Enquanto Bela Dormia

Enquanto Bela Dormia Elizabeth Blackwell




Resenhas - Enquanto Bela Dormia


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Adri 12/06/2016

Enquanto Bela Dormia - Elizabeth Blackwell
Aqui temos a história contada não pela princesa, mas por sua dama de companhia, Elise. Desde pequena, Elise sonhava em trabalhar no castelo. As histórias que a mãe contava eram maravilhosas, e ela nunca entendeu como a mãe pode deixar tudo para trás para se casar com seu pai, um homem pobre, grosso e que definitivamente não gosta da filha. Porém, ela vai descobrir que tudo tem uma explicação, e vai precisar seguir em frente.

Após perder a mãe e quase todos os irmãos para a varíola, Elise parte para a cidade, em busca de um trabalho no castelo. E, uma vez lá, ela vai subir rapidamente, logo assumindo o posto de criada pessoal da rainha Lenore. E sua devoção pela família Real só vai crescer depois disso, ela vai fazer de tudo para proteger e servir a essa família. Mesmo que isso signifique enfrentar a tia do rei, Millicent, uma mulher perigosa, que não vai poupar esforços para conseguir o que quer.

Nessa recontagem, Millicent vai usar seus “poderes mágicos” para ajudar a rainha Lenore com seu problema de infertilidade. Mas essa “ajuda” vem com um preço. A rainha começa a ser cada vez mais influenciada por Millicent, e a não ouvir mais ninguém. Cansado disso, o rei expulsa a tia do reino logo após o nascimento de sua filha. Mas isso vai provocar um ódio inigualável em Millicent, que, como vingança, amaldiçoará a vida da princesa.

E essa ameaça vai fazer com que a princesa Rosa cresça cercada de cuidados exagerados, com pessoas sempre a sua volta cuidando de sua segurança, sem poder ir a qualquer lugar sozinha. O medo que a rainha tem de que Millicent consiga fazer algum mal a sua filha faz com que ela se isole, e, por consequência, isole Rosa também. A rainha confia em poucas pessoas para cuidar de sua filha, e Elise é uma delas.

Elise esteve lá por Rosa desde que ela nasceu, e seu amor por aquela criança só vai crescer com o tempo. Sua devoção pela família real é absoluta, Rosa é como uma irmã para ela. E ela não vai deixa-la, por nada, aquela família é sua prioridade. E é por isso que, quando a ameaça de Millicent finalmente se concretiza, a rainha Lenore não vai pensar duas vezes antes de confiar à vida de sua filha à Elise. E Elise vai fazer tudo o que puder para proteger Rosa.

Enquanto Bela Dormia é uma história maravilhosa. Nota-se perfeitamente todas as referências à história original, ao mesmo tempo em que a autora cria uma história tão inovadora, tão diferente. Gostei muito. Os personagens são todos tão bem construídos, cada um com suas características que, ao mesmo tempo em que são tão parecidos com os originais, são tão diferentes. Elise é uma personagem incrível, é lindo ver a lealdade que ela tem por aqueles que ama, ela deixa a própria vida de lado para garantir a felicidade deles.

Eu não tinha expectativas sobre esse livro, mas me surpreendeu bastante. A edição da Arqueiro está maravilhosa. A capa nem precisa ser comentada, é óbvio que foi feito um excelente trabalho com ela, perfeita. A diagramação do livro está muito bem feita, e eu não notei erros durante a leitura. Para quem gosta de releituras de contos de fada, esse é um excelente livro, vale muito a pena.

site: http://stolenights.blogspot.com.br/2016/02/resenha-enquanto-bela-dormia-elizabeth.html
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Helen 06/06/2016

"A verdade não é nenhum conto de fadas"
Iniciei a leitura achando que encontraria aqui o que sempre encontramos nos contos de fadas tradicionais.Tinhamos tudo, mas um pouco mais.

A releitura de Elizabeth Blackwell me surpreendeu, esse foi meu segundo contato com releitura e foi extremamente agradável.

Elise é filha bastarda de Mayren, que no passado foi costureira no castelo do Rei e teve que deixar sua função por conta de uma gravidez não assumida, foi seduzida com promessas e abandonada por aquele que com passar da história recebemos a identidade.

Elise foi criada com muito zelo pela mãe para que pudesse ter um futuro melhor que o dela, quanto ao padrasto ele era relapso tanto com os filhos quanto com Elise e seu maior interesse era no trabalho desempenhado pelos filhos.

Durante uma epidemia de varíola Elise perde a mãe e irmãos, ela escapa da doença e decide se livrar de vez do padastro e se empenha em conseguir seu lugar no castelo, é bem sucedidida nesta empreitada e por ela ficamos sabendo de tudo o que se passa no castelo do Rei.

A história é narrada por ela que conta a sua bisneta Raymi tudo o que se passou naquele período. A narração feita por uma leal acompanhante da rainha não tirou o brilho da obra, a forma realista como a maldição feita pela tia má se manifestou foi surpreendente e extremamente inesperada.

Enquanto Bela dormia faz alusão ao período em que Rosa fica reclusa com Elise em seu quarto na Torre Norte.

Nos contos de fadas nem tudo é magia, nem tudo é resolvido pela fada madrinha e nem todo final é ser feliz para sempre.

