Quarto de despejo

Quarto de despejo Carolina Maria de Jesus




Resenhas -


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Wadlia 12/01/2024

Difícil falar de um livro tão envolvente e que mostra a crueldade da realidade da fome. Que possamos lê-lo e pensar em algo para mudar.
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lalisbook 07/01/2024

A literatura e a fome.
Nesse livro, "quarto de despejo", é relatado a triste vida de uma mãe solteira moradora da favela do Canindé. Nele, ela conta seu dia a dia, conta sobre as coisas que acontecem na favela e deixa seus pensamentos e inteligência se derramarem na ponta da caneta para o diário. Sem sombra de dúvidas é um livro super importante para a literatura brasileira, e todos deveriam ler. É um livro extraordinário e que infelizmente nunca perda sua atualidade.
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Rayssinha.VitAria 04/01/2024

Há quem diga que a banalidade não é interessante, não vale ser escrita, discordo. O quarto de despejo é um retrato da vida de banal e costumeira; É um livro intenso, uma biografia da pobreza no Brasil. As obras da Carolina são leituras indispensáveis.
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Lu_Augusto 03/01/2024

Um livro fundamental para compreender o que é e o que sempre foi o Brasil.
Pelas palavras de Carolina Maria de Jesus vemos um Brasil que nunca é mostrado nas novelas, jornais e livros. Um Brasil que é cruel, mas real.
Me faltam até palavras para descrever o que é esse livro de tão impactante que ele é. A forma como é explícito as mazelas do povo pobre, do povo preto é algo que deve sim nos incomodar, algo que não podemos ser indiferentes, mas que desde a época de Carolina continua aí...
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Rafaela1002 29/12/2023

Quarto de Despejo
Esse livro foi a surpresa do meu ano. Não esperava uma escrita tão boa que foi capaz de quebrar os meus preconceitos. A edição do livro é lindíssima e muito bem feita com ilustrações belíssimas. O diário é a realidade de uma favelada que luta para sobreviver.
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Paula 28/12/2023

Não é o tipo de livro q eu goste.
Li ele a pedido da escola. Achei muito parado e chato. Sei q não condiz com a minha realidade e minhas condições de vida e financeiramente. Mas não é um livro q eu leria por vontade própria.
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Sermenho 25/12/2023

A autenticidade crua da narrativa proporciona uma reflexão profunda sobre as desigualdades sociais. Apesar de considerar o livro cansativo, é inegável a sua relevância para a compreensão da sociedade e proposição de mudanças.
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Vicentejuliaa 23/12/2023

Atemporal + leitura obrigatória !!
?Quando eu encontro algo no lixo que eu posso comer, eu como. Eu não tenho coragem de suicidar-me. E não posso morrer de fome.?
??
?Quarto de despejo? é uma leitura bastante dolorosa, mas completamente necessária!! Mesmo que tenha sido escrito quase 80 anos atrás, o livro continua sendo assustadoramente atual. Em seu diário, a escritora denúncia as dificuldades no dia-a-dia de uma mulher periférica, trabalhadora e mãe solo. Triste saber que essas dificuldades e dores que a autora sofria estão longe de serem apenas experiências particulares e isoladas, muito pelo contrário são experiências quase universais para todos que ocupam a mesma posição que ela. Uma detalhe importante é que, por mais que Carolina manteve esse diário num período de 5 anos (começando em 1955 e terminando no ano novo de 1960), seu cotidiano não muda nem um pouquinho. Todo santo dia ela repetia exatamente a mesma rotina e sofria com as mesmas dores, com a fome, com a solidão e com a pobreza. O livro termina na virada do ano de 1959 para 1960, e como o ano novo representa um ritual de mudanças, novas esperanças e desejos, Carolina Maria de Jesus tem esperança que nessa nova década, as coisas mudem. Esse final dói como um soco no estômago, pois qualquer pessoa hoje em dia pode reconhecer que a realidade das pessoas que ocupam a mesma posição que ela não melhorou nem um pouco, apenas se adaptou para as novidades da sociedade. É um livro obrigatório para todas as pessoas que estão muito distantes da realidade de uma quantidade absurda de pessoas no nosso país e no mundo todo !!
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BcFaber 15/12/2023

A vida como ela é: nua e crua
Impressionante como alguém que gastou suas energias e regendo ao invés de xingando (como ela mesma fala) acabou produzindo esse fiel retrato da vida da favela. Chegando no final do livro, fico com as sábias
palavras da autora: ?Não há coisa pior na vida do que a própria vida? (p.165)
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yara.dias.7927 11/12/2023

Esse livro ficou marcado na minha vida.
Me emocionei e, em alguns trechos, até identifiquei algumas coisas que minha mãe contava.
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Maria16970 09/12/2023

O livro retrata a miséria, a violência e a desigualdade social enfrentadas por Carolina e seus vizinhos, revelando a dura realidade das camadas mais marginalizadas da sociedade brasileira que até hoje segue sendo ignorada pelos políticos. Esse livro é incrível, como as palavras foram escritas erradas deram mais autenticidade para o texto nos transportando para dentro de seu cotidiano opressivo, compartilhando suas experiências e sentimentos mais íntimos.
Ela descreve todas as suas dificuldades de sobreviver com poucos recursos, a falta de saneamento básico, a fome constante em sua comunidade. Sua narrativa é uma denúncia das condições desumanas em que muitos brasileiros são obrigados a viver.

