Escuta, Zé Ninguém!

Escuta, Zé Ninguém! Wilhelm Reich




Resenhas - Escuta, Zé Ninguém! (1974 a 2000) ou Escute, Zé-Ninguém! (2001)


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Rodrigo 01/04/2023

Escuta, Zé ninguém
Ele faz duras críticas à vários tempo e momento, as vezes parece um livro atual. Mas poderia ser melhor.
Não é tudo o que dizem.
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Ariel.Souza 08/05/2022

Escuta! Mas escuta de verdade!
Ótimo para consciencia social, responsabilidade para consigo mesmo e os outros. Te tira da sua zona de conforto e gera uma mobilização para a mudança do conformismo. Livro curto, mas com uma importante mensagem.
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Marita13 27/10/2021

Escute Zé-ninguém é um livro escrito que passa um sentimento de revolta. Reich vai fazer uma crítica escancarada ao capitalismo, ao fascismo e como líderes medíocres tomam ao poder, com mentiras, submissão, além de adoração de ídolos e alienação. Reich de uma certa forma desconta toda a sua raiva para aqueles que o criticaram e criticou os estudo da energia orgone, os chamando sempre de Zé ninguém. É um livro que te introduz ao Reich, me indicaram ele antes de começar qualquer outro e eu recomendo a leitura. Muitas coisas eu não concordo com Reich, visto que em alguns momentos a raiva dele cega seu bom senso, mas talvez esse seja seu objetivo. Leitura rápida e reflexiva
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@buenos_livros 08/08/2021

Escuta, Zé Ninguém! - Wilhelm Reich ??
?O grande homem é, pois, aquele que reconhece quando é em que é pequeno. O homem pequeno é aquele que não reconhece a sua pequenez e teme reconhecê-la.?
-
. Escuta, Zé Ninguém! (1948)
. Wilhelm Reich ??
. Tradução: Maria de Fatima Bivar
. Ensaio Psicologia/Política | 111p.
. @editorawmfmartinsfontes
-
. Neste ensaio, escrito como parte de um arquivo sem a intenção de ser publicado, o psicanalista austríaco Wilhelm Reich dispara contra o Zé Ninguém, o homem ordinário que se esconde atrás do sistema e se aproveita do status quo para terceirizar responsabilidades, sendo um aproveitador e usurpador ao mesmo tempo. Um texto ideológico, mas que oscila entre um ataque verborrágico genérico e uma declaração de guerra pessoal do autor. Ideias interessantes, frases marcantes e que falam muito à sociedade brasileira atual. Escrito em fluxo de consciência, o formato fica cansativo, mas abre muitas discussões válidas.
. ??????
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none 02/07/2021

A arte de escutar
As pessoas que criticaram negativamente William Reich simplesmente não entenderam que esse livro era algo como um diário de apontamentos que não se destinava a publicação. Reich acusava no diário as pessoas que não o deixavam trabalhar, o Zé ninguém, ou Maria Ninguém, João Ninguém, é a pessoa comum, imprestável, ou que alcança tremenda popularidade graças ao seu discurso banalizando o normal, o comum, o pensamento tacanho, condenando a ciência, defendendo a pátria acima de tudo, defendendo sua ignorância ou ideia fixa de Deus ou de sua religião particular e de seus dogmas. Muita gente elege essas pessoas, esses Zés e esses Joãos presidentes da república ou aceitam passivamente como reis, czares e ditadores. Ou simplesmente veem os reflexos dessas mentalidades tacanhas nos reflexos de seus espelhos diariamente. O livro então, nada mais é que um diálogo entre essas pessoas defendendo seus dogmas (patriotismo, nacionalismo, comunismo, conservadorismo...) combatendo as ideias e o trabalho do autor que os contesta e defende o pensamento individual, o racionalismo, a ciência, a crença na religiosidade que une as pessoas e não a que as separa (por meio de dogmas e guerras).
Reich foi contestado e condenado pelas suas inovações no campo da psiquiatria e da ciência, confundido ora como nazista ora como comunista foi preso nos Estados Unidos e mostrou desgosto por essa sociedade que se dizia democrática, mas que não sabia distinguir o que ela mesma defendia internamente (a CIA confundiu seu sobrenome como o de um nazista somente pelo fato de ser alemão!). O pensamento coletivo retrógrado daquela sociedade não reconhecia nela mesma os Zés Ninguéns e as Marias Ninguéns. Nem antes, nem agora. Porque não aprendeu a escutar. Não aprendemos?
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Robinho 24/10/2020

