Resenhas - Heir to the Jedi

Lucas Canabarro 01/11/2017

Comprei esse livro na intenção de saber coisas envolvendo Luke Skywalker. Eu sei que se trata de uma história entre filmes, que eu não deveria esperar grandes feitos deste personagem, que deveria ser uma história mais pé no chão. Com esse título, "Herdeiro do Jedi", eu esperava uma história mais focada nesse lado mitológico do cânone...
E nada disso aconteceu.
Eu entendo a missão difícil dada para Hearne. Ele estava limitado, não poderia desenvolver muita coisa da parte Jedi, então foi numa pegada mais aventura. No começo, me senti num videogame, vendo Luke receber missões, as cumprindo e recebendo novas. Eu entendo que o propósito inicial do personagem é esse mesmo, mas ficou aquele gosto de quero mais. Num dado momento, quando a história se foca num outro Jedi, minha atenção ficou focada ali - para depois desaparecer, já que tal fato não se torna mais relevante.
O problema talvez tenha sido a expectativa. Eu esperava muito encontrar uma coisa aqui, e não a encontrei. Talvez eu deva ler novamente, num futuro, sem essa tensão de saber mais sobre a ordem Jedi, pois assim talvez eu o considere melhor.

Lucas Rey 22/12/2017

Aventura e drama.
O livro é bem Star Wars: uma aventura clássica onde um monte de coisa acontece ao mesmo tempo e uma influencia na outra.

Assim como falado em diversas outras resenhas, o final é lindo e emocionante.

Nem nos filmes Luke é tão bem desenvolvido assim. Sua evolução na força é clara e verosímil.

A narrativa em primeira pessoa partindo da psiqué de Luke é fluida e em nenhum momento cai o ritmo. Tanto é que li o livro em 3 dias.

Acho difícil alguém não gostar desse livro.

Ludmilla Silva 28/07/2020

“Posso levar muitos anos, mas estou determinado a me tornar um Jedi como meu pai”
Meus livros favoritos de Star Wars são com certeza estes que se passam entre um episódio e outro da saga, pois preenchem um pouco a lacuna de tempo que existe entre eles, diminui a nossa curiosidade e esclarece pontos ou detalhes que não foram tão bem explicados nos filmes. E este livro atende a todos estes requisitos. Se passa logo após o episódio IV – entre Uma Nova Esperança e o Império Contra-Ataca – e conta a história de Luke em uma missão especial para resgatar uma criptóloga que será de grande utilidade para os objetivos da Aliança Rebelde. Luke é acompanhado pelo seu fiel parceiro R2, mas também por Nakari Kelen, a nova integrante da Aliança. É um livro bem simples, divertido e descontraído, mas com uma proposta bastante interessante e intrigante, me lembrou um pouco os arcos de “The Clone Wars”.

A primeira lacuna – dos filmes - que o livro preenche é o relacionamento do Luke com a Força. Que foi sem dúvidas uma das minhas partes favoritas da narrativa. No episódio IV é a primeira vez que Luke se torna familiar com a Força, ele treina um pouco com Obi-Wan e consegue destruir a Estrela da Morte ainda com a orientação do mesmo, o que significa que ele tem noção do que é a Força, mas não sabe a manusear/controlar muito bem. Logo no começo do episódio V, Luke é surpreendido por um Wampa e usa a força para “invocar” seu sabre de luz que está longe, e no episódio VI, Luke aparece como um Cavaleiro Jedi e com um novo Sabre de Luz. E isso traz indagações, por exemplo: “Como Luke ficou tão bom em manusear a Força quando ele era tão ruim no último filme?” Ou – “Como ele construiu este novo sabre? Onde ele aprendeu? Quem o ensinou” E estas dúvidas são comuns, a saga não vai ficar explicando cada detalhe para isso que serve o Universo Expandido.

