Jéssica @DivaLiteraria 21/04/2018
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[Lido] Selo de livro Topster 🏆
Livro: Vamos juntas? O guia da sororidade para todas, Babi Souza (2016), 144 pg
Editora: @galerarecord
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Esse livro é uma atitude, um convite a união. 🌸
Com a leitura, aprendi novos conceitos que permeiam o mundo feminista e a olhar mais atenta para o lado, porque pode ser que ali tenha outra mulher que esteja indo para a mesma direção. Do “Vamos juntas?” pode surgir uma amizade ou no mínimo, aquele sentimento de conforto “Não estou sozinha”. Quem não se sente insegura ao caminhar na rua, depois do pôr do sol? Babi expressa esse sentimento no trecho:
📖“Não adianta, quando o assunto é violência nas ruas, se uma sofre, é como se todas nós fossêmos violentadas. E, além disso, esse sentimento é algo que só nós entendemos. Afinal, o nosso medo é diferente dos medos dos homens: não tememos apenas que levem nossos bens materiais, tememos que levem a nós mesmas.” 🌸
Na próxima vez que estiver na rua e avistar outra mulher, principalmente se for um lugar meio deserto, mal iluminado, convide-a a caminhar do seu lado 🙌.
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Outros pontos merecem destaque. O primeiro é aquela generalização usar a expressão Homem como representante único da espécie (Aff, 🤷). Na Indústria, temos o termo HH (homem-hora - medida calculada segundo a capacidade de trabalho de um indivíduo no espaço de uma hora). Veja bem, as mulheres dominam em muitas linhas de produção, mas nossos termos não foram atualizados.
📖“Quantas de vocês se incomodaram com o gênero nos termos? O masculino representar o feminino é considerado normal e aceitável em nossa sociedade.” 🌸
O segundo ponto, acontece ali no dia a dia do ambiente de trabalho. Parafraseando a Sheryl Sandberg, os homens são promovidos com base em seu potencial, enquanto que as mulheres no que já realizaram. E sim, isso acontece. A Babi tbm trás essa realidade, através das palavras:
📖“No meio profissional, essa disputa entre gêneros acontece bastante. Há quem diga que um homem, para chegar onde quer profissionalmente, precisa apenas ser bom, já a mulher precisa ser MUITO boa; afinal, além de preencher os requisitos profissionais, precisa ter estômago e determinação para superar boicotes e discriminação.”
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