema é que ninguém lá está acostumado com a noite, e quando isso acontece, todo o planeta enlouquece, com pessoas regredindo a sua forma mais primitiva, tocando fogo em tudo (fogo = luz = afastar escuridão? Grande idéia...) e toda a civilização cai. E é ai que entra a descoberta de Sifera, pois a civilização leva outros dois mil anos para se reerguer, que é quando tem o eclipse e ela cai de novo, levando outros dois mil anos para voltar ao mesmo ponto, e... já deu pra entender né?

É claro que quando as peças são juntadas e toda a teoria sobre "a noite mais densa" é formulada e apresentada, ninguém acredita nela achando o acontecimento do eclipse totalmente improvável.

"Outro mundo! Não existe outro mundo! Toda a realidade está aqui ou em lugar nenhum."

Li em algum luga que "o romance utilizam-se de ficção científica para falar de ceticismo, tolerância (e intolerância) religiosa, interdisciplinaridade entre ciências e rigor das ciências naturais". É verdade que a religião tem um papel importante nesse conto, mas penso que, em essência, esse é um conto sobre o comportamento humano com relação ao medo do desconhecido.

Em 1968, o conto original Nightfall foi considerado o melhor conto de ficção cientifica da história e, embora não concorde muito, é notável a qualidade dele no que se refere as idéias apresentadas. Explorar tantas emoções humanas juntas, em um "ambiente alienígena", com base em uma coisa tão normal para nós quanto a noite, demonstra o talento fantástico de Asimov como escritor, que garantiu com que ele seja sempre lembrado como um dos maiores escritores de ficção cientifica da história.

Depois de ler esse livro, você vai pensar na noite de uma forma diferente. Eu pensei...
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dudu28 09/09/2012

o melhor livro do mestre asimov que ja li, e um dos melhores livros que ja li na minha vida
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Roberta 23/04/2024

Precisarei ler novamente
Ouvi falar muito deste livro mas eu não consegui entender direito. Acho que vou ler dr novo daqui um tempo.
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