RE+começar

RE+começar Jander Gomez




Resenhas - RE+começar


5 encontrados | exibindo 1 a 5


@bardoriano 06/07/2018

Surpreende
Roger saiu de casa cedo por medo de falar pra mãe que era gay. Foi morar em Brasília, lá fez a vida, conheceu e casou-se com Renan, alguns anos casados Renan sofre mal de súbito e morre.

Dois anos depois do trágico acontecimento ele ainda vive seu luto. Então resolve voltar pra casa da mãe.

Ainda sofrendo, tento pendências com a mãe, um garoto irá mexer com seu coração e deixá-lo confuso, sua luta entre deixar o passo e embarcar numa nova aventura, vai ser difícil e dolorosa.

Em 21 dias Roger viverá um turbilhão de emoções, se descobrindo, sofrendo, aprendendo e talvez com a possibilidade de um recomeço.

Um quer superar seus medos e Recomeçar, o outro amar, mais tem medo de Começar?

Opinião

Já começo escrevendo que nunca irei superar esse livro. No começo não dava nada, estava meia boca, mas depois, depois o negócio fica muito tenso.

A escrita é super simples e fluida, porém em algumas partes achei pobre, certos vícios de linguajem não fica legal em livro.

Narrado em primeira pessoa, temos um contato mais íntimo com o Roger, conhecendo seus anseios e medos. Achei ele meio confuso e não sei dizer se gostei ou não. Intercala com o passado.

Personagens uns amores, o amigo dele Carlos engraçado demais, a mãe? Morto fiquei, hilária e incrível, ri tanto com ela, se tornou uma das mães literárias favorita.

O cenário é bem interior, adorei. Alguns momentos poderiam ter sido explorado melhor.

Até a metade é de boas, vemos o drama e questionamentos do Roger, seu passado.

As páginas se desenrolam lindas, emocionantes, alegres, inspiradoras e tristes, muito tristes, onde o coração será despedaçado. Eu não esperava e me chocou, chorei horrores.

Frases de efeitos tem com gosto, marquei quase o livro todo. O personagem é bem filosófico, com várias reflexões e lida muito bem com o preconceito.

E o plot twist? Puta merda velho, uns babados que deixa você no chão.

Dois jovens em conflitos, um por medo de amar de novo e outro por querer amar.

P.S: Tem cenas quentes, então se não poder ler, nem pegue.

#resenhabibliomaniaco
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Thaisa 25/02/2017

Lindo e emocionante!
Sabe aquele livro que te toca de uma maneira tão forte e que te faz parar pra pensar nas coisas dessa vida? É justamente o que aconteceu comigo nesse livro... Chorei com a leitura e chorei muito. Não que o livro seja triste, pelo contrário! Mas o livro é real, lindo e profundo.

Confira minha resenha em vídeo:

site: https://youtu.be/32whnB6wIug
Simone.Cardoso 12/03/2017minha estante
Uma história muito linda
É um romance muito bonito, claro que quando amamos temos muitas decepções e expectativas em relação ao outro, sofremos, choramos, mas também tem um lado bom as alegrias, nos momentos que estamos com a pessoa amada... Sempre importante viver um grande amor.




gabenaste 09/07/2016

Resenha de RE+COMEÇAR de Jander Gomez | Por www.ogabriellucas.com
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Re+Começar Capa do Livro Título: Re+Começar
Autor: Jander Gomez
Gênero: Romance LGBT
Editora: Kazuá
Data de Lançamento: 2015
Formato: Livro Físico
Páginas: 292

A narrativa conta a história de um jovem homossexual em busca de um novo começo. RE+começar traz em seu enredo histórias sensíveis, mesclando situações cotidianas e reflexões sobre a sociedade atual.



A história do livro se passa/acontece em cidades diferentes, como duas visões de um mesmo mundo. Toda a trama se desenvolve com a mudança de Roger, de Campo Grande(MS) para Brasília(DF), onde ele conhece o amor e o perde para a morte. Dois anos após o trágico acontecimento que marca a vida do personagem, ele decide reencontrar suas origens, família e amigos de juventude. Em 21 dias Roger entrará em um turbilhão de emoções que o levarão a descobrir sua identidade, seus anseios, e a possibilidade de viver um recomeço.

RE+começar é uma história de enfrentamento ao preconceito, de superação e, acima de tudo, de amor.

VIA:SKOOB



Recebi esse livro através de uma parceria que fechei com o autor ainda quando o blog era o FTP.

Finalmente venho trazer a resenha dele por aqui, depois que o li eu simplesmente fiquei com um pensamento do tipo: “Como assim eu ainda não tinha lido esse livro antes? Por que demorei tanto para terminar?” Sério, a cada livro que eu leio com a temática LGBT eu fico cada vez mais surpreendido com a escrita dos autores, me envolvo totalmente com a história.

Mas vamos deixar de blá, blá, blá e vamos ao que realmente interessa, que é falar um pouco sobre o livro, o que ele aborda e tals.




