cindyy28 10/06/2024
Quem sofreu mais: Daisy ou Jesus?
Foi uma leitura agradável, mas eu não consigo de jeito nenhum me conectar ao romance deles.
Bem, vamos lá.
Antes de entrar nesse tópico, preciso dizer o quanto eu amo a Daisy e o quanto ela cresceu no meu conceito.
Quando conheci a Daisy, ela tinha 15 anos e era muito chata, eu detestava ela de verdade, achava insuportável e imatura. O que, óbvio, é normal pra idade. Mas com o passar dos anos ela amadureceu TANTO com os anos que foi impossível não me apaixonar por ela.
Não teve nenhum momento nessa leitura que eu achei ela chata, pelo contrário, ela foi o único motivo que me fez continuar lendo. Estar dentro da cabeça da Daisy é fascinante porque ela é tão pura e tão boa que dá aperto no coração.
Ela é altruísta, dedicada, amorosa e todos os bons adjetivos que existem. Eu realmente passei de odiar para amar a Daisy e isso acontece muito pouco pra mim. Eu me identifico muito com ela e queria poder abraça-la.
Esse livro foi bem sentimental em alguns aspectos porque cutucou mais a fundo sobre essa luta da Daisy pra engravidar. A bichinha sofreu TANTO. Me pergunto o tempo todo, quem sofreu mais: Jesus Cristo ou Daisy Calloway? porque meu Deus...a bichinha só sofreu praticamente a vida toda, sabe?! E mesmo com tudo que aconteceu ela ainda era tão boa e gentil, sério, o mundo não merece Daisy Calloway.
Confesso que fiquei extremamente frustrada pemo livro ter tindo um salto enorme no tempo, perdemos a gravidez da Daisy praticamente toda. Entendo que não dava pra narrar todos os nove meses, mas poderia ter alguma cena dela feliz barriguda, sabe?! Só acompanhamos o processo e a dor deles tentando engravidar, toda a angústia e incerteza dela com muito medo nos 3 primeiros meses e depois pulou direto pra parte do parto dela. Tipo, cade os momentos felizes dela acariciando a barriga que ela tanto sonhou? Se conectando com o bebê? Fazendo compras pro quartinho? Queria muito ter visto mais dessa felicidade, pra poder compartilhar isso com a Daisy sabe?!
Mas enfim, eu me emocionei na cena do parto dela porque minha bichinha quis TANTO isso e no fim deu tudo certo, mas não 100% pprque nada na vida da Daisy é fácil, né?! Ela precisar ter feito uma histerectomia acabou comigo, mas saber no epílogo que eles tiveram mais uma filha com a barriga de aluguel da Rose me deixou com muitas lágrimas nos olhos de felicidade por eles, mal posso esperar pra ver detalhes sobre isso em Some Kind of Perfect.
Daisy Calloway foi literalmente o único motivo pelo qual eu continuei a leitura desse livro. E apenas.
Agora entro no tópico que levantei lá no começo: eu não tenho nenhum tipo de emoção lendo sobre esse casal.
Sério, eu li as cenas de romance deles o livro todo completamente apática, encarando o telefone com essa exata cara: '-'
É totalmente inédito pra mim não conseguir me conectar com um casal do livro e Raisy conseguiu essa proeza. E juro que nem foi implicância, eu vim com a mente totalmente aberta pra tentar gostar deles mas realmente não rolou. Esse casal não faz NADA comigo e isso arruinou um pouco da minha leitura. Como eu disse, eu só tava lendo mesmo por causa da Daisy e pra ter vislumbre dos outros casais, quando chegavam cenas desses dois eu ficava super entediada e doida que passasse logo porque tinham mais coisa que eu queria ver.
É triste porque eu queria gistar da história deles, mas eu realmente não ligo. Não vou mentir que não acho legal a forma como o Ryke se preocupa e cuida da Daisy ou como a Daisy enxerga e escuta o que o Ryke tem a dizer, mas nem isso aquece meu coração. Eu só acho ok. Acho eles muito sem graça e sem sal, nada que faça meu coração bater mais rápido ou me fazer sorrir boba enquanto leio igual nos outros livros dos outros casais.
