ritita 07/05/2016A rainha dos policiais revirou-se no túmulo.Um enredo interessantíssimo, que se tivesse sido escrito por outro autor, seria um excelente livro, porque o que tem de diálogos desnecessários dá para fazer o carnaval de 5 escolas de samba, aí Ritinha vai pulando, saltando e passando págs sem ler, e chega no final verifica que fez o certo.
A criatura não leu Agatha Christie para saber que romances policiais precisam de concisão e não de dispersão.
Uma menina programada desde a gestação, que e por isto, aos 16 anos é poliglota, tem excelente desempenho escolar e está preparadíssima para ingressar em Havard - robô perde longe! A "boazinha" da mãe - afinal todas as mães não são boas? Programa suas refeições, estudos, férias, roupas, etc... Até que um dia a moça resolve implodir esta "programação" e ser apenas uma adolescente normal, mas como não tem nenhuma vivência fora de sua criação robotizada, já na primeira saída de casa assiste a um assassinato e torna-se uma testemunha protegida pela polícia federal dos EUA - a coisa não dá muito certo, onde começa sua interminável fuga dos assassinos, nada menos que a máfia russa. Nesta fuga chega a uma cidade do interior dos EUA, onde acha que, enfim, pode relaxar. Será?
Como disse acima o enredo é muito interessante, máfia russa, crimes cibernéticos, hackers, sistemas ultramegas sofisticados de segurança, muitas armas, mas o desfile deixa a desejar.