A leitura fica super recomendada para quem quer partir para novos caminhos e se deparar com uma grande desconstrução do estereótipo criado para os contos de fadas.
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Carol 23/05/2016

além das expectativas
Comecei a ler o livro esperando por uma história mais infantil e cheia de mágia como a original, com algumas mudanças aqui e alí. Porém, conforme fui avançado na leitura, me deparei com uma realidade nua e crua em uma escrita rica e uma história envolvente demais. O livro é narrado por Elise, uma filha bastarda e que desde pequena enfrentou os piores temores humanos: pobreza, morte, fome. Quando a variola tomou conta de sua familia, sua vida tomou outro rumo com a morte de sua mãe. Elise resolve atender ao último pedido de sua mãe e tentar a vida no castelo, para ter uma vida menos sofrida, mas nunca imaginaria o que estava por vir. Com o tempo, Elise ganhou espaço no castelo tornando-se a criada pessoal e confidente da rainha. Com o tempo, Elise vai amadurecendo e se tornando parte da vida na corte. Mas nem tudo sao flores. A rainha mostrou-se infertil e incapaz de gerar um herdeiro e, por isso, recorreu aos poderes supostamente mágicos da tia do rei, Millicent, uma mulher com sede de vingança por nunca ter herdado o trono. Quando nasce a princesa Rosa, Millicent roga uma praga no dia do batismo, assim como a história original. Assim, se instalou no reino um clima de medo e desespero, enquanto a pequena Rosa foi crescendo rodeada de todos os cuidados possíveis. O fato do livro ser narrado por alguem tão humilde e que subiu na vida através da sua dedicação e lealdade roubou meu coração. Fugindo da visão elitizada de um castelo, o livro dá voz aos criados e nos surpreende com cada reviravolta. Após terminar a leitura, o que ficou gravado em mim foi como o ódio pode levar a uma destruição e o quanto o amor é capaz de juntar os cacos e refazer um destino em busca de um final feliz.
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Doug 22/05/2016

"Enquanto Bela Dormia": Um novo olhar sobre o conto de fadas!

Serei sincero: não gosto de contos de fadas. Muito menos da história de "A Bela Adormecida", que desde a minha infância é uma das que mais detestava. Mas, curiosamente, quando me deparei com a magnífica capa de "Enquanto Bela Dormia", fiquei interessado no livro. Já pela sinopse, deu pra perceber que a história me conduziria aos tempos medievais, com todas as peculiaridades que esse universo nos proporcionaria. E esse foi o principal motivo que me fez querer ler o livro de Elizabeth Blackwell.

Eu esperava da história aquilo que a sinopse aparentemente prometia: os bastidores da história da princesa adormecida, sob o ponto de vista da principal serva da rainha. Mas quando avancei na leitura, percebi que o livro era mais do que eu imaginava.

(Confira a resenha completa, no link abaixo)

site: http://blogventonorte.blogspot.com.br/2016/05/resenha-enquanto-bela-dormia-por-elizabeth-blackwell.html
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Kris Monneska - Conversas de Alcova 04/05/2016

Uma excelente desconstrução <3
Enquanto Bela Dormia para mim foi uma bela surpresa, mesmo que eu já houvesse me interessado pela obra apenas lendo a sinopse, não imaginaria que a leitura fosse ser tão gratificante, mas ela foi e conseguiu superar todas as minhas expectativas.
A Obra nada mais é que uma releitura do conto de fadas clássico da Bela adormecida, mas sem as fadas, a autora optou por escrever a sua história por uma ótica realista e narrada pelo ponto de vista inesperado de uma criada, algo que vem romper completamente com a imagem elitista que os contos de fadas criaram de que só os nobres tinham importância, como se as outras classes dessa pirâmide social, não tivesse outro ideal na vida senão o de servir.
Elise era uma garota pobre que vivia numa fazenda com sua mãe, seu pai e uma penca de irmãos, lá eles trabalhavam para sobreviver e assim o faziam, seu pai é lógico nutria ideias machistas de que mulheres pobres não precisavam de instrução, mas como sua mãe era uma mulher instruída desde cedo ela quis preparar a filha para buscar um futuro melhor. E Elise sempre se esforçou, entre um trabalho e outro a aprender tudo o que ela lhe ensinava. Desde pequena Elise sempre se perguntou porque o pai a tratava com tanta frieza e o porquê de sua mãe, uma mulher tão instruída haver se casado com um homem como ele e passado a viver numa labuta desgastante, ao invés de viver como a sua tia, que era esposa de um comerciante e tinha uma vida confortável na cidade. Alguns anos mais tarde, devido a crueldade de outras crianças ela veio a descobrir o motivo e desde então, passou a sonhar em partir para a corte e lá tentar a vida de criada no palácio.

