Resenhas - Os Miseráveis

Turegues 25/02/2024

Odiei, mas eu creio que essa edição resumida seja ruinzinha
O livro inteiro da sono, a parte da revolução francesa passa que vc nem percebe, parece que nada encaixa e tem um monte de informação jogada

hemily 23/02/2024

?Morrer não é nada; não viver é que é horrível!?
Por que motivo é tão difícil resenhar um favorito? 

Nas não cansativas 1900 páginas, o romance traz diferentes facetas, perspectivas e condições de uma miséria extrema continuada que não acaba pós-revolução francesa, como costumamos imaginar na escola e em estudos sobre o assunto.
Com personagens complexos, arcos longos e uma linha do tempo de quase 30 anos, você se familiariza e se apaixona pelo livro em uma intensidade que te faz sofrer a perda de cada um dos personagens.

1900 é um número que se torna muito assustador ou muito desafiador para a maioria dos leitores (me incluindo!) porém sendo bem sincera, é uma leitura que no final vale cada página. Carregarei para sempre no texto o peso de cada palavra e oração, e exclamarei aos ventos o quanto essa leitura mudou minha vida!.

ruanjuan 22/02/2024

-NÃO É NADA MORRER. É ASSUSTADOR NÃO VIVER.-
Nesta obra é relatada a vida de Jean Valjean, que ao ver, seus sobrinhos morrendo de fome, toma uma atitude, roubar. Ele vai à padaria e rouba UM, somente UM pão. Ele é pego e preso por 5 anos, porém ao decorrer destes anos, ele foge algumas vezes, tornando um prisioneiro perigoso e aumentando a sua pena de 5 anos para 19 anos.
Quando cumpre a sua pena, ele tenta se abrigar em algum lugar, porém como dizem que ele é perigoso, nem mesmo no celeiro deixam ele ficar. Mas somente um bispo, o abriga, mas em vez de mostrar gratidão, ele rouba peças valiosas de prata e foge. Poucas horas depois ele aparece na porta, sendo carregado por policiais, porém em vez de o bispo denunciar, ele afirma e confirma aos policiais que ele tinha dado essas peças a ele e que ele tinha esquecido de algumas. Quando os policiais saíram o bispo falou ao Valjean que agora ele tinha comprado sua alma e que agora e diante ele seria um homem de bem.
9 anos depois, com outra identidade, Valjean se torna prefeito de uma cidade.

A história relata também a história de Fantine, que tinha um namorado, que a largou quando soube que ela estava grávida. Fantine era mãe solo, e para sustentar a sua filha teve que seguir o ramo da prostituição. Ela era funcionária de uma empresa do Valjean, que quando soube de sua história, correu contra o tempo, para tentar de dar o melhor a mãe e a filha, mas mesmo assim não conseguiu, Fantine morreu antes. Valjean adotou a sua filha.
...


Eu estou literalmente apaixonado na obra, no começo fiquei na dúvida se seria bom, por ser um resumo total do livro, mais ao decorrer confesso que começa a ficar emocionante e impressionante. "Os miseraveis" é uns dos melhores livro que já li, pretendo ler a versão original.

MCRA 20/02/2024

"Existe um espetáculo maior que o céu: é o interior de uma alma.
Fazer o poema da consciência humana, fosse embora o propósito de um só homem ou do mais miserável dos homens, seria o mesmo que fundir todas as epopeias numa epopeia superior e definitiva. A consciência é o caos das quimeras, das ambições e das tentações; a fornalha dos sonhos, o antro das idéias de que temos vergonha; é o pandemônio dos sofismas, o campo de batalha das paixões. Experimentem, em certas horas, penetrar através da face lívida de um ser humano que reflete, olhar o seu íntimo, observar sua alma e examinar essa escuridão. Ali, sob o aparente silêncio, há combates de gigantes como em Homero, batalhas de dragões e hidras e nuvens de fantasmas como em Milton, visões de espirais como em Dante. Que coisa mais sombria é esse infinito que todo homem leva em si mesmo, pelo qual desesperadamente mede os desejos do seu cérebro e as ações de sua vida!"
(Livro sétimo, capítulo III: A tempestade de uma consciência)

Ana Júlia Coelho 20/02/2024

Acompanhamos a trajetória de Jean Valjean desde que saiu das galés - onde viveu como forçado por 19 anos, até o fim de sua vida.

Foi dolorido ver as injustiças que um sistema comete com alguns crimes de pequena relevância e a forma que isso marca o prisioneiro para sempre. Vivendo em condicional, Jean Valjean precisa apresentar para todo mundo com quem interagir o seu documento informando que é perigoso e um ex-forçado. Cansado desse estigma e com a raiva fervilhando em seu coração, ele volta a furtar, mas dessa vez com uma consequência inesperada.

Jean Valjean muda de vida, ajuda todos que a ele recorrem, revoluciona economicamente a cidade onde se estabeleceu, mas, novamente, sua vida dá mais uma guinada: dessa vez ele se vê protetor de uma criança indefesa e órfã. Inocência e criminoso, andando lado a lado, criando um vínculo mais forte que diamante, acompanharemos o crescimento de Cosette ao lado desse a quem ela chama de pai, tudo isso às voltas da Revolução Francesa, enquanto um policial continua à caça de Jean Valjean.

Todo mundo sabe que um livro desse tamanho é pra lá de entediante em diversas partes, e é com uma obra dessas que percebemos a importância da amizade: se Victor Hugo tivesse algum amigo, com certeza seria alertado sobre a morosidade da história, onde poderia cortar, tranquilamente, umas 1000 páginas sem perder a essência da narrativa sobre Jean Valjean. Mas o autor gosta de contextualizar tudo, descrever tudo, florear algumas falar, incluir monólogos, o que deixa a história bem truncada no quesito fluidez. Não à toa, tinham dias em que eu conseguia ler pouco mais de 10, 20 páginas, antes de me entediar.

