Cartas a Malcolm

Cartas a Malcolm C. S. Lewis




Resenhas - Oração: Cartas a Malcolm


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FLemos 25/04/2020

As dúvidas e resoluções de Lewis sobre oração
Neste livro Lewis utiliza o artifício de fantasiar um amigo, Malcom, para o qual escreve para poder falar com sinceridade sobre vários assuntos. Como em outros livros semelhantes do autor, lemos sempre as cartas que Lewis manda, e somos guiados através delas para deduzir o que o outro interlocutor respondeu. Lewis utiliza de um amigo íntimo, com décadas de amizade, para poder falar sobre pontos importantes e, principalmente, dar pontos de vista pessoais sinceros sobre temas difíceis sem se comprometer a querer ser a voz da razão.
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O livro tem como tema principal a oração, mas em algumas das 22 cartas Lewis não se atém a ele. Fala sobre liturgia, determinismo, Santa Ceia, alegorias, moralidade, a providência, mas sempre voltado para nossa vivência espiritual. O livro foi publicado postumamente, e já com 3 décadas de conversão, Lewis nos mostra vários momentos diferentes da sua espiritualidade, deixando claro que ele teve diferentes pontos de vista sobre os temas no decorrer da sua caminhada, mas que isso é normal e ele, acima de tudo, não recrimina sua ingenuidade passada.
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Dos livros do Lewis que li até o momento, este não é um dos mais animados, nem que mais me prendeu. Meu livro está todo grifado, e minhas anotações são muitas, mas há vários capítulos que não se mostram interessantes para um leitor comum como eu. Em alguns ele se volta bastante para a liturgia Anglicana e para críticas a algumas publicações de pastores e bispos anglicanos liberais da sua época. Para quem não leu estas publicações, dá para se perder facilmente. Em outros ele faz conjecturas sobre determinismo, onisciência de Deus ou a Santa Ceia. Diria que nessas partes não são para lermos quando queremos “relaxar”. Tem que estar prestando muita atenção para absorver tudo e não passar por parágrafos, ou até um capítulo inteiro, sem nem ter ideia do acabou de ler.
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De qualquer forma, há muito ouro na maior parte do livro. Vemos acima de tudo um Lewis sincero, alguém já experimentado e sem rodeios ao admitir que não sabe a respostas de tudo, que há muita coisa oculta a nós quando o assunto é oração. Para citar uma das dezenas de marcações:
p. 75 – Como você diz, os problemas sobre a oração de que realmente inquietam o homem quando ele está orando pela vida de entes queridos não são gerais e filosóficos; são aqueles que surgem do próprio cristianismo. Pelo menos, é assim para você e para mim.
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Ah, uma coisa importante a se destacar: é nesse livro que há as declarações de Lewis pouco ortodoxas para os protestantes sobre o purgatório. Na Carta XX ele diz que ora pelos mortos e diz acreditar no purgatório, dando suas razões (não muito detalhadas ou convincentes), mas não entra em pormenores sobre como seria este purgatório ou que linha ele segue. Há várias partes em vários livros do Lewis que discordo, tanto das suas ideias quanto de alguns preconceitos, mas nessas partes tento imaginar quanto erro também nas minhas próprias concepções, e em como seriam falhos meus livros se um dia os escrevesse, além de, é claro, reconhecer que os acertos dele são como uma montanha avassaladora pra cima de seus erros. Minha dica é: respire fundo e passe rápido por essas partes, no próximo capítulo você já se esqueceu.
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Recomendo muito o livro para quem já possui um gosto pelo autor, mas não recomendo para quem o pegar como o primeiro livro do Lewis. Pode ficar com uma má impressão, pois em geral os livros do Lewis são bem mais cativantes e atraentes.
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@umliterario 31/10/2020

Resenha de Cartas a Macolm
Malcolm é um personagem fictício criado por Lewis, o livro contém vinte e duas cartas e o principal tema é a oração.

Um livro essencial para todos aqueles que buscam aprender mais sobre o que é oração, neste livro, Lewis vai explanar diversos temas que relacionados a oração, sua prática e o que ela implica em nossa vida.

