A Noite

A Noite Elie Wiesel




Resenhas - A Noite


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Daiana.Rozestolato 21/12/2021

Interessante
Confesso que esperava mais da história.
Achei interessante em alguns momentos onde é relatado detalhes do campo de Bunda, mais o restante ficou meio fraco
O que mais me chamou a atenção foi o momento em que ele perdeu sua fé, diante de tanto sofrimento.
Das vezes que ele foi rebelde em sua fé.
E fiquei pensando como era realmente difícil manter a fé diante de tanta atrocidades.
Como Deus permitiria tanto sofrimento?
Perguntas sem respostas.
Só Deus sabe o pq disso tudo.
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Marcinha 09/12/2021

Mais uma autobiografia que leio de um sobrevivente de Auschwitz e a primeira de um homem.

O jovem Eliezer, com 15 anos foi levado aos campos de concentração, logo ao chegar foi separado da mãe e da irmã mais nova, seguiu com o pai.

Viu os horrores (enquanto digito lembro da narrativa sobre os bebês), passou fome, frio, por surras, humilhações diversas. Deixara de ser o jovem estudante e passara a ser A-7713 (tatuado).

É dilacerante sua dor ao sentir-se desamparado por Deus.

Choramos, respiramos fundo e seguimos com a leitura, nada é uma ficção, foi mais do que real, uma mancha que a humanidade carregará pra sempre.

Bom, como mencionei foi meu primeiro contato com um relato de um sobrevivente masculino. Toda narrativa carrega em si o desejo que mais pessoas conheçam, para que jamais se repita.

"Esquecer os mortos seria matá-los pela segunda vez. E muito embora, com exceção dos assassinos e seus [*****]mplices, ninguém seja responsável por sua primeira morte, todos somos pela segunda." Apesar da dor e dos gatilhos é por esta razão que recomendo a leitura.

A Noite (Elie Wiesel), foi lançado recentemente pela @editorasextante
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Thales Moreira 02/11/2021

Leitura extremamente necessária
A noite, de Elie Wiesel, é aquela leitura que deveria ser indicada em toda escola. A narrativa do autor sobre seu tempo nos campos de concentração mostra de forma crua a infeliz experiência de milhares de pessoas. 

Se utilizando da narrativa em primeira pessoa, Wiesel nos transporta para os últimos anos da Segunda Guerra Mundial, nos permitindo sentir o mesmo que aquele adolescente de 14 anos sentiu. Ao compartilhar seus pensamentos e vivências, o sobrevivente do holocausto entrega não somente o horror causado a tantas pessoas, mas também o coração do seu eu adolescente, que se viu arrancado de sua terra e forçado a trabalhar nos campos de concentração. 

Confesso que, apesar de ser um livro curto, não foi leitura de um dia apenas. Por vezes precisei parar e tomar fôlego para enfrentar quais outras barbáries seriam descritas nas páginas seguintes. Talvez seja desnecessário dizer, mas comecei e terminei a leitura com lágrimas nos olhos e o coração apertado.

Ler a obra de Wiesel é ter um contato próximo com essa que foi uma das épocas mais sombrias da humanidade. É se questionar a cada parágrafo como tantas pessoas pensavam (e infelizmente alguns ainda pensam) que seria aceitável aprisionar, torturar e matar outros seres humanos apenas com base em sua cor e credo.
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Deise.Maria 04/10/2021

Sobre sofrimento...
Este é umm testemunho de um judeu qie perdeu sua fé em Deus depois de ser deportado para o campo de concentração de Buna ,e que vivenciou o mal aniquilar a vida de milhares de Judeus .
Eliezer vivia na cidade de Sighte na Transilvânia quando os alemães aos poucos sobre o regime nazista invadiram a cidade pondo andamento um dos piores crimes cometido contra a humanidade, o genocídio de milhares de Judeus, em sua breve história ele conta que um judeu foi enviado ao campo de concentração e que conseguiu escapar, e avisou aos moradores da cidade sobre o que estava acontecendo, mas as pessoas naquela época viviam em conpleta ilusão, pois eles comviviam com o inimigo sem imaginar suas intenções, alguns nazistas até mesmo moravam na casa de alguns Judeus, eram gentis, tratavam com cordialidade aqueles que um dia se tornariam seus prisioneiros e vítimas .Ele próprio não conseguiu acreditar até ver pelos seus próprios olhos o que os nazistas estavam tramando,depois de serem confinados a um gueto eles e toda sua família foram enviados para o campo e concentração de Buna onde lá vivenciou o massacre de seus irmãos.Diante de tanta crueldade Eliezer passou a questionar onde estava Deus que não via o que estava aconcom eles,pq o havia abandonado?
ELIEZER passou por 3 campos de concentração lutando pela sua sobrevivência e a de seu pai que sucumbiu a uma doença é acabou morrendo sua mãe e irmã tb foram mortas na câmeras de gás,até o campo de concentração ser libertado em 1945 pelos americanos já com quase 18 anos Eliezer já não era mais aquele jovem cheio de sonhos mas sim uma pessoa revoltada com seu destino .
É uma pena que muitos não ficaram alertas aos sinais ,que viviam como se tudo tivesse normal enquanto os nazistas planejam sua morte.
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Paula 03/10/2021

