Vamos juntas?

Vamos juntas? Babi Souza




Resenhas - Vamos juntas?


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Fernanda 19/03/2016

Vamos juntas?
RESENHA NO BLOG:

site: http://www.segredosemlivros.com/2016/03/resenha-vamos-juntas-babi-souza.html
Fernanda 19/03/2016minha estante
Oii, como você faz para os seus livros ficarem na ordem de leitura na sua estante?




Glaucia @blogmaisquelivros 17/03/2016

Quantas de nós já não passamos por situações em que temêssemos por nossa segurança física, seja no caminho de volta para casa, no trabalho, faculdade ou qualquer situação em que sentíssemos falta de proteção ou exposição aos perigos da violência humana? Acredito que todas não é mesmo?! E foi exatamente por isso que surgiu o movimentos Vamos Juntas?.

O trajeto do trabalho para a casa da Babi era deserto e escuro. Sozinha em meio aquela situação ao qual a autora temia por sua segurança e integridade física, Babi percebeu que sua situação era a mesma de muitas mulheres que seguiam o mesmo trajeto que ela. Daí então surgiu a ideia: Por que não vamos juntas? Passar por um caminho deserto e sozinha realmente é algo assustador para uma mulher, mas se outras vierem em sua companhia não seria mais fácil? A ideia ganhou página no Facebook e o projeto teve uma repercussão tão grande nas mídias sociais que em pouco tempo se mostrou não apenas uma voz para as mulheres, mas um canal onde todas eram ouvidas, independente de idade, cor, credo ou classe social.

Mulheres e meninas de diversos lugares do país se juntaram a causa e juntas encontraram uma na outra a força para seguir adiante, seja através de desabafos, mensagens de motivação, trocar de experiências e relatos de situações vividas.

E com isso surgiu o guia da sororidade, que significa a união e aliança entre mulheres, baseadas na empatia e companheirismo, em busca de alcançar um objetivo comum.

Além da sororidade, Babi também fala do feminismo e de como é importante para a mulher saber de seus direitos e brigar por eles. Na sociedade machista em que vivemos onde muitos ainda defendem a ideia de que as mulheres nascem para cuidar da casa, dos filhos e ser submissa ao homem, muitas pessoas, até mesmo do sexo feminino cresce com uma visão embaçada da realidade, afinal esses conceitos são ensinados a meninas desde a infância. Quantas de nós não crescemos escutando que meninas precisão ser recatadas para não perder o valor ou que a responsabilidade pela casa e educação dos filhos é das mulheres? Mas o pior é a forma como somos taxadas como rivais naturalmente, como se não pudéssemos criar laços de amor e amizade entre nosso próprio gênero.

Não adianta, quando o assunto é violência nas ruas, se uma sofre, é como se todas nós fôssemos violentadas. E, além disso, esse sentimento é algo que só nós entendemos. Afinal, o nosso medo é diferente do medo dos homens: não tememos apenas que levem nossos bens materiais, tememos que levem a nós mesmas. (Pág. 27)

A proposta do livro vem quebrando toda essa regra machista de forma clara e sutil, mostrando que mulheres unidas são mais fortes e que podemos sim olhar nossas “irmãs” como amigas e como apoio em momentos difíceis.

O livro também fala de Empoderamento que significa nos apropriarmos do nosso direito de existir na sociedade, não só reconhecendo esse direito, mas também tendo a certeza de que somos merecedoras dele.

Além de ilustrações lindas e do livro ser bem dinâmico, no final ainda temos um bônus com uma linha do tempo de conquistas feministas mostrando ao longo dos anos os direitos que as mulheres foram conquistando na história.

É impossível ler esse livro e não se inspirar e querer inspirar aquelas a nossa volta. Assim como a Babi também acredito no direito de igualdade entre os gêneros, na importância de nos amarmos como somos e não aceitar os padrões de beleza ou comportamentais expostos pela mídia ou pela sociedade.

Esse guia é para toda e qualquer mulher que acredita que juntas temos a força para construir uma história mais digna e mudar o mundo.


site: http://www.maisquelivros.com/2016/03/resenha-vamos-juntas-babi-souza.html
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Anne 18/03/2016

Junas nós podemos
O movimento #VamosJuntas começou quando Babi estava voltando do trabalho e precisou pegar ônibus para chegar até sua casa. A Babi sentiu medo, porque era noite, estava escuro e as ruas não estavam movimentadas. Ao pegar o primeiro ônibus, ela já calculava o tempo, como iria chegar até o outro ponto, já que teria que passar por uma praça bem deserta no centro de Porto Alegre. Enquanto ia para o ponto, percebeu que outras mulheres que desceram no mesmo lugar que ela, andavam apreensivas e de caras fechadas, segurando suas bolsas mais próximas ao corpo possível. Babi então percebeu, que todas estavam indo para o mesmo ponto e foi ai que surgiu a ideia do movimento #VamosJuntas.