Aqui neste livro a relação do Luke com a Força é muito bonita, começa receosa e tímida e no final se torna certa e reconfortante. Luke está sempre se indagando a respeito da Força, como ela pode o ajudar, como ele pode a utilizar melhor, como Obi-Wan utilizou a mesma para escapar dos Stormtroopers em Tatooine e etc. Uma cadeia de eventos envolvendo a Força e seu uso mais literal começa com Luke treinando o controle mental com um macarrão, ele tenta o mover com sua mente, começa o mexendo apenas um pouco, logo mexe por uma longa distância e por fim já tem controle o suficiente para mexer não só ele, mas também com o garfo. Algo bem incrível que Drusil fala para Luke durante um de seus momentos de treinamento é que ele não está movendo nada com sua mente, ele está movendo a Força que consequentemente move os objetos, então é irrelevante ele mover um objeto grande ou pequeno, pois ele não está movendo o objeto em si e sim a Força. Esta conversa faz Luke ter uma perspectiva bem diferente sobre a Força e muda seu relacionamento com ela, e é uma passagem que se assemelha bastante com os ensinamentos do Yoda: “Size matter not”. A Nakari também é uma personagem que incentiva bastante o Luke com a Força o que faz com que ele se sinta mais motivado e conectado com a mesma.

Este é um exemplo clássico e simples de um treinamento que Luke fez sozinho – sem nenhum mentor – com a Força, mas é possível perceber que ele a usa de forma inconsciente também, que ela já é quase parte dele, principalmente em batalhas e situações de perigo. Luke sempre se livra das piores situações, e em parte isso se deve a suas grandes habilidades como piloto, mas também se deve ao seu relacionamento com a Força. Algo que acontece aqui nesta história é que Luke ganha outro sabre de luz, da cor ametista – pertencente a um antigo Jedi que pereceu durante as Guerras Clônicas – e por um momento ele resolve desmontar o sabre para ver como funciona e ele até fala que gostaria de aprender melhor para um dia construir o seu próprio. Como este sabre de luz ametista nunca apareceu nos filmes antes imagino que o Luke deve ter aprendido bastante com ele, o montando e o desmontado, aprendido sobre o Saber Crystal e sobre outros componentes necessários da Força, sendo assim, presumo que este sabre o ajudou bastante quando chegou a hora dele construir o seu sabre verde para o Retorno de Jedi.

Eu amo de paixão o trio de ouro de Star Wars, isto é, Leia, Luke e Han, mas estou tão acostumada em ver os três juntos que adorei ver uma mudança de ar, de ver a história sendo focada apenas no Luke e nas novas personagens. Isso me fez concluir que Luke é um personagem tão incrível que ele tem química e boa dinâmica com várias outras pessoas ao longo da saga, o que não deixa nenhum relacionamento – no qual ele está envolvido - forçado. A companheira de viagem de Luke é Nakari Kelen, Nakari é filha de um influente magnata da biotecnologia da galáxia, mas apesar de seus privilégios ela quis se juntar a Aliança Rebelde para ajudar. E devo admitir ela é uma ótima adição para a Aliança não só pelos meus meios financeiros que ajudam a financiar algumas necessidades pontuais como também em suas habilidades incríveis como guerreira e rebelde. Ela em aparência e habilidade me lembra bastante a Shara Bey – mãe de Poe Dameron e personagem de “Império Despedaçado” - e em personalidade ela me lembra um pouco o Han Solo, devido ao senso de humor e frases atrevidas e audaciosas. Ela é uma personagem incrível e extremamente cativante e a química dela com Luke é perfeita.

Luke tem química com muitas personagens – um exemplo claro disso é com Mara Jade – mas gosto do contraste dele com a Nakari. Luke é super tímido, nervoso, inocente e péssimo em flertar enquanto Nakari é atrevida, confiante, simpática e muito boa para flertar. Eles engatam um romance divertido e breve. Em vários momentos me peguei rindo e adorando as interações entre os dois, principalmente porque o Luke era aquele meme [gay panic] todinho. Eu fiquei totalmente devastada com a morte dela no final. Eu sei que em Star Wars é comum personagens morrerem em missões, principalmente em missões para Aliança que envolve vários fatores e perigos, mas senti que a morte dela foi muito desperdiçada sabe, talvez tenha sido para chocar os leitores (?). Porque a Nakari é uma personagem incrível, você aprende a amar e a se interessar cada vez por ela, ela é uma incrível guerreira que seria uma ótima adição para Aliança e que tem um relacionamento muito bem construído com Luke, eu achei um desperdício a morte dela, pois por ela ser tão cativante eu queria ter visto mais dela, fosse em outros livros, outros quadrinhos ou quem sabe até em live action em uma destas novas séries da Disney. Luke honrou bem a morte dela e achei bonitinho que ele levou os ensinamentos dela para vida dele, mas isso poderia ter acontecido sem a sua morte. Foi um dos momentos que menos gostei do livro – e um que mais fiquei surpresa e incrédula.