Mas, sobre a história, eu particularmente gosto muito. É um desenvolvimento simples, sem grandes acontecimentos, com personagens que se deparam frequentemente com dilemas entre fazer o certo e fazer o que o coração manda. Eu amo a forma com que ele conecta a história das pessoas e desenvolve os relacionamentos – muitas vezes bem problemáticos – em cima desses encontros. Também gosto do contraste entre algumas figuras. A autoridade representada no papel de Javert, onde a única coisa que importa é o cumprimento da lei, e o mau caratismo dos Thenárdier, que vivem dando golpe em quem passa. No meio desses dois extremos, temos nosso protagonista, que se esforça para se manter dentro do moralmente aceitável.

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KelenDZ 17/02/2024

Termino essa saga de Jean Valjean com o coração apertado...foram tantas as desventuras pelas quais ele passou, sempre buscando o melhor para Cosette e outros que passaram por sua vida.
Até Javert, do qual tive ranço, me surpreendeu.
Quanto ao Thérnadier, pau que nasce torto nunca se endireita...
Final muito triste, mas meio que esperava por ele.

Bia Pampuch 17/02/2024

Maravilhoso!!
Esse livro é incrível, entrou para os meus favoritos com certeza! Alguns capítulos são maçantes, mas valem a leitura. Personagens complexos, histórias que se cruzam, final emocionante!

Danizinha_books 15/02/2024

?
Ahhh não o Jean morreu ??????? e aquele nojento do Marius fez ele se afastar da filha???? ainda bem que PELO MENOS eles se despediram .
Nosso esse livro é muito triste ( mas eu amei) indico a todos que gostam de ser feito de trouxa igual eu ?

Thaylla24 14/02/2024

Ele não e tudo que falam tem fama que não merece
Sem sal não era o que eu esperava ???

Para min não rolou esse livro ??

EduardoCDias 11/02/2024

Estória que merecia muito mais
Pelo tamanho do romance é difícil fazer uma HQ fiel, mas achei os fatos muito truncados nesta aqui, às vezes dificultando o entendimento. Mas vale pelos textos no final, sobre o autor e a história francesa da época.

Thais 11/02/2024

?
É um baita livro. Terminei este Tomo sem concluir totalmente a história (seguimos para o Tomo 2), mas sabendo que se eu me decepcionar, a visão que eu tinha deste autor mudou totalmente ao ler esta obra prima. Até as digressões dele tem fundamento, passei por cima da prolixidade só porque me envolvi demais com estes personagens. A expectativa aumenta e fica impassível abandonar estas páginas.

Giovana.Schettini 10/02/2024

Os miseraveis (versão resumida) ?
O livro é muito bommm. Li ele porque foi o livro que minha escola escolheu pra gente ler e fazer trabalhos sobre. Ele resume bem a história do livro original e é uma boa opção pra quem não quer ler o original de mais de 1000 páginas mas que ainda sim quer saber a história. Não sei como é o português da versão original, se é aquele antigo ou se é atual, mas essa versão possui um palavreado normal dos livros atuais. Leiammm!!

anna_tavora 06/02/2024

Victor Hugo, eu te amo
Os Miseráveis, o que falar sobre essa obra tão excêntrica???

De longe uma das obras mais diferentes que eu já li! Tudo começou como um desafio: "E se eu ler esse livro enoooorne?" mas, a leitura foi fluindo TÃO bem e a história acabou se tornando tão envolvente, repleta de reviravoltas e conexões entre as partes que o desafio que, inicialmente, era tão difícil, havia se transformado numa imersão completa da realidade francesa durante o século XIX, e simplesmente me vi mergulhada na escrita filosófica e realista que Victor Hugo possui. Essa obra me trouxe uma grande salada de frutas de sentimentos. Dei gargalhadas, suspiros de indignação e dezenas de lágrimas de dor e luto foram derramadas. Aos 45 do segundo tempo, Os Miseráveis entrou na seleta lista de apenas 3 livros que me fizeram chorar em toda a minha vida. Obrigada, Victor Hugo, por realizar um trabalho tão bem feito e continuar emocionando e cativando leitores até os dias de hoje!!!

Mirielle0 05/02/2024

Que livro maravilhoso
Os miseráveis é um livro muito bom, fácil e rápido de ler, leitura pesada em história mas leve e simples na leitura, os personagens são muito incríveis e complexos , tem umas reviravoltas maravilhosas e fala muito sobre bondade, sofrimento, perdão, guerra, arrependimento e até mesmo Deus.

So.bre.vi.ler 02/02/2024

Perfeito em morte e em vida... Só lendo para entender
Ao terminar a leitura, fechei a última página, estava de luto, luto pela morte de um personagem tão amado, luto pelo fim da obra, luto por não ter lido essa perfeição em forma de páginas antes.

Victor Hugo corre desde da descrição da dor e da miséria, até apresentações filosóficas e sociológicas de sua época, vemos morte, tramas, injustiças, alegrias e sofrimentos, os sobes e desces da vida, vemos eponine, anzelma, Jean Valjean, (Uma nota sobre esse personagem, será seu amor, seu ódio, sua dor e seu sorriso), Marius, cosete ... Inúmeros outros personagens no vai e vem da sociedade Francesa do século XIX, e nós nos apegamos, a uns, odiamos outros, planejamos sucessos, lamentamos fracassos, e por fim o título do livro se faz entender, humanos, somos miseráveis, miseráveis na condição financeira, miseráveis na condição social, miseráveis na condição humana.

Aplaudi, literalmente, o livro ao terminar a sua última página e indico 1000% a leitura, é perfeito.