Eu me sinto insegura o tempo todo quando ando na rua. Desvio de obras, de bares, de locais onde há uma aglomeração de homens. Na faculdade, não me atrevo a descer para o ponto de ônibus sozinha, evito sair de shorts (mesmo morrendo de calor por morar em um país tropical), ir a padaria depois que escureceu? Jamais. Eu sinto medo, eu tenho medo de encontrar com um homem na rua e ele me assaltar, abusar e me violentar. Quando ando sozinha e vejo um homem desconhecido, minhas mãos soam e minhas pernas tremem, meu coração acelera e eu quase não respiro. Esse é o medo e esse medo é causado por um machismo e uma cultura do estupro que está enraizado na nossa sociedade.

O movimento foi para o Facebook e em poucos dias, a página recebeu muitas curtidas e a repercussão entre as mulheres foi imensa. Quando vimos que havia pelo menos um meio de não nos sentirmos tão inseguras, nós mulheres fomos nos abrigando uma nas outras, fomos percebendo que precisávamos cuidar uma das outras. E quando vamos e estamos juntas, podemos enfrentar o medo e vence-lo. Ou pelo menos chegar em casa em segurança.

E é sobre isso que o livro da Babi nos mostra. Que é necessário nos unirmos, cuidarmos uma das outras. A sociedade, a mídia criou essa cultura de que nós mulheres somos inimigas, mas não, não somos. E para desconstruir várias problemáticas, é preciso ficarmos juntas. Lutar contra essa sociedade patriarcal, machista e misógina. Combater a violência contra a mulher, o femicídio, libertar todas nós de regras puramente machistas.

Resenha completa no blog:

site: http://anneandcia.blogspot.com.br/2016/03/18-vamos-juntas-babi-souza.html
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Aione 21/03/2016

Um pequeno grande livro: essa é uma boa forma de descrever Vamos Juntas?, o guia de sororidade e ensaio feminista da jornalista Babi Souza, criadora do movimento homônimo de sucessos iniciado nas redes sociais. A partir da trajetória de criação do movimento, Babi Souza apresenta diversos dados sobre o feminismo no Brasil, além de refletir sobre as diferentes maneiras que a cultura machista de nossa sociedade afeta até os dias atuais a dinâmica entre os gêneros, principalmente no que diz respeito à vida das mulheres.

E embora traga à tona até mesmo assuntos relativos à violência contra a mulher, o livro surpreendentemente tem uma voz muito mais forte de esperança do que de pesar. Isso se deve à abordagem de Babi Souza não apenas ao escrever o livro, mas ao guiar sua própria profissão, já que prometeu a si própria que traria uma mensagem de otimismo às matérias por ela escritas, independentemente de quão violentas elas pudessem ser. Dessa maneira, temos aqui um livro que transborda amor, sororidade e força, e foi impossível não me sentir emocionada, tanto por conferir os motivos por trás do crescimento do movimento (a identificação e a união feminina, principalmente), quanto por sentir a própria esperança empregada em cada página lida.

Além da leitura ser deliciosa de se fazer por conta da linguagem clara, dinâmica e envolvente da autora, a diagramação em si do Vamos juntas? contribui ainda mais com ela. A imagem visual das páginas é atrativa, e são diversas as informações presentes por meio de gráficos, tabelas e ilustrações.

Durante praticamente toda a leitura, senti um nó na garganta e um arrepio na pele de tão emocionada pelo que estava lendo. É maravilhoso ter contato com a paixão despertada pela união feminina e sentir toda a força dela proveniente, afinal, é maravilhoso sentirmos que não estamos sozinhas. E é essa a mensagem principal do Vamos juntas?, estampada desde seu título: unidas somos mais fortes, e unidas podemos, pouco a pouco, minimizar nossas inseguranças geradas de um sistema que nos oprime. Faltam palavras para descrever o quanto amei a leitura e o quanto ela me tocou. Certamente é um livro que indico a qualquer um: às mulheres, para refletirem sobre as desigualdades que nos diminuem e as intenções por trás de nossas rivalidades que nos separam, além de, também, sentirem essa maravilhosa sensação oriunda da sororidade; e também aos homens, para que tanto exerçam sua empatia ao se colocarem em nossos lugares quanto também para compreenderem melhor a cultura machista a qual, infelizmente, muitos ainda resistem a enxergar.

site: http://minhavidaliteraria.com.br/2016/03/21/video-resenha-promocao-vamos-juntas-babi-souza/
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skuser02844 21/03/2016

