A Ilha dos Mortos

A Ilha dos Mortos Rodrigo de Oliveira




Resenhas - A Ilha dos Mortos


53 encontrados | exibindo 1 a 16
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@wesleisalgado 29/08/2021

Se você leu um livro da série, você leu todos. É tudo desagradavelmete igual.
Todo o pastelão identicamente presente pela quarta vez, quinta se você leu ELEVADOR 16.

O vilão humano patife de novela da globo, os conflitos e diálogos toscos da televisa, a história limitadamente mal desenvolvimenta de tudo e todos ali, como uma novela da Record. A única diferença é a geografia, se desenrolando aqui em Ilhabela.

O autor acha de verdade fez algo muito bom, rebotando esse desastre e avançando no tempo. Só que os defeitos estão ali presentes mais uma vez. Ele insere um personagem X, avança 30 anos, esquece esse personagem, e no penúltimo capítulo traz o filho desse personagem, uma criança, como sendo o grande vilão de uma nova era... é inaceitável.

Você não liga a mínima para as mortes de ninguém do núcleo original, e aquele final de fazer inveja a novela A VIAGEM, onde todos os mortos do “bem”, se reencontram no limbo da morte em confraternização? Você nem lembra deles, apesar do escritor utilizar todos os nomes.

Ah...e o autor ainda salta mais 30 anos no fim e te fazer engolir que agora ele vai falar de reencarnação. Sério...estou tentando pensar em alguma coisa positiva nesse livro. Fora a capa maneira, não me vem nada na cabeça. Por que continuar? Sou masoquista kk e meu TOC não me deixa largar um livro / saga (tá bom kkkk) inacabados.

Partiu martírio final em duas partes!
Aldeizia 30/08/2021minha estante
kkkkkk dou altas risadas nas resenhas que tu faz dessa série, tu é guerreiro viu! Eu já tinha abandonado no primeiro capítulo do primeiro livro.


Aldeizia 30/08/2021minha estante
Dou altas risadas nas resenhas que tu faz dessa série, tu é guerreiro viu! Eu já teria abandonado no primeiro capítulo do primeiro livro.


Julia 05/11/2021minha estante
Adorei, queria terminar só pelo TOC também, mas como esse não tem em ebook e me recuso a ocupar espaço com isso, parei aqui.




Alecio Miari 16/02/2021

Boa ideia, mas foi muito além...
Sim, eles decidem abandonar o condomínio e marcham rumo à Ilha Bela. Para os que são familiarizados com a geografia da região, faz total sentido irem para lá. Eles atravessam toda a comunidade do continente para a ilha utilizando as balsas e fazem uma limpeza geral deixando a ilha "zombie free". Aí eles conseguem voltar a ter uma vida relativamente normal.
Muitas casas à disposição, muito espaço para plantar e criar animais, praias por quase toda a extensão da ilha.
Mas o ponto que me puxa para baixo é de que os nossos queridos personagens que tanto nos apegamos viram secundários, pois agora acompanhamos mais a trajetória dos filhos. Tudo tem sentido e lógica na narrativa. A explicação de como os zumbis surgiram já havia sido abordada no primeiro livro, a explicação de o por quê algumas pessoas não terem virado também já havia sido detalhada (acho que no livro dois) e a lógica de que muitos dos sobreviventes não estavam mais entre nós (e aqueles que ainda estão não possuem total capacidade física ou mental) também faz total sentido.
Bem, a senhora dos mortos está no Condomínio do Vale, antigo forte do grupo e não tem a mínima ideia de onde eles foram parar. Por causa de pequenos detalhes na história e determinadas decisões, o grupo acaba indiretamente fornecendo à ela sua localização.

SPOILER ABAIXO
A batalha final acontece naquela região, parte no continente e parte na ilha. A melhor cena para mim foi a luta entre irmãs, já que a viva passou anos treinando suas habilidades e agora possui tanto poder quanto a zumbi. O sangue e os tecos de carne rolam soltos e praticamente todos os personagens que eu me afeiçoei morrem de uma ou outra maneira.
No final relembramos do livro dois (A Batalha dos Mortos), pois muita alusão à sede de poder da humanindade é feita e os bonzinhos da história são traídos e perdem a comunidade para uma galera inescrupulosa.