Um aspecto que foi muito benéfico e incrível para mim foi o aprofundamento que o livro deu a várias espécies alienígenas, algumas que são comuns e famosas na saga outras já nem tanto. Uma das outras companheiras de viagem de Luke é Drusil Bephorin, da espécie “Gavin”. Os Gavin são uma espécie bastante intrigante, eles possuem a aparência esquelética, não expressam muitas emoções e se comunicam - muitas vezes - por meio de saudações e equações matemáticas. Alguns ainda possuem bastante facilidade com a tecnologia – como é o caso de Drusil que mesclando as equações e suas habilidades consegue ser a melhor criptóloga de toda a galáxia. O livro cita várias espécies bem famosas na saga, espécies que eu conhecia de vista, mas não fazia ideia do nome, como por exemplo os “Gothal” e os “Trandosh”. Outras duas espécies bem conhecidas da saga que receberam bastante na narrativa foram os “Rodianos” e os “Kupohanos”.

Os Rodianos aparecem bem no começo do livro – e depois no meio – e são apresentados junto com seu planeta natal “Rodia”, o livro apresenta informações bem específicas e interessantes sobre este povo e seu planeta, principalmente no que tange ao seu cheiro e comportamento. Os Kupohanos também possuem um papel importante já que são essenciais para a missão de resgate de Drusil, aqui, sobre essas espécies aprendemos mais especificamente sobre a sua aparência e habilidade, como o fato deles terem antenas que filtram conversas de longe os permitindo espionar e escutar conversas alheias com grande facilidade. Star Wars é uma saga muito rica no que tange a personagens e espécies então eu sempre adoro ver o universo expandido – seja livros ou séries – nos ensinando e nos mostrando um pouquinho mais sobre as várias espécies dos vários personagens existentes na saga.

Eu amei demais o livro. Alguns livros de Star Wars são um pouco difíceis de digerir assim logo de cara devido a complexidade da história, dos personagens e talvez até do(a) personagem principal, mas este livro é o exato oposto, eu li bem rápido devido a simplicidade e dinamicidade que a história possui. Aqui a narrativa nos apresenta um protagonista familiar e amado e personagens novos e cativantes, a narrativa é desenvolvida e enriquecida por missões de reconhecimento e resgate que são bastante comuns durante a saga e que sempre são esplendorosas e divertidas de se ler. Eu adorei ver o Luke em um ambiente diferente, com um novo grupo e adorei demais a Nakari, ela sem dúvidas entra para a minha lista de personagens favoritos (reconhecimento especial para R2-D2 que é o melhor droide de toda a galáxia e sempre deixa a história dez vezes melhor com sua ajuda e com suas reações únicas). É um livro incrível, apenas faça um favor para si mesmo e leia.

