Resenhas - A Ilha dos Mortos

Raissa.Paes 01/06/2021

Rodrigo de Oliveira é um escritor MARAVILHOSO. Eu já estava odiando ele por matar todo mundo que eu gosto, mas ele deu um jeito e resolveu de uma forma cativante. Agora estou ansiosa pra ler a sequência e ainda não tenho o livro.

Hale.Herondale 01/02/2023

Devastador e surpreendente!
Esse livro foi tudo! Acabou comigo e foi morte atrás de morte! Não deu para respirar que um personagem que eu amava morria.

Vi as crianças crescerem e se tornaram pessoas capazes de tudo.

Me doeu muitas mortes, e não faz o livro ser ruim e nenhum momento se você parar para pensar que a humanidade é realmente assim. Egoísta.

Doida para ver o desfecho.

@wesleisalgado 29/08/2021

Se você leu um livro da série, você leu todos. É tudo desagradavelmete igual.
Todo o pastelão identicamente presente pela quarta vez, quinta se você leu ELEVADOR 16.

O vilão humano patife de novela da globo, os conflitos e diálogos toscos da televisa, a história limitadamente mal desenvolvimenta de tudo e todos ali, como uma novela da Record. A única diferença é a geografia, se desenrolando aqui em Ilhabela.

O autor acha de verdade fez algo muito bom, rebotando esse desastre e avançando no tempo. Só que os defeitos estão ali presentes mais uma vez. Ele insere um personagem X, avança 30 anos, esquece esse personagem, e no penúltimo capítulo traz o filho desse personagem, uma criança, como sendo o grande vilão de uma nova era... é inaceitável.

Você não liga a mínima para as mortes de ninguém do núcleo original, e aquele final de fazer inveja a novela A VIAGEM, onde todos os mortos do “bem”, se reencontram no limbo da morte em confraternização? Você nem lembra deles, apesar do escritor utilizar todos os nomes.

Ah...e o autor ainda salta mais 30 anos no fim e te fazer engolir que agora ele vai falar de reencarnação. Sério...estou tentando pensar em alguma coisa positiva nesse livro. Fora a capa maneira, não me vem nada na cabeça. Por que continuar? Sou masoquista kk e meu TOC não me deixa largar um livro / saga (tá bom kkkk) inacabados.

Partiu martírio final em duas partes!

Albatroz2 15/03/2021

Poderia ter sido bom mas....
O casamento de Matheus e Mônica (irmãos adotivos) e do Ivan com Mariana foi muito forçado.
Matheus e mônica até que dera para suportar, mesmo com 15 mil pessoas na ilha o autor quis que Matheus e monica criados como irmãos se apaixonassem. E Mariana como esposa foi um tiro no pé. Pois ela sempre fora uma personagem forte independente e merecia ter alguém que a amasse como Ivan amou Estela mesmo após sua morte. Mariana teve a luz de um personagem extremamente importante apagada tornando-se alguém educadamente excluída e suportável.
Apesar de não ter gostado dessas partes que foram longas muito, muito longas até dentro do livro, este comecando a ficar realmente bom da página 200 em diante, o livro se torna algo único, reunindo dois pessonagens dignos de reconhecimento e aplausos: jezebel e Eduardo. Foi maravilhoso ler cada parte onde eles se faziam presente com um único objetivo: matar Ivan. Algo que não só eles queriam como Uriel também. Que plot em. Outra coisa que poderia ter sido repensado era a multação dos zumbis lento, apodrecidos e frágeis para seres rapidos fortes e força descomunal. Poderia o autor mencionar algo mais do que só colocar os zumbis pra ficarem trancados a mercer da fome.

emmanuel_arankar 27/07/2023

"A Ilha dos Mortos" de Rodrigo de Oliveira

"A Ilha dos Mortos" encerra brilhantemente a série "As Crônicas dos Mortos", do renomado autor brasileiro Rodrigo de Oliveira. Lançado pela Faro Editorial em 2016, este livro mergulha os leitores em um mundo apocalíptico repleto de zumbis, sobrevivência e dilemas morais, enquanto explora a evolução dos personagens e a luta incessante pela sobrevivência.

A história começa após a destruição do Condomínio Colinas, um dos últimos redutos de sobreviventes em um mundo infestado por zumbis e liderados por uma ameaça sobrenatural chamada Jezebel. Com o Condomínio Colinas em ruínas, os poucos sobreviventes restantes se veem forçados a encontrar um novo lar. Eles escolhem a Ilhabela, uma ilha localizada no litoral norte do estado de São Paulo. Ali, esperam encontrar um refúgio seguro contra as hordas de mortos-vivos.

