Quarto de despejo

Quarto de despejo Carolina Maria de Jesus




Resenhas -


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Aretha Rocha 11/04/2021

"O Brasil precisa ser dirigido por uma pessoa que já passou fome. A fome também é professora". Com este trecho deixo minha recomendação. A obra de Carolina Maria de Jesus é necessária. O relato de um cotidiano vivido décadas atrás, mas que nos conecta profundamente com a realidade atual.
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Renatita 05/04/2021

Parabéns para a Carolina por tudo!

Mas que triste ler palavras de 1955-60 e perceber que não mudou muita coisa... Aliás, considerando o atual cenário (abril/2021), é provável que a realidade se pareça muito mais com o que descreve Carolina Maria de Jesus.
Vivi 05/04/2021minha estante
Esse livro é tão bom ?




Mada 03/04/2021

Que livro!! O diário da catadora de papel Carolina Maria de Jesus é realmente impressionante! Com uma linguagem simples e direta, ela relata o cotidiano da favela em que vive, com todas as suas dificuldades...
É uma leitura muito necessária...
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Paloma Lopes 31/03/2021

É um relato doloroso de se ler, mas muito necessário! Nos faz refletir sobre nosso contexto, nossa realidade, e repensar nosso orgulho e nossa ganância.
Carolina é muito sensível em sua escrita, ao transportar para o papel um pouco de sua existência. Existência essa marcada pela fome e pela miséria.
O que mais me deixou admirada foi perceber o quanto ela era forte e convicta de seus valores e de suas opiniões.
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Lorraine 25/03/2021

A fome é a pior coisa do mundo!
Quarto de despejo está longe de ser um "livro de conforto". O dia a dia desgastante de Carolina Maria de Jesus se repete do início ao fim do livro; a miséria grita, é impossível ignorar. Seus filhos estão sempre presentes, sempre com fome, sempre confiando nela para protegê-los e ela está sempre pensando em como alimentá-los. O livro é descrição de cada sentimento de uma existência marginalizada, do favelado, dos invisíveis. Uma leitura de desconforto, de abrir os olhos, de notar o próprio privilégio, é de olhar para desigualdade social e racial do nosso país de maneira crua! Dói mas é necessário.
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Priscila322 21/03/2021

Que mulher
Em sua simplicidade ao escrever Carolina se faz única.
Quanta fome uma pessoa tem que passar para retrata-la com tanta frieza e intimidade "A fome é amarela".
Presa em seu relato diário somos jogados em uma realidade surpreendente cheia de sofrimento e força. Fome de alimento, mas farta de sonhos e vontade.
Eterna inconformada, eterna sonhadora, Carolina se fez o que mais queria... eterna.
Que livro, que história, que vida. Que mulher.

- Muito bem, Carolina!
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Brenda.Tomaz 16/03/2021

Impactante
Não tenho palavras para dizer o quanto esse livro merece ser lido e o quão necessário ele é, em inúmeros sentidos. Todos deveriam conhecer a história da Carolina e celebra-la como um tesouro nacional, uma escritora de palavras fortes que expôs um lado da miséria e do sofrimento que a maioria de nós não seria capaz nem de imaginar, se não através de suas palavras. Com certeza, essa é uma das leituras mais importantes que eu já fiz.
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Pati 15/03/2021

Um soco no estômago
Mas muito necessário! Todos deveriam ler! Um diário dos anos 1950s que é mais atual do que nunca!
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Ed Carvalho 12/03/2021

Essencial
Tornou-se um de meus livros favoritos. Carolina sempre muito lúcida captou na escrita de seu diário o difícil cotidiano da favela. Uma pessoa maravilhosa, que graças a Deus trve seus dons literários descobertos.
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Lu 11/03/2021