Tempos depois uma sombria doença alastrou-se na fazenda e dizimou o rebanho e boa parte da sua família, Elise milagrosamente devido aos incansáveis cuidados de sua mãe sobreviveu e pouco depois sem outras perspectivas acabou partindo para cidade, em busca da ajuda da tia para conseguir uma colocação de criada no castelo, onde pouco tempo depois ela passou a trabalhar. Nesse caminho ela acaba por conhecer um jovem por quem se apaixona e cai também nas graças das pessoas certas o que a leva a subir de cargo rapidamente e em algum tempo ela acaba tornando-se a criada exclusiva da rainha, a quem passamos a conhecer melhor.
A Rainha foi um dia uma jovem que casou por amor, mas que infelizmente nunca conseguiu dar ao Rei o tão sonhado herdeiro, o que a faz tornar-se uma senhora melancólica e desesperada. Assim como faz com que o amor entre ela e o rei torne-se apenas uma sombra longínqua quando os vislumbres de possíveis revoltas pela coroa começam a aparecer, mas algum tempo depois a rainha descobre-se miraculosamente grávida, dando à luz a uma menina a quem chamam de Rosa. O Rei, então quebra o protocolo e determina que Bela, um dia assumirá o trono, algo que antes não era possível. Todos pensam, então, que o reino estará a salvo, sem nem imaginar de que esse é apenas o começo da história e que tempos sombrios se aproximam.
E a partir daí, como dizem, é lenda.
Acredito que vocês perceberam que o livro é inspirado na versão da história da Disney. Porém a autora ousou desconstruir toda a aura de fantasia criada e dar aos personagens aspectos reais, o rei e a rainha tinham problemas reais, os problemas que afligiram ao reino eram de cunho político, em busca de poder. Casamentos por amor, casamentos sem amor visando apenas busca por Ascenção social e um futuro melhor, inveja, amargura... Sempre problemas reais, no melhor estilo A Guerra dos Tronos.
Na minha opinião uma das melhores jogadas da autora, foi a nova visão que ela deu a maldição de Malévola, que nessa trama aparece como Millicent uma tia solteirona do rei. A transformação desse acontecimento magico da história numa causa real e completamente plausível, elevou pra mim o status do livro a: VALE MUITO A PENA SER LIDO.
Eu particularmente amei o desenvolvimento dos personagens, que são muito bem caracterizados, tanto física quanto psicologicamente e capazes de nos cativar com seus trejeitos e suas valiosas histórias de vida. A Ambientação da obra também foi excelente e super detalhada, o que nos leva a em muitos momentos vislumbrar aqueles cenários medievais e passear pelo castelo ou pelos campos e ruas da cidade. A Narrativa da Elizabeth Blackwell foi gloriosa, ela conseguiu conduzir uma trama já conhecida com maestria e nos surpreender com algo novo por diversos momentos, além de acrescentar a trama alguma sensualidade, já que essa é um ingrediente fiel a vida real, tudo isso com muita fluidez. Em alguns momentos acredito que ela pesou um pouco no drama de algum personagem, mas não acredito que isso possa ter prejudicado a obra de alguma maneira.
Então, é isso, eu adorei a leitura e recomendo muito à todos, espero que gostem, assim como eu gostei.
Beijos, Adeus :*
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Carol 03/05/2016

Leitura marvilhosa! Quem é fã de contos de fadas irá se surpreender.
Eu estava muito curiosa com essa leitura e confesso que não era nada do que eu estava esperando, mas foi ainda melhor!

Elizabeth Blackwell já conquistou um lugarzinho no meu coração com esse livro, ela realmente é uma contadora de histórias e sua narrativa não só me prendeu do início ao fim mas fez com que eu sentisse a história.

Essa pode ser considerada uma história de contos de fadas, mas o ponto de vista que a autora abordou tornou a história muito mais verídica e palatável!

Narrado pelo ponto de vista de Elise, uma mulher simples do campo que já em idade avançada resolve contar para sua bisneta a verdadeira origem da história da bela adormecida, o que realmente aconteceu e que com o passar dos anos se tornou um conto de fadas contado para as crianças.

"Não sou o tipo de pessoa sobre quem se contam histórias. Os que têm origem humilde sofrem suas mágoas e comemoram seus triunfos sem serem notados pelos bardos e não deixam vestígios nas fábulas de sua época." Pág. 12

Engana-se quem pensa que a história em si é sobre a Bela, não, o mais interessante de tudo é que a personagem principal nessa história é Elise, e sua jornada do campo para a cidade e depois sua conquista em uma posição de criada no Castelo do rei Ranolf, para sua ascensão cada vez maior na escala de serviços até se tornar criada pessoal da rainha Lenore, de quem se torna muito próxima.

Os conflitos abordados pela autora são tão vívidos, a dificuldade da rainha em dar um herdeiro ao trono, um príncipe que deseja mais que tudo se tornar rei no lugar de seu irmão.

"Não se deixe enganar pelas maneiras refinadas. Na corte, os inimigos se escondem bem à vista." Pág. 77

Millicent, uma mulher manipuladora que desejava ter sido rainha, mas na época um rei nunca declararia uma mulher a herdeira do trono, ela faz de tudo para influenciar a rainha Lenore, mas ao ser esnobada pelo sobrinho, rei Ranolf, é expulsa da corte, e amaldiçoa a família real e a futura herdeira do trono, Rosa. Elise encontra amores na corte, mas também descobre que pessoas com sede de poder podem destruir as vidas de toda uma família.

Sempre fiel a rainha Lenore e a pequena Rosa, estas se tornam sua família e dúvidas entre sua obrigação e seu coração deixam Elise em conflito em uma grande parte do livro. Quando a guerra chega ao reino tranquilo, e os homens saem para combate o destino de todos se encontra na balança.

A história se incia com Elise aos 14 anos e transcorre até que se torna uma mulher madura de 32 anos, e essas passagens de tempo que ocorrem são narradas de forma tão leve e natural que nem nos incomodamos. Nada de magia e fantasia, a história aqui é sobre seres humanos em um mundo ainda mais humano, onde o mais perto que se chega da magia é a ciência, e os boatos sobre as forças malignas e bruxas são apenas isso: boatos criados por mentes ignorantes e perturbadas pelas crueldades dos próprios homens.

"Consola-me pensar que a história da Bela Adormecida continuará viva depois de todos nós, uma história de maldade derrotada e amor triunfal que ressoará por séculos. E é assim que deve ser. Porque a verdade não é nenhum conto de fadas." Pág. 364

A narrativa da autora é muito madura, ou seja, não é um livro para crianças e sim uma história forte e emocionante. Apesar de ser baseado no conto da Bela Adormecida e haver algumas referências na história, Blackwell conseguiu construir um romance original e atraente, cheio de reviravoltas e intrigas, de amores e desejo.