E eu realmente não gosto do Ryke. Meu deus que cara insuportável. Essa coisa dele de não conseguir completar uma frase sem falar palavrão ou ser agressivo realmente me irrita muito. Se tirar a palavra "f?ck" do vocabulário do Ryke então ele nunca mais vai falar nada porque só sabe falar isso. E além disso, tem toda essa agressividade dele que me faz revirar os olhos. Ele parece viver eternamente em uma adolescência, que cara chato.
Eu não me importo nem um pouquinho com ele, tanto que na cena que ele cai do penhasco eu fiquei 2x mais preocupada e sofrendo pelo Sully do que por ele. Se ele morresse naquela cena eu ficaria totalmente ok com isso. E eu realmente sofri com a morte do Sully, eu gostava demais dele mesmo aparecendo pouquíssimas vezes, e me doeu muito principalmente pela forma como ele morreu. Foi cruel colocar ele pra morrer daquela forma.
Mas eu gostei como foi tratada a questão da recuperação do Ryke, como o Loren incentivou ele e foi a peça fundamental pra que o Ryke não desistisse, assim com o Ryke fez por ele anos antes, quando o Loren estava lutando pra ficar sóbrio.
Essa é uma coisa que eu admiro, a irmandade de Ryke e Loren que foi reconstruida depois daquele fiasco em Hothouse Flower. Eles se apoiam e se amam independente de tudo.
E falando nos Hales. Essa parada da Willow ser filha do Jonathan, pra mim, foi a coisa mais sem pé nem cabeça que existiu.
Pra começar que nem faz sentido pra mim a mãe do Loren ter se reencontrado com o Jonathan depois de, sei lá, 7 anos, ter engravidado dele DE NOVO e dessa vez ficou com a criança. Pelo que eu me lembre ela odiava o Jonathan, sabe?! Então qual foi o critério pra ela não manter o Loren? Ela realmente odeia tanto assim o Loren? Ou ela nunca odiou o Jonathan?
Sério, fiquei com muito ódio porque na minha cabeça não faz sentindo algum ela e o Jonathan terem se reencontrado, ela engravidado e ter ficado com a criança dessa vez. Foi um plot xoxo e muito ruim.
Além do fato dessa redenção escrota que o Jonathan teve nesse livro. Do nada ele virou o melhor pai do mundo, super carinhoso e atencioso pra Willow. Nem parece o cara que fez o inferno na vida de todo mundo nos últimos anos. E pior ainda como todo mundo simplesmente esqueceu que ele F0DEU com a vida do Connor simplesmente porque é egoísta e narcisista ao ponto de querer tirar o único amigo do Loren pra ser o único a poder manipular ele. E o pior é que ambos, Loren e Ryke, estão completamente de boa com esse merda e agora todos vivem como uma família feliz.
O Loren eu até entendo um pouco ele cheirar tanto o rabo do Jonathan porque foram anos de manipulação pra que ele não consiga se afastar assim, mas agora o RYKE?! Ficar tão de boa assim com o Jonathan?! Sério, ridículo e sem sentido.
Essa forçada de barra realmente me tira do sério, eu só queria que Jonathan Hale desaparecesse ou parasse de encher a merda do saco. Mas agora ele é visto como herói, melhor pai do mundo e super pai da Willow que em momento nenhum tentou manipular ela ou controlar o que ela faz. Olha como ele é gente boa?! Me poupe muito!
De qualquer maneira, achei um livro razoavelmente bom e emocionante em algumas partes, mas não mexeu comigo ou ne fez conectar profundamente com os personagens e suas emoções. Apenas algumas partes foram muito boas de ler e eu sinceramente acho isso inadmissível pra um livro que tem mais de 600 páginas. Um livro grande assim tem que ser inteiramente bom ou então não presta.
Pra finalizar, eu me emocionei absurdamente com esse epílogo. Ver todo mundo feliz, realizado e crescido mexeu com meu coração. Connor e Rose puderam ter seus 7 filhos, Ryke e Daisy agora tem 2 filhas e são extremamente felizes, Loren está sóbrio há 13 anos, feliz junto com a Lily e eles agora tem 4 filhos, o que pra mim é muito significativo porque eles não se achavam capazes nem de criar UM. Lindo demais.
Sinto que irei me emocionar muito lendo Some Kind of Perfect e sinceramente mal posso esperar com isso. Indo ler esse próximo livro com o gosto amargo da despedida já subindo pela minha língua
E por último, só quero frisar o quanto eu amo a Daisy e todas as irmãs Calloway, a família Hale e a família Cobalt.