Sociedade do cansaço

Sociedade do cansaço Han B.C.
Byung-Chul Han




Resenhas - Sociedade do Cansaço


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Anderson Luiz 21/03/2024

Uma leitura improdutiva
Na ?Sociedade do Cansaço? da qual nos fala Byung-Chul Han, há uma superprodução, na qual as pessoas cobram a si mesmas o tempo todo, a partir de um exagero de positividade no qual não há espaço para a preguiça da qual nos fala Lafargue, ou o Ócio do qual nos fala Bertrand Russel. Não há espaço para a tristeza ou luto... Tudo é desempenho e produção, todos se cobram para estar produzindo o tempo todo. Trabalhe, trabalhe e trabalhe! Você pode, você consegue! Caso não saiba como, compre e leia o livro ?como trabalhar 10 vezes mais?, ?como aumentar sua produtividade? ou ?10 passos? para o que quer que seja. A sociedade está imersa em uma hiperatividade, não se permitindo o tédio, com isso, tempo para pensar, refletir, contemplar.
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Anna.Julia 20/03/2024

Livro incrível!
Gostei bastante, demorei um ano p/ ler, pois é bastante denso. Em vários momentos meu cérebro explodiu, senti no íntimo das minhas vivências, reconheci atos meus e dos que me cercam em determinadas partes da leitura. Vale muito a pena. A todo momento fiquei admirada com a genialidade e a inteligência do autor.
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Octavio 19/03/2024

"A sociedade de desempenho é uma sociedade de autoexploração. O sujeito de desempenho explora a si mesmo, até consumir-se completamente (burnout). Ele desenvolve nesse processo uma autoagressividade, que não raro se agudiza e desemboca num suicídio. O projeto se mostra como um pro-jetil, que o sujeito de desempenho direciona contra si mesmo."
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roninhowv 17/03/2024

Uma rotina exaustiva?
A discussão desse livro é toda baseada na velocidade dos dias atuais, que não permite que a vida seja contemplada -da forma que era feito antigamente- e como essa falta de contemplação pode impactar na vida humana.

Muito boa a análise de Byung-Chul Han quando ele diz que o indivíduo pós moderno está condicionado somente à: produção e eficiência, que faz com que ele perca o tempo de descanso, o tempo de não fazer nada, que era justamente esse ?tempo de não fazer nada? em que os grandes filósofos e grandes cientistas pensavam, e assim linhas de conhecimento iam sendo geradas.

Por isso que, no livro, o autor considera a ?evolução? humana uma regressão, não há mais a preocupação no pensar, somente no produzir, segundo ele: ?O senhor virou escravo do próprio trabalho?.

Nota: 10/10
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Lian.Cazzarotti 17/03/2024

Atendeu minhas expectativas
Para quem se interessa por algo diferente do convencional, este livro é excelente.

Este foi meu primeiro livro do Byung-Chul Han e sinto como se tivesse pegado o trem andando, a forma dele descrever as teses é extremamente fascinante, mas difícil de se entender de primeira. No entanto, não conseguia desgrudar do livro de jeito algum (vai entender? o livro é muito interessante).

Tenho diversas críticas ao que ele aponta, formas diferentes de ver e de entender o mundo, mas nada muda o fato de que ele acerta (para mim) em praticamente tudo que se propõe a dizer. Sua forma cativante de explicar sobre o cansaço, a produtividade e a melancolia mexeram demais comigo.

É uma ótima recomendação para quem busca um livro sobre o pós-modernismo e a necessidade de produzir mais e mais, mas não recomendaria nunca esse livro como o primeiro da lista.
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Taina.Dias 12/03/2024

Necessário
Este livro é de suma importância para todos que vivem nesta sociedade cansada e corrida. Compreender os pontos que estão nos cansando para uma sociedade melhor.
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camille26 12/03/2024

Uma obra sobre tempo e trabalho
Apesar da linguagem complexa, por se tratar de uma obra filosófica voltada para uma reflexão estruturada, "A sociedade do cansaço" nos faz repensar o modo que nos relacionamos com o tempo e trabalho na atualidade. Com certeza provocará incomodo naqueles que se dispõe a encarar a leitura.
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Matadora de Vampiros 11/03/2024

Leitura bastante densa
Não recomendo a leitura caso você não seja muito familiarizado com conceitos da filosofia. Eu mesma fui ler o livro achando que seria uma leitura introdutória do tema (sei lá por que Deus eu pensei isso) e não entendi muita coisa (nada).
O livro usa como base o trabalho de muitos outros filósofos e supõe o prévio conhecimento do leitor nesse aspectos.
Apesar disso, o livro é curto e conciso.
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Isa 10/03/2024

Gostei de pensar sobre o ponto da sociedade da positividade ser tão tóxica a ponto de ser "delinquente" ser melhor que ser/sentir-se fracassado. Realmente.
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Tharo 10/03/2024

Filosofando sobre as dores atuais
Este filósofo foi indicado por um professor meu de Psicologia. Foi o primeiro livro que li dele e nunca mais parei de buscar e ler este autor. Primeiro de tudo, é necessário gostar de filosofia pois o livro estimula o pensamento crítico sobre atualidade. Não é um livro para ler passivamente. Vale a pena conhecer Byung!
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BeatrizFonseca1 04/03/2024