Marcella 02/04/2018

Resumo para memória
Cenário pós destruição da primeira estrela da morte. Luke em conflito interno por estar feliz pela vitória da Aliança, mas ter perdido seus tios, Ben Kenobi e seu melhor amigo Biggs; além disso, agora precisa trilhar os caminhos da Força sem um professor, e não sabe ao certo como começar. Entretanto, se junta de vez à rebelião e à Aliança Rebelde.
Missão para Luke do Comandante Ackbar: ir até o planeta Rodia e abrir uma linha de abastecimento para a Aliança. Para tanto, irá usar uma nave "civil", para não despertar suspeitas. Luke então conhece a dona da nave, Nakari Kelen, e os dois se dão bem inicialmente.
No caminho para Rodia, Luke avista alguns caças TIE atacando uma nave kuphoana, prestes a perder seus escudos defletores e explodir. Num impulso, decide ajudar a nave que, livre dos caças, foge sem agradecer.
Em Rodia, Luke entra em contato com o clã Chekoo, que demonstram interesse em ajudar a Aliança (e também desafiar o clã Chattza, que é aliado ao Império), e com isso vai inspecionar planeta e seus suprimentos/defesas. Conhece então Soonta, sobrinha de um Jedi, com quem faz as negociações de armamentos. Ela o leva ao túmulo de seu tio, para que preste suas homenagens. Entrega então o antigo sabre de luz do Jedi a Luke, para ajudá-lo em seu treinamento.
Ao retornar para a base rebelde, a Princesa Leia e Ackbar contam que a nave que Luke salvou perto de Rodia continha informações importantíssimas à Aliança, e foi uma boa decisão ter interferido. Com isso, descobriram que uma criptógrafa muito habilidosa, mantida com refém pelo Império, entrou em contato oferecendo seus serviços e lealdade à rebelião, se estes puderem resgatá-la e levá-la com sua família para um local seguro. Essa missão de resgate é dada a Luke, e este pede que Nakari também seja designada para ajudá-lo.
Os dois deverão ir até o planeta Denon, resgatá-la, e em seguida traçar uma rota para o planeta Omereth. Partiriam em 2 semanas.
Nesse meio tempo, os dois decidem ir até Pasher e realizar uma pequena missão para o pai de Nakari, para que conseguissem créditos e equipassem a nave com armamentos e motores potentes. A tarefa consiste em ir até a lua Fex e resgatar uma equipe coletora (ou descobrir o que aconteceu com eles). Ackbar pede a Luke que analise a lua, verificando se esta poderia servir como base futura para os rebeldes.
Para ir até o local, Luke e Nakari precisam usar armaduras e capacetes muito fortes, uma vez que lá existe uma nova espécie mortal, chamada de furacrânios: pequenos seres que atacam as cabeças de qualquer animal e furam o crânio, alimentando-se do cérebro. Apenas com essa informação, Luke já informa que o local não é adequado para servir como base.
Ao chegar na Lua, eles encontram a nave e a tripulação, todos mortos. Após matarem alguns dos furacrânios, conseguem encontrar um dos tripulantes vivo, resgatando-o e voltando para Pasher.
Com o dinheiro recebido, a nave é atualizada e equipada, e com isso Luke e Nakari partem para Denon.
No planeta, o contato dos rebeldes é Sakhet, uma kuphoana informante da Aliança, que passa todas as informações sobre a rotina da criptógrafa, valiosas para a montagem do plano de resgate. A cripotógrafa é uma Givin, chamada Drusil.
Luke e Nakari montam o plano de resgate e dois dias depois entram em ação.
Inicialmente contatam Drusil em um café, matando os agentes a sua volta e a escoltando até um speeder, onde conseguem fugir e voltar à nave. Já no espaço, precisam fugir do bloqueio do Império, entrando em combate com alguns caças até conseguirem saltar para o hiperespaço.
A partir de então, começam a saltar no hiperespaço de sistema em sistema, tentando despistar as naves do império.
Enquanto isso acontece, Luke tenta aprender telecnise e trabalhar seu entendimento da Força. Luke e Nakari se envolvem e se beijam.
Em determinado momento, uma nave imperial puxa-os para fora do hiperespaço, obrigando-os a entrar em combate. Numa manobra arriscada, Luke destrói os geradores da nave imperial que impediam o salto para o hiperespaço e fogem no último minuto antes de serem atingidos. Entretanto, a nave fica comprometida, com um dos motores explodido. Dessa forma, são obrigados a parar no planeta mais próximo, Kupoh, para consertos.
Em Kupoh, contatam um amigo de Sakhet, Azzur Nessin, que concorda em reparar a nave e o motor em troca de informações da Lua Fex, dadas por Nakari.
Enquanto aguardam os reparos, o grupo percebe que um dos mecânicos pode representar um risco, delatando-os ao Império. Ao perseguirem, conseguem deter tanto o mecânico quanto um dos guardas imperiais que estava no planeta, buscando informações sobre o paradeiro da Givin. Eles então prendem os dois até que possam ir embora de Kupoh.
Mesmo assim são descobertos e atacados por caçadores de recompensa. Azzur acaba morrendo. O grupo consegue enganar novamente os bloqueios imperiais e saltam para o hiperespaço.
De sistema em sistema, conseguem chegar ao planeta Omereth, Lá, diversos caçadores de recompensa os aguardavam em uma emboscada. Eles são obrigados a fazer um pouso forçado na água e, quando acreditavam estar capturados, um monstro aquático gigante devora a nave dos caçadores mais próximos. Ao chegarem na costa, entram em combate com os outros caçadores de recompensa. Nakari é morta por uma granada. Luke, Drusil e R2 conseguem matar os outros e fugir com uma das naves roubadas.
Finalmente vão até o ponto de encontro, onde Drusil é reunida com sua família e Luke dá a notícia da morte de Nakari à Aliança.
Drusil partilha suas informações com os rebeldes e se compromete em ajudar a causa. Luke parte com o corpo de Nakari para Pasher, decidindo internamente não focar na sua raiva, mas sim nos bons momentos que passaram juntos e no tanto que ela lhe ensinou a confiar em si mesmo.