Eu já conhecia o movimento da Babi, aliás, conheci da mesma forma que muitas outras garotas: vi pessoas compartilhando o convite no feed do Facebook, que sugeria para nós mulheres nos juntarmos a outras mulheres no caminho de volta pra casa. Para literalmente andarmos juntas e nos sentirmos mais seguras. Curti, compartilhei, segui a página tudo de imediato. Daí sai esse livro maravilhoso que eu vos resenho agora.
O livro é realmente um guia. Conta como foi que Babi teve a ideia do movimento, explica o que ele é e como devemos usá-lo para nos defendermos. Algo que nasceu de uma ideia tão simples e teve uma proporção imensa agregando vários outros objetivos que compõe o feminismo. Ensina melhor o que é sororidade e o porque de ela não ser mencionada; não ser usada nos vocabulários alheios e ainda ser considerada uma palavra inexistente nos corretores automáticos de nossos celulares e computadores. Como se ela não existisse de fato. Além de dar um aulão inicial sobre feminismo, conquistas e empoderamento. É muito poder dentro de um livro só.
A escrita da Babi é simples, porém cativante. Ela nos mostra dados e aponta o dedo para muitas coisas que ás vezes no dia a dia, esquecemos. Como por exemplo: aquele dia voltando do ponto de ônibus para casa, no escuro, tinha outra garota com medo também e se sentindo tão insegura quanto você. Dentre muitos outros exemplos e depoimentos de garotas das mais diversas idades que já se sentiram ameaçadas simplesmente por serem do sexo feminino. O livro nos mostra como não sermos apenas vitimistas, pelo contrário, ele nos mostra como reverter a situação que é o abuso; a violência contra a mulher e a ameaça que sentimos todos os dias e usar nossa insegurança como arma. Juntas.
É fato de que muitas de nós sentem medo ao sair na rua muitas vezes, seja dia ou noite. Eu já senti e você lendo, se for mulher, com certeza já sentiu também. Mas se olharmos o problema com outros olhos, se enxergarmos que todas sentem essa mesma insegurança e nos UNIRMOS seremos mais fortes. Juntas somos verdadeiramente mais poderosas e capazes de combater o problema. Se permanecermos todas de cabeça erguida, mesmo de longe, se soubermos que ESTAMOS juntas já basta para sermos mais confiantes e saber como agir nas horas difíceis. O livro abre os nossos olhos.
Eu não costumo convencer uma mulher de que ela é feminista, ou o que ela deveria ser, mas aconselho a todas: considere-se você feminista ou não, leia este livro. Entenda o movimento e suas razões, entenda porque a nossa união é extremamente importante. Leia.

site: http://www.leituradascinco.com/2016/03/resenha-vamos-juntas-de-babi-souza.html
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Brina.nm 23/03/2016

Empoderar-se e praticar mais da tal Sororidade
Que atire a primeira pedra a mulher que nunca sentiu medo por ter que ir sozinha pra casa a noite, medo de ser roubada, de ser assediada, ou até mesmo medo de ser estuprada nas ruas escuras e não ter ninguém ao seu lado para lhe socorrer. Ou até mesmo durante o dia, em um metrô, ônibus, na pracinha da sua casa Tem horas que o único pensamento nosso é que inferno é ser mulher, pois afinal de contas não vemos por ai muitos casos de homens do os mesmos abusos ou constrangimentos por causa de mulheres que os assediam.

Em Vamos Juntas? Babi nos conta como surgiu seu projeto. Ao sair tarde do trabalho em uma sexta-feira ela se viu traçando e estudando qual seria o melhor caminho para voltar pra casa em segurança, e viu várias mulheres com o mesmo sentimento estampado no rosto dentro do ônibus que entrou, ao descer para pegar o segundo ônibus, todas estampavam o pavor e o medo, e saíram literalmente correndo quando ele parou, pois nenhuma queria ser vitima em uma praça escura. Eis que ao chegar ao segundo ponto, ela viu que várias que estavam com ela no ônibus também foram para aquele destino, então porque não oferecer a colega que está tão apavorada quanto você uma companhia para chegar ao seu destino? Além de terem mais chances de chegarem seguras, vocês ainda bate um papo, relaxa e acaba fazendo uma nova amizade, ou mesmo passando o tempo tranquila.
Assim o projeto nasceu, em menos de 3 meses já haviam atingido mais de 230 mil curtidas no Facebook, vários relatos de meninas que conheceram o projeto e acabaram ajudando outras mulheres a chegar em casa em segurança, livrando elas de situações onde os homens estavam a assediando ou até mesmo relatos de violência doméstica que se impuseram na presença do pai/tio, relatos de estupro que sofreram por ainda não conhecerem o projeto e não ter ninguém para ajuda-las a se livrar dessa.
Os relatos são emocionantes, como a autora cita, nós mulheres temos o dom de amparar, de querer que nossa irmã, amiga ou mesmo uma conhecida não passe por situações complicadas, doloridas ou de abuso, quando uma de nós sofre, nós sofremos também, e fico imaginando como deve ser administrar uma página que recebe mais de 80 mensagens por dia com relatos de abusos que sofreram antes de conhecer o projeto, de situações que conseguiram se livrar depois de conhecer o vamos juntas, de apoios que tiveram de outras mulheres desconhecidas.

De todos os relatos que li, queria citar o mais emocionante em minha opinião

Todos os dias atravesso a praça inteira até chegar ao meu destino. Naquele dia senti que estava sendo seguida então apertei o passo. Logo uma moradora de rua veio ao meu encontro dizendo: Oi! Hoje você também trouxe um pedaço de pão? Percebi que ela não olhava pra mim, mas para o homem que estava logo atrás. Ela segurou forte no meu pulso e continuou a falar: Ah, não tem problema, não, me paga um café na padaria. Seguimos em direção à padaria e o homem desapareceu. Para a minha surpresa, ela contou que assistiu à entrevista da criadora do Vamos Juntas? no Encontro com Fátima Bernardes da calçada de uma loja, e disse que sempre que pudesse ajudaria quem estivesse em apuros. Foi através dela, a Rosa, que conheci o movimento.