Que livro! Impossível não lê-lo com nó na garganta e lágrima nos olhos. Uma escritora improvável (assim criam os que a rodeavam) que é exemplo de luta, de mãe e de mulher.
A edição, preservando os erros de escrita e com as notas de rodapé contextualizando, é ótima.
Amei a leitura! Recomendo!
Só é triste ver que, embora os anos tenham passado, ainda há muita pobreza no nosso país.
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Isaioricci 06/03/2021

Triste
Não sou muito fã de livros da escola, é esse também foi um que eu não gostei a história é bom mas a escrita é horrível, não dá para entender a maioria da história mas entendi o contexto dela
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Ronnayse 22/02/2021

Quarto de despejo é vida real, é força, é luta, é empoderamento, é refúgio, é denúncia... é tanta coisa que podia passar a vida listando. Por tudo que representa, é uma LEITURA NECESSÁRIA. Mas, porque com tudo isso ainda é tão desconhecido? Por ter sido escrito por uma mulher, e mais: uma mulher preta e favelada. (Preconceito! Presente! Infelizmente.) Publicado pela primeira vez em 1960 e continua atual.

Carolina, em seu Quarto de Despejo: diário de uma favelada, nos conta seu dia a dia na favela, como mãe, catadora de papel, lutando diariamente pelo pão de cada dia - literalmente. Em diversas vezes no livro, vemos sua aflição em conseguir dinheiro no dia para poder comprar comida para si e seus filhos. Por vezes, não conseguia dinheiro suficiente no dia e recorria ao lixo para buscar alimentos.
"é duro a gente vir ao mundo e não poder comer"
"eu lutava contra a escravatura atual - a fome."
"Como é horrível levantar de manhã e não ter nada para comer. Pensei até em suicidar."
"O Brasil precisa ser dirigido por uma pessoa que já passou fome. A fome também é professora."

O sonho de Carolina era escrever um livro, inclusive, muitas vezes, usava disso no dia a dia: quando alguém não fazia algo bom ela 'ameaçava' colocar a pessoa em seu livro e falar dela (quando ela fazia essa 'ameaça' eu achava até engraçado rs)
"Porque a senhora começou a escrever? Quando eu não tinha nada o que comer, em vez de xingar, eu escrevia."

No livro, a autora relata a miséria, a fome, a briga dos vizinhos, o interesse/aparecimento dos políticos na favela nos tempos de eleições, enfim, a vida existente na favela do Canindé-SP que era onde ela vivia.
"Há de existir alguém que lendo o que eu escrevo dirá... isto é mentira! Mas, as misérias são reais."
"não gostamos da favela, mas somos obrigados a residir na favela."

O título do livro, é exatamente como Carolina via a vida na favela: a favela era o quarto de despejo da cidade.
"Eu classifico São Paulo assim: o Palacio, é a sala de visita. A Prefeitura é a sala de jantar e a cidade é o jardim. E a favela é o quintal onde jogam os lixos."

É de uma grandiosidade tremenda a sensibilidade de Carolina. Livro de um relato verdadeiro de força e resistência. E o que torna mais verdadeira a leitura é que vem de alguém que viveu o que está ali escrito - a visão da favela por alguém que viveu dentro da favela.
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Nathan 02/02/2021

Carolina retratou sua vida na favela, sua escrita, seu olhar
A vida é igual um livro. Só depois de ter lido é que sabemos o que encerra. E nós quando estamos no fim da vida é que sabemos como nossa vida decorreu. A minha, até aqui, tem sido preta. Preta é minha pele. Preto é o lugar onde eu moro.
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Sthefany Tupinamba 21/01/2021

Que livro!
Super recomendo a leitura! A realidade descrevida em relatos do dia a dia de uma catadora de papel. A publicação do diário de Carolina Maria de Jesus mantém até mesmo os erros gramaticais das escrituras originais, o que eu achei que contribuiu ainda mais para a compreensão da realidade da autora. Enfim, leiam esse livro, não vão se arrepender.
Andressa Menezes 21/01/2021minha estante
Com certeza lerei! ??????




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