Esse livro é forte, como a maioria dos registros da 2 guerra
Registro forte e muito corajoso de Elie Wiesel. É forte ver descrito um cenário de tortura. Mais forte ainda é ver pessoas chegando ao seu estado mais primitivo após torturas constantes e prolongadas! É doído ver o sentimento de culpa de Elie. Sem qualquer recurso afetivo, psicológico, biológico...pessoas lutaram por sua sobrevivência, questionaram a existência de Deus, tiveram a esperança num mínimo, perderam sua esperança, suas famílias e qualquer inocência com relação a vida.
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Fabielli.Rocha 07/07/2021

Somos humanos, ou controlados pela ética social
Livro fluido, para quem está habituado com o tema, pesado e indigesto.
Ele explora além das habituais questões do campo de concentração, como barganha, fome, frio, espancamentos, medo e controle três pontos que não vi tão fortes em outros livros.

Primeiro ponto, ele deixa bem claro que já haviam boatos sobre a forma como Hitler pretendia lidar com as coisas, depois houve um relato de um fugitivo, e só depois o mal inadiável bateu na porta, alguns anos separam um fato do outro (parece que as pessoas só se preocupam quando é com elas).

Segundo ponto ele explora a fé, ou no caso, a perda dela, um garoto de 15 anos, criado em uma comunidade judaica, com estudos direcionados, que cumpre os rituais, e foi despojado de tudo, não conseguia entender como Deus permitia que seu povo, um povo que louva seu nome, que o defende acima de tudo, passasse por isto, pra ele é incompreensível, outros desastres com outro tipo de pessoa que não é "crente", mas com eles?

O terceiro ponto é a percepção dos sentimentos, divergentes da norma, esquecer o pai e até desejar se perder dele, pra não carregar um peso, kapos que surravam o próprio pai, um prisioneiro bateu no pai pra roubar um pedaço de pão, jogar corpos do carro, alegres por terem mais espaço para desfrutar.
Elie é corajoso demais para expor partes tão intimas da sua experiência, e me faz questionar
o que nos torna humanos afinal? A norma, a ética, a moral? E se fossemos despojados delas, o que seriamos, animais?

Este tipo de livro nunca é igual, e sempre te faz ver através de ângulos novos, desta parte vergonhosa da nossa história.
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AnaCris 31/12/2020

Indispensável
Indispensável para compreender a fundo o Holocausto. Fácil e difícil de ler ai mesmo tempo. A narrativa flui bem, mas é tão pesado e triste que precisa de pausas para ser digerida. É impressionante como o autor nos envolve ma história, é quase uma viagem no tempo e espaço.
Será possível algum dia extirpar o mal do coração do homem?
Para quem se interessa pelo assunto, considero leitura indispensável.
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Lopes 29/01/2019