Rita, Sapé, PB

Vê como simples ações podem ajudar a salvar a vida de tantas mulheres? Imaginem se todos os dias, ao ver alguém em situação de apuro ou ver olhares estranhos para outra mulher, que seja desconhecida ou não, outra mulher ajudasse Imagina quantos casos a menos de estupros, abusos e assédios que teríamos no Brasil, no mundo
Acontece que muitas questões precisam ser mudadas, desde gestos pequenos como dizer que meninas só podem brincar de casinha e de bonecas, e meninos podem correr e brincar como querem, dizer que chorar é coisa de menininha, meninas precisam ser comportadas todas essas ações vão tornando o ser mulher enraizando que nós precisamos ser submissas aos homens, e que nunca teremos a liberdade que eles possuem. Os desenhos como Cinderela, A bela e a Fera, A bela adormecida nos mostram que sempre precisamos encontrar o príncipe para sermos felizes, e que não temos amigas mulheres para nos ajudar em situações chatas (pelo contrário, as mulheres são sempre as megeras), todos esses pequenos fatos vão criando essa mentalidade de medo nas mulheres, e de liberdade completa para os homens, onde eles podem fazer o que quiserem que nunca serão punidos por isso.
E ai vem essa palavrinha estranha, que com certeza você não conhecia (eu pelo menos nunca tinha ouvido falar) SORORIDADADE.

So. ro. ri. da. de.

substantivo feminino

1. Grupo de irmãs.

2. Reunião entre mulheres que se reconhecem irmãs formando um grupo político e ético na luta pelo feminismo contemporâneo.

Eu mesmo nunca ouvi falar dessa palavra, achei que seria um novo termo inventado pela autora, mas para a minha surpresa é um termo que retrata algo simples, um grupo de mulheres próximas, uma ligação de irmãs, que hoje em dia é tão difícil encontrar por aí. Somos ensinadas que não podemos ter muitas amizades verdadeiras, a competir, a dar nomes horríveis para outra mulher se ela é mais bonita que você ou tem mais conquistas pessoais, e pra que? Toda essa rivalidade não serve pra nada. Quer um exemplo claro e rápido disso?

Quando um homem trai sua namorada (esposa) com quem ela vai tirar satisfação? Com o homem traíra ou com a mulher com que ele saiu? Não minta, eu sei que é com a mulher, eu mesma já passei por essa situação e quem levou a pior foi à mulher, e não o homem. Isso é algo enraizado na maioria das cabeças femininas, e algo que precisa mudar rápido, se quisermos que o mundo mude também.
E Babi também vem falar sobre o empoderamento, outra palavra pouca usada, certo? Empoderar-se é acreditar que somos capazes de fazer tudo que quisermos, ser o melhor para o próximo mas também colocar nossas necessidades a frente, não é ser egoísta, é ter a certeza que merecemos esse mundo também. Aceitar que podemos ter a mesma liberdade dos homens, e que temos a mesma capacidade para fazer tudo que eles fazem com a mesma competência, incluindo no trabalho fora de casa.

E quando alguém fala que hoje em dia não existe isso mais, de que homens levam vantagem ainda por cima das mulheres, pense um pouquinho Segundo dados, apenas 15% dos cargos importantes são ocupados por mulheres no mundo; os homens ganham cerca de U$ 8.300 a mais que as mulheres; Quando uma mulher ocupa um cargo alto em uma empresa que possui mais homens, ela geralmente é hostilizada, humilhada e chegam até a perguntar com quem ela precisou dormir para alcançar aquele cargo, como se nós mulheres não fossemos capazes de alcançar por mérito próprio.
Enfim, em poucas páginas Babi fala de tudo e mais um pouco, de conceitos simples que precisam ser reavaliados por homens e também por nós mulheres para termos a esperança de que algum dia, mulheres não sofram tanto por causa de seu sexo, que possam viver com a mesma liberdade que é dada aos homens, e que não passemos por tanto sofrimento apenas por nascer mulher.

Recomendo muito o livro para todos, e mulheres, quando virem alguma colega ou desconhecida passando por algum aperto, convide ela para se juntar a você, com duas simples palavras, você pode mudar o mundo de uma pessoa.

site: http://www.gordinhaassumida.com.br/2016/03/vamos-juntasbabi-souza.html
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Sofia Trindade 24/03/2016

#MovimentoVamosJuntas
Vocês já ouviram falar na palavra sororidade? Nem eu, pelo menos não até descobrir o livro do movimento Vamos Juntas?.
Babi estava saindo do trabalho, quando passou por algo que toda mulher já teve na vida, o medo. Foi ai que ela viu que não só ela, mas as mulheres a sua volta tinham o mesmo sentimento e pensou: Porque não vamos juntas?

