Resenhas - Oração: Cartas a Malcolm

Israel 05/02/2023

Uma intimidade profunda
Entre as 22 cartas trocadas de Lewis á Malcolm, a pauta mais abordada foi sobre a Oração. Lewis desfia a palavra oração ao ponto de torná-lo flexível, possibilitando a várias reflexões. Mas a que mais me encantou foi visando a intimidade e não apenas algumas palavras ditas durante o dia. Ele eleva a importância de uma interação com o Criador que nos assusta de tão profunda e inteligente. Ele muda a ideia de que a oração não é apenas um simples ato cristão como todo mundo acha, mas sim um ato cotidiano que todos podem aderir e habituar de forma mais simples possível, como uma conversa entre amigos, por exemplo. Eu amei também o fato de ter lido no momento certo e na hora certa haha pronto para o próximo, que é provável que seja "Um experimento em crítica literária".

Ewerton Oliveira 17/07/2022

Sinceridade e Simplicidade
Muito bom! Neste livro observamos algumas trocas de conversa de CS Lewis com seu amigo Malcolm. O tema principal gira em torno da oração e deste misterioso contato que temos por meio da Fé com o nosso criador.

Lewis é muito sincero nas suas dificuldades em relação a oração e me senti muito parecido com ele.

PatyLendo2023 26/09/2023

Cartas para um amigo sobre oração
Cartas a Malcolm é um livro mostrando a ideia de oração para Lewis em suas cartas para seu amigo fictício.
Traz muito sobre como orar, quando orar, pelo quê orar. Como sempre coloco aqui ler Lewis requer concentração e reler algumas vezes para pegar o fio da ideia que ele quer chegar. Tem algumas partes controversas dependendo da sua linha de pensamento em relação ao Cristianismo. Mas sabendo entender as diferenças a leitura se torna mais fácil. Lewis sabe muito bem usar as palavras e mostrar os vários pontos de vista que ele tem. Independente de sua visão tenha em mente que Lewis não é um teólogo, ele mostra em seus livros sua visão sobre o Cristianismo.

"Nenhum ruído é tão evidente quanto o que você está tentando não ouvir."

" O problema é que as pessoas tiram conclusões até do silêncio."

"Nós - ou, pelo menos, eu - não poderemos adorar a Deus nas ocasiões mais elevadas se não tivermos aprendido o hábito de fazê-lo nas mais comezinhas."

Fabiano 23/09/2020

Oração pura e simples! (não tão simples)
Quando comecei a ler esse livro pensei: Nossa, acho que não vou gostar dele! A leitura é densa demais, muito filosófica. Talvez eu não esteja no nível de ler esse livro.

Mas depois as coisas foram ficando mais claras e pude pescar algumas preciosidades sobre a oração que me fizeram gostar muito do livro. Aqui Lewis não tem preocupação nenhuma em expor suas crenças. Ele trata de coisas que muitas vezes pensamos mas não temos coragem de expor.
Como em todos os seus livros, Lewis não está preocupado em ensinar teologia, ele fala de suas experiências e de seus pensamentos, portanto, é preciso tomar cuidado pra não tomar como verdade tudo o que ele diz.

Mas como disse, eu pesquei coisas muito interessantes, mas acho que boiei na maior parte do tempo (rsrs). Não é um livro fácil de se ler, principalmente porque ele está ambientando em uma realidade que não é a nossa, e por isso, tem muitas (muuuitass mesmo) notas de rodapé pra tentar explicar alguns termos e autores que ele cita. Essas notas interrompem a leitura demais e acabam dificultando ainda mais a leitura.

Se você é fã de CS Lewis (como eu)e já leu outros livros dele, vá em frente. Mas se ainda não teve contato com suas obras, sugiro que não comece por esse!

