Sociedade do cansaço

Sociedade do cansaço Han B.C.
Byung-Chul Han




Resenhas - Sociedade do Cansaço


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EduardoSoriano 10/07/2021

ótimo livro
Há algum tempo lembro de ter me identificado com uma tirinha de pessoas tentando ser produtivas e bater metas em situações de lazer, como academia, leituras, games e filmes. A frase final da mesma era “A produtividade do lazer é a prova cabal da vitória do capitalismo”. Qualquer um que viva no mundo atual percebe este fenômeno: a exaltação da produtividade constante, do crescimento individual, da positividade exagerada, o recorde de vendas de livros de autoajuda, coachs motivacionais pipocando em todo canto, a constante competição entre as pessoas, a busca por sempre superar seus próprios limites, pessoas que estudam de 12 a 18 horas por dia para passar numa prova de vestibular virando notícia e exemplo para os demais, a necessidade de se enquadrar numa rotina para equilibrar lazer e produtividade e o sentimento de culpa por cometer o maior crime da sociedade atual: passar aquele final de semana de varde (como dizem no interior do PR), à toa, sem fazer absolutamente nada, sendo “inútil”.

É este o tipo de “sociedade” que Byung-Chul Han analisa neste neste livro. É a transição da sociedade disciplinar, baseada na negatividade das proibições, para a sociedade do desempenho, baseada na positividade, na liberdade e na exaltação do indivíduo como um empreendedor de si mesmo. Durante a obra, o Autor faz diversos paralelos com outros filósofos como Foucault, Arendt e Kant, tornando a leitura bastante densa e bruta. O ponto alto com certeza está no ANEXO “Sociedade do esgotamento” e “Tempo de celebração – a festa numa época sem celebração” em que o Autor destrincha o que virou a sociedade do desempenho que tem nos levado ao cansaço, ao esgotamento (burnout) e à depressão, o grande mal do século XXI.

Leitura importante para vc que, assim como eu, quer apenas ter o direito ao lazer, de relaxar, de se desligar do mundo e fica, nem que seja por algumas horas, sem a necessidade de "cumprir metas" e "superar os próprios limites".
@felixmedeiros 01/09/2021minha estante
Tem como salvar esse comentário? Kkk sério se tiver eu quero salvar aqui




Daniella.Figueiredo 19/01/2022

A vida se transformou num sobreviver
Tive um pouco de dificuldade nas partes mais filosóficas, trazendo teorias e outros autores, mas nada que prejudicasse a leitura ou que a fizesse ruim.

Destaquei inúmeros trechos e reflexões, é tão real tudo que foi dito. As vezes até mesmo triste. Conseguir identificar vários exemplos do dia a dia que estão aí na nossa correria para produzir e produzir.

Quero voltar em alguns trechos depois e refletir um pouco mais ainda.

Vale a pena demais a leitura!
Felipe Lopes 21/04/2022minha estante
A temática desse livro foi abordada numa redação de concurso público que fiz( creio que para o Tribunal Regional da 5 Região- Alagoas). Não fazia ideia do que falava, mas trilhei o caminho das ideias do Bauman, sobre a modernidade líquida e me dei bem. Gostei tanto da temática que adquiri os livros do autor, para lê-los em sequência.




lua 19/01/2022

"O hipercapitalismo transforma todas as relações humanas em relações comerciais. Ele arranca a dignidade do ser humano, substituindo-a completamente pelo valor de mercado."
É basicamente um vocês são explorados e ainda acreditam que são livres, esse livro é incrível, li ele em uma hora de tão vidrada que fiquei.
Madu.Vasconcelos 29/01/2022minha estante
Tenho esse livro para ler no Kindle e enrolo!!! Kkkkkkk




Silva 02/01/2022

Um livro curto e direto
Em uma época marcada pela velocidade e pelo esgotamento, o autor aborda um problema comum, mas de modo algum banal, enfrentado pelas pessoas sob a pressão do desempenho em nossa sociedade contemporânea. O desempenho tornou-se o novo imperativo da sociedade pós-moderna.

Ao ser conduzido pelas páginas da obra, sou capaz de filtrar o problema apresentado pelo autor da seguinte maneira: buscar entender o "indivíduo do desempenho" como aquele que compete consigo mesmo e que, sob uma espécie de algema que o prende e muitas vezes o destrói, é forçado cotidianamente a se auto-superar, tornando-se um sujeito esgotado, depressivo, entre outros.

