Quarto de despejo

Quarto de despejo Carolina Maria de Jesus




Resenhas -


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Alice 14/07/2023

A triste realidade do favelado
Mds que livro importante e impactante. carolina põe todas suas angústias como mulher que mora na favela nesse livro e mostra como as coisas funcionam aonde o dinheiro falta para a comida e para uma vida confortável
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Lelê 01/07/2023

Horrível
Só dei essa 1 estrela porque é interessante saber como é o dia a dia na favela, mas a partir da página 60 o livro se torna muito repetitivo. Os erros gramaticais atrapalham muito a leitura e me fizeram até começar a escrever umas coisas erradas também, podiam ter arrumado isso.
RESUMO
O livro é basicamente brigas, casais fazendo aquilo, mulheres correndo nu4s na rua, fome, mais brigas, xingamentos e a Carolina reclamando da violência na favela e dando surra nos próprios filhos
xxbiba_14 02/07/2023minha estante
os erros são pq quando a Carolina escreveu ela não sabia internamente a escrever certo e deixaram, acho eu, por uma homenagem a Carolina




Wellen 30/06/2023

Realidade dolorosos
Demorei muito pra terminar a leitura deste livro. Me doeu perceber que a realidade da década de 50 não mudou para as comunidades e as pessoas em vulnerabilidade. Por um breve momento, ao longo da leitura do livro, desacreditei do ser humano. O livro é de linguagem super acessível, é impactante é importante. Deve ser a segunda ou terceira vez na vida que leio este livro. Admiro a potência de dona Carolina.
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Fabiano Peixoto 27/06/2023

Verdadeira história de luta e sobrevivência.
Um livro forte e reflexivo. Carolina descreve seu cotidiano sofrido e miserável com sua luta diária de sobrevivência, buscando o pão para seus filhos e a esperança de dias melhores, em uma favela que não dá trégua a existência da vida em seus arredores.
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Fernanda 26/06/2023

Favela é uma planta.
O livro retrata a realidade do dia a dia na extinta favela do Canindé, local onde hoje passa a marginal Tietê. Nele Carolina expõe suas dores e angústias e mostra o quanto elas são comuns a todos os que habitavam o local. Deixa uma reflexão a cerca de quem é a responsabilidade pela miséria e pela fome? Quais as soluções reais para essa realidade?
Se somos todos humanos porquê não nos reconhecemos no outro?
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Meus Anos Em Livros 25/06/2023

Estou sem palavras...
Mesmo tendo pensado bastante, não me sinto capaz de fazer uma resenha à altura deste livro. As entradas do diário da Carolina me transportaram para um mundo muito diferente, onde cada dia é uma verdadeira luta pela sobrevivência. E é uma sobrevivência que custa caro para as pessoas do Quarto de Despejo. Pessoas para as quais os Governos, o Estado e na grande maioria das vezes, nós mesmos, enquanto sociedade, optamos por ignorar, como se fossem deixar de existir porque não estamos olhando. Me senti na maioria das vezes angustiada, com uma sensação de estar presa olhando aquelas pessoas. É uma leitura difícil, mas que abriu meus olhos e me fez refletir bastante. Imagino que este é um relato que poderia ser adotado para aquelas leituras de escola, sobre o qual deveriam ser feitos debates e rodas de diálogo. Uma faceta da realidade, que muitas pessoas desconhecem, mas que ainda hoje está bem aqui do nosso lado, basta olhar com atenção. Recomendo demais. Pra mim foi um divisor de águas. Sou uma pessoa diferente depois dessa leitura.
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hbed 25/06/2023

O livro é uma ótima crítica social, ver a história de Carolina e a realidade que muitas pessoas passam é algo aterrorizante, o medo e as consequências que a fome pode geral e aterrorizar famílias. O livro é repetitivo e por isso pode ser de difícil leitura, mas a história dentro dele é a mais pura realidade e merece ser absorvida por muitos. Além de ser uma ótima citação em redação para vestibulares.
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Duda 21/06/2023

Quarto de despejo.

Escrito por Carolina Maria de Jesus e publicado por Audálio Dantas, o romance em forma de diário retrata a vivência pessoal da catadora de papel e seus três filhos, moradores da comunidade do Canindé, em São Paulo. Ainda que suas palavras tenham sido escritas como forma de expressão e desabafo, o texto é uma grande denúncia à vida que muitas pessoas levavam e ainda levam, já que sua obra é atemporal. Mesmo depois de tantas décadas e tantas mudanças que ocorreram no mundo, muitas outras vidas vieram e passaram pelas mesmas dificuldades.

Se tratando de um mundo invisível aos olhos do poder público, Carolina passa para o papel aquilo que não querem ver, através de palavras que poderiam até perder algumas pontuações, mas que não deixavam escapar os pontos mais importantes e que eram tão presentes em sua vida: a fome, a amarela, pinta quase que completamente cada uma das folhas, sendo um dos protagonistas da obra.

Conforme nos aprofundamos nas páginas, fica claro que mesmo com tanta repressão e todos os fatores externos, Carolina não demonstra ter se tornado uma pessoa amarga, pelo contrário: em determinado momento do texto, é dito por ela que ?Quando falo com uma criança lhe dirijo palavras agradáveis (?) Sei dominar meus impulsos?.