Narah.Nunes 26/01/2023

Um refúgio aos questionamentos
Tão bom encontrar num livro um refúgio aos questionamentos, que muitas vezes me pego fazendo. Sentimento de não estar só, de ser levada ainda mais adiante, novas perspectivas. Leitura fluida, edificante, e gostosa de aproveitar, como uma conversa numa mesa com amigos chegados, tomando um café. Acabei, sem querer que acabasse! :)

Paula 02/02/2021

Lewis, como sempre abordando assuntos importantíssimos!
Assuntos escritos em outros tempos, mas que são necessários a qualquer época.

Natha 07/08/2021

Mais um para a coleção
Então, Cartas a Malcom é aquele livro que você vai ler e vai entender ? Jack utiliza cartas para falar sobre a oração, claro que com aquele acervo gigante de informações. Conversar com Jack requer calma e paciência, ele é um acervo de conhecimento e informação e cara sério, me sinto mais culta sempre que leio ele.

Lewis analisa a oração, a forma como nos comunicamos com Deus, como até nisso somos distraídos ?

Ele diz "um dos propósitos para os quais Deus instituiu a oração pode ter sido testemunhar que o curso dos acontecimentos não é governado como um estado, mas criado como uma obra de arte com a qual cada ser traz sua contribuição e (em oração) uma contribuição consciente, e em que todo ser é tanto um fim quanto um meio"

É um livro tranquilo de ler e que dá pra ler, sempre ficar "ahn? O que? O que ele disse?"
Enfim, leia esse livro ?

É isso fui ??

Thayane Oliveira 25/11/2022

Orações
O livro fala sobre oração, mas aborda muitos pontos sensíveis da nossa relação com Deus aprendi muito com ele. Fala sobre ansiedades da vida, o poder da oração, perda, orações não respondidas.

Ele consegue esboçar pensamos e aflições com relação a oração que não sabíamos que estava lá, mas estava.

Diogo218 16/02/2020

Considerações sobre Cartas à Malcolm
Livro pequeno que poderia ser lido rapidamente se não fosse a profundidade que o autor trata alguns temas importantes da adoração cristã, um ponto negativo é que se utiliza muito o contexto da liturgia Anglicana; não é demérito para a obra ou para o autor, e sim uma dificuldade de contextualização para o público brasileiro. Um livro que vale a pena ser lido por todos aqueles que querem adorar a Deus.

Vinícius 11/05/2022

A oração
Através de cartas trocadas com um amigo imaginário Lewis nos expõe o sentido da oração na relação do homem com nosso divino criador. O autor tem livros melhores: Cristianismo Puro e Simples, Os quatro amores, O peso da Glória, Cartas de um diabo a seu aprendiz e A Abolição do Homem.

Camila.Moscatelli 30/05/2020

Leitura cuidadosa
Esse é o 11* livro que leio do Lewis. E confesso: terminei esse livro chocada. Nunca antes divergi em absolutamente nada com os escritos dele. Mas admito que percebi uma mudança drástica de escrita nesse livro. Lewis sempre defendeu com unhas e dentes todas as suas ideias, e Deus sabe o quanto ele realmente conseguia se explicar. O que me chocou nesse livro é que as últimas cartas dele tratam de temas polêmicos para os protestantes sobre oração aos mortos e purgatório e ele simplesmente joga a ideia e pronto ?eu creio nisso e ponto? e isso me chocou mesmo, ele nem desenvolve a ideia ou discute sobre todos os aspectos do que defendem e dos que são contra. O que é importante aqui é entender como ele mesmo disse ?Tudo isso é autobiografia, não teologia? então cuidado com esses capítulos é importante. Temos que ter filtros e não ser esponjas de tudo que lemos, mesmo que seja de um autor tão consagrado quanto o Lewis. Enfim, Eu entendo que ele desabafou, ele queria crer naquilo sem explicação, pois o tema da
morte de sua mulher ainda era muito doloroso em seu coração.

Bah 27/04/2020

A verdadeira oração
Assim como existem pessoas que negligenciam a necessidade e a forma como oramos, também há aqueles que supervalorizam e mistificam como deve ser. Nesta obra, Lewis usa a fantasia a seu favor para expor que, no fim, ambos estão errados e que o equilíbrio, mais uma vez, é a solução.

