A Via Crucis do Corpo

A Via Crucis do Corpo Clarice Lispector




Resenhas - A Via Crucis Do Corpo


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Avelino 26/05/2023

Não sei se fui capaz de sacar a perspicácia da Clarice, talvez tenha escolhido o livro errado para começar a ler. Mas meu conto favorito foi Por enquanto
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Terra 15/05/2022

Eu amo a Clarice, então sou meio suspeita para falar kkkkk. Mas esse livro é tão cru e carnal que até doi
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romancejunkie 03/02/2023

Antes da ponte rio niteroi
Os contos da clarice com histórias de mulheres reais são os que mais me encantam, amo o jeito que ela sempre coloca a perspectiva delas, também gosto muito das partes que ela fala de sua vida com o leitor.
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Martony.Demes 30/03/2023

Livro com coletânea de contos de Clarice!
Eu li esse livro apos eu ler em sua biografia que ela o fizera em um fim de semana e com temática mais, digamos densa e lasciva!

Óbvio que não é dos melhores livro dela!
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livrosmortificados 08/09/2023

Eu sabia que a clarice tratava um pouco do lado erótico nesse livro mas me surpreendeu muito, é um livro que aborda o sexo da forma que ele deve ser tratada, algo cotidiano em nossas vidas, normal.

É um livro mágico e solitário.

O texto da Licia Manzo nesse livro é um otimo texto de apoio, Licia aponta algo muito bom que é, apesar dos contos abordarem o sexo, as historias parecem rondar a solidão. O que é muito verdade, seus perdonagens parecem ter que se isolar para ter contato com o intimo, como por exemplo o primeiro conto "Miss Algrave" e "Ruído de passos".

Clarice aborda bastante o feminino aqui, o "castigo de ser mulher", o que eu presenciei em todos os contos, a autora mostra que nós, mulheres também sentimos, o querer de preencher um vazio, uma prostituta ou uma freira, não importa.

"Tomava banho so uma vez por semana, no sabado. Para não ver seu corpo nu."

Em alguns contos esse desejo por prazer e a morte se relacionam, me lembrou bastante "Contos d'escarnio" da Hilda Hilst.

"A morte é de grande escuridao. Ou talvez não. Não sei como é, ainda não morri, e depois de morrer, nem saberei. Quem sabe se não tão escura. Quem sabe se é um deslumbramento. A morte quero dizer."
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gabriela 19/04/2020

Cru e Verdadeiro
Mal tenho palavras que descrevam a Clarice. Me senti arrepiada, de certa forma enjoada ao ler as veracidades de seu conhecimento. Era cru e verdadeiro e me sinto impotente a julgar algo assim. Muito bom ao meu olhar, naquela época era tudo tão diferente e distante. Me sinto feliz a ter esse contato com ela.
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Patricia Salcides 17/03/2022

Uma revolução feminista!
O livro é composto por pequenos contos de fácil leitura, que mostram o desejo feminino, a dificuldade vivida pelas mulheres em uma sociedade machista, a falta de conhecimento de seus corpos e a culpa por sentirem desejo. É um livro feminista, que defende que nós mulheres possamos fazer o que quisermos, defende o autoconhecimento e a força das mulheres. Mostrando a realidade em que vivemos, como sofremos, fazendo com que isso possa ser mudado, pois é expondo esses temas que conseguiremos mudar nossa realidade.
Leitura importantíssima!
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Anderson 15/10/2022

O erotismo brutal e compassivo de Lispector
Este livro foi uma surpresa, quase como um tropeço. Mesmo me considerando um clariciano já formado, descobri apenas recentemente que o enfoque de Via Crucis do Corpo era justamente o erótico. A partir daí, fiquei namorando a ideia de lê-lo, mas temendo uma intensidade clariciana que as vezes não estamos prontos no momento para encarar.

Então numa tarde, por curiosidade eu li as primeiras páginas desse livro e duas horas depois eu terminava a leitura extasiado.

A proposta dos contos é uma abordagem muito fluida e direta. O carnal é o cerne de quase todos os contos e a forma como ele aparece surpreende. Assim, vemos sob as mais diversas óticas o erótico e a solidão na qual o desejo aprisiona todos nós. Falar bem da escrita de Clarice é redundante, mas fui surpreendido pela sensibilidade e fluidez nesse livro em específico.
Ainda, por se tratar de uma obra que enfatiza o carnal, Clarice consegue dar voz aos corpos marginalizados e explora a sexualidade de formas que usualmente não refletimos a priori. Tudo isso de forma interessante e até mesmo divertida, tornando os acenos as fórmulas da literatura erótica de sua época, como Nelson Rodrigues, um acerto.