No entanto, o tempo passa, e a vida na Ilhabela traz novos desafios. Alianças são formadas, perdas inevitáveis ocorrem, novos relacionamentos surgem e a sociedade é reconstruída. Os sobreviventes, mais uma vez, são colocados à prova, enfrentando não apenas zumbis, mas também um inimigo que eles acreditavam ter derrotado. A evolução dos zumbis é um aspecto intrigante deste livro, pois essas criaturas, após décadas vagando pela Terra, tornam-se ainda mais aterrorizantes, com peles secas, cinzentas e cobertas de escaras.

Neste cenário caótico e imprevisível, Matheus, filho de Ivan e Estela, emerge como um líder nato. Ele é conhecido como "O Leão do Vale" e assume a responsabilidade de garantir a segurança de toda a cidade na Ilhabela. Esta cidade isolada por um mar que a separa das hordas de zumbis do continente é a primeira a se livrar completamente da ameaça zumbi. Mas a paz ainda não é uma realidade para os habitantes da Ilhabela. Os mortos-vivos continuam a evoluir, tornando-se mais agressivos, famintos e mutantes, representando uma ameaça cada vez maior.

Os sobreviventes também precisam lidar com questões éticas e morais, como a necessidade de manter a esperança e o propósito em um mundo devastado. A série "As Crônicas dos Mortos" tem sido marcada por explorar questões complexas e apresentar dilemas morais que desafiam os personagens e os leitores.

Um dos aspectos mais cativantes da série é a evolução dos personagens ao longo do tempo. Matheus, por exemplo, cresceu e se tornou um homem responsável e determinado a liderar sua comunidade. O autor habilmente desenvolve esses personagens, mostrando como eles amadurecem e se adaptam a um mundo pós-apocalíptico, no qual a sobrevivência depende da capacidade de lidar com desafios constantes.

A história é repleta de reviravoltas emocionantes, cenas de ação eletrizantes e momentos surpreendentes. Os leitores são levados a uma montanha-russa de emoções, à medida que acompanham os personagens em sua jornada. O confronto final com Jezebel é uma batalha épica que mantém os leitores à beira de seus assentos. Essa luta é uma das cenas mais aguardadas e satisfatórias da série, na qual o destino de todos está em jogo.

"A Ilha dos Mortos" não se limita apenas à luta contra os mortos-vivos. O livro também introduz novas ameaças e desafios. Entre eles, a figura de traidores e a ameaça da ganância humana. A trama se desenrola em um ambiente em que o poder e a ambição são cada vez mais presentes. A luta pela liderança e a busca por vingança criam um ambiente tenso e imprevisível, onde ninguém pode ser totalmente confiável. A presença de traidores entre os sobreviventes torna a narrativa ainda mais complexa, com surpresas e reviravoltas que mantêm o leitor envolvido.

A série "As Crônicas dos Mortos" se destaca pela originalidade. Em vez de se limitar a uma narrativa típica de zumbis, o autor cria um cenário pós-apocalíptico brasileiro detalhado e único. O Brasil serve como pano de fundo para esta história, proporcionando uma perspectiva única do apocalipse zumbi. A série equilibra habilmente elementos de horror, suspense e sobrenatural, criando uma experiência de leitura envolvente e diversificada.

Ao longo da série, Rodrigo de Oliveira conseguiu capturar de forma brilhante a dinâmica de um mundo em colapso e a resiliência do espírito humano. "A Ilha dos Mortos" é o ponto culminante dessa jornada, oferecendo uma conclusão satisfatória que amarra todas as pontas soltas e deixa os leitores com um senso de encerramento. A série como um todo é uma leitura obrigatória para fãs do gênero apocalipse zumbi, oferecendo uma visão única e emocionante de um Brasil pós-apocalíptico.

Para resumir, "A Ilha dos Mortos" fecha a série "As Crônicas dos Mortos" de forma magistral. O autor continua a oferecer uma narrativa rica em detalhes e profundidade, explorando a luta desesperada pela sobrevivência em um mundo dominado por zumbis e outras ameaças. Os personagens evoluem de maneira marcante ao longo da série, e os dilemas morais continuam a desempenhar um papel crucial na trama. A série se destaca por sua originalidade, ao criar um cenário pós-apocalíptico brasileiro que cativa os leitores. Em resumo, "A Ilha dos Mortos" é um encerramento emocionante e cheio de reviravoltas para uma série que cativou os fãs do gênero apocalipse zumbi.