A meu ver, talvez a nossa identificação com tal personagem seja o que mais chama atenção no livro e o que mais nos prende durante a leitura. Contudo, também é o que revela parte de sua importância, pois refletir sobre essa nossa incapacidade de sair de si, de olhar o mundo e o outro, pode nos fazer compreender nossa existência crua e nua. Enfim, trata-se de um pequeno manual para compreender melhor o modo de funcionamento da atual sociedade capitalista.
Andrei.Mazzola 05/01/2022minha estante
Muito massa




skuser02844 14/02/2022

A sociedade em que vivemos
Decidi ler este livro após assistir à série documental homônima feita pelo canal GNT.
As reflexões que o livro traz a respeito de como vivemos me impactou muito. Principalmente sobre as formas como tratamos o trabalho e as redes sociais. O autor não tinha como prever a pandemia que estamos vivendo, mas muitos dos temas abordados aqui se tornaram ainda mais importantes agora.
O livro é diferente do que esperava, trata-se de um texto acadêmico, o que pode trazer dificuldade para algumas pessoas, mas nada que impessa a compreensão.
phany.cerqueira 16/02/2022minha estante
dei um tempo das redes sociais e esse livro foi uma das minhas motivações. há 51 dias sem nenhuma rede ?

não sabia dessa série documental, vou procurar e assistir!




Katia.Borges 02/01/2022

Apesar da linguagem truncada, um livro necessário...
Uma das partes mais importantes desse livro foi perceber o quanto o discurso da
produtividade carregado de positividade pode ser prejudicial a nossa própria capacidade de produzir. Precisamos poder parar é tão potente quanto precisamos poder fazer.

Um livro necessário, apesar de as vezes a linguagem parecer pouco truncada na forma como o autor dialoga com os conceitos filosóficos apresentados na obra, nada que interfira no entendimento geral da narrativa.
Tabata.Vieira 02/01/2022minha estante
Adogoo??




Antonio.Augusto 29/06/2021

Difícil leitura
É inegável que o livro proporciona boas reflexões, facilmente ao longo da leitura você conseguirá se moldar nos pensamentos do autor.
Porém é uma leitura difícil, arrastada pra mim do início ao fim.
Definitivamente, não é meu estilo de livro.
Maria.Eduarda 29/06/2021minha estante
Literalmente cansado com a leitura




Paulo Henrique 29/06/2022

Manifesto anticapitalista? Ou apenas fatos?
"Sociedade do Cansaço" não é propriamente aquele tipo de leitura fluida, "gostosa". Escrito de maneira mais técnica, com palavras e conceitos muitas vezes complexos, tem uma aparência daquelas teses de faculdade. Isso não impede a leitura, mas fica restrito a um público que realmente venha a gostar do assunto tratado no livro.
Independente do amontoado de teoria filosófica que o livro traz, a idea é mostrar que saimos de uma sociedade da disciplina para uma do cansaço. Ao longo de poucas páginas o autor vai mostrando o porque dessa mudança e o porque dos nomes dados a essas sociedades.
A sociedade do cansaço é a do desempenho, a do marketing pessoal, a da meta imposta todo ano e cada vez mais alta, requerendo mais performance, foco, treinamento, tempo de dedicação e necessidade de se vender. Esse ciclo de mais e mais, que impregnou as pessoas de que eleas mesmas tem de se superar, criou seres que não mais precisam do "chefe" cobrando o tempo todo, somos nossos próprios carrascos. O final é depressão e burnout.
Essa é a abordagem do livro, a concordância fica a cargo de quem lê, no meu caso apesar de parecer um panfleto anticapitalista em muitos pontos terminei por acreditar.
Mai 29/06/2022minha estante
A ferramenta Coach pra qualquer campo da vida representa bem uma geração que não precisa mais de chefe pra pressionar, cobrar e assediar, a própria pessoa se investe do papel de operário e chefe macabro de si mesma.




Davi 12/08/2020

Preciso, embora questionava
O pequeno livro aborda a migração da sociedade da obrigação para a sociedade do desempenho, onde os cidadãos são algozes e explorados de si próprios, o que levaria ao boom de doenças psíquicas, a saber: depressão e Burnout, principalmente. É uma visão, claro, pautada na realidade observada pelo autor e na teia que une nosso Modus Vivendi atual e todo o escopo de personificação do caos e da pressa, como bem apontou Baumann, em seus ensaios sobre o "líquido".

Porém, aqui, vejo que há extrapolações que demandariam muito mais atenção. A própria ideia de que não temos mais uma sociedade da obrigação não se pauta em diversas culturas e suas classes. Isso não se aplica aos trabalhadores do campo e aos empregados domésticos, a exemplo. O interior do Brasil apresenta, e muito, a vivência da obrigação. Não há essa migração total para esse desempenho, na forma que se aponta. Também, por conta disso, a abordagem freudiana utilizada para tentar analogias com toda essa gama de complexidades também é muito limitada e, para mim, não serve de argumento para corroborar a visão do autor. Ainda em questão, cabe ressaltar a visão de que o modelo de mundo imunológico ainda representa sim aspectos atuais: as doenças da mente poderiam ser simbolicamente extrapoladas como situações de autoimunidade, o corpo atacando a si mesmo. Não vejo o mundo imunológico completamente descartado (coisa que o autor faz questão de apontar, em diversos momentos, é quais autores mais atuais estão errados ou limitados, de forma até soberba, em trechos).