Sororidade ainda é uma palavra pouco usada, mas que é o foco do livro. Se vocês pesquisarem na internet vão ver que a palavra significa a união e aliança entre mulheres, baseado na empatia e companheirismo, em busca de alcançar objetivos em comum e é essa a proposta que a autora trás para o livro.


Vamos Juntas? é um livro pequeno, mas com um propósito muito bom. Babi reúne algumas informações sobre o movimento que criou com a ajuda de uma amiga depois de ter passado pelo momento delicado de andar pela rua sozinha, o que provavelmente já aconteceu com mais da metade das mulheres do mundo.

Ver o relato das leitoras de Babi é, ao mesmo tempo, encorajador e triste. Encorajador pois percebemos o quanto as mulheres são fortes quando se unem e triste por ver o quanto ainda temos que lutar e conquistar.
A editora caprichou em tudo que podia no livro. Com ilustrações, letras diferentes, curiosidades sobre o movimento feminista e alguns cards para recortar e colar aonde quisermos.

O livro é recomendado para todas as meninas e mulheres, pois a obra é um aprendizado que todas nós devemos não só guardar dentro de nós, mas coloca-lo em pratica.

site: http://formula-amor.blogspot.com.br/2016/03/resenha-vamos-juntas.html
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Karen Sales 25/03/2016

Mais resenhas no Ig @kahbooks
Você sabe o que é sororidade? SO.RO.RI.DA.DE (sub. fem.) - Reunião entre mulheres que se reconhecem irmãs formando um grupo político e ético na luta pelo feminismo contemporâneo. Em outras palavras, é a união e aliança entre mulheres, baseadas na empatia e companheirismo, em busca de alcançar objetivos em comum.

Infelizmente faz parte da realidade da mulher brasileira o medo de andar nas ruas e acabar sendo alvo de algum tipo de violência, seja física, moral ou sexual. Sair de casa ou do trabalho sem medo é cada dia mais difícil, e uma experiência pessoal vivida pela Babi Souza acabou resultando na criação do #movimentovamosjuntas que iniciou no Facebook e consequentemente no livro Vamos Juntas? O Guia da Sororidade para Todas.

O movimento consiste em se unir a outras mulheres para inibir o assédio ou qualquer tipo de violência que possamos sofrer no nosso cotidiano. A sororidade te convida a ver a mulher ao lado como uma aliada e que se nos unirmos podemos sim nos safar de várias situações que se enfrentadas sozinhas, poderiam acabar muito mal.

A edição do livro está lindíssima. Ao folhear as páginas, percebemos o cuidado que a @galerarecord empenhou na sua publicação. O guia vai expor desde a situação que resultou na criação do movimento e nos são apresentados alguns relatos de mulheres que passaram por situações na qual tiveram a oportunidade de por a sororidade em prática e ver como isso mudou a realidade e o modo de ver delas a partir de então. Também são abordados assuntos mais didáticos e explicativos, como "O que é feminismo?", "O que é empoderamento?" e também nos são apresentados muitos fatos a cerca de estudos e pesquisas sobre a realidade da mulher no Brasil.

Esse é o tipo de livro que deve ser lido por toda mulher, independente da idade. Ele mostra a relevância do movimento e explica o motivo dele ter atingido e ter inspirado tantas garotas e mulheres do nosso país. Fala de solucionar, pelo menos em parte, um problema real e cotidiano de forma empoderadora que é sim capaz de gerar muitas mudanças: a união das mulheres.
E ai, Vamos Juntas?
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Ana 25/03/2016

Acho que, no fundo, no fundo, sempre fui feminista. Lembro da minha infância e de como eu era discriminada por brincar de carrinho, de lutinha, por me sujar toda na terra, por não "sentar direito". Isso, é claro, vinha até um pouco dos meus pais, se eu for parar para pensar bem. Até hoje é assim. "Ah, porque esse short está muito curto, mulher tem que se valorizar, homem não gosta disso e daquilo, se você sair assim, vão mexer com você na rua e você vai achar ruim..." e vários outros absurdos que sou obrigada a ouvir todos os dias. E tem gente que ainda tem coragem de questionar o feminismo!

O movimento Vamos Juntas? foi criado pela Babi Souza e dissemina uma ideia muito simples, mas extremamente importante. Eu tenho certeza que você já voltou para casa sozinha, de madrugada, morrendo de medo. Todas nós já passamos por isso algum dia. Talvez alguma menina que estava caminhado muito perto de você sentia essa mesma angústia. "Na próxima vez que estiver em uma situação de risco, observe: do seu lado pode estar outra mulher passando pela mesma insegurança. Que tal irem juntas?" é o lema do movimento e já salvou muitas mulheres.

O livro, que recebeu o nome do projeto, tem uma proposta incrível: é um manual para praticar a sororidade. Mas afinal, o que é isso? "Sororidade é a união e aliança entre mulheres, baseadas na empatia e companheirismo, em busca de alcançar objetivos em comum". Resumindo, é um grupo de mulheres que lutam com garra pelo feminismo. Vejam bem, é importante lembrar que o feminismo não é o contrário de machismo, muito menos misandria (que é repulsa ou descriminação ao sexo masculino). O feminismo também não apoia a hierarquia de gêneros, e sim direitos iguais para os dois.