Nath 23/03/2016

Resenha do blog Pobre Leitora
A Ilha dos Mortos salta alguns anos no tempo e agora temos os filhos de Ivan e Estela todos adultos, e nosso querido casal na faixa dos 60 anos. A vida em Ilhabela segue com o máximo de tranquilidade que pode ter num mundo pós-apocalíptico. Distante da costa e com o mar sendo a sua principal defesa, a ilha é o local mais seguro que eles já tiveram até agora para morar, tanto que eles conseguem erguer uma cidade com milhares de habitantes. A ordem foi instaurada e tudo foi trabalhado ao máximo para que a vida seguisse uma normalidade quase totalmente parecida com a do passado.
O único problema é que com o passar dos anos, os zumbis evoluíram. Eles estão mais rápidos, mais fortes, mais insanos e com muito mais fome. Mas esse é um problema facilmente combatido por Matheus, o filho mais velho (entre os biológicos) de Ivan. Ele comanda um exército com milhares de homem e é perito em estratégias brilhantes, assim como seu pai. A maioria de seus irmãos também viraram soldados e todos são ótimos no que fazem.
O medo de que Jezebel retorne algum dia é sempre presente, mas depois de tantos anos, isso vira um problema de fundo. Agora, com uma sociedade organizada o maior perigo é o próprio ser humano.

Adoro o tema "apocalipse zumbi" e por isso mesmo gosto muito da série The Walking Dead, e sabe o que me faz gostar dela mais ainda? A abordagem que eles dão pro ser humano. Por que eu estou falando da série de TV? Porque foi exatamente isso que o Rodrigo trouxe em A Ilha dos Mortos, ele mostrou como o ser humano pode ser tão ou mais perigoso que qualquer outro monstro. Nós somos monstros. Nós nos destruímos. Nós nos matamos. Você quer saber do que uma pessoa é capaz? Dê poder a ela. Simples.
Em todos os livros de As Crônicas dos Mortos o autor nos traz essa abordagem, sempre há um personagem com um sério desvio de caráter, até Ivan, nosso principal herói já demonstrou como o poder pode subir a cabeça, mas acho que em A Ilha dos Mortos isso ficou mais claro ainda.
Dito isto, uma coisa que achei muito interessante foi a sabedoria do Ivan. Ele tem total consciência das coisas erradas que já fez quando estava no comando e justamente por isso, elabora leis para que ninguém fique para sempre no poder. Os acontecimentos de uma vida lutando num mundo onde impera o caos transformaram Ivan numa pessoa muito melhor e mais inteligente.
A evolução dos zumbis neste livro foi demais! Eles estão muito mais fortes e perigosos e acho que essa mutação foi uma sacada genial do autor. Eles continuam dando muito trabalho para os sobreviventes de Ilhabela e é claro, o pior zumbi de todos, a mais temida, a mais mortal, a nossa Senhora dos Mortos dá as caras na história também, mas sobre ela não vou comentar, leiam!

Foram inseridos ótimos personagens na trama e a evolução dos antigos foi excelente. É muito gostoso ver os integrantes daquele grupo original, do grupo que surgiu em São José dos Campos, maduros e com famílias construídas. Destaque aqui para Zac e Gisele que são meu casal amorzinho
Adorei ver os filhos do Ivan adultos! Matheus é um personagem excelente, me fez lembrar muito o próprio Ivan quando mais novo. Ele comanda o exército de Ilhabela com punhos firmes e elabora estratégias muito legais de se ler.

A ação do livro é sem palavras! Todas as lutas são fantásticas, os momentos levam sua adrenalina lá em cima. Infelizmente com tanta ação e tanta novidade, muitas mortes ocorrem e isso é o que me fez amar tanto o livro, por incrível que pareça.
Na hora de decidir o quanto eu gosto de um livro eu sempre levo muito em consideração tudo o que eu senti durante a leitura e, durante A Ilha dos Mortos, eu passei muuuita raiva e chorrei horrores! Muita gente pode não chorar com esse livro, mas eu sou uma manteiga derretida e choro mesmo. Quando se trata de uma série eu fico muito apegada aos personagens e não me aguento. Cada um que morria eu chorava. O Rodrigo não nos poupou, afirmo que ele ta se saindo um George Martin brasileiro haha.