A sociedade das doenças mentais envolve muito mais coisa: epigenética, genética, traumas, sensibilidade, mundo externo, neurofisiologia, relações afetivas, cultura etc. Não estranhamente, Andrew Solomon já apontou as subnotificações da depressão em populações de menor renda ou de pessoas em situação de rua. Isso está longe da visão do ente do desempenho aqui traçado (não existe só essa classe média ocidental a sofrer no mundo da depressão). A depressão, claro, tem seu caráter social, mas tem seu caráter biológico. Não é doença moderna, simplesmente. Sem um aprofundamento histórico da medicina e das subnotificações, o texto fica na ponta do iceberg. O psicossocial não encontra-se aprofundado, aqui, mesmo que pelo tamanho da obra: pouco mais de 100 páginas. Há, claro, bons insights, mas bem limitados. Vale pela análise filosófica, embora breve e não tão profunda sobre as doenças da mente e sua relação com nosso modelo socioeconômico atual. Mas é breve, exclusivista, superficial e, portanto, limitada em diversos aspectos. Para uma análise mais profunda da questão, recomendo a visão mais detalhada, pragmática e com análises que englobam o ser em uma magnitude mais completa: O demônio do meio-dia, de Andrew Solomon.
Douglas 22/09/2020minha estante
Excelente resenha, Davi




Lorrana Guimarães 29/05/2022

poderia ser melhor elaborado
acho até que é interessante mas é um vocábulo muito complicado e um pouco repetitivo, no fim você tem a sensação que não entendeu nada e ao mesmo tempo que leu o livro inteiro pra saber de algo que poderia ter sido dito em 1 frase
(mas sempre acredito que a opinião sobre uma leitura é reflexo do seu repertório)
Nathy215 29/05/2022minha estante
Concordo demais!
Mesmo já tendo lido outros livros do tipo.




spoiler visualizar
GiSB 12/05/2022minha estante
Gostei da resenha.




13marcioricardo 14/10/2022

Vida do século XXI
A sociedade do cansaço fala sobre a exaustão da vida moderna, em que temos que dar conta de tudo. Carreira profissional, família, a casa, etc. Pensei que ia achar um livro mais tranquilo, porém não é uma obra assim tão fácil. Exige alguma reflexão, mas não é tão difícil assim. O autor acaba dialogando com vários nomes, uns mais conhecidos que outros, entre os quais estão Nietzsche, Freud e Arendt.

Sinceramente, acho que qualquer pessoa que não ande a dormir já pensou no que foi escrito aqui. De fato, a correria da vida atual não é fácil. Dar conta de tudo, viramos máquinas e não temos tempo pra nós.

Penso que o autor teve um pouco de dificuldade em sair da sua bolha. Quer dizer, por muito que hajam cada vez mais donos de empresas, senhores de seus próprios negócios, autônomos e afins, os trabalhadores por conta de outrém continuam a ser a grande maioria, parece-me.. Identifica um problema real, mas não aponta uma solução concreta.

Com tanto desemprego, com tantos países subdesenvolvidos, em plena era digital, em que existem máquinas pra tudo, com tanto desperdício de produtos; com certeza trabalhar menos horas deixaria muita gente feliz e um mundo mais equilibrado.

Por isso é uma obra que vale a pena ler, que vale a reflexão pelo confronto da vida ativa vs vida contemplativa e também pela ideia de deixarmos de ser escravos dos outros pra sermos de nós próprios.
rfalessandra 14/10/2022minha estante
A impressão da leitura, de uma boa reflexão




mimi 10/04/2022

leitura complicada
eu gostei do assunto abordado neste livro, porém pra mim foi muito complicado entender todos os ensaios e artigos que acompanham o livro? tentarei ler em outro momento pq nesse foi sofrido terminar ele.
Henrique0 08/02/2024minha estante
Volta a ler esse livro em outro momento mesmo, é um livro muito necessário e incrível




Marcos Toledo 23/03/2022

No geral, curti!
Eu adorei a discussão sobre como não
estamos mais numa sociedade da disciplina,
como dizia Focault, e sim na sociedade do
desempenho. Nos internalizamos bastante as
leis e regras coercitivas, ao ponto de as novas
instituições fortes são aquelas que pregam a
positividade, o desempenho. Se o desviante,
na sociedade antiga era o delinquente, agora
é o depressivo, o fracasso. Já que agora nós
vamos estar sempre se cobrando, a
sociedade estará cobrando também, e não
conseguimos entregar. Fora nossa liberdade
que fica muito mais limitada, já que nos
sentimos muito livres, e somos bem mais
exploradora. Essa parte me deixou assim: ??

O livro me perdeu um pouco lá pro meio. No final me pegou de novo.

Algumas coisas eu não curti muito. Algumas coisas muito academicista, também.
Stephanie.Ramos 07/04/2022minha estante
me identifiquei muito com seu comentário, gostei muito do início, achei super interessante, no meio me perdi um pouco e no final parece que ele faz um resumo do que quis dizer no início e fim. Não achei òtimo mas curti também




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