Julio.Cesar 03/06/2018

Aventuras despretensiosas do jovem Luke
A narrativa de Kevin Hearne é um dos pontos altos da história, sendo dinâmica e singela, o que não a deixa tornar-se maçante ou cansativa. Além disso, o autor é muito bom com os diálogos dos personagens e consegue fazer o leitor criar empatia pelos personagens de uma forma bem natural.

Outro ponto positivo são as cenas de ação. Sem tornar o excesso de detalhes algo cansativo, Hearne consegue transmitir uma sensação de mobilidade e eficácia nestas cenas, buscando sempre dar movimento e ritmo nos momentos de adrenalina, algo que espontaneamente empolga o leitor.

Ademais, "Star Wars: Herdeiro do Jedi" consegue ser despretensioso e impressionante, sendo não apenas uma leitura divertida com personagens que gostamos, mas um acréscimo memorável ao universo de Star Wars. Com certeza, uma leitura imperdível para fãs e admiradores da saga.

Alice.Mariani 13/11/2018

Ótimo por de mais!
Leitura ótima, rápida, sem enrolação. Recomendo muito pra quem quer um toque a mais sobre o universo de Star Wars.

Telice 11/01/2019

Luke Skywalker: uma história Star Wars
Segundo livro que leio da saga Star Wars e dessa vez a história irá focar no Luke após a destruição da Estrela da Morte que quer aprender mais sobre os caminhos da força.

Diferente do livro da Leia que eu li antes desse (Star Wars - Legado de Sangue), que é mais profundo e com peso dramático muito forte, nós temos aqui uma aventura bem cara de Star Wars. Era incrível como eu ia lendo e imaginando um filme sendo feito com que estava escrito. Isso se deve muito ao mérito do autor Kevin Hearne que sabe escreve ação e também desenvolver personagens.

Outro mérito do autor foi ter escolhido escrever o livro partindo do ponto de vista do Luke, porque a gente passa a entender melhor o personagem. O desenvolvimento dele é gradual tanto na força quanto como ser humano. Nós não vemos apenas o herói que destruiu a Estrela da Morte, nós vemos um ser humano cheio de dúvidas e desejos, que quer seguir os passos do pai em se tornar um Jedi, mas não tem ninguém pra lhe ensinar ou até mesmo pra lhe fazer entender como a Força funciona.

As cenas em que Luke acessa a Força ou tem algum contato com a mesma eram o ponto do alto do livro, pra mim. Consegui entender melhor como a Força funciona depois de ter lido esse livro.

Fora o Luke temos alguns personagens que já conhecemos, como o R2-D2, Almirante Acabar (IT'S A TRAP!), Leia e C-3PO. E, temos alguns novos, com destaque a Nakari Kelen que eu amei.

Enfim, a leitura é leve e cheia de ação, os personagens são ótimos, a história é maravilhosa e o final é lindo.