Como já mencionei, eu simplesmente amei essa leitura. E como primeiro contato com a autora foi ótimo e não vejo a hora de ter a oportunidade de conferir alguma outra obra da mesma. Então recomendo lindamente essa leitura, para quem gosta de romances, para quem gosta de intrigas e jogos de poder, para quem adora dramas, para quem gosta de ler hehehe.

site: http://aventurandosenoslivros.blogspot.com.br/
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Suellen 29/04/2016

Uma estória de amor verdadeiro
Era uma vez uma princesa que é enfeitiçada por uma maléfica feiticeira para cair num sono profundo, até que um príncipe encantado a desperte com um beijo provindo de um amor verdadeiro.

Quem não conhece essa história, não?!

Mas e se ela fosse contada de outra forma? Sem a magia, sem feiticeiras, sem beijos provindo de um amor verdadeiro, de uma forma possível?

Esse livro conta essa famosa estória pela visão de Elise, uma camponesa que fica órfã depois que a varíola devasta a fazenda onde vivia, matando animais e pessoas.

Elise um dia descobre que sua mãe trabalhava no castelo de St Elsip, então decide que é o que ela quer fazer. Trabalhar no castelo.
Com a ajuda de sua tia, ela consegue o que tanto deseja.
Seu primeiro cargo foi como uma simples criada, mas em pouco tempo, ela acaba caindo nas graças da rainha e se tornou sua criada pessoal.

Elise se encanta desde o primeiro momento com a rainha Lenore e sempre tenta ajudá-la no que for possível.

Lenore é uma mulher triste pois o que ela mais queria era ter um filho e dar um herdeiro para o rei Ranolf.
Ela já tentou de tudo, mas nada funcionou.
Até que ela pede ajuda a Millicent, a tia do rei e uma mulher ambiciosa.
O rei ao descobrir isso, expulsa Millicent do reino.

Lenore dá a luz uma filha, chamada Rosa. E no dia do seu batismo Millicent volta e lança uma praga sobre o reino do rei.

O rei não acredita nessa praga, mas a rainha sim e ela continua vivendo tensa pensando que sua filha poderá morrer a qualquer momento.

Elise, que também acabou envolvida com a ambição de Millicent, decide que nunca deixara que nada aconteça com Rosa. E com isso ela acaba tomando algumas decisões que fazem com que sua felicidade seja deixada de lado.

Durante toda a estória vemos que Elise é uma moça simples, que acredita nas pessoas. Mesmo ela sendo ambiciosa, ela nunca pisou em ninguém para chegar aonde chegou.

A estória mostra todo o dia a dia que seria um castelo. Quantas pessoas trabalhavam nele, o que elas faziam no seu dia a dia, sendo da realeza ou um empregado. Festas, guerras, problemas.

Acredito que este livro mostra uma estória de amor verdadeiro, mas não é o do príncipe que desperta a princesa com um beijo, mas Elise, que sempre fez tudo o que podia, e o que não podia para ajudar a vida da rainha e da princesa.


site: https://www.instagram.com/sula_fenix_
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Cheiro de Livro 25/04/2016

Enquanto Bela Dormia
Hoje em dia é normal ler e assistir a releituras de contos de fadas. De maneira metafórica ou direta, personagens que vivem no nosso imaginário desde a nossa infância estão sempre por aqui, nos ensinando sobre como aparências enganam, como é importante ser gentil e perdoar. Claro que algumas releituras trazem efetivamente mais conteúdo a ser debatido do que outras, mas todas são válidas se o assunto é resgatar valores e se divertir.

Ao receber Enquanto Bela Dormia, pensei que encontraria isso entre suas páginas: apenas mais uma releitura. Mas fui surpreendida positivamente pela escrita cuidadosa, honesta e sensível da americana Elizabeth Blackwell.

Para começo de conversa, um beijo e tchau para o Era uma vez. Aqui, a história é contada em primeira pessoa, levando o leitor para dentro dos acontecimentos. Nossa guia é Elise, que na primeira e na última página do livro (não é spoiler!) é uma senhora idosa e cheia de memórias, nem todas boas. Mas entre esses dois momentos, acompanhamos sua infância e todo o trajeto que a fez sair do campo e ir trabalhar no palácio.

Elise sempre se mostrou inteligente e ambiciosa, mas sempre soube o seu lugar. Engraçado como parece que isso coloca a personagem para baixo, a diminui, mas não é o caso. É como se Elise fosse estrategista sem se dar conta. Ao entendermos como pensa e o que sente, vimos verdade em suas escolhas, em suas palavras. Conhecemos Elise e torcemos por ela e eu acho bárbaro como ela é uma mulher humilde que conquista a realeza não pelo fato do pobre conquistar o rico, mas pelo sentido de que quem tem coração bondoso sabe encontrar a mesma qualidade em outros, independente da classe social. Estratégia para conquistar o que quer, sim, mas sem malícia e sendo coerente com o período histórico no qual a história se passa. Palmas para a autora!

Mas nem tudo são rosas. Ou melhor, quase tudo. Aqui, a Bela Adormecida troca de nome. Ao invés de Aurora ela chama Rosa e é fruto do amor verdadeiro entre o rei e a rainha, mas que precisou de um tempero bruxo dado por Millicent, a tia misteriosa e amarga do rei, para vingar. Elise já era adolescente quando Rosa nasceu e é aqui que a situação realmente fica tensa.

