Memórias de um Rato de Hotel

Memórias de um Rato de Hotel João do Rio




Resenhas - Memórias de um Rato de Hotel


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Gladston Mamede 14/05/2018

Especula-se que o verdadeiro autor seja João do Rio. Há de ser. Uma leitura gostosa, um texto leve e bem escrito. Uma revista do Brasil das primeiras décadas do século XX. Cínico, crítico, ácido. Ótimo.
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Fil 06/08/2009

Impressões além da capa
O livro conta parte da vida de Artur Maciel, homem de classe média-alta, bem educado, inteligente, mas que não queria seguir a profissão que seu pai desejava.

Vivendo de luxúria e cercado de todo o tipo de gente, acabou entrando pro mundo do "crime", envonvendo-se em furtos, em sua grande maioria, hóspedes descuidados nos mais variados hotéis do Rio de Janeiro, São paulo, Belo Horizonte, Salvador...

Traz passagens de alguns de seus grandes momentos, seja na gatunagem, seja com amores efêmeros ou mesmo nas várias incursões à cadeia.

De modo irreverente, Artur Maciel, transformado em Dr. Antônio nas horas de crime, conta como praticava seus furtos, utilizando várias identidades, nomes e profissões variadas, mantendo-se sempre afastado das suspeitas. Por sempre aparentar muita classe e devido aos truques que, em geral, lhe afastavam da lista de possíveis culpados, se esquivava sabiamente das investidas policiais, correndo de um hotel pro outro, "fazendo" (=roubando) seus hóspedes.

Narrado pelo próprio Artur, o texto apresenta características das cidades por onde passou: do comércio aos tipos de transporte usados, das casas noturnas existentes aos hábitos da época; trazendo à tona a inocência de um tempo já perdido.

Sua narrativa se utiliza de termos e estruturas hoje em desuso, ao mesmo tempo que esclarece origens de algumas expressões e gírias comuns atualmente.

Comprei por acaso qdo, numa livraria em Botafogo, a capa e o título deste livro me chamaram atenção (parece um pouco com a resenha oficial do livro, mas é coincidência, pois foi exatamente assim). O balconista recomendou, eu acreditei.
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