Foi o livro certo na hora certa. No demais, aquilo que já sabemos: Clarice sempre vale a pena.
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Bruno N. 26/02/2020

A Via Crucis do Corpo
"Aceite o desafio e enfrente o desconcerto, caro leitor. A literatura de Clarice tem força". - Ana C. Chiara -
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Sim, aceitei o desafio.... li, Clarice. Clarice, clareou. Claro, foram as palavras. Palavras, desconcertantes. Desconcertou, minha vergonha. Vergonha, modesta. De modesto, tenho pouco ou quase nada.
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"A Via Crucis do Corpo" é composta de contos tão naturais. A redescoberta do corpo, dos desejos, das paixões... do sexo, do amor. Do toque. Da conexão.
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Clarice, escreve de forma que em dados momentos não é possível ler com racionalidade hipócrita, é preciso ler no mesmo desejo, no mesmo gosto.... hora poético, hora do fundo da alma. As vezes, se entende... e as vezes, não. Foi uma leitura interessante, diferente. Engraçada. E as vezes um tanto absurda. Parecem histórias reais, de casos vividos pela autora. Em momentos a via alegre e em outros em pura melancolia sem caso. Digo: quero mais Clarice para me clarear.
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"Fiquei chocada com a realidade. Se há indecências nas histórias a culpa não é minha". - Clarice Lispector -
Marcos.Azeredo 26/03/2020minha estante
Estou querendo ler este livro.


Bruno N. 30/03/2020minha estante
Tem bons contos, mas o que me interessou muito foi a escrita implacável e crua.




Bella 04/07/2023

Clarice era uma mulher brilhante, abordar os temas que foram abordados nesse livro na época em que ele foi publicado mostra como ela foi uma mulher a frente do seu tempo.
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Bruno.Rafael 23/01/2020

Um reflexo de Clarice nas suas palavras
Este é um pequeno livro de contos/crônicas que dá para ler em menos de um dia. Os textos foram encomendados para Clarice e ela escreveu em um curto tempo. Fala sobre o corpo, sexualidade e afins, abrangendo um largo espectro dentro desses temas, dentre eles virgindade, castidade, homossexualidade, prostituição, poligamia, prazer na terceira idade. E no meio de tudo isso, questões existenciais e transcendentais, como a morte por exemplo.

Não quero aqui fazer uma análise dos textos, mas uma breve ligação da autora ao seu texto.
Sua escrita é cheia de acidez e impiedade, isso pode desagradar alguns leitores, mas minha empatia foi grande com esse jeito maluco de ser dela. Ela não está nem aí para seus críticos, para quem não goste dela (e as vezes ela nem se importa com a imagem dela) como deixa claro neste trecho: “Sei lá se este livro vai acrescentar alguma coisa à minha obra. Minha obra que se dane. Não sei por que as pessoas dão tanta importância à literatura. E quanto ao meu nome? Que se dane, tenho mais em que pensar.”. O livro foi até descrito como “lixo” por críticos da época, por ser diferente das obras consagradas da autora, “lixo” que muitos escritores gostariam de escrever e que leitores gostariam de ler, e só tenho a agradecer à escritora. Passado o asco, ora ela se mostra observadora do ser humano e curiosa como cita nesse trecho: “Às vezes me dá nojo de gente. Depois passa e fico de novo toda curiosa e atenta”. Não foram as qualidades que fizeram afeiçoar-me a Clarice, mas seus defeitos.

Dei boas risadas durante a leitura, Clarice não dá a intenção do riso, é como se ela estivesse conversando normalmente e séria na maior parte, mas suas palavras causam esse efeito. Através das crônicas, vemos uma mulher em constante conflito consigo mesma que divide momentos entre curiosidade para encontrar respostas em alguns momentos e niilismo em outros, e embora o livro tenha bons contos, é com as crônicas que me deliciei. É como se ela estivesse na nossa frente tomando um café e nos contando da sua vida e da dos vizinhos, que não tem muitas surpresas, mas que está cheia de ideias, pensamentos e reflexões sobre o cotidiano. Sobre a simplicidade da vida, do corpo, da sexualidade, ela escreve objetivamente, sem perder o lado epifânico característico dela. Enfim, parte dessas histórias são uma autobiografia de Clarice, desvendando uma mulher simples e complexa ao mesmo tempo. Recomendo não só pelo tema principal, mas para a observação da escritora, do seu ser, afinal, não há palavras escritas que não retratem o pensamento de quem as escreveu.