Se o Luke já era meu personagem favorito do Universo Star Wars antes desse livro, após a leitura apenas confirmou sua posição!

Recomendo a leitura pra já! ♡

P.S.: O livro se passa logo após a destruição da Estrela da Morte, assim ele está localizado entre o Episódio IV - Uma Nova Esperança e o Episódio V - O Império Contra-ataca e, só para lembrar, ele faz parte do cânone oficial de Star Wars.

Renato.Vasconcellos 20/05/2019

Mais uma aventura
Mais uma aventura sem grandes consequencias, sem expandir de fato o universo. Tal qual um vilão do Scooby Doo, o leitor corre através de uma série de portas místicas que apenas levam para o mesmo corredor. Talvez eu só esteja rabugento com esse novo universo expandido da Disney. Apesar disso o escritor possui uma técnica leve. O livro é agradável e rápido, ideal para uma leitura descompromissada e relaxante.

Aqui acompanhamos o nosso herói Luke em uma aventura que se passa entre o Episódio 4 e 5 da trilogia clássica. Depois de destruir a Estrela da Morte, Luke está repleto de dúvidas e questionamento sobre a verdadeira natureza da Força. Ele não consegue entender a nova camada de percepção que eventualmente se abre para ele, nem atinge a natureza dos novos poderes que estão a sua disposição. Sem um treinamento formal, sua capacidade bruta não é refinada e não corresponde a sua próprias expectativas, deixando ele inseguro em muitos momentos do livro. A história é contada em primeira pessoa pelo próprio Luke e é muito interessante acompanhar esse trecho de sua evolução como Jedi.

Temos uma rápida introdução, onde Luke viaja até o planeta dos Rodianos para criar um contato de vendas de arma para a Rebelião e ainda se envolve no salvamento de uma nave inocente, que tava sendo atacada pelo Império.

Depois, Luke é requisitado pela rebelião para fazer uma missão secreta de natureza bastante perigosa, ele precisa resgatar uma slicer (dita a melhora da galaxia) que está coagida trabalhando para o império. Para isso ele conta com a ajuda de Nakari, uma bela humana filha de um ricaço do ramo de bio-tecnologias.

Necessitando de dinheiro para equipamento, eles viajam até um planeta no Núcleo denso da galaxia para conseguir uns espécimes recém descobertos pelo pai de Nakari. A tensão se desenrola quando descobrimos que as criaturas eram predadores capazes de ficar invisíveis e dotados de uma cerra natural usada para perfurar o crânio e devorar o cérebro de suas vítimas. Equipados com poderosas armaduras concedidas pelo pai de Nakari, a dupla consegue superar os perigos do planeta desconhecido e escapam com um espécime morto para estudos. Assim o pai de Nakari consegue a desculpa necessária para dar uma vultuosa quantia para a filha sem levantar suspeitas dos espiões do Império. Essa aventura tem como principal objetivo juntar os dois protagonista e mostra como eles possuem uma boa sinergia.

Finalmente com a nave bem equipada, eles partem para encontrar o contado que daria todas as informações sobre o alvo da extração. Felizmente (Deus Ex Machina?), o filho desse contato foi salvo pelo Luke no começo do livro, e ele é extremamente solicito com nosso herói. O alvo da extração é um Givin chamada Drusil. Vale a nota que essa é uma das raças mais estranhas de star wars. Eles possuem feições faciais que lembram um cranio e são adeptos completamente da matemática. A Drusil é uma matemática ainda mais capaz dentre dessa raça de matemáticos, o que torna uma das melhores slicer da galaxia. Depois de estudar o alvo, o grupo consegue realizar a operação, fugindo com ela através dos esgotas da cidade.

A dupla de heróis junto com Drusil conseguem escapar do Império usando rotas desconhecidas do Hyper-espaço e acabam se escondendo em um planeta natal do contado inicial dos rebeldes. Enquanto aguardam reparos, vemos Luke se aproximar cada vez mais de Nakari, eles engatam um romance pueril.