O livro flui com uma narrativa muito longe do conto de fada e muito próxima do real, com dramas que precisam de decisões humanas e não de fadinhas coloridas nem de beijos de príncipes galantes. Aqui, quem salva o dia é a determinação de não se deixar abater, de continuar lutando para proteger quem amamos, sejam eles de laços de sangue ou só do coração.

Enquanto Bela Dormia (traduzido por Vera Ribeiro e publicado pela Editora Arqueiro) precisa estar na sua estante se você quer ler sobre uma mulher que tinha tudo para morrer de febre, de fome, de tristeza, de coração partido, mas escolheu dar a volta por cima não porque era esperado dela, mas porque se recusava a deixar seu espírito enfraquecer.

site: http://cheirodelivro.com/enquanto-bela-dormia/
Joy Eric 28/04/2016minha estante
um Dearest
Meu nome é Joy Eric como você está fazendo hoje e como sobre a sua saúde, espero que você está muito bem e good.Any depois de passar pelo seu perfil neste site i se interessou em you.I vai gostar de tê-lo como meu bom amigo quem eu gostaria de partilhar a minha experiência de vida with.Your sexo, idade, raça, nem a distância não importa para mim sim o que mais importa em um relacionamento é a maturidade, a verdade ea honestidade que existem entre friends.So eu gosto de você entrar em contato comigo de volta através do meu endereço de correio privado (joyeric688@gmail.com) para que eu possa lhe dizer mais sobre o meu ego e lhe enviar mais fotos do me.Yours Atenciosamente,




a.bookaholic 15/04/2016

Ainda bem que eu não vivi na Idade Média.
Contextualizando rapidamente, o livro é contado por Elise, uma camponesa que, após ter sua família levada pela varíola, foi tentar uma vida melhor no castelo. Lá ela começou como uma simples criada que esvaziava urinóis (eca), mas logo subiu de posição, se tornando rapidamente criada pessoal da rainha. Porém, eu fiquei com muita pena do rumo que a vida de Elise tomou, dos sacrifícios que ela teve que fazer, de tudo que ela teve que abrir mão pelos seus deveres para com a rainha... não que ela fosse uma escrava, mas era como se estivesse presa. Bem como, o destino de algumas outras personagens foi triste. E quase cogitei abandonar o livro por isso. Mas segui adiante com a leitura porque, me dei conta, é assim que a Idade Média funciona.

Uma coisa me irritou profundamente nesse livro: a narrativa. Esse livro é contado em forma de lembranças e a cada três parágrafos a personagem começa divagar tipo "se naquela época eu soubesse que...", "eu não via as coisas como vejo agora", "mal sabia eu que algum tempo depois...", "só muitos anos depois compreendi...", "mal sabia eu que blá blá blá..." E isso é CHATO PRA CARAMBA! A gente fica recebendo spoiler da própria autora. Sério mesmo, por mais absurdo que isso possa parecer, é isso que ocorre. Quando as coisas acontecem, não é surpresa nenhuma porque já tivemos uma indicação do que iria acontecer. Horrível isso. Somente faltando umas 150 páginas para o fim do livro foi que a autora parou com essa coisa louca de soltar spoiler da própria história auhahu E foi aí que a história ficou boa.

Na história original, o reino todo cai em um sono profundo, e eu achei muito interessante como a autora recriou isso de uma forma mais realista. Sensacional o rumo que as coisas tomaram. O final pode não ser exatamente um "felizes para sempre", mas, considerando toda a tragédia envolvida, dá até pra ser chamado assim. Apesar dos pontos de que eu não gostei, recomendo sim a leitura, embora mais pra quem goste de histórias mais voltadas para a Idade Média do que para contos de fadas em si.
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Nanda 08/04/2016

É muito provável que você, assim como eu, conheça a história da Bela Adormecida desde criança. Nessa versão do conto de fadas, o foco é outro. Elise, uma menina simples criada numa fazenda, é quem toma as rédeas da narrativa.

Durante um tempo considerei a releitura apenas uma fase, modismo mesmo, mas mudei minha visão e agora sou apaixonada por isso. Acho incrível quando um clássico é relembrado e podemos enxergar a história sob outro ponto de vista. Gostei da maioria dos que já li e este não foi uma exceção. A autora foi ousada na escolha da personagem, pois foi ótimo ler o desenrolar da trama aos olhos de alguém esteve nos planos de fundo.

O livro não apresenta muitos diálogos, isso poderia ser um problema, mas para mim foi um ponto positivo. Foi possível enxergar o deslumbramento de Elise ao adentrar no castelo, assim como sua paixão pelo trabalho que desempenhava. A construção da protagonista foi muito bem feita, mesmo não sendo da nobreza, ela conseguiu conquistar seu lugar entre eles.

A narrativa em primeira pessoa funcionou bem, pois no início Elise começa a contar uma história para sua bisneta e isso fez uma alusão a todas as crianças que ouviram os contos de fadas durante a infância. Bem detalhista, a narradora conseguiu apresentar uma nova visão do que aconteceu de forma extremamente prazerosa.

Engana-se quem pensa que este será mais um livro contendo poções, encantamentos e uma roca que coloca a princesa para dormir. Ao contrário disso, a trama é construída nos pequenos detalhes e Rosa, a Bela do título, não passa sua vida dormindo. Acompanhamos o crescimento da menina, juntamente com o amadurecimento de Elise, e isso foi um grande diferencial.

Outro ponto muito positivo foram as dúvidas que Elise enfrenta durante a leitura. A linha tênue entre certo e errado, em saber decidir o melhor caminho, mesmo que para isso algumas verdades tenham que ser ocultas. Além disso, a autora vai criando pequenas pontas soltas que vão se entrelaçando durante o andamento da leitura, o que me fez não conseguir desgrudar do livro.