Cagou no epílogo!
Podia terminar ali, falar que esta foi a história da comunidade de sobreviventes e que o mal da humanidade sobrepujou o bem, mesmo que os vivos tenham vencido os mortos.... mas nãããããããooooo. Vamos fazer gancho para mais um. Aí o epílogo dá um salto de 30 anos mostrando que a vida dos vivos tá uma merda, o cenário apocalíptico tá pior que nunca e a Estela, mulher de Ivan e grande matadora de zumbis, renasce em nosso mundo novamente. Viagem total!

Li o livro em 2017 e até hoje (2021) ainda não li o último (que foi dividido em dois) e estou pensando se os lerei, tenho medo de estragar em minha cabeça esta série tão boa. O final de Ilha dos Mortos me decepcionou e ainda mais o Epílogo. Não tenho problema com estas questões de reencarnação ou encontro espiritual em outro plano. Mas fico com um sentimento de que houve um gap de 30 anos. Nos três primeiros livros os personagens conseguem mudar toda a perspectiva de sobrevivência deles em alguns anos. E aí de repente a humanidade fica na merda submisso à tirania de uns poucos por décadas? Me pareceu que este conceito destoou de todo o resto.
Albatroz2 11/03/2021minha estante
Nossa... Esse livro tá me decepcionando no início... Imagine no final ... Já vou ter morrido mas de ranço.


Alecio Miari 13/04/2021minha estante
Talvez esta seja uma boa estratégia Albatroz, você baixa suas expectativas e no final acaba se surpreendendo positivamente. :-)




Nath 23/03/2016

Resenha do blog Pobre Leitora
A Ilha dos Mortos salta alguns anos no tempo e agora temos os filhos de Ivan e Estela todos adultos, e nosso querido casal na faixa dos 60 anos. A vida em Ilhabela segue com o máximo de tranquilidade que pode ter num mundo pós-apocalíptico. Distante da costa e com o mar sendo a sua principal defesa, a ilha é o local mais seguro que eles já tiveram até agora para morar, tanto que eles conseguem erguer uma cidade com milhares de habitantes. A ordem foi instaurada e tudo foi trabalhado ao máximo para que a vida seguisse uma normalidade quase totalmente parecida com a do passado.
O único problema é que com o passar dos anos, os zumbis evoluíram. Eles estão mais rápidos, mais fortes, mais insanos e com muito mais fome. Mas esse é um problema facilmente combatido por Matheus, o filho mais velho (entre os biológicos) de Ivan. Ele comanda um exército com milhares de homem e é perito em estratégias brilhantes, assim como seu pai. A maioria de seus irmãos também viraram soldados e todos são ótimos no que fazem.
O medo de que Jezebel retorne algum dia é sempre presente, mas depois de tantos anos, isso vira um problema de fundo. Agora, com uma sociedade organizada o maior perigo é o próprio ser humano.

Adoro o tema "apocalipse zumbi" e por isso mesmo gosto muito da série The Walking Dead, e sabe o que me faz gostar dela mais ainda? A abordagem que eles dão pro ser humano. Por que eu estou falando da série de TV? Porque foi exatamente isso que o Rodrigo trouxe em A Ilha dos Mortos, ele mostrou como o ser humano pode ser tão ou mais perigoso que qualquer outro monstro. Nós somos monstros. Nós nos destruímos. Nós nos matamos. Você quer saber do que uma pessoa é capaz? Dê poder a ela. Simples.
Em todos os livros de As Crônicas dos Mortos o autor nos traz essa abordagem, sempre há um personagem com um sério desvio de caráter, até Ivan, nosso principal herói já demonstrou como o poder pode subir a cabeça, mas acho que em A Ilha dos Mortos isso ficou mais claro ainda.
Dito isto, uma coisa que achei muito interessante foi a sabedoria do Ivan. Ele tem total consciência das coisas erradas que já fez quando estava no comando e justamente por isso, elabora leis para que ninguém fique para sempre no poder. Os acontecimentos de uma vida lutando num mundo onde impera o caos transformaram Ivan numa pessoa muito melhor e mais inteligente.
A evolução dos zumbis neste livro foi demais! Eles estão muito mais fortes e perigosos e acho que essa mutação foi uma sacada genial do autor. Eles continuam dando muito trabalho para os sobreviventes de Ilhabela e é claro, o pior zumbi de todos, a mais temida, a mais mortal, a nossa Senhora dos Mortos dá as caras na história também, mas sobre ela não vou comentar, leiam!