| Singularidades aterrorizantes |
“A noite”, de Elie Wiesel, é um minúsculo tratado sobre a esperança que logo se faz inócua. Sua escrita é arenosa, repleta de análises sociais nos relatos, suspensos pela força que os ultrapassam, transgredindo uma arte afogada em perigos sensoriais. Ler “A noite” pode ser um fácil acesso para a comoção quando vemos todos partirem. E - parece, aqui, um jogo perigoso mas vamos adiante - o título pode ser sintonizado com o belo capítulo de “O espaço literário”, de Maurice Blanchot, quando o autor investiga o papel da noite nos escritos de Kafka, Rilke e outros. A noite serve-se de metáforas ambivalentes por ser muito crível em sua face real, despedaçada em si, onde tudo acontece por igual solidão. Wiesel corrobora uma identidade cultural de seu lugar de origem, em Sighet, na Transilvânia, a partir de um exemplo múltiplo. As pessoas desta região tinham esperança, e por vezes uma fé judaica fervorosa - Elie Wiesel - ao concluírem que Hitler nunca chegaria ali, mesmo todos lendo sobre a abertura política na Hungria - foram os soldados húngaros que levaram todos desta região para os Campos de Concentração - para o horror oriundo da Alemanha fascista. Até meados de 1944, todos viviam essa ilusão. Da cegueira à morte. A consoante que ressoa um período interminável, que parece vir para assolar apenas o cotidiano. Os judeus de Sighet, mesmo diante dos trens, achavam, como todo o resto deste mundo opaco, que as evidências dos Campos eram exageros. O que desperta após esse pleito consciente é a suspeita de um plano de via dupla. De um lado o adeus, de outro o aceno que avisa a chegada da morte. De um extremo a outro, lemos sobre os insistentes ruídos que clamam pela volta daquela vida atribuída a Deus pelo garoto Wiesel. A partir daqui vemos a vida de Elie se aperfeiçoando diante de seu olhar, que logo irá criar princípios para sua racionalidade artística. Wiesel vai vendo diante de sua alma, a morte de quase todos seus familiares, amigos, conhecidos e sua fé. O falecer de um Deus distante, volúvel, secreto em suas oliveiras. Em contraste, vemos um pai fraco, caído em sua existência que se resolve obter gravidade sepulcral. Não há felicidade, há destinos. E o de ambos se interligam quando vemos duas trajetórias circundando nas mesmas páginas, um de forma medíocre, o outro na forma de fortaleza. Ambos se comunicam por meio das perdas. Perda é como água, um enche mais que o outro quando compreendemos a quantidade suportada em cada copo. A água que durante o horror não existe para matar a sede, mas aquela que, já dentro do pai e de Elie Wiesel, salvará o corpo físico do autor dos horrores de Hitler, Auschwitz, Birkenau e todos os outros Campos e fascistas, atribuindo ao leitor o trajeto da História contada e sua própria existência.
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jota 19/04/2017

A face do mal...
Há muitos filmes, documentários, livros e reportagens sobre o Holocausto. Sempre que através deles entramos em contato com esse vergonhoso episódio da História ficamos arrasados pela desumanidade com que seres humanos foram tratados ou mortos.

O mesmo se dá com a leitura de A Noite, a experiência de Elie Wiesel quando menino nos campos de concentração alemães. Você se sente mal desde a leitura da primeira página. E continuará assim ou ficará até pior depois de terminar o volume.

Ficará arrasado toda vez que o livro lhe vier à memória e continuará se perguntando sempre: como foi possível deixar que tal atrocidade acontecesse? Mas aconteceu e todo esse material está aí para que não nos esqueçamos jamais do que seres humanos podem sofrer nas mãos de outros seres humanos. Humanos não, tampouco animais, os nazistas foram verdadeiros monstros.

Mas vemos o caso da população civil da Síria há algum tempo já. Então parece que o mundo não mudou tanto assim passados mais de setenta anos do final da II Guerra Mundial. Cabe perguntar, feito um personagem de José Saramago, de Ensaio Sobre a Cegueira: "É dessa massa que nós somos feitos? metade de indiferença e metade de ruindade?" Parece que sim, que grande parte do mundo é assim mesmo...

Lido em 17 e 18/04/2017.
Gerson 25/04/2017minha estante
Foi uma cicatriz no que chamamos de civilização.


jota 27/04/2017minha estante
Tem razão, Gerson.




Van Ribeiro 21/01/2017

Precisamos ser gratos!
É um excelente e triste relato que nos faz pensar que precisamos ser mais gratos a Deus pela liberdade que ele tem nos permitido ter e viver.
Deixei uma resenha completa no meu Blog:

site: http://www.enchendoacaixa.com.br/2017/01/a-noite-de-elie-wiesel-r09.html
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SILVIA 18/12/2016

Uma leitura obrigatória
Meus comentários estão no Site e no Canal do YouTube:
https://youtu.be/7E0yMcb0m5A
http://reflexoesdesilviasouza.com/2016/12/18/livro-a-noite-de-elie-wiesel/

site: http://reflexoesdesilviasouza.com/2016/12/18/livro-a-noite-de-elie-wiesel/
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Bea 26/11/2016

Sem preconceitos
Tive um ENORME receio quando ganhei esse livro, pelo fato de que , sempre fico muito triste com esse tipo de história... Mas por um lado, me sinto abençoada por tudo o que tenho, em uma visão de sofrimento, tristeza e perdas, vemos o quanto é importante lutarmos pela liberdade.
Rafa Ferrante 26/11/2016minha estante
ótima descrição do livro.


