Resenhas -

Lucas990 16/05/2023

O livro é um diário pessoal de Carolina Maria de Jesus, moradora da favela do Canindé. É o diário de uma poetisa, uma mãe preocupada e uma mulher preta lutando pela sobrevivência.
Embora se passe nos anos 50, por vezes parece assustadoramente atual.
?Quarto de Despejo? faz jus à fama que tem. Leitura obrigatória.

luiza 07/05/2023

Li muitas resenhas dizendo que a escrita é muito repetitiva, mas acho que ela não cumpriria com seu objetivo, o impacto, se não fosse a reafirmação. Me senti muito tocada pelo livro, e realmente, só reclama da comida quem nunca passou fome.

Valeria 06/05/2023

Essa leitura é super necessária e urgente para entendermos a realidade do Brasil e desmistificar cada vez mais que as oportunidades estão postas para todos de forma igual, sendo que a maioria das vezes a oportunidade nem existe.

Cristina117 18/04/2023

A história de Carolina, que se passa nos anos 50, pode-se dizer que poderia muito bem ser escrita nos dias atuais. Um retrato doloroso sobre a miséria e a fome em nosso país, com o descaso em que é tratado o pobre. Uma história muito dolorida mas muito bem retratada. Vale muito a pena conhecer a história da Carolina.

Bella 05/04/2023

Sensacional
Esse livro é aqueles que todos deveriam ler, sério é incrível
Carolina Maria de Jesus é genial

"Um sapateiro perguntou-me se o meu livro é comunista. Respondi que é realista. Ele disse-me que não é aconselhável escrever a realidade."

minhauu 21/03/2023

Fantástico
Não pensei que fosse gostar desse livro pelo fato dele ser um diário, mas depois de umas cinco páginas fiquei presa demais nesse livro.
O jeito como a Carolina representou o lugar onde ela mora de uma maneira inexplicável (não tinha como ser melhor né, afinal ela MOROU lá) e a maneira como ela enfrentava a fome e a discriminação todos os dias é inspirador.
Realmente uma grande mulher que merece todo o reconhecimento que recebe (e até mais!).

amanda.oliveira 26/01/2023

?...Hoje não temos nada para
comer. Queria convidar os filhos para suicidar-nos. Desisti. Olhei meus filhos
e fiquei com dó. Eles estão cheios de vida. Quem vive, precisa comer. Fiquei
nervosa, pensando: será que Deus esqueceu-me? Será que ele ficou de mal comigo?.?

Um livro que retrata a dor, o sofrimento, a culpa de uma mãe que implora pela morte como salvação da sua fome, das suas batalhas internas e da tristeza de seus filhos quando percebem que irão para a cama sem comer, e consequentemente, a fome não os deixará dormir.
Onde o racismo, a violência, e a pornografia são coisas normais e de costume na favela, e que ninguém consegue mudar esse padrão.
Carolina retrata no livro, da forma mais pura e singela, o seu destino fardado á morte por conta da fome, o ódio contra os políticos que visitam a favela em época de eleição prometendo uma nova realidade e depois sentem nojo apenas de pensar em pisar lá de novo, um governo que negligência cuidado, e os preços que nunca param de subir.
Essa obra deve ser lida pelo menos uma vez na vida, para que a sua visão de mundo, mude de uma vez por todas quando você começa a ver o mundo pelos olhos cansados e tristes de Carolina.

Daniela Dos Santos 16/01/2023

Emocionante
Esse livro mostra o retrato de pessoaa que nao desistem de vencer. Eu chorei muito em muitas partes, cada pagina e uma esperança ou uma dor. Vale a pena ler.

manda 16/01/2023

quarto de despejo
quando eu comecei esse livro não esperava que ele fosse me agregar tanto.
Retrato cru, repetitivo e verdadeiro do que é a fome e a pobreza ... além da invisibilidade sofrida pelas pessoas que moram na favela.
demasiadamente humano.

Carla.Vasconcelos 11/01/2023

Sem palavras ...
"... Hoje não temos nada para comer. Queria convidar os filhos para suicidar-nos. Desisti. Olhei meus filhos e fiquei com dó. Eles estão cheios de vida. Quem vive, precisa comer. Fiquei nervosa, pensando: será que Deus esqueceu-me? Será que ele ficou de mal comigo?" (Carolina Maria de Jesus).

Nessa 31/12/2022

Que história foi essa ? A vivência nua é crua de uma favelada nos anos 50 e ao mesmo tempo tão atual que poderia se passar agora em qualquer favela desde pais.
A fome tão dolorida que parece não existir. Existe cada vez para mais pessoas no nosso país ATUALMENTE.
A crítica a políticos no livro pode servir de carapuça até hoje e é triste pensar que décadas se passaram e pouco mudou.
A miséria continua persistente em nossa sociedade.

Kelly 28/12/2022

Infelizmente, ainda muito atual
Ainda que exista quem duvide que Carolina Maria de Jesus foi a real autora do diário, como disse o jornalista que a publicou, é impossível falar sobre a fome sem realmente tê-la vivido. Além de ser uma prepotência sem tamanho achar que, só porque uma pessoa é da favela, ela não tem capacidade de escrita, ou não tenha sobre o que escrever.
Esse livro vai ficar marcado em mim e, infelizmente, ainda é muito atual. Poderia ter sido escrito hoje.
Carolina mostra como é a sua vida na favela e o sacrifício diário para conseguir algo para alimentar a si e a seus filhos. E uma das maneiras que encontrava de escapar uma pouco dessa realidade era pela escrita. Escrita de valor imensurável.

Dorinearr 14/12/2022

Um relato atemporal
Através das páginas Carolina narra fatos que se repetem diariamente, sendo a fome e cansaço devido ao trabalho exaustivo e pouco remunerado os mais presentes, que ainda hoje, setenta anos após a publicação deste livro, afetam muitas vidas. A autora também narra pessoas que cogitaram ou cometeram suicídio devido as condições de vida precária, um pensamento que até a mesma cogitou.
Por se tratar de um diário, não contém história épica, mas é um excelente tópico de estudo e reflexão.

meriluu 08/12/2022

Indispensável
Uma aula e um choque de realidade para quem diz por aí que não existe pobreza no Brasil. Embora este livro tenha sido escrito a décadas atrás, tão pouco é desatualizado. A fome e a miséria está presente constantemente na rotina de um terço da população e esse retrato nos faz refletir o quanto somos privilegiados e reclamamos de barriga cheia.
Ana Carolina é um exemplo de vida e de ser humano. Se tivesse tido oportunidades,. om certeza teria sido uma grande intelectual. Seu espírito sempre foi.

Chisanakittsune 05/12/2022

Leitura carregada de emoções. Podemos sentir as emoções da escritora ao escrever cada palavra em seu diário. Sua vida difícil resultou em um diário que nos possibilitou ter um visão do mundo que ela viveu.