Um dos pontos mais retratados durante todo o livro é a violência contra a mulher que, infelizmente, ainda é tratada como algo normal. Sendo assim, uma das principais intenções do feminismo é fazer com que as mulheres entendam que elas não são obrigadas, de forma alguma, a passar por situações que as machuquem, tanto física como psicologicamente. Nós somos donas do nosso corpo e não há nada que justifique tal violência.

O movimento Vamos Juntas? começou com uma página no Facebook que, até o dia que escrevi esse texto, possuía 325.812 curtidas. Só com esse dado dá para ver a importância da sororidade. O livro também possui relatos de mulheres que já sofreram algum tipo de violência sexual ou que conseguira, de alguma forma, salvar outras de uma situação de risco. Minha parte favorita de todas foi uma linha do tempo que mostra as conquistas femininas no decorrer dos anos.

A Babi também fala muito sobre o empoderamento, que é acreditar na nossa capacidade, sem sermos egoístas, além de termos certeza que merecemos tantas oportunidades como qualquer outra pessoa, independente do gênero. Ah, outra coisa que é destacada é o empoderamento das mulheres ao seu redor também. E cá para nós, somos incríveis mesmo! Prova disso são as várias conquistas que obtivemos, como, por exemplo, o direito de estudar, de votar, igualdade de salários (que talvez não funcione tanto assim), a criação da Lei Maria da Penha e tantas outras.

A verdade é que, apesar de termos conquistado bastante coisa, não devemos parar de lutar e nada melhor do que fazer isso juntas. Sem essa de rivalidade, por favor! É muito importante estarmos unidas, praticarmos a sororidade para, assim, alcançarmos os nossos objetivos. Como a Babi mesmo disse, não exatamente nessas palavras, várias vozes juntas fazem mais barulho que uma só.


site: http://www.roendolivros.com.br
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Ana 27/03/2016

Amei
Quando comecei a ler me emocionei com os relatos, e a história da criadora do Vamos Juntas? Aprendizado que levarei para vida toda. E sim, muda nossa forma de ver a moça ao lado.
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Ingrid Medeiros 01/04/2016

VAMOS JUNTAS?
Feminismo, empoderamento feminino e sororidade. Três palavras que definem "Vamos juntas?" De uma só forma: união.

Quando recebi este livro fiquei muito muito feliz, adoro ler sobre feminismo e estava super com vontade de ler este também. Contudo, essa leitura me surpreendeu muito!

Além de tratar sobre feminismo, ele aborda outros assuntos que fazem parte de diversas situações que passamos ou vimos alguma mulher passar.

Uma leitura bem escrita com pontos sucintos sobre a mulher na sociedade.

Vale lembrar que este livro visa totalmente o público feminino, então o livro inteiro tem uma diagramação que faz jus ao tema. Com diversas ilustrações lindas e uma diagramação fenomenal, "Vamos juntas?" Teve um trabalho visual feito com muito carinho.

A escrita em si foi ótima, absorvi muitas informações das quais eu não conhecia e aprendi muito sobre o movimento Vamos Juntas. Quero fazer parte também e poder ajudar não só a mim, mas a qualquer mulher que esteja ao meu lado.
Porque sim, juntas podemos ser mais fortes!

site: www.instagram.com/ingridbooks
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Kétrin 01/04/2016

O movimento Vamos Juntas? é uma página da internet que foi criada com o intuito de reunir um grupo de mulheres e mostrar que elas não estão sozinhas. Esse movimento começou quando ao voltar mais tarde do trabalho para casa e ter que passar por uma praça escura até chegar em uma parada de ônibus que também era perigosa, Babi percebeu a quantia mulheres que caminhavam separadamente, mas que iam todas para a mesma parada de ônibus, todas as mulheres praticamente corriam para a parada sem olhar para trás por se sentirem amedrontadas com o que poderiam encontrar. Nisso Babi pensou, porque não ir todas juntas? além de ter uma companhia, iriam se sentir mais seguras.

Assim surgiu a página do facebook Vamos Juntas?, um lugar onde as mulheres podem se juntar em momentos de risco e compartilhar suas histórias de medo e de vitórias, além de mostrar que amizade e sentimento de proteção entre o mesmo gênero existe sim, deixando para lá o pensamento machista da sociedade. Surge o termo sororidade, que nada mais é do que um grupo de mulheres que se tornam irmãs e estão em busca do mesmo objetivo: mostrar que elas são mais fortes quando estão juntas, criando uma união e aliança entre elas que é baseada na empatia e no companheirismo.

Babi começou a receber muitos depoimentos de mulheres contando de abusos sexuais, muitas delas sentiam vergonha disso e não haviam contado nem mesmo para os familiares. Quando elas viram o movimento no facebook, elas perceberam que não estavam sozinhas e sentiram que haviam encontrado um conforto e que ali podiam desabafar. Isso fortaleceu ainda mais a luta das mulheres por uma sociedade igual, a luta pelos seus direitos e por respeito.