Foram inseridos ótimos personagens na trama e a evolução dos antigos foi excelente. É muito gostoso ver os integrantes daquele grupo original, do grupo que surgiu em São José dos Campos, maduros e com famílias construídas. Destaque aqui para Zac e Gisele que são meu casal amorzinho
Adorei ver os filhos do Ivan adultos! Matheus é um personagem excelente, me fez lembrar muito o próprio Ivan quando mais novo. Ele comanda o exército de Ilhabela com punhos firmes e elabora estratégias muito legais de se ler.

A ação do livro é sem palavras! Todas as lutas são fantásticas, os momentos levam sua adrenalina lá em cima. Infelizmente com tanta ação e tanta novidade, muitas mortes ocorrem e isso é o que me fez amar tanto o livro, por incrível que pareça.
Na hora de decidir o quanto eu gosto de um livro eu sempre levo muito em consideração tudo o que eu senti durante a leitura e, durante A Ilha dos Mortos, eu passei muuuita raiva e chorrei horrores! Muita gente pode não chorar com esse livro, mas eu sou uma manteiga derretida e choro mesmo. Quando se trata de uma série eu fico muito apegada aos personagens e não me aguento. Cada um que morria eu chorava. O Rodrigo não nos poupou, afirmo que ele ta se saindo um George Martin brasileiro haha.

Tudo é muito bem descrito e visual, o autor escreve muitíssimo bem e isso torna o livro melhor ainda de se ler. A edição é excelente como sempre e a capa é perfeita pra história, fiquei até em dúvida se gosto mais dela ou de A Senhora dos Mortos.
O final do livro é surpreendente e te deixa LOUCO. Eu já estou morrendo de ansiedade pelo próximo livro, que infelizmente será o último

site: http://pobreleitora.blogspot.com.br/2016/03/resenha-ilha-dos-mortos-rodrigo-de.html
Joseval 26/07/2016minha estante
Estela não está com quase 60 anos. Ela morreu com pouco mais de 40 anos, uns 4 ou 5 anos após a queda do condomínio colinas. O Ivan que chega quase aos 70 anos de idade.




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Riany 18/12/2022minha estante
Traição do próprio filho, mortes doloridas, que livro!!




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@teucristovam 22/03/2018minha estante
Pelo contrário do que você diz na sua resenha, eu achei a mistura do zumbi com o paranormal e cristão bem original e que se encaixou muito bem na obra.
Hoje em dia precisamos de elementos que tornem o livro original e não apenas mais um no meio de tantos, e o autor conseguiu fazer isso muito bem




Cabral 30/09/2018

Rodrigo de Oliveira vem com mais um volume da série As crônicas dos Mortos. Entretanto, esse não é o meu livro preferido e que gostei. O início do livro é para você ter um vislumbre de como a comunidade de Ilhabela avançou e cresceu sendo que as coisas começam a ganhar tensão e forma lá para o meio. Não sei se continuar com a série foi a melhor opção (A Senhora dos Mortos foi um excelente livro e por mim ele concluiria a série com maestria).Apesar disso, recomendo o livro!
Albatroz2 11/03/2021minha estante
Siiimmm verdade até senhora dos mortos foi perfeito ...mas sempre tem que existir um livro para estragar tudo, este é o livro 4.




Angel213 09/12/2023

O melhor até o momento
Esse livro superou todas as expectativas possíveis!!!
Ele saiu da ideia dos outros livros, virou algo revolucionário.
Estou extremamente ansiosa para os dois últimos agora
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Patrícia 22/02/2016

Excelente leitura
O livro é surpreendente. A escrita, o enredo e todos os detalhes; são maravilhosos. Rodrigo de Oliveira é um autor único, que merece ser reconhecido mundialmente.
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Damon 28/02/2016

A Ilha dos Mortos - Rodrigo de Oliveira
Se você achou que "A Senhora dos Mortos" teve mortes violentas e situações inusitadas, você não faz ideia do que lhe aguarda no penúltimo livro da Saga "A Crônica dos Mortos".

