Brenda Santos 16/02/2021
Damnable Grace
Depois do livro do Rider(Cain) fiquei impressionada. A Tillie Cole trabalha com evolução, todos os personagens dela passam por um processo. Até agora as mudanças que eu mais gostei foram da Lilah, Rider, e Phebe. Eles três foram um dos que mais evoluíram, eles tinha uma crença, que foi ensinada para eles desde a infância, mas quando eles viram as injustiças que aconteciam em nome do que eles acreditavam, eles mudaram. Alguns demorou mais que os outros como a Lilah, que mesmo depois de ter sido salva da comuna ela ficava torcendo para os irmãos fossem busca ela. Mas a jornada de ambos foi o que fez os livros deles um dos meus favoritos. Principalmente o da Phebe.
A Phebe e o AK tem uma coisa em comum, ambos se sentem culpados por acontecimentos do seu passado. Eles carregam solidão e tristeza em seus corações.
Phebe estava no inferno. Ela era a puta de um cara metido a Hitler. Morando na comuna ela estava acostumada com quase qualquer tipo de ato sexual. Ela era uma sedutora, uma das irmãs escolhidas para pescar homens para a sua fé. Mais tudo mudou depois da fuga das irmãs amaldiçoadas. Judas estava se passando por o profeta Caim, ele não a queria mais como consorte, Sarai era perfeita para ele. Ela foi dada para Meister, o líder de uma seita nazista, que estava trabalhando junto com Judas para acabar com os Hagman. Porém, mais uma vez os homens do diabo venceram, e Judas estava pronto para isso, ele comandou um suicídio em massa. Adultos, crianças, idosos. Phebe sobreviveu, mas não consegui fugir e foi levada por Meister, ele não a deixaria fugir, ele estava obcecado por ela, ela sabia que nunca iria fugir.
AK ainda pensava na ruiva. Nas sardas no seu rosto. Ele se perguntou por que não a trouxeram na noite que buscaram Lilah. Agora ela estava lá, com aquele louco nazista. Ele sabia que não a encontraria do mesmo jeito, mas esperava encontrar ela viva.
Phebe estava na floresta, com Lilah, Grace. Ela gostava da porção, a porção que Meister colocava em suas veias a fazia feliz, ela via suas meninas. Mas quando o efeito passava, ela voltava para o inferno. Ela nem mesmo se lembrava do que estava acontecendo. Ela acordou em um quarto, com alguma coisa injetada no seu braço. Ela ficou surpresa ao encontrar o homem que a prendeu na árvore encostado na porta. Ela se lembrava dele, mesmo ao amarrar ela na árvore ele foi gentil. Ele era o homem do diabo com olhos de anjo.
AK se deparou com uma imagem do seu passado, ao olhar a ruiva na cama. Drogas, eles viciaram a ruiva, para manter ela lá. Ela estava mais magra, o cabelo não tinha o mesmo brilho. Ele recebeu a responsabilidade de cuidar dela. Não seria a primeira vez que ele cuidaria de alguém nesse estado.
AK e Phebe estão machucados pelo passado. Ambos carregam culpa que não são deles. Ao cuidar de Phebe, AK acaba sentindo sua atração aumentar por a ruiva. Mas ao mesmo tempo luta contra lembranças dolorosas que voltam para o atormentar durante o sono.
Phebe tem segredos, segredos que voltam para assombrar. Agora sem a porção do Meister ela tem que lidar com todas as suas ações. Mas ela tem AK. Ele cuida dela, de uma maneira que nenhum homem já cuidou.
Phebe e AK descobrem que juntos talvez eles possam superar seu passado.
Esses vai entrar como um dos meus livros favoritos, eu tinha um pé atrás com a Phebe, mas quando você conhece ela, vê que foi apenas mais uma vítima de tudo isso. Ela conseguiu superar tudo que aconteceu com ela, ela finalmente conseguiu seu final feliz, e por isso eu amei tanto. O passado do AK me chocou, quando eu descobri o que ele passou eu vejo a importância do Psycho Trio. pra ele, ele precisava dos irmãos deles. A Tillie mais uma vez não me decepcionou. Estou apaixonada por esses motoqueiros