FLemos 25/04/2020

As dúvidas e resoluções de Lewis sobre oração
Neste livro Lewis utiliza o artifício de fantasiar um amigo, Malcom, para o qual escreve para poder falar com sinceridade sobre vários assuntos. Como em outros livros semelhantes do autor, lemos sempre as cartas que Lewis manda, e somos guiados através delas para deduzir o que o outro interlocutor respondeu. Lewis utiliza de um amigo íntimo, com décadas de amizade, para poder falar sobre pontos importantes e, principalmente, dar pontos de vista pessoais sinceros sobre temas difíceis sem se comprometer a querer ser a voz da razão.
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O livro tem como tema principal a oração, mas em algumas das 22 cartas Lewis não se atém a ele. Fala sobre liturgia, determinismo, Santa Ceia, alegorias, moralidade, a providência, mas sempre voltado para nossa vivência espiritual. O livro foi publicado postumamente, e já com 3 décadas de conversão, Lewis nos mostra vários momentos diferentes da sua espiritualidade, deixando claro que ele teve diferentes pontos de vista sobre os temas no decorrer da sua caminhada, mas que isso é normal e ele, acima de tudo, não recrimina sua ingenuidade passada.
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Dos livros do Lewis que li até o momento, este não é um dos mais animados, nem que mais me prendeu. Meu livro está todo grifado, e minhas anotações são muitas, mas há vários capítulos que não se mostram interessantes para um leitor comum como eu. Em alguns ele se volta bastante para a liturgia Anglicana e para críticas a algumas publicações de pastores e bispos anglicanos liberais da sua época. Para quem não leu estas publicações, dá para se perder facilmente. Em outros ele faz conjecturas sobre determinismo, onisciência de Deus ou a Santa Ceia. Diria que nessas partes não são para lermos quando queremos “relaxar”. Tem que estar prestando muita atenção para absorver tudo e não passar por parágrafos, ou até um capítulo inteiro, sem nem ter ideia do acabou de ler.
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De qualquer forma, há muito ouro na maior parte do livro. Vemos acima de tudo um Lewis sincero, alguém já experimentado e sem rodeios ao admitir que não sabe a respostas de tudo, que há muita coisa oculta a nós quando o assunto é oração. Para citar uma das dezenas de marcações:
p. 75 – Como você diz, os problemas sobre a oração de que realmente inquietam o homem quando ele está orando pela vida de entes queridos não são gerais e filosóficos; são aqueles que surgem do próprio cristianismo. Pelo menos, é assim para você e para mim.
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Ah, uma coisa importante a se destacar: é nesse livro que há as declarações de Lewis pouco ortodoxas para os protestantes sobre o purgatório. Na Carta XX ele diz que ora pelos mortos e diz acreditar no purgatório, dando suas razões (não muito detalhadas ou convincentes), mas não entra em pormenores sobre como seria este purgatório ou que linha ele segue. Há várias partes em vários livros do Lewis que discordo, tanto das suas ideias quanto de alguns preconceitos, mas nessas partes tento imaginar quanto erro também nas minhas próprias concepções, e em como seriam falhos meus livros se um dia os escrevesse, além de, é claro, reconhecer que os acertos dele são como uma montanha avassaladora pra cima de seus erros. Minha dica é: respire fundo e passe rápido por essas partes, no próximo capítulo você já se esqueceu.
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Recomendo muito o livro para quem já possui um gosto pelo autor, mas não recomendo para quem o pegar como o primeiro livro do Lewis. Pode ficar com uma má impressão, pois em geral os livros do Lewis são bem mais cativantes e atraentes.
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Guilherme Dehon 26/06/2021

Complexo...
E "chover no molhado" falar da complexidade das obras de Lewis, mas fazer o que para uma mente tão aquém da maestria deste gênio da literatura... O Livro muito bom, de conteúdo rico, denso, várias frases, tiradas interessantes (e com certeza, precisarei ler novamente)...
De modo geral, comenta sobre diversas formas de oração, seus objetivos e carater e a área a qual direcina-las... ????