Desde o primeiro livro, é evidente o talento do Rodrigo e a enorme criatividade que ele implanta na história e a forma como ele faz isso. Mas mesmo sabendo disso, fiquei completamente perplexo com os acontecimentos desse livro, personagens amados por todos nos deixando e personagens que jamais sonharíamos assumindo o controle da comunidade. E o mais incrível é a rapidez com que os novos personagens me ganharam totalmente pelo carisma, atitude e perspicácia. Este livro atingiu sem dúvida alguma o ápice da Saga, passando por investigações policiais, drama, romance, mistério, suspense e o Rodrigo não mentiu quando disse que deveríamos nos preparar para as lágrimas, alguns capítulos foram feitos para acabar com as estruturas do leitor, particularmente mexeu muito comigo.

Estou super ansioso para o 5º e último livro da série e depois desse final de A Ilha dos Mortos, tenho certeza que vou me surpreender infinitamente. Parabéns pela brilhante obra Rodrigo! Poderia escrever muitos textos sobre o que achei do livro e como eu o achei fascinante, mas além de não ser fã de resenhas super extensas, prefiro deixar que vocês mesmos descubram esse universo todo que passou pelo último livro.
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Priscila 01/03/2016

Grande transformação, mudança sensível de qualquer natureza, seja de modo progressivo, contínuo seja de maneira repentina"; "movimento de revolta contra um poder estabelecido, e que visa promover mudanças profundas nas instituições políticas, econômicas, culturais e morais.
Apos batalha com a Senhora dos Mortos, os sobreviventes do Condomínio Colinas, mudam para Ilhabela que é separada por uma faixa de um quilômetro de mar, o que garante a segurança de todos.
Os dias foram bem exaustivos até os zumbis serem exterminados e a população da ilha seguir suas vidas. Uma politica foi implantada, ouve votação para prefeito e vereadores, todos humanos se uniram para garantir o futuro e o crescimento da população.
Anos depois Matheus, o filho mais velho de Ivan e Estela, se torna general das forças militares em
Ilhabela, é ele que coordena as ações que devem ser tomadas pelos soldados para garantir a segurança dos moradores.
Os dias de alegria e paz em Ilhabela estão por um fiu, uma mudança abrupta no poder político na organização estrutural da sociedade, ocorre em um período relativamente curto de tempo. a ganância de alguns subiu a cabeça, dias terríveis vão assolar os moradores, o inimigo está próximo dos antigos moradores do Condomínio Colinas, e um traidor pode por tudo a perder.
A Ilha dos Mortos é o quarto livro da saga As Crônicas dos Mortos, do autor Rodrigo de Oliveira e publicado pela Faro Editorial.
Ao iniciar a leitura estava na expectativa, pois, era difícil prever o que aconteceria neste volume da saga. A forma como o terceiro livro A Senhora dos Mortos terminou deixou a ansiedade a mil, e a curiosidade nos leitores, para o que viria a seguir.
Teve um pulo de tempo, 30 anos, Nesse tempo, muita coisa aconteceu com os personagens, o que mudou completamente o rumo da história, sem deixar o leitor perdido o que foi muito importante, e extremamente gratificante, pois vemos o desenvolvimento de cada personagem de um modo amplo, e com a ajuda da lembranças de cada um somos levados as lagrimas em alguns pontos da historia.
O momento da extinção é geralmente considerado sendo a morte do último indivíduo da espécie. e os sobreviventes, aqueles que não foram afetados no dia do fenômeno Zumbi, tinham seus dias contados, e os governantes de Ilhabela estão preocupados com a extinção de espécies devido à intervenção dos zumbis, e das mortes que cresciam dia a dia, criando assim uma lei que poderá reverter este processo.
– E alguém já esteve diante desse monstro?
Encarou o bicho olho no olho e sobreviveu para contar a história?
– Agora o rapaz queria saber todos os detalhes.
– Apenas um homem, Lucas. Apenas um.
– E Gisele lançou um olhar profundo para Ivan.
A parte triste que me deixou de luto eterno é que com o passar dos anos, alguns personagens tem fins terríveis. e o autor não perdoou ninguém seja jovem, velho, bonzinho ou malvado a carnificina foi grande.
A Era dos Mortos, próximo lançamento da saga promete fortes emoções...
Os zumbis já não são como antes, com o passar do tempo eles despertavam em uma fúria incontrolável .os olhos, de branco passou à vermelho, essa nova geração de zumbis ficaram mais rápidos e fortes. Batizados como berserker, A origem dos berserkers é desconhecida, receberam esse nome de um dos soldados que dizia fazer menção de grupos de guerreiros com uma fúria frenética e combinava perfeitamente com esses novos seres
Em A Ilha dos Mortos veremos o que aconteceu com alguns personagens, que acompanhamos desde o primeiro volume da saga. Quem não podia faltar foi Jezebel, e isso deu uma reviravolta na historia com direito a muitas mortes.
"...Eu dispenso apresentações. Você esta diante da enviada do senhor do poço, a mensageira da escuridão. Sou nada e, ao mesmo tempo, tudo. Eu simplesmente sou...."
O futuro é algo longínquo, indeterminado e imprevisível.
E falando do gênero zumbi, Rodrigo de Oliveira já se tornou referência entre os autores nacionais, e eu fã incondicional da escrita dele.
Falando em livros, a capa, diagramação e tudo que envolve a publicação desta obra estão impecáveis
Esta é uma saga que eu indico e recomendo com muito carinho, e garanto não irão se arrepender. a escrita do Rodrigo é impecável e nos leva ao extremo de nossas emoções, medo, vingança, lutar por um ideal, lealdade e traição fazem parte desta narrativa que esta o máximo, e que venha A Era dos Mortos