No livro, nos deparamos com a história de Roger, um jovem que sofre uma perda de (grande) importância em sua vida e que resolve se deslocar de Brasília para passar um tempo com a família e amigos em Mato Grosso do Sul. Chegando a Campo Grande, era época de Carnaval (algo que Roger não suportava, e cá entre nós, eu não curto muito também não), no decorrer da leitura podemos perceber que o real motivo de sua ida a MS era para tentar esquecer e superar o que havia ocorrido em Brasília. Lá ele encontra o seu amigo Carlos que por sinal, o leva para sair e curtir as noites de Campo Grande.
CONFIRA A RESENHA COMPLETA LÁ NO BLOG
http://www.ogabriellucas.com/2016/07/09/recomecar-de-jander-gomez/

site: http://www.ogabriellucas.com/2016/07/09/recomecar-de-jander-gomez/
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agnorosa 19/01/2016

Resenha | RE+começar – Jander Gomez
RE+começar – Jander Gomez

Editora: Kazuá
Ano: 2015
Gênero: Romance
Páginas: 292

“ O amor já te tocou? Não? Nem mesmo um pouquinho? Quando ele te tocar, nunca mais você vai querer ser tocado por ninguém. O amor é assim. Não segue regras, não tem manual e não é encontrado em nenhum livro.”

O livro conta a história de Roger, um jovem que após sofrer uma grande perda resolve sair de Brasília e ir passar um tempo com a família e amigos em Mato Grosso do Sul. Quando chega a Campo Grande, na época do Carnaval (que Roger não suporta) podemos perceber que sua ida para lá tem como intuito superar o que aconteceu em Brasília. Lá encontra seu amigo Carlos que ao perceber que o leva para sair e curtir as noites de Campo Grande.
Após alguns dias de sua chegada, Roger se depara com Andrey, um garoto que ele não suporta por conta de suas atitudes durante o tempo que estudavam juntos, e logo depois vem a grande surpresa.
Ainda abalado por sua perda, Roger tem que lutar para conseguir recomeçar sua vida, lutar contra o preconceito e permitir-se amar novamente.

Os personagens foram muito bem construídos e possuem características marcantes. O autor nos permitiu entender cada um deles, fazendo nos apaixonar. Eu não poderia deixar de destacar o Carlos, amigo de Roger, que me fez rir muito.

Toda a narrativa é feita por Roger o que nos faz íntimo dele, e todos os conflitos da história nos proporcionam sentimentos distintos. A escrita do autor é fluida e de fácil entendimento e consegue te levar para dentro do livro com facilidade, o que é muito bom. Tem um toque de humor o que ajuda na leitura. Gastei vários post-its com os Quotes do livro que são diversos e encantadores.

No livro encontramos várias reflexões sobre como enfrentar o preconceito, sobre saber a hora de recomeçar, sobre amar a si mesmo e a vida e a permitir-se viver novamente. O autor deixou subentendido que a origem do preconceito está no medo do desconhecido e da desinformação, que a vida é para ser vivida, e que não precisamos esquecer para poder seguir em frente.
Este é um livro para ser lido numa tarde e adequado para fazer você se emocionar e dar boas risadas. Se você gosta do gênero está mais do que recomendado! Amei o livro e foi com certeza meu favorito do mês de Novembro.


Ágno R. Vilar.


site: https://www.youtube.com/watch?v=DxZnrCcbKiI
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Jander Gomez 21/11/2015

