Quarto de despejo

Quarto de despejo Carolina Maria de Jesus




Resenhas -


245 encontrados | exibindo 91 a 106
7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 |


isabellecardosu 17/11/2022

Leitura difícil e necessária.
Me faltam palavras para descrever esse livro. Foi uma leitura difícil mas necessária. É preciso sair da nossa bolha. É preciso enxergar por outros olhos. É preciso ser grato pelo o que você tem. Nem todos tem. É preciso ajudar o próximo. Não mudou muita coisa da época do diário dela pra hoje? o Brasil ainda tem fome :(
comentários(0)comente



Eduarda 07/11/2022

Quarto de despejo
Sinceramente eu odeie, só li pq fui obrigada kkkkk trabalho de escola, não estava na minha lista e eu achei o final sem nexo
comentários(0)comente



Jamilla_mickelly 12/10/2022

Carolina Maria de Jesus exprimiu uma realidade que ainda existe na periferia brasileira de maneira genuina. Esse livro nos oferece um olhar subjetivo sobre a vida numa favela de SP, mas o cotidiano sendo contado por uma moradora de favela deixa esse olhar muito mais realista e interno. Recomendo à leitura!
comentários(0)comente



Dani Gazaniga 11/10/2022

Quarto de despejo
A obra possui relatos fortes e reais revelados em um diário escrito por uma favelada, Carolina Maria de Jesus.

Carolina era natural de Minas Gerais, e habitava com seus filhos, Vera Eunice, João e José Carlos em um barraco em São Paulo, onde chama claramente de quarto de despejo, pois segundo ela, a favela é o quarto de despejo da cidade.

O diário foi escrito entre 15 de julho de 1955 e 01 de janeiro de 1960, e relata a vida de uma pobre mãe que luta catando papel e vendendo ferro velho para sustentar com muito custo seus filhos.

Além do diário abordar fortemente temas como a fome e a miséria, também revela relatos envolvidos sobre história e política.

Carolina sempre gostou de literatura, sendo incentivada por uma professora a ler e escrever, apesar de sua pobre vida, sempre teve anseio em ser uma pessoa bem instruída e levar isso aos seus filhos.

O desejo da autora era fazer de seu diário, a publicação de um livro, e assim conseguir dinheiro para sair da favela e conseguir dar condições mais adequadas a seus filhos. O livro foi publicado com auxílio de um repórter que conheceu a realidade de Carolina. A obra foi levada para diversos países, onde contribuiu para que ela pudesse deixar a favela, porém continuando no estado da pobreza.

Carolina nasceu em 1914 e faleceu em 1977, e teve mais obras publicadas através dos relatos escritos em seus diários.
comentários(0)comente



Maria16212 10/10/2022

Comovente
Me emocionei bastante em vários momentos desses relatos de Carolina. O sofrimento vivido por ela enquanto residia na favela de Canindé é realmente difícil de ser lido. Leitura necessária!
comentários(0)comente



Luisa647 06/10/2022

UM SOCO NO ESTÔMAGO
?A tontura da fome é pior do que a do álcool. A tontura do álcool nos impele a cantar. Mas a da fome nos faz tremer. Percebi que é horrível ter só ar dentro do estômago?.

(Carolina Maria de Jesus)

Esse livro, escrito na década de 50, podia ter sido escrito hoje. Um relato bem doloroso e atual da fome no Brasil. Na verdade, a fome é quase um personagem no livro de Carolina, pois ela a conhecia muito bem, a sentia diariamente. Uma escrita fiel sobre uma realidade bem cruel da vida na favela.

Por se tratar de um conjunto de 20 diários, o livro é composto por demarcações de dias, meses e anos, contendo relatos e sensações reais do quotidiano de uma mãe solteira, pobre e catadora de lixo, moradora da favela, que amava ler e escrever, com o sonho de enriquecer com o seu livro, sair da favela e dar uma vida melhor para seus três filhos.

Pois ela não suportava mais viver no Quarto de Despejo (era assim que ela apelidava a favela), que para ela, era onde os ?indesejados da sociedade? eram despejados, para serem abalizados pela fome, preconceito, violência e sofrimento.

É imprescindível que você leia esse livro! Um clássico lançado em 1960 que já foi traduzido para 13 línguas, e é hoje referência para estudos sociais e culturais no Brasil e no exterior. Um verdadeiro soco no estômago!