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Renata 22/04/2020

Sinto que ninguém tem coragem de criticar Clarice Lispector e geralmente há uma rasgação de seda que só vendo. Já tentei ler A Hora da Estrela e não consegui terminar. Com esse, fui até o fim. Não é ruim, mas não tem nada de especial, alguns contos são bons e outros péssimos, a impressão que tive é que em vários ela não sabia como terminar e terminou abruptamente. Dito isso, Clarice não é pra mim.
Luciana.Pontes 13/02/2021minha estante
Enfim, alguém com um comentário com o qual eu me identifico, em parte. Não vi grande coisa nesse livro. E, realmente, alguns contos são bons, outros, nem tanto.




Léia Viana 04/02/2012

"Como eu tenho repetido à exaustão, um dia se morre. E morre-se em vermelho e branco"
Na orelha do livro é dado um alerta para que o leitor tenha coragem para ler esta obra de Clarice Lispector. Para mim, não foi nenhuma novidade, pois ler Clarice precisa sim de coragem e disposição para embarcar junto com ela, em um mundo subjetivo, que seus textos e contos nos levam e que nos fazem questionar tudo, a vida, o mundo, os sentimentos, as pessoas. No entanto, a maneira peculiar com que Clarice escreve suas obras se difere em A Via Crucis Do Corpo, para quem já leu outras obras dela perceberá que neste livro, Clarice tenta passar um estilo diferente ao narrar seus contos, mas à medida que mergulhamos fundo em suas narrativas, descobrimos a mesma Clarice de sempre, astuta, sagaz, hermética e filosófica.

O personagem central de todos os contos é o corpo, como o próprio título do livro insinua, Clarice fica impactada com os desejos, selvagerias, delírios e tiranias do corpo, sendo o corpo uma benção ou maldição, a ponto de um dos personagens de seus contos, se constranger e se questionar: A vida era isso, então? Essa falta de vergonha? Mas não se enganem acreditando que Clarice Lispector deseja passar uma imagem de purismo, o que fica implícito ali, pelo olhar atento de Lispector é que as aparências nos enganam e o novo sempre nos surpreende, principalmente por percebermos que estamos olhando tudo com olhos acostumados, e que esse novo sempre esteve lá.

Ler Clarice Lispector, para mim, que a cada livro que leio consigo me tornar mais fã ainda de suas obras, se é que isso é possível, é sempre uma descoberta do novo. Ela consegue nos tirar do lugar comum e fazer com que refletimos sobre o assunto proposto, de maneira nua e filosófica.

Neste livro, adorei, e sugiro um olhar mais crítico nos contos: Miss Algrave, O Corpo, Ruído de Passos e Praça Mauá.

Leitura muito mais do que recomendada!
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Bia Brasil 11/04/2021

Por muito tempo tive medo de ler Clarice. Isso vinha de uma experiência, talvez precoce, de tentativa de leitura de uma obra dela há muitos anos em que não consegui entender muita coisa. Depois disso, passei anos sem tentar de novo até me deparar com esse livro por uma indicação. Pode ter sido por dessa vezes serem contos, mas me aprofundei na leitura muito facilmente e acabei muito mais rápido do que gostaria e com uma vontade muito grande de ler mais coisas da autora. É uma obra incrível com histórias curtas mas com conteúdo e que foram todas escritas em um só fim de semana, transformando tudo isso, além de tudo, em algo impressionante. É uma leitura que gostarei muito de reler sempre!
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Raissa.Oliveira 25/01/2021

A via crucis do corpo
Primeiro livro da Clarisse que eu tive coragem de ler e me surpreendi, eu esperava algo difícil, chato.. (culpa do meu próprio preconceito com livros clássicos), mas esse livro mudou minha opinião, foi um leitura simples, contos bons, até um pouco divertidos, que abordam o tabu que ainda é o sexo, que demonstram também o quanto deve ter sido difícil pra Clarisse os públicar, mas ela decidiu publicar mesmo assim e fez muito bem, as vezes a gente tem que ter coragem
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