site: www.leituraecia.com.br
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"Ana Paula" 28/03/2016

A Ilha dos Mortos, como vocês sabem, é o quarto volume da série de sucesso nacional, As Crônicas dos Mortos, de Rodrigo de Oliveira, lançado pela Faro Editorial.
Neste volume, torno de 30 anos se passaram para os sobreviventes do Condomínio Colinas, em São José dos Campos. Agora, eles mantém residência fixa em Ilhabela e conseguiram, com muito esforço, criar uma comunidade segura para os sobreviventes do apocalipse zumbi.

"Por medida de segurança, ao anoitecer todos deviam permanecer em suas casas. Esse era um cuidado adicional, apenas para evitar surpresas. Ao que tudo indicava, Ilhabela se tornara um lugar seguro para se viver."

A ilha foi limpa de qualquer ameaça e agora, o confronto vem de dentro: pessoas que precisaram de ajuda e agora querem tomar a liderança da comunidade para si. Ivan e Estela ainda estão firmes na empreitada de criar um lugar seguro para seus muitos filhos e, depois de tanto tempo, para os netos também. Neste volume, teremos muito mais ação, pois a narrativa não dá tempo para você respirar: a intricada rede de fantasia e política que o autor criou, é sem dúvida, de deixar de queixo caído.

Infelizmente, estamos a um livro do final. O próximo volume, previsto para Outubro deste ano, finalizará a série e o autor começou a fechar as pontas soltas nos volumes anteriores. Aqui vocês encontrarão diversas respostas para antigos questionamentos e ficarão tentados a jogar o livro na parede (eu fiquei), mas peço que aguentem o tranco, um final imprevisível espera por vocês, pode confiar!

"Os urros e berros dos mortos-vivos se elevaram nas alturas, fazendo a cidade de São José dos Campos tremer. Jezebel passara trinta anos apenas esperando e exercitando seu ódio. E agora ela iria descarregar toda a sua fúria sobre seus inimigos."

A narrativa continua em terceira pessoa, acompanhando os personagens principais e outros que merecem destaque. Neste volume, como temos a passagem de tempo, o autor fala um pouco sobre o passado e presente de alguns sobreviventes que já conhecemos. Também dá destaque para novos personagens que farão diferença durante a leitura.
Apesar de eu amar os zumbis do Rodrigo, a cada volume, me fascino mais pelas ideias do autor durante o enredo - A Senhora dos Mortos, me tirou o sono e neste volume, uma nova raça de zumbis, promete fazer o mesmo: Os berserkers, zumbis enormes, rápidos e extremamente fortes aparecem para piorar ainda mais a situação dos sobreviventes.
Se vocês pensam que Jezebel ficará fora do embate, prepare-se para perder o fôlego, ela volta e muito mais aterrorizante!

