Quarto de despejo

Quarto de despejo Carolina Maria de Jesus




Resenhas -


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aacarolinda 24/04/2024

Triste e intenso
Visceral. O sonho de todo favelado é sair da favela. Me identifiquei em tantas passagens, tantas coisas. A escrita da Carolina é doideira, é crua e ela é muito inteligente. Conforme as coisas vao piorando e fome assombrando, a propria criatividade dela e as reflexoes vao se esvairando e ficando menos firmes.
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bells 21/04/2024

?Gosto de manusear um livro. O livro é a melhor invenção do homem.?

?O Brasil precisa ser dirigido por uma pessoa que já passou fome. A fome também é professora.?
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Rosa282 08/04/2024

Um grito de resistência e um claro convite para todos nós!!
Estou sem palavras... uma leitura que tem a mesma intensidade de um soco no estômago. Carolina Maria nos chama de forma consistente para olharmos e agirmos em favor de nossos semelhantes, não aceitando e naturalizando mais a desigualdade e miséria como se fossem inerentes à determinados grupos na sociedade. Uma documento histórico não apenas um diário, uma narrativa, antes, um grito de resistência. Recomendo a sua leitura!!
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clara 07/04/2024

Quarto de despejo
Eu li para o vest da ufpr, mas é chocante demais essa realidade, fico muito contente que no final ocorreu tudo bem com ela, e teve seu reconhecimento com o livro, mas enfim sobre o livro o principal assunto é a fome e os problemas vivenciados diariamente na favela, achei muito triste mas acredito que todo mundo deveria ler esse livro, ensina muitas coisas que passam despercebidas no dia a dia.
?A única coisa que não existe na favela é solidariedade?
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decantass 04/04/2024

A rotina conturbada da favela, o relato doloroso sobre uma rotina tão real é dilacerante. Só quem tem a vivência da miséria dos quartos de despejos das cidades entende que o "cansaço" dessa rotina é a morte por fome, como a autora Carolina Maria de Jesus muito bem nos mostrou. A Carolina nos mostra que mesmo sendo demonizada, animalizada por suas vertes e por seus modos de conseguir comida, pelos moradores da cidade, ela não deixa de ser em sua essência humana. Para além da fome, ela mostra que os favelados são carentes de afetos, de compaixão, de solidariedade, etc... O que eu mais admiro é a sua relação com as crianças, em um contexto social no qual é tirado das crianças as suas vivências e características infantis, de diversas maneiras, Carolina, vai contra os demais ali da favela, e os trata como o que são: crianças!
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Valerya insta @leslivres_ 26/03/2024

Todos queriam uma alvenaria.
Carolina Maria de Jesus com toda sua simplicidade, ao narrar seu dia-a-dia nos mostra sua labuta e seu esforço para criar seus filhos com dignidade mesmo no meio de tanta pobreza, lixo e fome.
Um diário único de uma mulher única que apesar das adversidades tem orgulho da sua cor e da sua origem.
Espetacular.
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Lívia 22/03/2024

Quarto de Despejo
"Quarto de Despejo", obra lançada em 1960, é um relato autobiográfico escrito por Carolina Maria de Jesus, uma mulher negra, pobre e moradora de uma favela em São Paulo. O livro é um diário que revela a dura realidade vivida pela autora e seus filhos, narrando as dificuldades enfrentadas no dia a dia, como a fome, a violência e a discriminação racial.

Carolina registra sua rotina de catadora de papel, descrevendo o ambiente precário em que vive, os conflitos com os vizinhos e a constante luta pela sobrevivência. Apesar das condições adversas, ela mostra sua força interior e sua determinação em proporcionar uma vida melhor para seus filhos, incentivando-os a estudar e a buscar um futuro diferente do dela.

"Quarto de Despejo" é uma obra impactante que retrata de forma visceral a realidade das camadas mais marginalizadas da sociedade brasileira. A autenticidade e a coragem de Carolina em expor sua história proporcionam uma reflexão profunda sobre questões como desigualdade social, racismo e exclusão. Além disso, o livro ressalta a importância da educação como ferramenta de transformação social e inspira a empatia e a solidariedade em quem o lê.

Recomendo fortemente a leitura de "Quarto de Despejo" pela sua relevância histórica e social, pela potência da voz de Carolina Maria de Jesus e pela oportunidade de ampliar nossa compreensão sobre as complexidades e injustiças presentes na sociedade brasileira. É uma obra que nos desafia a refletir sobre nossos privilégios e a agir em prol de uma sociedade mais justa e igualitária.
Mara 03/04/2024minha estante
Visto




Evelyn84 15/03/2024

O sentimento que a Carolina passa nesse diário é magnífico, ela foi uma mulher forte e muito inteligente! Amei conhecer e estudar essa mulher espetacular.
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celiny 14/03/2024

Carolina.
Esse livro me tirou muitas risadas, mas é dolorido e difícil de ser lido. Marquei muitas coisas porque tudo está gravado em mim, Carolina expressou tudo muito bem e não há tradução ou reescrita que seria melhor que ela, afinal, ela sentia tudo que escrevia na pele. Leitura mais que necessária!!