O acordo entre os Rebeldes e Drusil só estaria completo quando ela encontrasse sua família em um planeta remoto, onde ficariam escondidos do Império. Eles conseguem ludibriar os agentes imperiais e realizam o ultimo trecho da viagem. Infelizmente, caçadores de recompensa estavam aguardando eles em seu destino final. Durante a luta nave de Luke é abatida, ele consegue aterrissar em uma ilha e o combate se dá em solo. Nesse momento, a jovem Nakari acaba sendo assassinada pelo caçadores de recompensa. Luke sente na força o vazio deixado pela companheira e quase sucumbe para o lado sombrio. Mas em vez de se entregar os sentimentos ruins, ele prefere se apegar aos momentos em que passaram juntos e em como ela o ajudava a desenvolver seus poderes de Jedi. Ele promete para si mesmo que irá se tornar um Jedi completo, assim como seu pai, em honra de Nakari.

Drusil tem um final mais feliz, ela consegue se reuniar ao marido e seus filhos e passa a ajudar os Rebeldes escondida em outro planeta.

A aventura termina com uma ponta solta. Em sua viagem a Rodia, Luke vai no cemitério de um antigo Jedi que foi ferido durante a Ordem 66, mas conseguiu fazer sua nave retornar ao planeta natal. Lá ele recebe de presente o Sabre de Luz desse jedi. Ele desmonta o sabre, mas não consegue aprender muito sobre a arquitetura da peça. E termina nisso. O sabre simplesmente desaparece da história.

Nat 24/09/2019

Luke Skywalker é um herói. Depois de destruir a Estrela da Morte, a maior arma do império, o aprendiz de jedi tenta lidar com a sua vida e as mudanças que lhe aconteceram durante esse tempo. Agora que Obi-Wan Kenobi não está mais do seu lado para lhe ensinar os caminhos da força, Luke reflete sobre como praticar o pouco que aprendeu enquanto realiza pequenas missões para a Aliança. Uma dessas missões, para a qual vai receber ajuda de Nakari Kelen, consiste em resgatar uma criptógrafa chamada Drusil Bephorin que trabalha sob ameaça para o império, enquanto outros resgatam a família dela, pois Drusil está disposta a oferecer seus serviços para os rebeldes.

Esse livro é bem simples. Eu gostei bastante dele porque conseguia ver o Luke jovem exatamente como Mark Hamill o personificou: curioso, ingênuo, heroico. Como a história se passa entre os episóidos IV e V, foi bom ver como ele lamenta a ausência de Ben Kenobi e o tipo de curiosidade e medo que sente de Darth Vader (claro, ele ainda não sabe do parentesco). O relacionamento entre ele e Nakari é o ponto alto e divertido do livro e é onde se vê bem claramente o seu nível de ingenuidade. Confesso que o final me surpreendeu, não esperava de maneira nenhuma que fosse ser o que foi. Como agora que estou me inteirando mais sobre as diferenças entre o que faz parte do novo cânone e o que fica de fora, não sei muito sobre a importância de Nakari, mas é claramente uma personagem que eu amaria ver em outras histórias. Completamente recomendado.

site: http://ofantasticomundodaleitura.blogspot.com/2019/09/herdeiro-do-jedi-kevin-hearne-dll-2019.html

pietra 02/04/2020

Amei a história, os personagens e deixo aqui um elogio pro R2D2 pois ele sempre é um ícone.

@solitude_e_books 07/04/2020

Nunca Spoiler. solitude_e_books ( Instagram)
No livro o herdeiro do Jedi que se passa entre os episódios 4 e 5 acompanharemos Luke Skywalker em mais uma aventura, só que agora como um herói dos rebeldes por ter destruído a estrela da morte no filme "Uma nova esperança", pra ser sincero o foco do livro não é na aventura, mas sim no aprofundamento do estudo da força pelo personagem, ou seja essa é uma história de crescimento pessoal, já não é atoa que a narrativa é contada em primeira pessoa.
O legal é você ver o quanto luke ainda tem que aprender para se tornar um Jedi, ver ele relembrar dos ensinamentos de seu mestre Obi-Wan Kenobi e também sentir sua falta, deixando assim visível seus medos, dúvidas e anseios, estes são momentos únicos. Na minha opinião o destaque está no final que ao meu ver salvou o livro.