Não tenho o que reclamar! O livro está perfeito, ao contrário, estou me segurando aqui para não contar a vocês tudo que acontece! rsrsrsrs
A narrativa do autor é maravilhosa e cheia de pormenores, o que não deixa espaço para largarmos o livro. O enredo é bem estruturado, com personagens fortes, marcantes e odiáveis. O autor consegue enganar o leitor durante boa parte da história, eu mesma nunca desconfiaria... tá, parei! rsrsrsrsrsr

"Os berserkers eram zumbis que haviam passado por uma estranha mutação. (...) Esses seres, de um momento para o outro, perdiam a postura arrastada e cambaleante dos zumbis. Eles passavam a ficar eretos, firmes. E ao ver uma vítima, eles corriam em altíssima velocidade em sua direção."

Também quero dar um destaque aqui para a edição física: Gente, todas as capas dessa série são maravilhosas, mas confesso que essa virou minha preferida. Por que? Porque é a capa que mais descreve a passagem de um dos volumes! Quando vocês lerem, vocês vão entender! hehehehehehe
A diagramação também está maravilhosa: possui folhas grossas, amareladas e letras em tamanho confortável para a leitura. Encontrei alguns erros de revisão, mas nada que prejudique a leitura.
Do mais, só indico. Vocês precisam ler essa série e verem por si próprios como esses livros são incríveis! Preparem-se para muita ação, sangue e ossos quebrados. Rodrigo de Oliveira promete deixá-los com sangue nos olhos em todas as páginas! Super recomendo!


site: http://www.livrosdeelite.blogspot.com.br/2016/03/resenha-ilha-dos-mortos-serie-as.html#.Vvka2eIrLDc
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marcio.kaczarouskifaustino 14/04/2016

Livro Fascinante
Este é um livro que com certeza recomendo muito a leitura.
Este é o quarto livro da saga e a história continua intrigante, fascinante, cheia de ação, mistérios, mortes e muitos zumbis!!
à fantástico o jeito que o Rodrigo descreve cada capítulo, cada ação e cada movimento dos personagens, você se emociona, sente raiva e compaixão por diversas vezes ao longo da história.
Este é o livro onde a história começa a tomar o desfecho para final, trazendo aos fãs da saga tristeza por saber que o próximo será o último!!
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Saga Literária 14/04/2016

Pura Adrenalina! Venham conferir Ivan e seus familiares
Resenha: A Ilha dos Mortos, é o quarto volume dessa série de grande sucesso conhecida como As Crônicas dos Mortos, do autor brasileiro Rodrigo de Oliveira, publicado pela Faro Editorial.

Essa obra começa após 30 anos se passaram desde que os sobreviventes do Condomínio Colinas, partiram de São José dos Campos para Ilhabela, onde se estabeleceram após muito sangue, suor e esforços, com o objetivo de criar uma comunidade que fosse segura para os sobreviventes do apocalipse zumbi.

"A ilha estava completamente infestada, com milhares de seres vagando pelas ruas e praias. Uma tarefa dificílima se apresentava para aquele grupo, que chegava sem ter um único lugar seguro para se abrigar e ainda precisava eliminar todos os zumbis." p. 44.

Podemos ver que durante a trama, em determinados momentos o autor faz um jogo temporal, voltando ao tempo passado contando o período da chegada dos sobreviventes com alguns desdobramentos, abordando alguns anos após 2019 e em grande parte 30 anos após essa chegada.

Durante a obra podemos ainda ver uma grande influência de Ivan sobre a comunidade em Ilhabela, contudo este se afastou de forma substancial da área militar, cabendo agora ao seu filho Matheus organizar militarmente e tomar as decisões nesse campo em prol da segurança e sobrevivência da comunidade.

"A Muralha era uma formação de ataque incrivelmente compacta, na qual os soldados avançavam num bloco de milhares de homens e mulheres equipados com escudos, capacetes e fardas completamente fechadas, que permitiam o combate corpo a corpo quase sem riscos." p. 29.

Em Ilhabela, vemos a comunidade em plena sustentabilidade, encontrando-se no auge, possuindo como exemplo, escola, hospital, delegacia e outras estruturas essenciais para o bom funcionamento de qualquer comunidade, além da parte militar que está estruturada. Todavia um força poderosa pode colocar tudo em risco, uma evolução dos zumbis foi feita e seres mais perigosos podem destruir essa comunidade. Vemos ainda que o poder corrompe e em determinado momento é dado a largada pela busca do poder, algo que poderá mostrar desdobramentos inimagináveis.