Enfim, a hipocrisia
Este deveria ser o subtítulo deste que é um livro sobre a alienação do homem comum a crenças limitantes como o patriotismo, por exemplo. Reich escreveu como se estivesse se dirigindo a um tipo de ser humano menor, o que me incomoda um pouco, apesar de entender o contexto de sua obra. Em alguns momentos, ele parece enviar indiretas a pessoas específicas, dizendo algo mais pessoal e direto, como se fosse realmente uma mensagem para alguém em especial.

Embora seja um livro carregado de um sentimento de culpabilidade e até um tanto arrogante em certa medida, Escuta Zé Ninguém faz um retrato da hipocrisia em uma sociedade algemada por conceitos tradicionais, conservadores, ultrapassados e moralistas.

Apesar de tudo isso, traz um final que considerei bonito demais, é como se o autor dissesse que a todo o bolo de erros, o Zé Ninguém tem uma chance, uma esperança,ou coisa assim.
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Poesia na Alma 06/04/2020

“A liberdade de ser escravo de quem quer que seja”
Wilhelm Reich escreveu Escuta, Zé Ninguém em 1946, não com o propósito científico, porém, tornou-se um documento histórico e capaz de explicar o homem alienado, que se baseia no senso comum, em falácias e intrigas, “a miséria da existência humana”.

Zé Ninguém é aquele que tem medo da verdade e por causa disso, não compreende o que fazer com a liberdade, aprisionado em seus próprios temores, precisa que a verdade seja dita por outros (ou instituições). Ou seja, Zé Ninguém é um ser medíocre, que foge da responsabilidade, limitado, que precisa que outros assumam o poder de sua própria vida, “A liberdade de ser escravo de quem quer que seja”.

saiba mais - http://www.poesianaalma.com.br/2020/04/resenha-escuta-ze-ninguem.html
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Luis 26/04/2018

Contra a mediocridade
Logo no título, vemos que este livro é uma mensagem a alguém. Na ocasião, Reich já tinha publicado seus principais trabalhos e enfrentado diversas polêmicas, sendo expulso de diversas associações. Ainda assim, persistia em sua pesquisa sobre a energia orgônica, enfrentando ao mesmo tempo acusações de charlatanismo e espionagem.
Nesse contexto, o livro parece ser a resposta a todos que o atacaram. Não poupando ninguém, ataca capitalistas, comunistas, alemães apoiadores do nazismo, psiquiatras e todos que velavam pela moral sexual da época. Mas em vez de atacar grupos, o autor opta por atacar indivíduos com quem ele conviveu, sem mencionar o nome, pois todos seriam Zé Ninguém (e Maria Ninguém). O tom é de desabafo, amargo, de quem sofreu todos os tipos de ataque. Os alvos são variados: pacientes, colegas, pessoas com graus variados de poder, a massa que apoia as guerras e a elite que as decide.
Tentando encontrar algo em comum entre todas essas pessoas e os episódios relatados, pode-se dizer que são indivíduos que não se arriscam a criar e lutam para almejar poder aos olhos da sociedade. Não apoiam as criações revolucionárias até o momento em que elas são difundidas e aceitas, quando buscam utilizá-las para enriquecer. São servis a ideologias mobilizadoras, seja o patriotismo, seja o comunismo, e cultivam diversos preconceitos. Enquanto um brasileiro afirmou que o verdadeiro esporte nacional é a rasteira, as histórias relatadas aqui indicam que a fama desse esporte na verdade é mundial.
No final das contas, este livro é uma tentativa de manifesto para que os indivíduos amem a si mesmos e busquem a vida ao invés da segurança, o amor ao invés das convenções.
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Fabio Shiva 30/05/2017