É possível perceber a presença de palavras formais, mesmo que algumas vezes o texto fuja da forma culta, fica evidente a genialidade da escritora, que em alguns trechos utiliza metáforas poéticas para representar coisas comuns, como nascer do sol.

No trecho ?O Brasil precisa ser dirigido por uma pessoa que já passou fome. A fome também é professora?, a autora expressa que nem tudo é nos ensinado na vida acadêmica, certos conhecimentos são adquiridos através dos males da vida. É aqui que entendemos de onde vem tanta genialidade, mesmo com apenas 2 anos de escolaridade, Carolina sabe muito e sem dúvidas é capaz de ensinar lições importantíssimas.
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feitadeazul0 06/06/2023

Com certeza não é meu tipo de livro, tô tentando expandir minha leitura pra me desafiar e me surpreendi.

Não por achar que seria ruim, já li muito a respeito da Carolina mas pq me interessei loucamente pela história.

O livro são recortes de diários e isso me instigou muito a saber mais do dia a dia dela, achei genial. Envolvente. Obviamente lamentei muito pela vivência dela, mas isso nos proporcionou uma obra prima então só agradeço pelo talento e pelo esforço dessa mulher de botar esse livro no mundo.
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Lucas Leite 02/06/2023

A pobreza que ignoramos
Acho esse um dos livros mais tristes que já li. Ao mesmo tempo, um dos mais ricos. Tive dificuldade em lê-lo pela forma, pelo conteúdo. Mas se necessário o leria de novo, por que ele precisa ser redigerido, relembrado. Carolina Maria de Jesus traça o Brasil da política, do ódio e da miséria de forma conjunta, e podemos perceber como muito não mudou.
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antuan_reloaded 22/05/2023

[9/10]
Munida de uma escrita lacônica, Carolina Maria de Jesus apresenta ao leitor em "Quarto de Despejo" o seu cotidiano na favela do Canidé. Ao fazer isso, constrói uma obra única, envolta por uma camada explícita de denúncia social.

Num primeiro momento, é recorrente o sentimento de indisposição da autora. Além disso, as intrigas das vizinhas ocupa boa parte do relato. Depois, há uma mudança brusca e o tom dos diários torna-se altamente político.

Com isso, a fome figura como protagonista e se entrelaça ao sentimento de descrença da política, dos políticos e da democracia. Tanto que escreve: "O Brasil precisa ser dirigido por uma pessoa que já passou fome. A fome também é professora."

O suicídio, a violência doméstica, o abuso infantil, a opressão policial, a corrupção e o racismo também requerem espaço nesse momento. Carolina discorre sobre esses pontos com a língua afiada, sem medo de represálias, consciente do seu lugar e do lugar que deveria estar.

Há, também, ótimas linhas de reflexão entre literatura e sociedade, principalmente, sobre o ofício de escrever. Ela confessa, por exemplo: "Os bons eu enalteço, os maus eu critico. Devo reservar as palavras suaves para os operarios, para os mendigos, que são escravos da miseria".

Em suma, "Quarto de Despejo" é um excelente exercício autobiográfico que nos permite questionar os limites do que entendemos por literatura. Além disso, a escolha de se editar com os desvios de escrita foi bastante feliz, pois agrega à obra caráter singular e realista.
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Nayara 22/05/2023

Despejo da sociedade onde se joga oque não quer mais
É uma narrativa que traz pequenos relatos do dia a dia de uma mulher negra, catadora de lixo, mãe solo que luta diária contra a fome e a miséria.
Foi escrito na década de 1950, mas quando você ler, percebe que é MUITO atual, é como as favelas ainda é hoje... óbvio que naquela época era tudo muito pior, era o início das favelas, as casas eram de madeira e papelão. Mas a política e a forma de tratar os pobres continua sendo a mesma.
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Nancy 19/05/2023

Cruel
Como eu já disse em uma resenha mais antiga minha, acho complicado avaliar livros que são retratos da realidade. Esse trabalho se torna ainda mais difícil em "Quarto de Despejo".

Para ser sincera, a única palavra que eu consigo pensar, ao terminar esse livro, é "cruel". Foi dolorido demais ler "Quarto de Despejo", pois se trata de acompanhar o dia a dia de Carolina Maria de Jesus e pensar que, mesmo depois de mais de 50 anos desde a publicação da obra, essa ainda é uma realidade para diversos brasileiros. Não há como ler um livro desses e não se sentir minimamente incomodado e deprimido com a desigualdade brasileira.

Ainda assim, penso que se trata de uma leitura obrigatória. Se todos pegassem um momento da vida para ler "Quarto de Despejo", talvez (mas um grande talvez mesmo, pois a ganância sempre é mais alta) nós conseguiríamos fazer esforços para diminuir essa desigualdade.
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Malu Andrade 17/05/2023

Quarto do despejo = favela do Brasil
Diário de uma favelada. Autoexplicativo. Porém um título tão simples não transposta tudo que essa mulher passa, não transmite toda sua vida, não demonstra toda sua dor e fome! Essa mulher não é apenas uma brasileira dos anos 50, ela é uma vida que decidiu escrever sobre a vida de outras pessoas, iguais a ela, que morrem de fome, fome alimentícia e de atenção, da sociedade e do estado. Um livro intenso, real e doloroso. Uma vida. E a fome.
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