Uma leitura que acrescenta demais aos seus leitores!
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Gabriel 09/03/2024

Este não é um livro comum sobre a prática da oração e não é um livro que se propõe a fornecer substratos para que o leitor aprimore sua experiência devocional.

Devo começar assim depois de ter lido alguns comentários e resenhas sobre o livro, considerando-o "difícil" ou "verborrágico" por complicar algo que é simples -- isto é, a oração.

No entanto, a impressão que tenho é de que essas pessoas não entenderam exatamente do que trata o livro e qual é o seu propósito. O formato de cartas endereçadas para um interlocutor que não existe senão como criação de Lewis reforça a natureza intimista e reflexiva do seu conteúdo.

De início, Lewis distingue entre a prática da adoração e contemplação, também fenômenos incluídos na oração, daquilo que é a "oração petitória", isto é, aquela mediante a qual o fiel se debruça para pedir e clamar a Deus. É em torno desse último tipo de oração que as cartas serão escritas.

Malcom, o interlocutor imaginário de Lewis, não é um leigo de fé simples. Antes, como o próprio Lewis, é alguém que está preocupado com os rumos da liturgia anglicana, com a natureza da própria fé e com a reflexão detida das doutrinas que professa. Assim, ao contrário de um livro comum sobre a oração -- um livro que fosse diretamente endereçado ao público geral, não a um leitor específico com quem o autor troca cartas --, este é um livro em que Lewis pressupõe estar conversando de igual para igual com alguém que entende suas preocupações e suas indagações.

Talvez o leitor mais apressado se perca em sua própria desatenção, projetando antecipadamente sobre o livro aquilo que o livro em nenhum momento se propõe a fazer.

Em "Cartas a Malcom", Lewis não quer simplesmente dizer o que é a oração e como o devoto pode se utilizar dela para ter um contato mais próximo com Deus. O que se pretende é usar uma ferramenta dialética para entender como a oração pode ser capaz de aproximar e criar uma interação do finito com o infinito, além de identificar quais efeitos e implicações ela realmente traz.

Quem abre o livro com a mera percepção de que a oração é tão somente algo "simples" não pode compreender o que está escrito, e ao mesmo tempo, sair da leitura convencido dessa pretensa simplicidade.

Embora a abordagem se detenha principalmente nos temas correlatos à oração, Lewis fala de muitas outras coisas no livro, mantendo seu rigor e sua sinceridade habituais.

Por se reconhecer como sendo apenas um leigo refletindo sobre essas questões, e não um teólogo, Lewis vai mais fundo onde nenhum teólogo jamais poderia ir. O livro é excepcional e vale a atenção despendida em cada parágrafo -- ainda que às vezes se perder nas divagações seja inevitável.
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Giane 13/08/2021

Nesta obra Lewis se corresponde por meio de cartas com Malcolm, seu amigo imaginário. Ele cria nome, residência, esposa, filhos e questões pessoais a serem resolvidas sobre o amigo.
Ao longo das cartas Lewis discorre em um diálogo sobre a oração, seus aspectos e sua importância para o cristão.
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Eliel 04/03/2010

Escrevi uma resenha e publiquei neste link: http://www.elielvieira.org/2010/03/resenha-oracao-cartas-malcolm-c-s-lewis.html
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Gabi 29/03/2022

Cartas a Malcolm
Confesso que este foi o livro de Lewis que menos gostei. Achei alguns pensamentos difíceis de entender e o fato de ser uma conversa onde não temos acesso as "respostas e argumentos" dos dois lados torna os debates um pouco confusos.
Mas alguns comentários foram bem interessantes, principalmente o que ele fala da ansiedade como um fardo, e não um pecado.
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Carolina.Silva 05/11/2021

??
Gosto de como Lewis discorre de maneira profunda e sem a intenção de estabelecer suas reflexões como verdades inquestionáveis. Fico com a sensação de que ele coloca ?as pautas? na mesa, diz o que tem a dizer e passa a vez para o leitor fazer suas contribuições, com o intento de desenvolver o pensamento.
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Raphael 09/12/2016

Livro pequeno, porém, denso
Eu gostei do livro, porém, mais ou menos a partir da metade dele, eu confesso que me perdi em alguns momentos e não compreendi 100% as ideias do autor.