É lamentável que Carolina não tenha colhido os frutos merecidos de sua obra durante sua vida, apesar do sucesso inicial do livro. Sua história nos faz refletir sobre as desigualdades persistentes no mundo e sobre como muitos talentos são negligenciados e marginalizados.

No entanto, mesmo sem ter alcançado o reconhecimento merecido em vida, Carolina Maria de Jesus deixou um legado importante. ?Quarto de Despejo? é um testemunho poderoso das vozes silenciadas e um chamado à reflexão sobre as injustiças sociais. Sua coragem ao expor sua realidade e sua determinação em compartilhar sua história são inspiradoras. Amei demais, me tocou e me impactou de uma forma que eu não esperava.
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Me.f 03/12/2023

Livro importante mas odiei
Eu entendo porque esse livro é importante para a literatura nacional, mas ele é tão chato, parece que todos os dias acontece a mesma coisa, entendo que esse é o intuito mas faz o leitor perder o interesse depois de 50 páginas.
Tentei ler no papel mas não consegui, então para não zerar minha prova, acabei ouvindo o audiobook.
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Junior.Ernesto 21/11/2023

Necessario
Quarto de despejo é um livro, infelizmente, muito atual, mesmo já tenho mais de 70 anos.
livro é um diário do cotidiano de uma mãe
solo numa favela paulistana e tem como principal personagem a fome. A presença constante do tema deixa o texto bastante dramático, especialmente pela veracidade de tudo. Dia após dia, Carolina sai de casa com um único objetivo: conseguir comida para si e para os filhos. Não há expectativas maiores. Não há planos a longo prazo.
Só a presença constante
da fome e a guerra contra ela.
A linguagem de Quarto de despejo merece destaque. Repleta de metáforas associadas a muitos erros de ortografia, Carolina é a prova de que escrever bem não significa não cometer desvios gramaticais. Os editores optaram por deixar a linguagem o mais fiel possível ao original, e acertaram.
Enfim, mais uma obra necessária e incrível!
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Mari Briese 18/11/2023

O duro dia a dia de quem não tem amanhã
O diário de Carolina Maria de Jesus relata o triste cotidiano da vida na favela, mais especificamente na favela do Canindé em São Paulo, com tristeza e pesar constatamos que apesar de o diário de Carolina ter sido escrito na década de 1950, ainda é uma obra atual.

O livro traz de maneira cruel a amarga realidade da favela, a violência, a miséria, a fome, as inúmeras dificuldades para se ter comida. "O tempo passou, a cidade cresceu, mas a realidade de quem vive na miséria não mudou muito. Isso faz do relato de Carolina uma obra atemporal, sempre emocionante".

Audálio Dantas, o jornalista que viria a descobrir os cadernos de Carolina, conta que foi até a favela do Canindé para escrever uma matéria sobre a favela que se expandia beira do rio Tietê, mas que ao encontrar Carolina desistiu da reportagem e, mergulhou nos vinte cadernos que Carolina guardava em seu barraco, descrevendo o dia a dia da favela.

Além de ter sido traduzido para 13 idiomas, em poucos meses após seu lançamento, o diário de Carolina atingiu a marca de 100 mil exemplares vendidos. Apesar da fama e dinheiro trazidos por meio de seu diário, o que tornou possível para Carolina sair da favela, ainda assim, o retorno financeiro não foi o suficiente para escapar da pobreza.

'O cenário em que foi escrito o diário já não é mais o mesmo. Parte dele deu lugar ao asfalto se uma nova avenida, por coincidência chamada Marginal. A Marginal do Tietê, que pasa por ali até onde meados dos anos 1960 se erguia o caos semi urbano e sub-humano da favela do Canindé , em São Paulo. O resto foi ocupado por construções sólidas, ordenadas, limpas, aprumadas no lugar dos barracos cujos ocupantes foram para outros cantos da cidade, para outros quartos de despejo.'
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Ju_allencar 13/11/2023

leitura triste porém necessária
O livro é bem cansativo, no sentido de sempre ocorrer as mesmas coisas, brigas na favela, fome, catar lixo, fazer anotações no diário, fazer as refeições de forma precária. É triste a realidade dessa gente. É mais triste ainda saber que muitas famílias passam por essa realidade. O livro é necessário e você passa a dar valor a vida que tem.
Pedro 13/11/2023minha estante
Um choque de realidade. Todos nós precisamos disso.


Ju_allencar 14/11/2023minha estante
Com certeza, triste a realidade que ela retrata


Daniel.Sousa 17/11/2023minha estante
A história de como esse livro chegou as vias de ser publicado é interessante. Audálio Dantas disse que estava na favela pra fazer uma matéria e ouviu uma discussão entre uma mulher e um homem, em certo momento a mulher disse "vou colocar você no meu livro!", ele se interessou sobre que livro era e foi atrás dela. Achei muito inusitado quando soube rs.


Ju_allencar 17/11/2023minha estante
Ao mesmo tempo você pensa, esse livro poderia nunca ter sido conhecido, se a Carolina não tivesse tido essa oportunidade. É muito bizarro como as coisas acontecem


calpurnia 14/02/2024minha estante
Esse doi mais que um tiro ??




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