Opinião: A narrativa do Rodrigo de Oliveira continua fluindo muito bem, o autor como nos outros livros da série nos traz diversos momentos de suspense, terror, raiva, carnificina e reviravoltas. Gostei muito dele ter feito essa jogada temporal, abordando o início da ocupação em Ilhabela por parte dos sobreviventes, mostrando os primeiros anos, bem como a Ilhabela já funcionando em perfeito estado, com estruturas, poderes e a sociedade bem definida.

Achei super legal a inclusão de um novo tipo de zumbi, muito letal e mais feroz do que os zumbis que os sobreviventes enfrentaram nas outras obras, trata-se do Berserkers, que são abordados logo no início da obra, porém o autor nos mostra como os mesmos surgiram, algo que achei bem legal.

A Ilha dos Mortos é um livro bem cruel no que tange aos conflitos, as cenas são bem descritas, o que me foi possível recriar em minha mente o que foi demonstrado na obra, de forma bem real. Outro fato que achei interessante foram as disputas pelo poder, as oscilações no poder, cada hora uma figura comandava a ilha.

Posso dizer que a Ilha dos Mortos junto com O Vale dos Mortos, foram até o momento os livros que eu mais gostei, com ressalvas que todos são muito bons. Isso se deve também ao fato de o autor inserir como protagonistas diversos personagens do núcleo de Ivan e Estela, além de novos personagens.

O livro possui um final surpreendente, ainda tem muito para ser mostrado sobre o destino dos sobreviventes de Ilhabela e também daqueles sobreviventes do apocalipse zumbi que não se encontram nessa ilha. Agora é esperar o próximo livro A Era dos Mortos, o qual estou muito ansioso para ler.

A Faro Editorial mais uma vez nos proporciona uma linda edição, fruto de um trabalho editorial competente, pois a obra possui orelhas, notas do autor, sumário, agradecimentos, folhas amareladas (papel pólen), tútulo em alto-relevo.

site: www.sagaliteraria.com.br
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BookTherapy 17/05/2016

Maravilhoso!
Esse livro começa contando como Uriel, um dos líderes da comunidade de Ilhabela, perdeu a família e ficou cego. Em seguida, avança bastante no tempo e já mostra o personagem adulto. Ele não é o personagem principal, mas terá um papel grande no futuro.
😮 Momento confissão: quando li a sinopse há algum tempo, gostei, mas fiquei meio sem saber como seria ler um livro de zumbis nacional porque a história se passa em cidades conhecidas, sendo que São José dos Campos é a terra maldita. Mas, ah, como é bom a gente se surpreender, não é mesmo? Joguei meu preconceito feio fora.

Estou extasiada com a qualidade da escrita do Rodrigo. Ele é o cara! E pensar que tudo isso começou com um pesadelo que ele teve!😀

Bom, o apocalipse zumbi aqui começou com a aproximação de um planeta vermelho em 2017. Os cientistas afirmaram que ele passaria a uma distância segura. No entanto, sua aproximação trouxe uma consequência devastadora para 2/3 do planeta: as pessoas viraram zumbis! O terço restante, então, teve que lutar muito para sobreviver.

Uma jornada longa, áspera, cheia de surpresas, muitas tristezas e algumas alegrias.

Lá pelas tantas, descobri que ainda terá mais um livro, A Era dos Mortos, que encerrará a série (previsão para outubro), e o Rodrigo prometeu que vai deixar tudo amarradinho. #AdoroIsso E nada mais justo porque, mesmo nas últimas vinte páginas, ainda tinha TANTA coisa acontecendo que você não faz ideia. Sim, o livro é de zumbis, mas há muitas outras coisas no enredo. Muito mistério, mortes extrazumbis, suspense, batalhas pelo poder, conflitos internos… Sério, é MUITO mais do que só zumbis. A cada página, uma nova emoção, susto ou momento WTH?.

Nesse livro, os sobreviventes construíram uma nova vida em Ilhabela, quando tiveram que deixar pra trás o luxuoso condomínio onde viviam em SJC em nome da destruição de Jezebel, a Senhora dos Mortos. Ela é irmã gêmea de Isabel, um dos pilares da comunidade, e tem poderes que a fizeram ser algo aterrador ao se transformar. Ela é um zumbi extremamente poderoso que fala, pensa e comanda todos os outros. Um pesadelo!😮 Ela tem ódio mortal de Ivan, o líder da comunidade, pois ele não foi ao sul resgatá-la dos zumbis.

