Os Miseráveis

Os Miseráveis Victor Hugo
Júlio Emílio Braz




Resenhas - Os Miseráveis


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Line 17/05/2024

Temamos a nós mesmos
O livro tem um certo equilíbrio, não gera uma ansiedade que demanda devora-lo rapidamente, e também não faz com que a leitura seja chata e difícil.
A leitura é envolvente, os capítulos possuem grandes saltos temporais mas não prejudica a compreensão do enredo. Preciso ler a obra original para uma comparação mais assertiva, mas de toda e qualquer maneira, gostei e recomendo.
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Cheirinhodelivro 17/05/2024

Uma história de redenção
Esse livro assusta pelo tamanho e não recomendo pra iniciantes, uma vez que é altamente descritivo por ter uma base histórica muito rica e cada personagem que aparece tem todo um contexto pra fazer sentido quando inseri-lo. A história em si é muito complexa, gente! Cheguei no final com o coração na mão, cada personagem tem uma importante finalidade, são muitos e todos se entrelaçam em determinadas partes que me deixou boba. Ri, chorei, passei raiva, me emocionei.. foram tantas emoções durante a leitura que eu não poderia deixar de favoritar.
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Maria20275 16/05/2024

Pobres daqueles que só amam corpos, formas e aparências. A morte levará tudo deles. Procure amar almas, você as encontrará de novo.
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Helena Dias 15/05/2024

DLL24: Um livro calhamaço (com 450 páginas ou mais)

Esse é um livro difícil de ler. Não só pela quantidade de páginas, mas pela história que Victor Hugo nos mostra.

Acompanhamos a trajetória de Jean Valjean, um ex-prisioneiro condenado por roubar um (UUUUM) pão para alimentar sua família. Após um encontro com o bispo Myriel, o protagonista começa de verdade sua busca pela redenção. Assim, vamos acompanhando a luta de Jean para escapar de seu passado e também da perseguição do policial Javert.

Além disso, o livro nos apresenta outros personagens tão complexos e inesquecíveis quanto o principal, como marginalizada Fantine e sua filha Cosette, o idealista Marius, os rebeldes da barricada e etc. Cada um deles tem personalidades distintas e bem desenvolvidas, com suas próprias histórias, que, por sua vez, se conectam a Jean de maneira muito importante.

Mas essa obra não se trata apenas de contar a jornada de indivíduos, ela também é um retrato da França do século XIX, um momento turbulento, marcado pela restauração da monarquia e os motins de Paris. Victor Hugo usa de sua experiência para explorar e criticar questões sobre injustiça social, a miséria da população e os erros no sistema judiciário.

Com uma escrita rica em detalhes e personagens extremamente bem construídos, somos levados por uma obra envolvente e poderosa. A narrativa carregada de simbolismos apresentar textos filosóficos e fatos históricos. Confesso que, a princípio, me pareceu um pouco de encheção de linguiça. Mas, conforme avançava na leitura, entendi que, na verdade, essas partes engrandecem a história e aumentam seu impacto emotivo.

Eu diria que é uma leitura que precisa ser feita com calma, sem pressa de finalizar. Porque as reflexões que ela nos entrega precisam de um tempo para serem digeridas.
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Eduarda 15/05/2024

Atemporal
A primeira vez que li os Miseráveis foi quando era pequena, uma tradução de Walcyr Carrasco. Ler a edição completa me trouxe inúmeras emoções. O que falar de cada personagem? Jean Valjen roubou um pão para alimentar sua irmã e seus sete sobrinhos e por isso se tornou um forçado e ficou preso por 19 anos. Era considerado um criminoso perigoso por suas tentativas de evasão das galés de Toulon. Ao cumprir toda sua pena e ser liberado, não tinha dinheiro, não tinha casa, não tinha mais família. Saíra em 1815 com 46 anos. Na prisão, não era nem considerado um ser humano, pois não tinha nome, tinha um número, era o n? 24.601.