1° resenha do livro RE + começar por Kenny Teschiedel.
Foi com muita alegria que deparei-me com a obra de Jander Gomez, ?Re+começar?. Conheci o escritor de maneira bastante informal e, após algumas ideias trocadas, aguçou-me a curiosidade pelas páginas de seu romance.
A narrativa conta a história de Roger, um jovem homossexual, que se vê diante de um fato muito comovente: a perda de seu companheiro, Renan. Esse primeiro conflito, norteador de todo o livro, tocou-me de modo a inquietar-me. Afinal, a ?morte? como pano de fundo de uma história rende grandes questionamentos. Especialmente, há cenas e diálogos entre os protagonistas em que deixei meu coração suspenso, refletindo sobre o que fora discutido. Evitando dar spoiler, mas preciso sinalizar uma destas cenas. Renan e Roger estão deitados em um gramado, enquanto Renan propõe: ?Um dia isso tudo vai acabar, não é??. Possivelmente, essa tenha sido a primeira semente da inquietude plantada em mim.
Ao retornar para sua terra natal, Campo Grande/MS, Roger busca livrar-se do peso carregado pelo falecimento de Renan. Apesar disso, o amor sentido pelo jovem parece ocupar um espaço latente em sua vida. Sinceramente, chego a duvidar que, algum dia, conseguiria fazê-lo por completo: esquecer alguém tão especial como Renan. É nítida a prisão por esse sentimento, presente nas constantes lembranças do casal, narradas por Roger. A constatação mais evidente da presença de Renan em sua vida é a frase que o jovem lhe diz minutos antes de vir a óbito: ?Não me deixe amor?, a qual é citada diversas vezes. As lembranças do casal fazem brotar, em qualquer leitor sensível, um sorriso enternecido nos lábios. Fofura pura, com o perdão da rima. A cena do falecimento de Renan, apesar de esperada, foi surpresa. Tive o fôlego preso, balbuciei um soluço e... ?uh!?, Renan estava morto!
Ao longo da história, Roger acaba conhecendo outras pessoas, como Andrey. Roger permite se envolver, apesar de sentir-se culpado, como se traísse Renan. E, a partir disso, novos conflitos vão surgindo a medida que a história vai se estendendo.
Destaco, para além da narrativa, a construção que Jander faz de seu romance. Debate temas importantes como a homofobia (delicado e impactante, tocante e angustiante). Entretanto, com tamanha sutileza, Jander descreve a personagem principal livre de estereótipos ou caricata, um dos pontos positivos. Desta forma, credibiliza sua narrativa, defendendo a homossexualidade a partir de vários aspectos.
Primeiramente, tendo a figura central do livro um rapaz que desempenha trejeitos e funções tipicamente masculinas. A um leitor leigo, para não chamar de preconceituoso, permite duas interpretações: a incredulidade, ou seja, achar que seja impossível um homossexual se portar de tal forma; e surpresa, afinal a ignorância se dissipa quando entra em contato com o conhecimento. É estabelecido, portanto, um perfil pouco conhecido quando trata-se de homossexualidade, quebrando o tabu que atrela homossexualidade e feminilidade.
Além disso, o autor também faz menção a outros tipos de orientação sexual, os afeminados (que hoje questiona-se a terminologia por ?efeminados?, dado que o prefixo ?a? signifique ausência), drags, travestis e demais.
A abordagem do livro é dirigida com profundo conhecimento de causa, ao citar deputados, constituições, regimentos, entre outros. Entretanto, não se restringe a isso: mapeia o universo gay, ilustrado na amizade entre Roger e Carlos, caracterizando as personagens com vocabulários e expressões genuínos do meio. O leitor pode até se confundir com isso, mas perceberá a graça em torno desses diálogos. E isso é muito positivo! Acaba firmando a obra não como um mero romance, mas também um guia, um instrumento de discussão e fomento para ideias e soluções que envolvam a temática.
Uma personagem de bastante destaque é a mãe de Roger. Senti-me íntimo da senhora, de humor ácido, que recheou o livro com xingamentos e expressões muito engraçadas. Talvez, por afeiçoar-me tanto a ela, esperasse mais drama no diálogo em que Roger expõe sua orientação à ela.
O texto de Jander Gomez também é musicado. E a trilha sonora escolhida é um charme. Variando entre ritmos musicais e não se prendendo à popularidade do universo LGBT, o autor romanceia sua história com clássicos nacionais e internacionais. Destaco, porém, a canção que mais me tocou. Os versos de ?Contra o tempo?, na voz de Rita Ribeiro auxiliam a afirmar o tom do amor entre Roger e Renan, um amor forte e verdadeiro: ?Corro contra o tempo pra te ver, eu fico louco por querer você. Morro de saudade e a culpa é sua!?.
Posso estar equivocado, mas percebi que o autor arrastou-se no encerramento da história, despedindo-se dela, assim como Roger se despede de sua casa, precisando voltar. Eu, que também tenho outro lugar assim como Roger, e que escrevo assim como Jander, entendi. Roger se apegou a detalhes descritos com tanta delicadeza: ? No banheiro, aproveito para memorizar cada detalhe do meu banho. Cada espaço do banheiro. Cada centímetro entre os azulejos, o caminho que a água percorre até o ralo, a forma que a espuma toma enquanto cai da minha cabeça e se perde no chão?. Detalhes, mas enriquecidos de sentimentos que são compreensíveis a quem sobrevive a situações semelhantes. Jander, por sua vez, cumpre um ato de encerrar. Vê-se diante do fim e parece viver um novo luto ao desfazer-se de tais personagens. E o faz com tanta sensibilidade, com um texto a parte, depois do fim. Poético!
O fim da história talvez não seja surpreendente. Mas é apaixonante! Conta com elementos clássicos de romances, como a cerejinha no bolo advinda de uma carta enigmática ao longo do livro e revelada próximo ao fim.
A solução ao REcomeço, proposta do livro, é feita se observada com sutileza, não apenas por um único viés. Ele se dá através de um longo caminhar, desde a exposição da homossexualidade para a família, a aceitação dessa e incluindo até mesmo a orientação religiosa. Mas, sobretudo, é pelo amor que Roger dá a volta por cima. Eu, que escrevo sobre o amor, não pude deixar de reforçar meus votos nessa minha religião particular.
E, no fim, o REcomeço por completo. Durante a leitura, supus que o título poderia estar relacionado ao nome de Renan. Afinal, Roger consegue REcomeçar. Embora Renan nunca deixe de ter a importância por ter ocupado e escrito as páginas de um romance tão bonito.

Kenny Teschiedel
Psicólogo CRP 14/06372-7
Pós-Graduando em Psicanálise
Autor do livro ?Toda forma de Amor? e poeta que não aprendeu a amar.
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