Tudo é muito bem descrito e visual, o autor escreve muitíssimo bem e isso torna o livro melhor ainda de se ler. A edição é excelente como sempre e a capa é perfeita pra história, fiquei até em dúvida se gosto mais dela ou de A Senhora dos Mortos.
O final do livro é surpreendente e te deixa LOUCO. Eu já estou morrendo de ansiedade pelo próximo livro, que infelizmente será o último

site: http://pobreleitora.blogspot.com.br/2016/03/resenha-ilha-dos-mortos-rodrigo-de.html

Rinaldo 22/10/2023

A Ilha dos Mortos
A Continuação das Crônicas dos Mortos, visceral, prende o leitor como desde o início da série. Obra com tema muito visto, mas com uma originalidade by Brasil.

Wender.Carlos 22/06/2021

Ilha dos Mortos
Aqui temos um grande salto temporal da série no trazendo anos após o ocorrido do terceiro livro. Aqui vemos uma sociedade reerguida, vemos novos personagens, que ja amamos logo de cara. Temos alguns Flashbacks para contar um pouco de como esse novo local foi construído, e sobre todo o avanço que o Ivan trouxe. Vemos esse novo sistema de politica que foi implementado. Livro muito bom com um desfecho surpreendente. Como não dar 5 estrelas

Juba 04/10/2022

O melhor até o momento
Até hoje achava o 2º até então, o melhor; mas esse aqui supera em muito, muito mais tramas e reviravoltas.

Infelizmente uma reviravolta nos mostra como a humanidade teima em repetir os mesmos erros contra si mesma; não importa o apocalipse que esteja passando.

Espero que isso não seja encarado como spoiler muito escrachado.

Bizinelli 03/10/2022

Beijo de Judas
Que livrasso, do início ao final, é difícil eu falar que um livro superou o primeiro, mas neste caso sim foi superação. O primeiro livro até então meu favorito desta série tratou de expandir o universo e trazer uma trama bem sólida de serial killer. Esse trouxe o que eu mais gosto em um livro, trama política e traição do mais baixo ao alto nível. É uma contrução de personagens incrível e uma escrita impecável. Exemplo disso é o papa Klaus que meu deus foi sim meu personagem favorito e mesmo assim foi morto neste mesmo livro. Cara, que sensacional. O final é ótimo, mas tenho que dizer que minhas partes favoritas foram mais do meio até o final. Muito bom mesmo. 4.5 fácil.
Ai de você, destruidor,
que ainda não foi destruído!
Ai de você, traidor,
que não foi traído!
Quando você acabar de destruir,
será destruído;
quando acabar de trair, será traído.
Isaías 33:1

Cabral 30/09/2018

Rodrigo de Oliveira vem com mais um volume da série As crônicas dos Mortos. Entretanto, esse não é o meu livro preferido e que gostei. O início do livro é para você ter um vislumbre de como a comunidade de Ilhabela avançou e cresceu sendo que as coisas começam a ganhar tensão e forma lá para o meio. Não sei se continuar com a série foi a melhor opção (A Senhora dos Mortos foi um excelente livro e por mim ele concluiria a série com maestria).Apesar disso, recomendo o livro!

Ingralorenaa 29/12/2021

Meu lugar
O que é ler um livro que se passa onde você morou?
Ler "A Ilha dos mortos" e não se assustar, é porque você é um louco rsrsrs

Robs 17/10/2020

Comecei esse livro achando que era o último da saga por ter comprado juntos em um box e pra minha surpresa descobri que haviam mais 2, o que só me fez devorar com mais vontade esse volume.
Foi muito bom ver a evolução dos personagens, passados alguns anos, como desenvolveram suas táticas para enfrentar hordas de zumbis. A introdução de novos personagens.
Triste ver a morte de uma personagem tão querida.
Um final de tirar o fôlego.

davidplmatias 09/12/2019

Depois de um declínio na qualidade da prosa no volume anterior, nesse o autor introduz novos incríveis personagens e novos gêneros misturados na transa de terror. Tem uma parte muito legal de investigação criminal com plot Twist interessantíssimo, adorei essa nova cara dada a série, e o gancho do final renova os ânimos para o próximo episódio que encerra a franquia.

Angel213 09/12/2023

O melhor até o momento
Esse livro superou todas as expectativas possíveis!!!
Ele saiu da ideia dos outros livros, virou algo revolucionário.
Estou extremamente ansiosa para os dois últimos agora