O herdeiro do Jedi não entra pra minha lista de melhores, mas não deixa de ser um livro bem desenvolvido e interessante.

Matheus 22/04/2020

Uma aventura Star Wars do ponto de vista de Luke
Herdeiro do Jedi traz uma aventura narrada em primeira pessoa que permite entender e vivenciar como os acontecimentos transcorridos em "A Nova Esperança" influenciaram a vida de Luke Skywalker.
É uma história com a dose certa de humor e cheia de momentos eletrizantes, com personagens novos e também velhos conhecidos. Além disso, traz as dificuldades e aprendizados que Luke tem com a Força, agora que não pode contar com Ben Kenobi.

Lua 28/04/2020

Uau.
Nunca pensei que gostaria tanto de um livro da franquia sem ler os outros, não li nenhum anterior ou posterior a esse, vi apenas os filmes.
Como não lembrava de muito termos, porquê faz tempo, pesquisei. Mas o livro é mto fácil de ler, não precisa ler antes ou depois. Esse livro é entre a história do 4 e do 5, ou seja, um filer praticamente. Mas estou gostando mto da Nakari Kelen que vai fazer parte desda aventura junto com o Skywalker adolescente.
Todos os capítulos (na capa do próprio)há uma equação, que tem totalmente a ver com a missão deles.
(Spoiler)
A missão é resgatar uma criptógrafa de uma raça que é tão famaliarizada com matemática que seus comprimentos são com equações, chamada Drusil.
No final da missão de resgate Nakari Kelen morre, por meio de uma explosão feita por um lança granadas de um dos seres que o estavam seguindo. Isso foi bem sad pq eu realmente shippava esse casal e não lembrava dessa parte nos filmes (não sei nem se tem).
A missão foi bem sucedida e a Aliança ganhou uma nova aliada. Luke começou a conseguir mover objetos com a Força, com a ajuda de Nakari e Drusil.

leocosta1991 12/05/2020

Livro com boa leitura
Não é um livro perfeito, mas é um bom livro. Leitura rápida e dinâmica, sem enrolação.
O livro se passa entre “Uma Nova Esperança” e o “O Império Contra-Ataca”, mostrando um jovem Luke encontrar e evoluir na Força.

Rafaela B 05/04/2016

O começo da lenda Luke Skywalker!
Nesse livro acompanhamos os primeiros passos do Luke para se tornar o herói que viria a libertar a galáxia do Imperador e trazer Darth Vader de volta à Luz. O legal da história é que ela é contada pelo próprio Luke e podemos acompanhar seus tropeços quanto a Força, sua insegurança, medo, luta contra o lado Sombrio, enfim, entramos dentro de sua mente.
O livro acontece após a destruição da primeira Estrela da Morte e Luke trabalha para a Aliança em várias missões. Ele recebe uma missão para ir à um planeta avaliar as armas que a Aliança quer comprar e pra isso não pode usar seu velho x-wing, então ele recebe uma nova nave, conhecida como Jóia do Deserto e a dona da nave, uma humana chamada Nakari, que pede para que ele cuide bem dela. Sua próxima missão é bem mais difícil é consiste em libertar do Império uma slicer (algo como um hacker) para que ela trabalhe para a Aliança. Ela é mantida em um planeta sobre forte vigilância de funcionários da Nova Ordem, muito mais competentes do que os imperiais comuns. Para isso ele contará com a ajuda de seu droide R2-D2, da nave Jóia do Deserto e sua dona, Nakari. Eles irão bolar um plano audacioso para libertar a slicer que pertence a uma raça que tem um pensamento matemático e enxerga o mundo de outra forma. Mas nem tudo sairá bem.

Impressões: não foi um dos melhores que já li do UE, mas tem momentos muito bons, principalmente por conhecermos melhor o Luke. Personagens carismáticos, principalmente os novos. Conhecemos mais o UE, raças, planetas e eu amo isso. Quem é fã deve ler, principalmente por ser cânone, ou seja, faz parte da cronologia oficial dos filmes.

Nota: 3,5/5