"Eu sabia que ia angariar inimigos, porque ninguém está habituado a esse tipo de literatura. Seja o que Deus quiser. Eu escrevi a realidade."
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Carol 10/03/2024

Excelente
Eu não sei nem por onde ou como começar a descrever tudo o que senti lendo esse livro. Sou de São Paulo e infelizmente ainda vejo essas vivencias e existências até hoje, mas acredito que o que mais me impactou foi o fato de eu conhecer a grande maioria das ruas da zona norte que a Carolina passou e viveu e ver como essa realidade só piorou. As ruas e as pessoas podem até ter mudado, mas a fome, a miséria, a falta, a violência e a solidão são a mesma.
Fiquei triste de ter demorado tanto de ler esse livro, ele deveria ter chegado a mim muito antes, certamente na época da escola. Ele numa deveria ter saído dos mais vendidos desde seu lançamento, Carolina deveria ter sido mantida como uma poetisa magnífica desde sempre, sua história deveria ter ecoado e ajudado a mudar a dura realidade das favelas de todo o Brasil. É revoltante como mesmo quando chegou ao auge o racismo a fez quase desaparecer novamente.
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Lua 06/03/2024

Todos os Brasileiros deveriam ler esse livro
Quarto de despejo conta a história e o relato de Carolina Maria de Jesus, uma moradora de uma das primeiras favelas de São Paulo . A favela do Canindé

Neste livro temos o relato pessoal da autora de tudo que ela viveu e relatou , de toda a fome a qual ela e seus 3 filhos tiveram que passar, de todas as formas de se tentar sobreviver que ela e seus filhos passaram, da realidade de se morar em uma comunidade, de todas as tristezas que ela teve de suportar ao decorrer da vida. Esse livro é um relato pessoal da autora, mas juntamente é o relato da infeliz realidade que muitas pessoas que vivem em nosso país.

Esse livro foi escrito no ano de 1960 , a exatos 64 anos atrás. E mesmo assim a situação ainda não mudou

Esse livro realmente me mostrou um outro lado da bolha a qual eu desconhecia, a forma a qual a autora escreveu seus relatos é envolvente. Com toda certeza esse é um ótimo livro para poder se abordar sobre os direitos humanos presentes na constituição brasileira, a qual podemos observar que eles só estão no papel . Porque a realidade é bem diferente do papel
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Roberta.Carrara 29/02/2024

O Brasil precisa ser governado por alguém que já passou fome
Esse livro que nos mostra a realidade do povo da favela sem amenizar o quão problemático é esse cenário. Contado na perspectiva de Carolina Maria de Jesus, brasileira moradora da comunidade de Canindé, através de seu diário publicou esse livro mostrando a realidade das favelas do Brasil e como era o seu dia a dia.
Acredito que todo mundo deveria ler esse livro pelo menos uma vez na vida para ver realmente a realidade dessas pessoas e não só como é contado na televisão. É muito triste esse cenário e o que mais me descontenta é saber que tudo o que está escrito aqui nesse livro ainda acontece atualmente.
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Lari 27/02/2024

Ninguém está pronto para essa leitura
Eu comecei a ler esse livro na sala de espera de um hospital particular em SP, enquanto que a Carolina não tinha o que comer, mas a sua preocupação era em fazer os filhos felizes e dar-lhes uma vida melhor. Esse confronto de realidades continuou me perseguindo até o final do livro, ao passo que eu passei a querer abraçar e entender a história de cada Carolina que eu encontrei desde então. Esse livro faz as pessoas serem mais humanas e deveria ser leitura obrigatória.
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Yaya 27/02/2024

O retrato da vida na favela nos anos 50 nos transporta pra uma realidade que é até difícil de acreditar. A força da autora e da vivência da situação é indiscutível nesse livro. Muito bom. Apenas um pouco difícil de ler por ser bem repetitivo, mas já é esperado de um relato em diário.
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DI @poesiadoslivros 26/02/2024

Leitura extremamente necessária e atual
O livro "Quarto de Despejo", escrito por Carolina Maria de Jesus, é um relato impactante e visceral de sua vida na favela do Canindé. Carolina, uma mulher negra e mãe solo de três filhos, trabalhava como catadora de lixo, enfrentando condições de extrema pobreza e privações inimagináveis. Apesar de sua educação formal limitada, Carolina demonstra uma habilidade extraordinária na escrita de seu diário, revelando uma crítica social perspicaz e uma sensibilidade notável para as questões de gênero e o poder transformador da leitura.
No decorrer do livro, somos confrontados com a dura realidade enfrentada por Carolina e sua família, onde a fome e a escassez são constantes companheiras. O pouco que ela conseguia ganhar com a reciclagem do lixo mal era suficiente para garantir a subsistência de seus filhos, levando-a muitas vezes a sacrificar sua própria alimentação para garantir a sobrevivência deles. Essa luta diária pela sobrevivência é descrita de maneira crua e comovente, fazendo-nos refletir sobre as desigualdades sociais e a persistência da pobreza extrema em nossa sociedade.
A escrita de Carolina é profundamente cativante, levando o leitor a devorar suas palavras rapidamente, mesmo diante de temas tão difíceis e perturbadores. Através de seu diário, somos transportados para o universo de uma mulher lutadora, cuja resiliência e determinação diante das adversidades são verdadeiramente inspiradoras. Ao mesmo tempo, somos confrontados com a triste constatação de que, mesmo décadas após a publicação do livro, a realidade de fome e pobreza extrema continua a assombrar muitas comunidades em nosso país.
Este livro não é apenas um testemunho pessoal, mas também um poderoso manifesto contra as injustiças sociais e uma celebração da força e da dignidade humanas em meio à adversidade. A obra de Carolina Maria de Jesus permanece como um poderoso lembrete de que a luta por justiça e igualdade ainda é uma batalha urgente e inacabada em nossa sociedade.
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