Quando foi liberado, procurou lugar pra dormir e comer em duas tavernas após andar um dia inteiro e não ter sequer bebido um gole de água. Ambas recusaram alegando não haver vagas. Procurou abrigo em uma casa de família e foi expulso de espingarda, se abrigou numa casa de palha e um cachorro lhe expulsou, foi bater na porta da cadeia pra por piedade ter onde dormir e foi mais uma vez recusado. Deitou no banco da praça perto de uma igreja fatigado. Uma senhora apontou uma casa, era a casa do Monsenhor Bienvenu, Bispo de Digne também chamado de Myriel. Foi o único que acolheu Jean Valjen. Não olhou para sua roupa, seu nome, seu passado. Ofereceu cama limpa e janta.

Durante a noite, Jean Valjen roubara o monsenhor Bienvenu levou seis talheres de prata que eram a única fortuna do monsenhor Bievenu e pela manhã ele foi apanhado por um policial. No entanto, o Monsenhor vendo aquele miserável lhe disse: "Também te dei os dois castiçais de prata". Exemplo de Jesus Cristo que nos ensina a dar a outra face quando levarmos um tapa. Jean Valjen nunca tinha recebido tanta bondade na vida. E esse gesto o mudou. Saiu de Digne, ainda transtornado.

Jean Valjen chegou a Montfermeil e ali conseguiu se estabelecer sob outro nome, era conhecido como "Pai Madeleine". Enriqueceu, conseguiu colocar fábricas para funcionar e empregou bastante gente. Sempre dava dinheiro aos pobres. E foi em Montfermeil que conheceu Fantine e Javert, dois miseráveis.

Fantine, mãe solo, foi abandonada com Cosette ainda pequena. Não tinha família. Tinha Cosette e Cosette tinha ela. Entregou a filha a uma família chamada Thernardier junto com um enxoval para que pudesse trabalhar. Mandaria sempre dinheiro para manter as despesas da menina. Fantine conseguiu trabalho em Montfermeil e sempre era assídua ao enviar dinheiro para a família Thernardier. Outra família composta de miseráveis. Há miseráveis de todo o tipo no livro. Mas os Thernardier são o tipo de miseráveis que exploram os outros e se iludem com a riqueza alheia.

Os Thernardier venderam o enxoval de Cosette e a pequena vestia apenas trapos. Com 5 anos já era a criada da casa, responsável por pegar água para taverns, faxinar e realizar ourras atividades domésticas. Não podia brincar nem com Azelma ou Éponine (filhas dos Thernardier). Era tão magra e feia pela miséria que era chamada de Cotovia pela comunidade. Os Thernardier exploravam Fantine, inventavam despesas médicas de Cosette e sempre pediam dinheiro ameaçando colocar a pequena Cosette na rua.

Fantine, por conta de fofoqueiras, foi despedida do trabalho. Sem trabalho não tinha como mandar dinheiro. Passou a vender seus móveis, seu cabelo, seus dentes e seu corpo. Passou por todas as infelicidades inimagináveis para uma mulher e morreu sem conseguir rever a pequena Cosette.

Javert é um oficial miserável. Um cão que fareja injustiças e não acredita em bondade.
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Leticia2513 14/05/2024

Os Miseráveis ??
Um livro muito arrebatador, a linguagem não é tão difícil, mas tem diversos momentos, várias páginas que você se perde, já não sabe mais o que está lendo.
Eu não estava gostando tanto, mas confesso que chorei no final, um livro que te faz sentir muitas emoções, inclusive raiva e tristeza. Acredito que todo mundo deveria tentar lê-lo ao menos uma vez na vida!
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igsuehtam 13/05/2024

Um retrato verdadeiro da sociedade
Um livro que apresenta as injustiças da sociedade, as lutas de classes e mostra com todos os detalhes as várias formas de pobreza.

Um livro denso, fluido, com personagens que cravam na memória. Impossível não se identificar com um deles. Principalmente com Jean Valjean. Acompanhamos a história dele, a partir de quando sai das galés. É considerado um grilheta, bandido e assassino. Muito julgado por todos. É uma das histórias realmente mais emocionantes da literatura. Nas últimas páginas é difícil conter o nó na garganta, depois de acompanhar muita luta e muito sofrimento. ???
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barbs.trnvski 11/05/2024

Como o mundo é um ovinho de codorna!!!
A história que acontece no período da Revolução Francesa, e o país entre o reinado de Luís XVII e Napoleão, mostra como Paris é minúscula e como os personagens estão entrelaçados de forma tão profunda.