Eu não esperava uma grande história de amor quando iniciei a leitura, porém encontrei isso em muitos pontos do livro. Não digo o amor de um casal, mas aquele fraterno, que traz o sentimento de querer cuidar do outro. O livro é uma ode a isso e mostra como é o bem mais importante que existe, independente de quão rica for a pessoa.

Enquanto Bela Dormia é um clássico recontado e mais uma releitura que ganhou meu coração. Se você, assim como eu, adora reviver os contos de fadas e descobrir um novo ponto de vista, este livro é a pedida certa.

site: http://www.entrelinhascasuais.com/2016/02/resenha-premiada-enquanto-bela-dormia.html
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Danika 08/04/2016

Uma releitura incrível
"Não sou o tipo de pessoa sobre quem se contam histórias. Os que têm origem humilde sofrem suas mágoas e comemoram seus triunfos sem serem notados pelos bardos e não deixam vestígios nas fábulas de sua época."


Não imaginei que esse livro fosse me surpreender tanto. O que de tão diferente poderia ter em uma releitura da Bela Adormecida, afinal? Mas a autora consegue nos encantar, como uma verdadeira contadora de histórias que é. Elizabeth narra a a história da jovem Rosa, muito antes do seu nascimento. Toda a trama é apresentada em primeira pessoa, na voz de Elise, uma criada do castelo. Conhecemos a sua infância e vamos decorrendo até o momento em que ela vai trabalhar no castelo, próximo à Rainha, sendo assim, próxima à princesa. É um fato mais que interessante ver os bastidores, tudo o que ocorrer fora do plano central do drama da Bela Adormecida. Tudo o que culminou para chegar até aquele momento, todas as decisões tomadas e todos os detalhes dentro das paredes do castelo é narrado por Elise de forma que a gente passe a conhecer a verdadeira história por detrás do conto.

"Não se deixe enganar pelas maneiras refinadas. Na corte, os inimigos se escodem bem à vista."

Conhecer todo o trajeto de Elise foi uma deliciosa surpresa. Começar como filha de uma simples camponesa para o cargo de companhia da rainha, foi uma honra tamanha para uma jovem de apenas 14 anos. Porém, ela sempre foi muito mais que isso. Sua mãe a educou e a ensinou a se portar como alguém muito além de sua origem e isso foi fundamental para que ela fosse notada dentre as demais criadas do castelo. Como sempre esteve próxima daqueles rodeavam Rosa, Elise viu como tudo se desencadeou. Desde às ameaças ao trono, o nascimento da princesa, e a praga, enfim rogada por uma humana, mas que aparentava ter certos vínculos com algum lado sombrio, que lhe concedia certo poder. Por muitos dos criados, era chamada de Bruxa, mas ela despertava um fascínio em Elise, que ela não podia controlar. Até que teve que defender sua lealdade à rainha Lenore e agir. Por essa entre outras atitudes, foi que Millicente, tia do rei, lançou a praga que deu início a destruição do rei Ranolf. O que mais as palavras de Millicente causaram foi o medo. Ele invadiu as paredes e deixou todos apreensivos, assustados e temendo o dia em que tudo tivesse seu trágico fim. A história de espertar o dedo numa roca fez com que todas as rocas do reino fossem queimadas, mas o terror pairava no ar como uma sombra traiçoeira, que a qualquer momento daria seu bote final.

"[...] É que os maus pensamentos ganham força na escuridão, ao passo que a esperança viceja na luz."



Lançar esse tipo de terror era o que mais Millicente queria. Uma tia perversa que achava que o trono era direito seu, pois governaria muito melhor. Tinha pulso, vontade, inteligência e poder para isso. Mas era mulher, e seu pai ter dado a coroa ao seu irmão, foi o declínio para ela. Quando conhecemos mais sobre Millicente, sua história, sua ambição, passamos a ter um pavor real das futuras consequências a que o reino corre e não conseguimos mais soltar o livro. Vemos Rosa crescer e ao mesmo tempo a Rainha se perder em aflição, temendo o dia em que sua Rosa não estaria a salva. Enquanto o castelo vive em aflição, sendo comandado pelo medo, Elise continua sendo a presença constante e apoio necessário. Amores e desamores passam por sua vida. Sofremos junto com ela em várias partes do livro e as decisões difíceis que ela toma define os rumos da sua vida para sempre.

" Não ofereço meu amor de forma leviana disse-me com um suspiro, deslizando um dedo pela base do meu pescoço. Ele é seu, Elise, para sempre."


A história da Bela Adormecida, primeiramente contada pelos irmãos Grimm, autores de vários contos de fadas, tem a história do sono profundo de apenas 100 anos e o beijo que a desperta no final. Nessa releitura, o final é ainda mais devastador. E eu não vou contar, claro. A vida não é um conto de fadas. O livro é uma narração de Elise, já uma senhora muito idosa, contando história a sua bisneta. A história que o mundo recita é aquela já conhecida por nós. Mas Elise guarda na memória todos os fatos daqueles anos, a verdadeira história da Bela adormecida e enquanto uns sonham com o amor que surgiu enquanto a Bela dormia, a realidade precisa ser repassada. Afinal, a verdade não é nenhum conto de fadas.


"Consola-me pensar que a história da Bela Adormecia continuará viva depois de todos nós, uma historia de maldade derrotada e amor triunfal que ressoará por séculos. E é assim que deve ser. Porque a verdade não é nenhum conto de fadas."