homem inferior x homem superior
Há livros que nos inspiram e confortam da primeira à última linha. Outros há que nos causam repúdio e indignação a cada palavra. Mas há outros ainda, muito especiais, que nos fazem amar uma frase, e odiar a frase seguinte, e assim sucessivamente, em um convite constante para um confronto de ideias com o autor. Se aceitamos esse convite para uma boa luta, com o espírito aberto, podemos experimentar uma rara oportunidade de aprendizado e crescimento.

Esse foi o caso de minha leitura desse “desabafo filosófico” de Reich. Admirei e concordei com muitas das ideias expressas no livro, mas discordei profundamente de outras tantas. A começar pelo título em português, que considerei muito inadequado. O título original, Rede an den kleinen Mann, poderia ser melhor traduzido como “Discurso para o Homenzinho” ou mesmo “Escuta, Homenzinho!” A expressão “Zé Ninguém” possui conotações bem específicas que fogem à intenção do autor, que é se referir à pequenez humana, que pode ser encontrada em doutores e donos de fábricas tanto quanto em operários proletários.

Esse é o alvo central desse amargo e apaixonado relato: a pequenez (ou mesquinhez, ou estupidez) do homem. Reich tinha bons motivos para estar ressentido e mesmo pê da vida com a esmagadora maioria dos “homenzinhos”: suas revolucionárias pesquisas sobre a sexualidade e outros temas polêmicos acabaram fazendo com que ele fosse perseguido, tivesse seis toneladas de seus livros queimados (!!!) em pleno Estados Unidos no século XX e fosse finalmente preso por conta de acusações do famigerado FDA (Food and Drug Administration). Acabou morrendo de ataque cardíaco após um ano na cadeia.

Em muitos momentos senti ecos de um outro relato escrito em situação igualmente angustiante: De Profundis de Oscar Wilde, escrito na prisão, quando o autor estava preso por pederastia. Mas enquanto o alvo do ressentimento de Wilde é principalmente seu ex-amante e traidor, Alfred Douglas, o rancor de Reich é voltado indistintamente a praticamente toda a população do mundo.

Devo dizer que a leitura foi marcada por muitas sincronicidades. Poucos dias antes do livro chegar às minhas mãos, lembro de ter reclamado de forma muito intensa dessa nossa condição tão precária da família humana, me ressentindo de sermos ainda tão tacanhos, movidos pelo medo e pelo preconceito, tão cheios de ganância estúpida e de ódio a tudo que não conseguimos compreender. Enquanto estava lendo o livro, fui assediado por fanáticos políticos de ambas as extremidades da estupidez, da esquerda e da direita, o que acabou inspirando a poesia “Polititica” (https://youtu.be/QSY5i0oPWCU). Sendo um apaixonado pelo estudo do I Ching, é claro que me interesso muito em qualquer reflexão sobre o que significa ser um “homem superior” ou um “homem inferior”. Por penúltimo, mas não menos importante, li esse livro paralelamente a “Você É o Universo”, de Deepak Chopra e Menos Kafatos. E finalmente, após ler as últimas páginas de “Escuta, Zé Ninguém!”, fui brindado pela leitura de meu trecho favorito da Bíblia: o Sermão da Montanha.

Tantas sincronicidades me conduziram à conclusão de sempre: sem a perspectiva espiritual, muitas vezes nos perdemos em intricados labirintos racionais, que parecem fazer todo sentido, só que não. É preciso lançar sempre a luz da espiritualidade em qualquer questão, se queremos enxergar com clareza.