Acredito que esse é um livro que deve ser lido por todos, tanto homens quanto mulheres. Apesar de termos conquistado muita coisa, é importante nunca deixarmos de lutar e estarmos todas juntas, pois assim conseguiremos chegar mais rápido. Adorei conhecer esse livro e o projeto, é lindo ver o quanto ele ajudou muitas mulheres e continua ajudando todos os dias. Ele mostra que praticando a sororidade, juntas conseguiremos alcançar todos nossos objetivos.

site: http://www.oteoremadaleitura.com/2016/03/vamos-juntas-de-babi-souza.html
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Ju 02/04/2016

Vamos juntas?
Acredito que só as mulheres conseguem entender completamente o que precisamos enfrentar no dia-a-dia. Infelizmente, muitos homens não consideram que nós somos donas de nós mesmas, de nossos corpos, de nossas opiniões e de nossas vontades (mas felizmente há vários que têm essa consciência). Não é à toa que temos que aguentar assédio de conhecidos e desconhecidos - que ainda pensam que suas atitudes são elogios. Nunca gostei de baladas justamente por isso, tem muito homem sem noção que se vê no direito de te cercar de forma nada agradável - e parece que esses ainda acham que a gente precisa agradecer pelo incômodo.

Mas nada é pior do que o medo de ter que passar por um lugar escuro e deserto. Tudo o que a gente quer é chegar em casa em segurança - sem ser assaltada ou muito pior, violentada. Não dá pra olhar para uma rua vazia sem sentir um calafrio lá no fundo.

"Só as mulheres entendem o alívio de olhar para trás na rua e ver que a pessoa que está caminhando atrás de você é outra mulher."

Um dia, Babi saiu tarde do trabalho. Precisava pegar dois ônibus e, para passar do primeiro para o segundo, era necessário atravessar uma praça deserta. Quando o ônibus parou, muitas mulheres saíram correndo. Ao chegar no ponto, percebeu que várias mulheres do primeiro ônibus tinham o mesmo destino que ela. E pensou: porque não viemos juntas? Assim começava a surgir o movimento criado por ela.

"Na próxima vez que estiver em uma situação de risco, observe: do seu lado pode estar outra mulher passando pela mesma insegurança. Que tal irem juntas?"

Gente, o #movimentovamosjuntas é uma lindeza só. Não o conhecia até ler o livro, mas já me apaixonei por ele. Visitem a página dele no facebook, é imperdível. Sempre são compartilhados depoimentos que nos fazem ter esperança de um mundo melhor, um mundo em que todas as mulheres sempre se ajudem, ao invés de se considerarem rivais.

A Babi me ensinou muita coisa. Me ensinou, por exemplo, que o feminismo nada mais é que a busca de direitos iguais para homens e mulheres. Que embora algumas pessoas tentem nos fazer acreditar que é algo diferente, qualquer coisa mais radical que isso tem outro nome. Me apresentou a uma palavrinha linda: sororidade. O que quer dizer?

"Sororidade é a união e aliança entre mulheres, baseadas na empatia e companheirismo, em busca de alcançar objetivos em comum."

Ou seja, sororidade nada mais é que cuidarmos umas das outras. Se você ainda não conhecia a palavra, como eu, não se sinta mal. Meu corretor neste momento está sinalizando que existe algo errado com ela; quer que que eu mude pra sorosidade (palavra que eu também nunca vi, mas ele conhece) ou sonoridade. Pronto, corretor, adicionada ao dicionário. Aceite que a sororidade agora faz parte oficialmente da minha vida.

Pelas imagens que mostrei para vocês, acho que não preciso nem citar que a diagramação está maravilhosa, né? O livro é todo colorido, e o conteúdo faz com que a leitura se torne super fluida. Gostei demais, e recomendo o livro para todos.

site: http://entrepalcoselivros.blogspot.com.br/2016/03/resenha-galera-record-vamos-juntas.html
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Thais 03/04/2016

Por incrível que pareça, só conheci o movimento Vamos Juntas?, através deste livro, que além de informar a respeito, é também um guia prático de como exercer a sororidade.

Mas não pense que estou falando grego, ou que assassinei o português, na verdade a palavra sororidade vem de "sóror", que no latim significa "irmã"; é a ideia de um grupo de irmãs, mulheres unidas. A versão feminina da palavra "fraternidade".

E o movimento Vamos Juntas?, surgiu para que as mulheres ajudassem umas as outras em momentos vulneráveis como o de caminhar por ruas escuras no meio da noite, ou em pontos de ônibus e coisas do tipo. A ideia é de que se duas ou mais mulheres estão tendo de passar por isso num mesmo momento, então porque não irem juntas até o destino em comum? Afinal de contas, quando não estamos sozinhas nos sentimos bem menos vulneráveis, e também não viramos alvos fáceis.

No entanto o livro vai muito mais além que a explicação do movimento, nele Babi Souza compartilha depoimentos e o que é estar por trás do Vamos Juntas?. O porque em pouquíssimo tempo a página já atingiu mais de 230 mil curtidas, e porque cada vez mais mulheres, independente de idade, estão praticando o Vamos Juntas?