Uma trama tão rica em detalhes e fatos tão entrelaçados com a obra da Bela Adormecida não poderia ser melhor. A autora consegue te prender, te levar para dentro do castelo e visualizar toda uma corte, seus segredos, conflitos e suas paixões. Ela nos faz andar por entre as paredes e escadarias escuras. Nos faz temer, nos faz suspirar e sofrer com tanta tragédia e maldade que compõe essa história. O livro te seduz e te fascina, te encanta e te destrói. É tudo isso e é isso que a torna perfeita, uma releitura digna e dona de toda as estrelas possíveis. A Editora Arqueiro fez um bom trabalho neste livro. Achei unicamente um errinho de tradução. A diagramação é linda e achei a capa magnífica. Super parabéns pelo trabalho. Recomendo demais a leitura! Leiam sem nem pensar duas vezes!


site: http://www.garotaselivros.com/2016/02/enquanto-bela-dormia-elizabeth-blackwell.html
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Luiza Helena (@balaiodebabados) 04/04/2016

Originalmente postada em http://chalecult.blogspot.com.br/
Tenho certeza que todo mundo conhece a história de A Bela Adormecida. A princesa que, por conta de uma maldição, caiu em um sono profundo e foi acordada com um beijo de amor do príncipe. Mas será que conhecemos mesmo a história verdadeira? Enquanto Bela Dormia é a releitura desse conto de fadas, narrado por Elise, agora uma idosa, que fez parte dessa grande história.

Quando jovem, Elise perdeu boa parte da sua família para a varíola. Então, decidiu realizar o último desejo de sua mãe e partiu em busca de trabalho no castelo. Começando como uma simples criada que trabalhava nos bastidores, logo ela se viu cuidando da rainha Lenore e, alguns anos depois, de sua filha, Rosa.

orém, nem tudo eram flores no castelo. Todos viviam com medo de que Millicent, tia do rei Ranolf - pai de Rosa -, cumprisse suas ameaças de tirar a vida da princesa. Elise vai fazer de tudo para que essas ameaças não se tornem reais.

O começo do livro é meio monótono. Após alguns capítulos, a leitura flui de um jeito que, quando me espantei, já estava quase no fim do livro. A narração de Elise te faz sentir como se você estivesse na sua frente, ouvindo-a contar sua história.

Falando na história, curti muito com Elizabeth montou todo o enredo. Aqui não temos bruxas ou rocas enfeitiçadas. Todos são seres humanos comuns, sem nenhum tipo de magia. Porém, temos toda aquela fantasia de castelos, reis, rainhas, princesas e cavaleiros.

Em alguns momentos, eu me peguei com raiva da princesa Rosa por ser tão mimada e cheia de vontade. Porém, como já diz na sinopse, Rosa só queria ser livre. Desde pequena, trancafiada no castelo por conta das ameaças contra sua vida, dá pra entender o porquê de algumas atitudes.

O personagem que mais me afeiçoei foi Elise. Apesar da coitada ter passado longe da fila da sorte antes de nascer, ela não se deixa abater com os murros que a vida lhe dá. Claro que, em alguns momentos, eu queria lhe dar uns tabefes por se preocupar mais com o decoro do protocolo real do que com sua vida.

O título Enquanto Bela Dormia não vai fazer muito sentido até você chegar nos capítulos finais. Falando em final, ele foi bem fechado, sem pontas soltas e de fazer suspirar, com um sorriso bobo no rosto.

Se você é um amante de contos de fadas e gosta de releituras, eu recomendo o livro por ser uma leitura muito fofa de um dos contos mais famosos do mundo.

site: http://chalecult.blogspot.com.br/2016/04/resenha-enquanto-bela-dormia-de.html
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Tamara 03/04/2016

Uma releitura maravilhosa
Esse é um livro maravilhoso e inesquecível. Um livro que nos leva para um reino distante e nos faz reviver a história da Bela adormecida, tão conhecida por todos desde muito novos. Desde que descobri o lançamento fiquei desejando ler, mesmo a princípio não tendo percebido que é uma releitura do conto de fadas A bela adormecida, só fui saber disso através de resenhas que acompanhei depois. Assim que comecei não consegui mais parar, a história narrada pelo ponto de vista de Elise, uma simples criada teve um charme todo especial, pois ela nos passa tudo o que acontecia em todos os pontos do castelo, desde a família real até os outros criados, e podemos também acompanhar outra história muito interessante, a da sua própria vida.
Narrado em primeira pessoa e dividido em 19 capítulos mais um epílogo, Enquanto bela dormia tem um leve tom de uma história daquelas que é contada em voz baixa durante a noite ao redor de uma fogueira, e fiquei imaginando a velha senhora Elise narrando todos aqueles fatos para sua neta ávida por informações. É também um livro carregado de fatos históricos, nos mostrando de uma forma muito completa como era a vida nas cortes e cidades antigas. Outro ponto que me chamou atenção de forma positiva foi o fato de a autora saber nos conduzir pelos anos que passam na história sem nunca perder o fio da meada. Há ainda a guerra da qual o rei e seus soldados participaram, com ela podemos sentir a angústia e todo o sentimento que cerca esse momento, bem como conseguimos sentir junto com cada um os momentos felizes e difíceis.
Algo que adorei foi a escolha do nome de cada personagem. Elise, Rosa, Lenore, Ranolf, Flora, são todos nomes belos. A personalidade desses personagens também é cativante e a rainha Lenore e Elise se tornaram minhas favoritas.
Esse é um livro inesquecível e amei cada página e me senti um pouco melancólica ao chegar no fim, tanto porque desejava ter mais páginas para ler, e tanto pelo modo como o fim foi conduzido, foi belo porém triste. Eu adoraria que esse livro fosse adaptado para o cinema, seria muito interessante ver a rainha, Elise e todos os personagens na tela.
Recomendo para todos aqueles que gostam de uma história cativante, a qual não conseguimos parar de ler enquanto não virarmos a última página. Uma história de reis e rainhas que foram tão humanos e tiveram de forma intensa os mesmos sentimentos que experimentamos diariamente.
Dessa 03/04/2016minha estante
Uau, Tamara! Que linda e profunda sua resenha! Sem saber de nada sobre a história, me deu vontade de ler pelo que escreveu! tamanha sensibilidade a sua! Colocarei na minha lista!