Vou dar um exemplo pessoal, ocorrido a partir da leitura desse livro. Em determinado trecho Reich afirma que a maioria das pessoas prefere os ensinamentos do “homenzinho” Paulo aos do “grande homem” Jesus. Fiquei feliz ao ler esse trecho, pois eu mesmo, ao ler o Novo Testamento, fiquei absolutamente chocado ao descobrir que a maioria das pessoas que se consideram cristãs hoje em dia na verdade seguem Paulo, e não Jesus. Ainda hoje me espanta que tantos que sabem citar a Bíblia de cor não enxerguem a contradição profunda entre o que disse Jesus e o que Paulo determinou depois, muitas vezes praticamente o contrário. E enfim, depois dessa leitura que foi tão árdua e exasperante, fui descobrindo que “grandes homens” como Nietzsche, Gibran e, agora, Reich, também nutriam essa antipatia contra a filosofia de Paulo.

Pois então. Analisando minhas emoções, percebi que o componente principal era o orgulho. Orgulho de ter chegado às mesmas conclusões que Nietzsche, Gibran e Reich, nadando contra a corrente da imensa maioria que sequer percebe qualquer contradição entre se dizer cristão e seguir, na verdade, Saulo. Mas de que me serve esse orgulho? Em que isso contribui para me tornar uma pessoa melhor? Em que isso beneficia o mundo? Em nada, nadica de nada. Não serve para ninguém eu me sentir tão inteligente, se não estiver empenhado, isso sim, em compreender de fato os ensinamentos do Mestre Jesus e em aplicá-los a minha vida.

Ou seja: apontar o dedo para a pequenez humana pode ser uma boa catarse, mas não ajuda a elevar a humanidade nem um milímetro sequer. É preciso compreender não com a razão, mas com a intuição nascida na receptividade espiritual, que essa dita “pequenez” também serve a um propósito: “é preciso suportar as lagartas, se eu quiser conhecer as borboletas”!

Encerro, portanto, essa não tão breve resenha com a inspiradora promessa feita pelos Bodhisattvas (https://pt.wikipedia.org/wiki/Bodisatva): continuar regressando a esse mundo até que a última folha de relva se ilumine! Esse é o verdadeiro caminho para transformar a pequenez em grandeza.

Gratidão por essa leitura, que tanto me fez refletir e aprender!


site: https://www.facebook.com/sincronicidio
Cláudia Leister 20/07/2021minha estante
Li sua resenha com o livro em mãos, prestes a doá-lo, não por desconsideração, mas pra liberar espaço pra outros tantos que foram e vão chegando. Por coincidência, estive relendo nos últimos dias um dos livros do Dr. Gaiarsa, que desta vez ressoou em mim de forma bem diversa do que o fez há quarenta anos. O ressentimento confesso e, na minha opinião, absolutamente justificável que o autor, Gaiarsa, demonstra pela hipocrisia moralista da sociedade me chamou atenção, no sentido de que uma observação tão acurada e libertária (sem ironia da minha parte) não tivesse lhe trazido maiores ganhos em termos de paz de espírito. Não que isso fosse, necessariamente, um fim que lhe interessasse, mas porque a mim interessa. Não terminei e não pretendo prosseguir a releitura. Acho que estou num outro momento da minha vida, mais próximo da compreensão que você descreveu em seu texto, o que não desmerece em nada a proposta de Reich e seus discípulos, tanto que estou me propondo outra visita a um texto de Lowen, remanescente da mesma época na minha biblioteca. De qualquer maneira, discutir o pensamento de todos eles só atesta o valor e a contribuição que as ideias desses homens deixaram pra todos nós.




Felipe 29/01/2014

Sobre a autenticidade e castração do ser social
A obra é antes um desabafo do que divulgação científica, surpreendendo tanto pela forma como pelo conteúdo e significado, não se dividindo em capítulos, optando por longos parágrafos e uso parcimonioso das vírgulas, no que se aproxima da prosa característica da primeira fase do modernismo, institucionalizada em obras como Macunaíma, de Mário de Andrade e Serafim Ponte Grande, de Oswald de Andrade.

Seu objetivo é conscientizar o que chama de "zé-ninguém", sobre como sua mesquinhez, síntese acarretada pela sua idolatria, fofoca, fetichismo, castração sexual e volitiva, culminam em frustração existencial e manifestação de doenças psicossomáticas como o câncer.