O exagero da positividade dos dias atuais, gera sérios problemas , o excesso de sistemas de comunicação e produção gera sérios prejuízos a humanidade , existe uma relação secreta entre virtualidade e virilidade, a sociedade do século XIX, não é uma sociedade do poder, nas definições de Michel Focault, e uma sociedade de desempenho , houveram mudanças nas estruturas psicológicas e nas estruturas topológicas , essa sociedade produz loucos e fracassados, mas em ambos os sistemas a produção deve ser maximizada , o modelo de controle disciplinar aumenta transtornos, como a depressão, a depressão está associada a carência de vínculos humanos e a automatização social.
O homem do século XIX, entra em depressão ou outros problemas psicológicos, pelos excessos de trabalho, o excesso de positividade e o excesso de estímulos ,provoca alterações estruturas no celebro ,a multitarefa, é uma condição de animais selvagens, e não de animais que evoluíram, o tedio pode provocar seres humanos mais criativos, o hiperfoco pode provar uma tolerância muito baixa, para o tedio .
No estado contemplativo, o ser humano analisa melhor as coisas simples ,os cheiros e os sabores , a vida moderna nos tira o espanto ,a sociedade contemporânea caminha, pra uma nova barbárie por excesso de trabalho e de produção , Hannnan Harrent, criou o conceito de vida ativa, na qual , as ações humanas são elementos quase divinos, ela critica que o trabalho em excesso torna o ser humano, um animal trabalhador, o ser humano tem um ego de quase dilacerar-se , ele não aceita ser passivo ,a falta de fé em Deus e falta de fé em nos mesmos torna a vida tão superficial e transitória , as religiões tornaram-se obsoletas e o nada nos da mais esperança com relação a morte e segundo Nith Deus está morto .
Deveriam termos tempo para o lazer, para o trabalho em excesso nos torna escravos, mas Hannan tem dificuldade de compreender que é justamente a vida activa, que está prejudicando a vida contemplativa.
Netzie salientou que o ser humano , precisa aprender a formular três elementos, que são aprender a ler, escrever e pensar, aprender a ler está associado a obter paciência e atenção , ele defende que o ser humano tem que aprender a não reagir de forma brusca a situações,temos que ter estímulos limitados sobre nossas ações, não podemos agir de imediato pois isso mostra uma pobreza de espirito e um esgotamento espiritual.
A fúria pode ser um elemento positivo, porque ela nos permite parar e vivermos o presente , a positivação exagerada da sociedade enfraquece elementos como a tristeza ,mas torna nossos pensamentos mais automáticos, não somos maquinas de não temos emoções, o ser humano, tem que lidar com os mais variados tipos de sentimentos e de situações , Hegel defende que a negatividade que mantem a existência , na meditação zen a potência negativa é justamente a busca da libertação de tudo que se impõe.
Se fosse a concorrência, o ser humano não buscaria melhoras constantes e o cançanço prejudicou nossa comunicação com a alma , o cansaço do esgotamento traz prejuízos para a humanidade , Deus descansou no sétimo dia, quando criou o universo, nós também podemos descansar , na sociedade do cansaço agressor e vítima não pode ser mais distinguidos
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Bruhflach 03/03/2024

A sociedade do cansaço
Esse é um livro que precisa gostar muito de filosofia para gostar e entender, faz muito sentido e trás os problemas da atualidade que por conta do nosso avanço tecnológico e socio econômico temos que admitir que não estamos muito bem psicologicamente. É uma recomendação apenas pra quem ama assuntos filosóficos, não quero ninguém entrando em ressaca literária por não entender o livro.
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Amanda Dias 29/02/2024

Apesar de ser um livro curto, senti que a escrita se arrastou bastante ao invés trazer uma reflexão mais direta. Mas no geral gostei do tema, principalmente quando o autor aborda acerca da positividade e as suas consequências que, para nossa surpresa, nem sempre são positivas, e que geralmente causam déficits e prejuízos no nosso cotidiano, e principalmente na nossa saúde, considerando o modelo de sociedade em que vivemos hoje.
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Roberth 29/02/2024

Positividade, desempenho, esgotamento
Primeiro contato com este autor, de quem já tinha ouvido falar muito bem. Valeu muito o esforço e a concentração na leitura...

A análise de gerações, o resgate histórico, a crítica precisa por meio de metáforas e analogias, tanta profundidade em tão poucas páginas...

Chamou minha atenção as transições que ele faz entre as diferentes sociedades, em diferentes momentos da história, sempre elencando uma característica como determinante para o modo de viver das pessoas.

Quando o autor passa a colocar a existência de uma positividade impositiva e revela as implicações a partir daí para o cotidiano (citando inclusive as mídias e redes sociais), fiquei admirado com a qualidade dos argumentos e o sentido preciso que facilmente se evidencia em uma franca análise do meu entorno.

Também me chamou a atenção o parodoxo existente entre liberdade que restringe, em uma sociedade do desempenho.

Por fim, o autor consegue chegar à sociedade do cansaço, como uma consequência lógica de todo o trilhar que ele nos convida a fazer desde o início do livro.

Fica também a minha impressão de que os dois anexos são tão relevantes quanto todo o restante do livro. Fiquei impressionado com a forma como o autor nos alerta para a importância do celebrar e das festividades e o quanto o "encanto" e o teor "religioso" da gratidão e das celebrações têm se desvanecido na sociedade atual. Sem contar que o anexo sobre o esgotamento em si é tão basilar que poderia muito bem fazer parte da obra de forma mais integrada, como um capítulo mesmo e não como anexo.
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