— A menininha murmurou: “Meu Deus, ela fala!” E depois disso, o rádio ficou mudo para sempre.

— E alguém já esteve diante desse monstro? Encarou o bicho olho no olho e sobreviveu para contar a história? — Agora o rapaz queria saber todos os detalhes.

— Apenas um homem, Lucas. Apenas um. — E Gisele lançou um olhar profundo para Ivan.

Um ponto que achei formidável no enredo é que o autor não se prendeu ao típico zumbi, sabem? Ele inovou! Me senti como o fenômeno que aconteceu com os vampiros. Bram Stoker reviraria no túmulo se visse algumas variações atuais (embora eu goste dos brilhantes e engraçados). Há essa enorme variedade de perfis vampirescos para todos os gostos, mas zumbis acabam sempre sendo mais ou menos o mesmo. Mas eis que vem Rodrigo e nos apresenta aos berserkers, zumbis com o mesmo tamanho dos demais, mas muito rápidos, olhos vermelhos e extremamente ferozes. A adrenalina neles é tão grande que apenas um pode fazer um estrago brutal. É uma evolução, que também reduziu o tempo de transformação para poucos segundos. Para piorar, aparecem as primeiras aberrações, berserkers gigantescos, com até três metros de altura e um cérebro muito mais difícil de atingir por causa da cabeça dura e imensa. Pra piorar, eles são praticamente indestrutíveis. Balas e mais balas apenas os deixam inconscientes por um tempo.😮😮😮 Sim, Rodrigo arrasou! 👏

E diante dos olhares perplexos surgiu um berserker gigante, maior que todos os que eles já tinham visto. Devia ter mais de dois metros de altura, pois precisou se curvar para passar pelo batente. Ao contrário dos demais, que sempre mostravam a pele escurecida e corpos franzinos, aquele era alto e forte, e sua cabeça, gigantesca e desproporcional ao corpo, tinha duas imensas protuberâncias na testa deformada. Seus olhos eram do tamanho de bolas de golfe, saltados para fora e vermelhos como sangue. A boca, arreganhada, exibia dentes escuros e afiados como navalhas. Ele vestia um jaleco, branco e imundo, com o logotipo da Usina Moreno estampado na altura do peito. As roupas se achavam tão apertadas no tórax e nas pernas descomunais do morto-vivo que ameaçavam se rasgar a qualquer momento.

Fortemente armados e preparados, os soldados retomam o porto de São Sebastião, importante para que prestem assistência a outros grupos de sobreviventes e consigam reconquistar a usina de etanol, matando vários zumbis e três berserkers no processo. O porto é nosso! 💪 Pena que a calmaria está terminando…

Falei em GoT? Pois aqui vai uma referência: Rodrigo é o George R. R. Martin brasileiro! Sério, ele não teme matar seus personagens. Fiquei com o coração apertadinho.💔 Mas tudo tem um propósito e só dá mais garra aos sobreviventes para continuarem lutando.

Ele amarrou muitas pontas soltas ao final desse livro, mas abriu um leque gigante para o próximo, que, pelo que vi, mostrará ainda mais que os seres humanos podem ser monstros piores do que os zumbis. Mas há esperança. O último capítulo nos mostrou isso e mal posso esperar pelo próximo!

E onde quer que ele estivesse, Isabel iria encontrá-lo. Essa seria sua nova missão, seu objetivo de vida. Ela sentia suas esperanças se renovarem finalmente; só esperava ter energia suficiente para conseguir seu intento, pois o tempo agora era seu maior adversário.

Bom, já comprei o livro um e vou me perder ainda mais nessa série maravilhosa. Se bem que, com tantas reviravoltas, acho que terei que ler esse de novo, agora sabendo quem é quem de verdade.

Terminei o livro com um palavrão pra colocar pra fora o quanto esse livro é maravilhoso e a certeza de que Rodrigo ganhou uma fã!

Leia mais em Book Therapy!

site: https://booktherapy.com.br/2016/05/13/livroterapia-a-ilha-dos-mortos-as-cronicas-dos-mortos-4-de-rodrigo-de-oliveira-faroeditorial/
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Emanuel.Simoes 29/06/2016

Melhor livro da série até agora!
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