A praticidade com que o livro nos guia, faz de assuntos que para algumas pessoas ainda pareça um bicho de sete cabeças, como o feminismo, algo simples e de fácil entendimento. Se alguém ainda tem duvidas do que significa ser feminista, Babi Souza esclarece da forma singela e direto ao ponto.

A diagramação do livro está encantadora, o que o tornou ainda mais lindo e apaixonante. O final do livro nos reserva vários banners publicados na página do Vamos Juntas?, que pode servir para convidar as amigas a conhecer o movimento ou simplesmente para usar como inspiração. E ainda temos bônus como por exemplo uma lista de mulheres empoderadas da histórias e uma linha do tempo das conquistas feministas.

No entanto vale lembrar que mesmo em meia a tantas conquista, e em pleno o ano de 2016, a mulher ainda tem muito a conquistar, e cabe a cada uma de nós fazermos nossa parte. Afinal de contas, uma voz é apenas uma voz, mas várias vozes são uma multidão.



site: http://www.amigadaleitora.com/2016/03/resenha-vamos-juntas-editora.html
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helmalu 04/04/2016

Por que precisamos do feminismo? #movimentovamosjuntas
"Quando nos identificamos com a vivência de outra mulher ou nos colocamos no lugar dela, a mágica da sororidade acontece." (SOUZA, p. 75)

Você já ouviu falar em sororidade? Se a sua resposta é não, saiba que estamos juntas (os) nessa! o/
Basicamente, sororidade é o equivalente feminino de fraternidade, embora usemos este último para ambos os gêneros. Confesso que nunca tinha ouvido falar nesse termo, mas depois que li Vamos juntas?, de Babi Souza, me apaixonei pela ideologia e pelo #movimentovamosjuntas.
O #movimentovamosjuntas começou no Facebook:

"Essa ideia, tão simples, mas tão revolucionária, ganhou o Brasil depois que a jornalista Babi Souza criou o movimento Vamos juntas? [...] Em pouquíssimo tempo, a página alcançou milhares de meninas e mulheres, que aos poucos começaram a mudar sua forma de encarar o dia a dia e a mulher ao lado. Não se trata unicamente de caminhar lado a lado até um local seguro. Mas de construir um novo futuro, em que possamos olhar com carinho e compaixão umas às outras. [...] Um futuro em que todas nós tenhamos sororidade."

Na página do Facebook, a Babi começou a receber relatos de meninas e mulheres sobre situações em que se sentiam inseguras por estarem sozinhas na rua, por exemplo, e que, por causa do movimento, começaram a olhar para a mulher ao lado e pensar: por que não a convido para irmos juntas?

"Só as mulheres entendem o alívio de olhar para trás na rua e ver que a pessoa que está caminhando atrás de você é outra mulher. Na próxima vez que estiver em uma situação de risco (à noite, num lugar pouco movimentado), observe: do seu lado pode haver outra mulher passando pela mesma insegurança. E se vocês fizessem juntas esse trecho do caminho?" (SOUZA, p. 19)

A Babi não imaginava, mas, com esse movimento, ela começou uma onda de cumplicidade e confiança entre diversas mulheres no Brasil todo e, de quebra, ainda conseguiu abordar diversas temáticas pertinentes ao universo feminino, como o machismo e a necessidade do feminismo, afinal, nem só de medo de andar sozinhas à noite é que sofremos quem dera fosse só isso!

No livro Vamos juntas?, Babi explica como surgiu e a evolução do movimento - desde o surgimento da Fanpage até a ideia de escrever o livro - e fala também sobre a história da mulher na sociedade; sobre como o pensamento patriarcal e machista nos colocou como rivais, como sendo menos capazes do que os homens e como a própria Simone de Beauvoir diz, como o segundo sexo. Babi questiona os motivos históricos que causaram tais pensamentos, como a falta de representatividade das mulheres, no âmbito político, social, e cita exemplos muito interessantes de como esse pensamento é presente em nossas vidas, nos convidando a quebrar tais paradigmas:

"Mulheres precisam ser recatadas para não 'perderem o valor'.
A responsabilidade sobre a limpeza da casa é unicamente da mulher.
A responsabilidade sobre os filhos é sempre mais da mulher.
As mulheres não têm capacidade de fazer trabalhos braçais como dirigir, por exemplo.
Mulheres estão no mundo para competir por homens e eles são o centro de todas as atenções.
Mulheres não têm capacidade de criar laços entre elas e são naturalmente rivais."

Vocês já se deparam com situações ou falas que reforçam as frases acima? Aposto que sim! E é para acabarmos de vez com esse pensamento que a Babi escreveu esse livro maravilhoso que todas nós devemos ler! Afinal de contas, como diz Chimamanda Adichie em seu Sejamos todos feministas, não nascemos com o gene da limpeza em nossos DNA´s, apesar de homens e mulheres serem biologicamente diferentes, nós, mulheres, não somos intelectualmente inferiores! É preciso que nos unamos a fim de que ideias como a de que somos rivais parem de atrapalhar as conquistas das mulheres! É preciso sororidade!

site: http://leiturasegatices.blogspot.com.br/
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