Conforme a leitura passa, você pensa: ?AH NÃO?. Além de tudo é possível ver pontos importantes que o autor tenta trazer, acredito que é o que torna a obra atemporal. A primeira delas é a crítica social, mostrada em todas as páginas, e a segunda é: como o amor pode mudar as pessoas!

Eu amei essa adaptação, agora quero muito ler a versão original ??
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be.soares 07/05/2024

Os miseráveis
Um livro muito interessante, porém muito detalhado , tem que ter muita paciência e atenção para conseguir capitar todos os detalhes importantes . A escrita não é tao dificil como falam
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Carol 06/05/2024

Este livro épico abrange um espectro vasto de temas e emoções, focando na justiça social, na luta entre o bem e o mal e na redenção através do sacrifício.

A história se desenrola na França do século XIX, um período tumultuado marcado pela restauração monárquica e pelas revoluções populares. O protagonista, Jean Valjean, é o núcleo emocional do romance. Inicialmente um prisioneiro condenado por roubar um pão para alimentar sua família, Jean é transformado pelo amor e pela misericórdia após um encontro com o bispo Myriel, que lhe oferece uma segunda chance. A narrativa segue Jean Valjean enquanto ele adota uma nova identidade e luta para escapar de seu passado, especialmente do implacável policial Javert, que o persegue incansavelmente.

Através da vida de Jean Valjean, Victor Hugo explora questões de injustiça social, pobreza e humanidade. O romance também apresenta uma variedade de personagens complexos e memoráveis, como a trágica Fantine, sua filha Cosette, o jovem idealista Marius e os rebeldes da barricada, como Enjolras. Cada personagem é bem desenvolvido, com suas próprias histórias que se entrelaçam com a de Jean Valjean de maneiras significativas.

Os Miseráveis não é apenas uma história de personagens individuais, mas também um retrato detalhado da sociedade francesa da época. Victor Hugo faz uso de suas próprias experiências e conhecimentos para criticar a injustiça social, a miséria da população pobre e as falhas do sistema judiciário.

A habilidade do autor em descrever tanto os ambientes quanto os estados emocionais dos personagens é notável. Sua prosa é rica em detalhes e em simbolismos, e ele frequentemente interrompe a narrativa com ensaios filosóficos e descrições históricas que, embora possam parecer digressões, enriquecem o contexto da trama e aprofundam o impacto emocional da história.
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DanielLeite0 06/05/2024

Achei o livro otimo tem historia boas mas em algumas partes fica meio parado mas de resto é um bom livro, aconselharia facilmente esse livro
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Bela 06/05/2024

Intenso
Esse foi o livro que mais demorei a ler na vida, porque teve partes como por exemplo a batalha de Waterloo que eu achei extremamente maçante e acabava guardando o livro e muito tempo depois voltava a ler aos poucos. Tirando essas partes que achei maçante, a história de Jean Valjean me prendeu muito. Achei uma história muito boa que mostra todos os aspectos da alma humana, o lado ruim e o lado bom e como toda atitude que se toma de algum modo faz diferença no futuro.
É uma obra brilhante mas para mim, pretendo ler outras versões mais resumidas.
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Raio de Sol 06/05/2024

O maior livro que eu já li.
Os miseráveis é um livro muuuuito grande e que pode assustar um pouco de primeira, mas depois que vc vai lendo vc entende o porquê dele ser tão grande assim.

Eu achei a história muito confusa, principalmente os nomes dos personagens mudando, não consegui me acostumar.

A história é boa, o assunto muito bom também.

O que fez eu não gostar muito do livro foi os detalhes exagerados demais. Um capítulo inteiro pra detalhar um quarto, por favor né.

É o segundo livro de mais de mil páginas que eu leio, e tenho que admitir que não tenho muita paciência paga isso, as coisas demoram muito para acontecer, os detalhes são demais, ate mesmo detalhes que nem precisava no livro. Além das cenas aleatórias que não acrescentam nada na história.

Eu achei complicado de ler a escrita, claro que é um livro antigo e por isso a escrita é diferente, mas eu não gostei muito, me distraia muito fácil e não conseguia prestar atenção.

Mesmo assim, a história é muito boa e comendo a ler a quem gosta de detalhes, livros antigos, e uma história boa.

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