Bea 26/11/2016minha estante
Já chorei litros, só na primeira folha do livro kkkk




Mimi 17/01/2013

Como me lembro!
Lembro me de ser excelente, mas preciso reler para relembrar, pois li há muito anos!
Lembro que obviamente é uma história muito triste, mas muito boa!
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Inácio 06/03/2012

A noite
(texto publicado originalmente no www.caotico.com.br)

Adolf Hitler dispensa apresentações. Já Avigdor Lieberman é menos conhecido e requer que se gaste algumas linhas: esse sujeito é judeu e líder de um partido que faz parte do governo daquele país. São duas pessoas muito parecidas.

Duvida? Lieberman já declarou, entre outras coisas, que “os prisioneiros palestinos deveriam ser afogados no Mar Morto” e que se deveria “bombardear a faixa de Gaza com uma bomba atômica para poupar tempo”. Agora, onde há a palavra “palestinos” substitua por “judeus”, onde está escrito “faixa de Gaza” troque por “gueto de Varsóvia”. Viu como o nazista e o judeu racista são semelhantes? Sim, enxergo muitos pontos em comum entre a Alemanha ariana sonhada por Hitler e a doutrina de estado de Israel comandado por Benjamin Netanyahu, Lieberman e outros menos cotados.

Pois é, há anos estou um tanto cansado da narrativa do holocausto, quando usada para realçar a eterna vitimização, justificativa para todas as atrocidades cometidas desde 1948. Com toda essa má-vontade comecei a ler A noite, de Elie Wiesel, vencido pelos rasgados elogios do senhor Arsênio Meira Júnior. E senti o impacto desse livro quase lendário, publicado em 1958, escrito por um rapazola que passou um ano de sua adolescência em vários campos de concentração e ganhou o prêmio Nobel da Paz em 1986, depois que se tornou uma referência moral e ética da comunidade judaica e da luta pelos direitos humanos.

A história desse livro já renderia material para outro livro.

Depois da guerra, Wiesel viveu alguns anos na França. No início dos anos 50, trabalhando para publicações francesas e israelenses, entrevistou o prêmio Nobel de Literatura François Mauriac. Quando soube do passado do jovem repórter que estava diante dele, o convenceu da necessidade de compartilhar com a humanidade sua experiência como sobrevivente do holocausto.

Wiesel se tornou amigo do novelista consagrado e passou a trabalhar em cima das suas memórias nos campos de concentração. A primeira versão do relato tinha mais de 800 páginas e foi escrito em iídiche. Ele não gostou do resultado e reescreveu tudo.

O resultado foi uma narrativa curta, densa, precisa. Poupando palavras, Wiesel não pegou atalhos para acentuar o horror ou atrair o leitor para o lado do seu povo. Ele tinha consciência de que os exageros eram desnecessários. Ao descrever a cena do primeiro de incontáveis espancamentos a que foi submetido, usou apenas 20 palavras. Depois delas, um ponto e “Sol de primavera”. Pronto, o leitor sabe que havia dor e agonia num bonito dia, entre passarinhos cantando e flores se abrindo.

A narrativa é de uma sinceridade desconcertante. A noite expõe tanto o caráter dos criminosos quanto as fraquezas das suas vítimas. Wiesel não enxerga heróis em canto nenhum, nem mesmo no espelho.

A noite foi, sem sombra de dúvida, a melhor coisa que já li sobre o extermínio dos judeus pelos alemães, provavelmente porque seu autor estava interessado na literatura e fazer das suas dores em algo capaz de ajudar a humanidade. Seu objetivo não era fazer propaganda, uma das armas de Israel depois que as vítimas assumiram o lugar dos carrascos.
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Mariana Abramo @metaficcaoeditorial 06/04/2011

Muito emocionante. Chorei do começo ao fim!
Um dos meus livros preferidos!
Vale muito a pena ler. É pequeno, dá pra ler em uma tarde.
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