Seus argumentos articulam-se em torno de uma psico-análise para apontar o caminho do que pode ser chamado de busca da harmonia como virtude humana, a síntese agradável entre razão, emoção e os prazeres físicos, objeto de estudo de sua teoria do Orgone e análise do caráter.

Apesar de ignorar os aspectos estruturais que promovem a castração do ser advindo das condições materiais de existência, da difusão desigual da cultura racional e vida urbana, perspectivas que podem ser buscadas em obras como a teoria da Alienação, de Mészaros e a Introdução crítica à sociologia brasileira, de Alberto Guerreiro Ramos; o livro de Reich é recomendado para todos aqueles que buscam a concretização de um labor emancipador e progressista, destacando os aspectos psicoanalíticos da questão.
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LiviaAlcantara 14/09/2010

fenomenal! todos os istas deveriam ler: comunistas, liberalistas, ecologistas....
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Débora Damieri 10/08/2010

Escuta zé ninguem - pensamentos
O austríaco Wilhelm Reich nasceu em 1897 e foi um dos maiores revolucionário da Psicologia. Pioneiro da Revolução Sexual, precursor dos movimentos ecológicos e da psiquiatria biossocial, Reich desenvolveu também artefatos usados na cura do câncer e na diminuição dos efeitos negativos da energia nuclear. Foi expulso da sociedade Psicanalítica por divergências teóricas e ligações com a política; e também do Partido Comunista por suas denúncias contra o autoritarismo reinante. Perseguido pelo nazismo 1956, nos Estados Unidos, Reich é detido por se recusar a comparecer ao Tribunal para comprovar os efeitos terapêuticos dos acumuladores. Um ano após sua prisão, Reich morre na cadeia deixando um legado para as gerações futuras que ainda surpreendem-se com sua originalidade e rebeldia.
Reich diz em “Escuta, Zé Ninguém” o “Zé Ninguém” é o homem de sua época, onde os “homens comuns” não passam disso e é parte de uma sociedade onde os dominantes têm mais poder por serem “grandes homens” e que só o são por “homens médios” (que é o mesmo que o Zé Ninguém) dizerem que estes são grandes por pensarem alem do que a sociedade lhe ofereceu em primeiro lugar. Ainda diz que se tais homens que um dia já foram comuns avançaram e se tornaram reconhecidos por cada vez mais homens comuns se tornado assim intelectuais reconhecidos, donos de empresas bem sucedidas, pessoas públicas reconhecidas por todos ou uma grande maioria por que um homem comum que vive uma vida a base do pensamento de uma sociedade que lhe dita o que deve ser feito não pode se tornar grandes homens, porque todos os homens comuns não se tornam grandes homens?
Começa a partir deste ponto uma serie de possibilidades, afirmações e crenças para que homens comuns consigam se tornar homens reconhecidos. Estimula que o próprio individuo perceba que o que esta acontecendo com ele é uma forma que pode ser modificada pelo próprio a partir que estes encontram valores para buscar e não valores de outros como o exemplo citado na obra: a liberdade que já nem se sabe o real significado e a verdadeira existência para se busca-la ou se interessar por ela.
Reich, com reafirmações durante o texto, diz para a classe de homens sem grande importância para reagirem, pos todos estes podem fazer algo para se destacar. Deve-se parar de se pensar através de pensamentos de outros e começar a pensar por si só, buscar algo alem do que falam para buscar, reconhecer outros que lutam por ideais verdadeiramente necessários, aqueles que influenciam a vida deste não da sociedade como uma pequena parte de pessoas maiores que na verdade suas lutas não fazem a menor diferença para o indivíduo comum.
Inicialmente estes homens devem valorizar a história, conhecendo assim seu potencial, o processo de criação, satisfação e recriação continua da necessidade do homem. A partir daí criar uma forma de produzir e reproduzir sua condição de existência. Com tais processos recriar a sociedade deforma unificado e com intelectuais ativos com reais valores e individualidade alem de um comando. Eliminando assim elementos pré-estabelecidos como sentimentos e formas de agir perante eles, se dando uma leitura própria a forma de agir, tornado verdadeiro e pessoal.