Recomendaria esse livro para quem já leu outras obras do autor. Não recomendo como a primeira escolha para leitura de suas obras.

Foi o primeiro livro que li do CS Lewis (rs, talvez isso tenha contribuído para que eu me perdesses tanto). Sempre ouvi falar dele e de suas obras mais conhecidas, como "Cristianismo Puro e Simples" e "Crônicas de Nárnia" (ambas estão na minha lista das próximas leituras).

O que, pra mim, garantiu a fluidez do texto e me "prendeu" foi o seu estilo (em forma de cartas). Parece que estamos conversando com o autor, ouvindo e entendendo seu ponto de vista. Em nenhum momento, ele se coloca como que "ditando regras" sobre o assunto. Como o próprio CS Lewis escreve: "Dois montanheses comparando notas pessoais já está muito bom. Em um livro sobre o assunto, no entanto, seria inevitável que nos sentíssemos tentados não a discutir, e sim a pontificar. No meu entender, oferecer ao mundo diretrizes a respeito da oração seria vergonhoso."

"Oração: Cartas a Malcolm" é uma obra repleta de ótimas sacadas sobre o tema "oração" e sem dúvida um dos livros com mais referências que já li até hoje. Naturalmente, o autor cita ao longo de suas "cartas" várias obras, inclusiva a bíblia.
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Clarice 28/03/2023

?
Nunca achei q fosse gostar tanto de ver um homem conversando sozinho (ou com uma pessoa q ele inventou kkkkk)
amei! de explodir a mente
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Cassio.Germano 22/08/2021

Profundo como sempre, complicado como nunca.
Cartas a Malcolm é um livro que te faz pesar bastante, mas não somente sobre oração que é o que esse livro se propõe na maior parte do tempo.

Lewis trás vários questionamentos e respostas que ao seu ver estão certas ou não tão certas assim, esse é um daqueles livros que te faz querer sentar e escrever mil carta ao autor.

Por mais que ele seja um livro curto, ele não é nada fácil de ser interpretado tanto pelo conteúdo quanto pelas inúmeras referências que Lewis utiliza.

Enfim, esse foi o livro que menos gostei do Titio Lewis, mas o que mais achei interessante, estranho não?
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Raquel.Barros 11/04/2018

Filosófico demais
Sou leitura assídua de Lewis, fã de carteirinha mas esse livro é muito chato. Já havia tentado ler "Cartas a uma senhora americana" e não consegui, como era emprestado devolvi pra dona, como ganhei esse fiz um esforço pra terminar mas ele é filosófico demais pra mim. Fora que nele Lewis menciona crenças, como o purgatório e orar pelos mortos, que não são aceitas pelas igrejas evangélicas e protestantes.
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Raquel Rodrigues 20/12/2020

Oração e relacionamento
Em Cartas a Malcolm Lewis nos traz reflexões acerca da oração, nosso relacionamento com Deus e nossas expectativas, experiências e o futuro que nos reserva. Muito bom para repensar nossos hábitos de oração.
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@estantedamolina 07/08/2022

Mais um livro muito bom de Lewis.
Nas 22 cartas escritas ao seu amigo fictício Malcolm, Lewis fala sobre assuntos que permeiam a Oração.
Achei muito legal a maneira que o livro foi feito. Cartas. Mas diferente da obra "Cartas de um diabo ao seu aprendiz".
Assim como seus outros escritos, as vezes, parece de difícil compreensão.
Recomendo!
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Luisa.Alvim 14/08/2022

Para reler
Foi uma leitura muito difícil. Diversas vezes me perdi nos assuntos ou até mesmo no entendimento. Anoto para me lembrar de voltar nele como leitura exclusiva.
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