Tamara 04/04/2016minha estante
Fico super feliz em saber que gostou, dessa. Acho que vai adorar o livro, é lindo.




Um Rascunho a Mais 03/04/2016

Esse livro chamou a minha atenção desde que a Editora Arqueiro anunciou o lançamento da obra. Sempre gostei de contos de fadas, então não tive dúvidas de que queria ler esse livro. Apesar de ser uma adaptação do conto A Bela Adormecida, o livro foi completamente diferente do que eu esperava. Quem é a protagonista do livro é a Elise, uma criada do castelo que acompanhou bem de perto a real história de Rosa.

Elise era uma garota extremamente pobre que morava em uma fazenda com seus pais e cinco irmãos. Sua mãe tentava dar-lhe uma boa educação, pois havia sido costureira no castelo de St Elsip. Elise sonhava com o castelo e com uma vida melhor do que a que ela levava. Imaginava-se no meio das damas e cavalheiros, vivendo dias melhores, mesmo diante das dificuldades em que se encontrava.

Acompanhando sua mãe até a feira em uma determinada manhã, Elise foi chamada de bastarda por um garoto que ela desconhecia. Mesmo sem sua mãe querer tocar nesse assunto, ela revelou a filha o motivo pelo qual ela havia saído do castelo e que o Sr. Dalriss não era o seu verdadeiro pai.

Os anos foram passando e com os temporais que os campos sofriam, os animais da fazenda começaram a morrer de varíola. Não levou muito tempo para que a doença chegasse em Elise também. Durante dias ela ficou deitada como se a qualquer momento ela fosse morrer, porém esse não foi o seu destino. Em casa, somente o seu pai de criação e seu irmão haviam sobrevivido.
Leia a resenha completa no blog:

site: http://umrascunhoamais.blogspot.com.br/2016/03/resenha-enquanto-bela-dormia.html
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Ileana Dafne 02/04/2016

Lindo e com um final fantástico!
Quando vi entre os lançamentos da Arqueiro esse livro, fiquei imediatamente interessada nele, pois gosto bastante de releituras dos contos de fadas que cresci ouvindo, mas em momento algum imaginei o quanto gostaria desse livro.
A história é narrada por Elise Dalriss, que no prólogo se encontra em sua velhice e decide saciar a curiosidade de sua bisneta em relação a alguns objetos antigos encontrados no meio das coisas da bisavó. Elise, então, passa a narrar vários acontecimentos em sua vida, desde sua pobre infância até quando vai ao castelo em busca de trabalho e respostas sobre seu pai.
Elise não só narra a história, mas é parte importante da mesma. A história por ela contada chega até a parecer real e, apesar de possuir elementos do conto clássico, consegue se afastar da fantasia totalmente. Ela nos conta sobre sua trajetória de criada de quarto à criada pessoal da rainha, amores vividos, amizades e inimizades, tragédias sofridas por si ou pelos demais, de uma forma que, mesmo sem perder o foco na história da Bela, nos envolve completamente.
Tal como no conto de fadas, existe um rei e uma rainha que há muito anseiam um herdeiro, mas que com o passar dos anos seu desejo não se realiza, fazendo com que a rainha Lenore busque ajuda da tia de seu esposo, Millicent, uma pessoa a quem não se deve confiar, e que tal confiança lhe atribuída pode se mostrar desastrosa.
Enquanto isso Elise também tem seus dilemas para resolver e escolhas que precisa fazer e que podem alterar todo o rumo da história. Ela acompanha a princesa Rosa (também chamada de Bela) desde seu nascimento até o famoso beijo do amor verdadeiro.
Só que diferentemente do conto não há uma maldição propriamente dita, mas o que existe é inveja, guerra, busca por vingança, sede de poder e a varíola, que poderão ocasionar a ruina do reino.
Mas em oposição ao conto, a princesa Bela não fica adormecida realmente, mas até se confrontar com o mal que pode existir no mundo estava adormecida e passa a acordar para a realidade dura, pois até então era protegida dos males e vivia em sua pura inocência.
Amei muito o fato de a autora ter mantido o resgate do príncipe, porém de uma forma que me encantou e ter conseguido deixar a história totalmente fechadinha, sem pontas soltas, mostrando que não se pode esperar o felizes para sempre, mas que com trabalho, dedicação e perseverança, além do amor, não só romântico, mas fraterno, somos capazes de ter nossa felicidade.
E o que falar do final? Maravilhoso! Achei, ao iniciar a leitura que sabia o que esperar ao fim do livro, mas, novamente, estava muito errada! A autora fez com que o final fosse o ponto alto do livro e deixou tudo encantador o possível!
Recomendo a todos!!!

site: http://www.livroseflores.com/2016/02/resenha-enquanto-bela-dormia-elizabeth.html
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