Tal processo vem desde a criação do individuo sendo reprimido a todo estante por outros seres comuns que não admitem sair do convencional e do igual a todos. São pais, professore e outros da sociedade reprimem o indivíduo para isso e o próprio os outros se tentarem sair do campo comum.
Critica a falta de informação do leitor por não conhecer profundamente autores e intelectuais de ramos como a história, psicologia e principalmente filósofos que constroem um pensamento alto crítico. Despreza a idolatria destes homens comuns por pessoas que não constroem nada mais que entretenimento sem conteúdo deixando-o cada vez mais imparcial e acomodado em ser dominado. Com tal falta de conhecimento prova que estes não podem elaborar afirmações, criticas ou responder a perguntas que ele posa vir a faze, e que suas idéias são apenas produtos exteriores e incorretos e com a única finalidade de aumentar a idéia de ser superior a algo que na verdade desconhece.
Critica a política intensamente dizendo que esta já não tem mais poder e que a religião é uma perda de tempo. Questiona tais valores intensamente apesar de admirar o ícone principal desta religião colocando como grande pensador e de bons e validas idéias.
Tais momentos narrados têm como base o pensamento marxismo. O autor expressa claramente estas idéias durante todo o texto mostrando que a classe de indivíduos como sita comuns deve se valorizar e se destacar ficando em um patamar de poder igual dos governantes e intelectuais, o autor acredita que isso deve acontecer com o estudo da história do homem com a filosofia e não só de destruição e valores que não modifica o seu estado atual. O Zé Ninguém deve desenvolver a analise e interpretar os fatos sociais, morais, históricos, econômicos e filosóficos de seu meio, e assim se destacando, criando opinião e desenvolvendo o meio em que vive de modo positivo.
Com a visão ainda marxista analisa criticamente a forma em que vive e é governado colocando em ponto essencial, dizendo do que tal fato atinge e atualmente e como deve ser manipulado, sem ser ridicularizado, pelo individuo homem comum, tomando iniciativa sobre este, assim provavelmente fazendo uma reforma econômica.
Como ponto maior de todo o discurso de Reich é a necessidade de conhecimento para ser adquirido, assim propõe em diversos pontos a curiosidade do Zé Ninguém a conhecer autores citados, com destaque Marx e Freud, alem de citar linha histórica de autores e ícones que modificaram o mundo com os seus conhecimentos e suas obras. Assim reconhece e reafirma a necessidade da história em seu dia-a-dia e faz com que os indivíduos desejem ser valorizados como estes, alem de modificarem o seu modo de vida a partir destas pessoas.
Apesar de afirmar que não sabe como deve ser o futuro, acredita que se os homens comuns reagindo como ele propõe que reaja, o mundo em que vivem vão se aperfeiçoar e assim melhorar para todos. Não deixando explicito, mas varias vezes dando a entender, seus pensamentos devem acabar com a luta de classe e a má divisão de renda.
Seus pensamentos podem ir para uma área também freudiana, principalmente o pensamento sobre a sexualidade e o casamento como ponto de afirmação de um sentimento. Dá seu ponto de vista claramente dizendo que o sexo não pode ser algo banal o afirmação de uma condição ou de um estado, e sim algo natura e em seu interior que não se torna uma afirmação, mas mais uma forma de demonstrar a quem se ama o quanto. Sobre o casamento não vê a necessidade deste, como uma visão para a sociedade e não para o casal. Tais votos não deveriam existir, pos dá uma falsa segurança do que é o amor.
Como o pensamento freudiano tenta mudar o interior deste Zé Ninguém o incentivando a utilizar métodos de pensar novos, usando e ampliando a mente para enfrentar a sua falta de significância. Assim aprendendo mais sobre si mesmo. Este consegue fazer isso através principalmente dos pensamentos históricos.
Assim com idéias marxistas e freudianas cria uma alternativa de como uma sociedade e os seus indivíduos deveriam existir e se equlibrar, assi como iguais em mesmo nível social!
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