Cinco estrelas favoritado!
comentários(0)comente



spoiler visualizar
Rafaela 06/11/2022minha estante
Oh louca como vai ter desenvolvimento se é um diário???


rafaar0cha0 06/11/2022minha estante
sla queria parecer chique akakkaja




Alessandra.Lantimant 30/09/2022

Altamente impactante. Dói na alma. Necessário. A realidade, ainda muito presente, traduzida pelo diário da Carolina, moradora de uma favela.
comentários(0)comente



Gabrielly 30/09/2022

?????
"Não há coisa pior na vida do que a própria
vida".




























.





...







...





.
comentários(0)comente



Bianca 29/09/2022

Breve comentário
Leitura super difícil de digerir, fortíssima! Demorei, fui aos poucos mesmo, porque a potência da história da Carolina pega em nós de uma forma muito difícil.
comentários(0)comente



Mage 17/08/2022

A realidade batendo na cara dói. Se hoje em dia ainda criticam que as pessoas da favela não tem algumas instruções esse livro diz muito da realidade ali vivida, pode se passar em 1950, mas, honestamente, de lá pra cá não me parece ter melhorado essa realidade.
comentários(0)comente



Jheny17 14/08/2022

"Eu sou negra, a fome é amarela e dói muito"
Tenho um grande apreço e admiração por Carolina Maria de Jesus já estudei sobre sua vida uma vez pra fazer um trabalho e foi aí que decidi ler o seu livro pra entender um pouco mais sobre quem ela era, e descobri o quão forte ela era e quão triste era sua realidade, a fome era sua maior rival.

Como é triste alguém sentir tanta fome que se dá cor a algo invisível, aos olhos de Carolina a fome era palpável e tinha cor amarela.
comentários(0)comente



peü 09/08/2022

Muito bem, Carolina!
No início da leitura me sentir um tanto deslocado, desligado da leitura, sem entender o motivo da exaltação do livro. Porém, ao decorrer do livro, me conectei ao extremo, rindo de um humor genuíno, sentindo o peso das palavras, e de uma realidade ainda atual: a onipresença da fome nos lares brasileiros e suas contradições (Brasil, o celeiro do mundo, país do agronegócio, um dos maiores países produtor de alimento do mundo, que voltou, em 2018, ao Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas, etc).

Enfim, todo reconhecimento e aclamação à obra e à autora são poucos, já que a escrita de Carolina de Jesus é gigante, apesar de ser esquecida historicamente, transfigurando como uma das maiores escritoras do Brasil. Digo, em alto e bom som: Muito bem, Carolina!

*Após leitura, ouça o álbum da autora, "Carolina Maria de Jesus - Quarto de Despejo (1961)", e pesquise imagens da Carolina, analisando a composição das fotografias e recordando de possíveis relatos do diário, esses processos de escuta e observação proporcionarão outras dimensões valiosas.
comentários(0)comente



V_______ 31/07/2022

Diário de uma favelada
Quarto de Despejo, é o diário de Carolina Maria de Jesus, mulher, negra, favelada, mãe solteira e semi alfabetizada, que relata seu dia dia na favela do Canindé (hoje inexistente), na cidade de São Paulo.
Catadora de reciclados, Carolina vive uma sub-existência junto de seus três filhos em um barraco em situação precária, onde não raro falta-se o básico, e frequente é a fome. A autora faz um relato brutal das condições em que essas pessoas a margem da sociedade vivem, em uma rotina que não dá trégua, onde os mais variados vícios e violências fazem parte da rotina, por diversas vezes usando de uma sagacidade surpreendente, com sarcasmo e uma consciência social impressionante para alguém com o mínimo de estudo, isso nos fins da década de 50, onde a informação não era tão acessível quanto hoje, o que me faz questionar, o que tantas Carolinas Marias mundo afora seriam capaz caso os direitos básicos, e friso, direitos BÁSICOS, fossem de acesso universal.
Sobre a edição, é muito bem acabada, cheia de notas, com material extra que chegam quase a 100 páginas, o que é sempre bem vindo, mesmo que a obra fale por si só. Enfim, recomendo, é o tipo de leitura que deveria ser obrigatória.
comentários(0)comente



Jaque.Reis 25/07/2022

A triste realidade
Esse livro apresenta a realidade de quem reside em uma favela, principalmente as recém formadas, a cada relato é possível uma identificação, traz uma memória.
Sem dúvidas, este é um livro incrível que nos toca pela dor, pela urgência do hoje. A luta na favela é diária!
Só diz que dinheiro não traz felicidade quem nunca passou fome.
comentários(0)comente



245 encontrados | exibindo 91 a 106
7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR