Para não esquecer

Para não esquecer Clarice Lispector




Resenhas - Para Não Esquecer


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patriciaik 08/02/2010

livro de cabeceira, daqueles que você pega, lê um parágrafo e entra numa profunda reflexão!
Luis Filipe 29/04/2020minha estante
Exatamente! Deixo no criado e pego de vez em quando à noite pra ler um pouco. Muito bom!




Josecássia 14/02/2013

Bagunça organizada...
Achei mas que legal, é um livro feito para quem gosta de uma linguagem mais densa, mas realista da coisa, a Clarice é simplesmente perfeita, ela começa a escrever e parece que só, sai escrevendo e mesmo assim tão bem, é uma bagunça de ideias, mas uma bagunça organizada pois você consegue entender cada palavra que ela diz...Sim as vezes a´te repete muito, mas afinal o nome do próprio diz... Um livro perfeitamente muito bom!
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Isa 10/05/2013

Para (Não) Esquecer?
Para Não Esquecer é leitura obrigatória, mas é um livro de difícil compreensão. Clarice Lispector nunca foi “clara”, sempre escreveu entre as entrelinhas, o sentimento sem nome, os ecos, as ressonâncias, as sensações informuladas.
Composto por crônicas do cotidiano e textos de “pensamento alto” – muitos textos parece algo retirado de um diário; seus pensamentos soltos. Uns de fácil entendimento, outros, para entender, talvez se tenha que estar como o narrador Rodrigo S.M de “A Hora da Estrela”, “Não fazer a barba durante dias e adquirir olheiras escuras por dormir pouco”; tem-se que estar cru, “ou toca, ou não toca”.
Para mim, não foi um dos melhores livros de crônica da Clarice,o que não significa que não é bom. É um livro interessante, digo que é um livro a ser explorado. Gostei de poucas crônicas, mas me identifiquei de corpo e alma com “Por não estarem distraídos”
“ Tudo só porque tinham prestado atenção, só porque não estavam bastante distraídos. Só porque, de súbito exigentes e duros, quiseram ter o que já tinham. Tudo porque quiseram dar um nome; porque quiseram ser, eles que eram. Foram então aprender que, não se estando distraído, o telefone não toca, e é preciso sair de casa para que a carta chegue..”
Mas, como a própria autora falou que só é entendida nas releituras , numa próxima leitura de “Para não esquecer”, talvez eu não o esqueça mesmo.
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Jess 03/06/2014

Para não esquecer mesmo!
Diante de tantos livros que já li da Clarice esse foi o que mais me marcou. Não sei bem o porquê, mas me fez sentir lá fundo de uma maneira nunca experimentada. Talvez porque eu estava vivendo o que ela escreveu, talvez porque ela é sensível como eu, talvez por motivo algum. Sei que esse livro entrou pros meus favoritos logo no início das páginas e foi uma leitura tão prazerosa que só de lembrar me alegro. Incrível!
"Essa mesma senhora, que sofreu de sensibilidade como de doença..."
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Jefferson Vianna 07/06/2018

Para não esquecer - Queria as verdades difíceis de suportar...
"Para não esquecer" é mais do que um simples livro de crônicas, é um livro composto por 108 textos pequenos, médios e por hora extensos. O livro é composto de contos, crônicas, pensamentos e breves reflexões da autora, que aborda diversos assuntos de forma aleatória, propondo uma maior aproximação com o leitor. A primeira edição do livro foi publicada em 1978. Neste livro, Clarice Lispector faz uso de uma linguagem impactante, desvendando mistérios e muitas das vezes procurando uma maneira sutil de nomeá-los, levando-nos a compreensão (jamais concreta) do que ela realmente quis dizer, em outras palavras, a escrita de Clarice nos encanta e é capaz de nos perturbar sem entendermos a razão. O que mais me fascina como leitor e admirador de Clarice Lispector é a fantástica capacidade com que a autora manipula as palavras, seguindo idéias, levando-me a reflexão de um todo e ao encontro de tudo que é oculto, silencioso e desconhecido, melhor dizendo: ao encontro do meu próprio EU. Como bem disse Clarice na crônica “Perfil de seres eleitos” (pág. 99) – “Queria as verdades difíceis de suportar”, arrisco dizer que esta seja a intenção ou talvez o risco de quem se aventura na escrita desta escritora singular. Livro maravilhoso. Leitura recomendada.
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none 03/11/2018

Crônicas para um país crônico
Crônicas, fragmentos, opiniões familiares, epifanias (momentos especiais que causam profundo impacto no autor no sujeito narrado e no leitor), diálogos. Clarice faz a gente voltar no tempo, faz a gente rir, se revoltar, concordar. É sempre um prazer ler um livro que dialoga com a gente de forma inteligente e por vezes ou ao mesmo tempo despojada. A crônica de Mineirinho é muito, mas muito atual e necessária para este Brasil. Um recado direito. Mas quem precisa ouvir infelizmente coloca fones ou algodão doce nos ouvidos para continuar ignorando a realidade azeda e amarga.
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Tati Diorio 17/01/2019

Pensamentos soltos...
De muito ouvir falar em Clarice Lispector, a procurei na biblioteca do meu bairro. Encontrei esse livro de contos e não pensei duas vezes para pegá -lo emprestado. Não sei bem qual era minha expectativa, mas o que encontrei foram pensamentos soltos, às vezes sem sentido para mim (e não sei se deveriam ter sentido), reflexões desconexas e frases engraçadas citadas pelo seu filho. Em matéria de contos e crônicas, sou mais Raquel de Queiroz.
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Dany 14/09/2019

PARA NÃO ESQUECER

Ler Clarice é sempre um estranhamento e ao mesmo tempo reconfortante.
Essa foi minha primeira experiência com um livro de crônicas dela. Não foi uma leitura fácil, para falar a verdade foi bem arrastada.
Porém, tornou a fortalecer o vínculo que criei com ela e o meu engajamento em ler todos os seus livros. O porquê disso? Eu acabo me identificado bastante com os escritos dela, fico envolvida com a sua forma peculiar de escrever sobre os temas mais simples.
Acabei pulado as crônicas que falam sobre Brasília – tenho esse problema quando ela escreve sobre esse assunto.
Algumas crônicas são apenas frases, outras são textos mais longos. Algumas tem um aspecto de pensamento, outras são diálogos com os filhos. Minha preferida foi “Mal-estar de um Anjo. ”
Nem preciso dizer que caio de amores pelas capas. É uma mais linda que a outra.
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CAMBARÃ 25/05/2020

Complexa
Clarice lispector escreve coisas simples porém as tornam complexas e reflexivas, e faz isso em poucos linhas.
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Isa Beneti 31/05/2020

Clarice sendo Clarice
Clarice sendo Clarice: tratando sobre acontecimentos aparentemente banais, mas que nos levam a reflexões nada banais.

Mesmo assim, confesso que alguns textos não me levaram a reflexão nenhuma pelo simples fato de eu não entendê-los e ficar em completamente confusa por mais que eu os leia e os releia (tanto que demorei bastante para terminar o livro, já que ele me exigiu extrema atenção). Mas isso certamente é uma falha minha: sinto que ainda tenho MUITO o que evoluir como leitora e como pessoa para poder compreendê-los.

Amo os textos de metalinguagem desse livro. O modo como Clarice se relaciona com a escrita é como se seus textos tivessem vida própria: em "A escrita" ela se compara a uma mulher grávida, que "pari" um bebê- no caso, um texto- que as vezes sai sem vida ("Então escrevi-o. Permanece no entando a impressão de que continua não escrito"). É como se o produto de sua escrita fosse algo fora de seu controle, apesar de ter saído estritamente dela dizer muito sobre sua pessoa, as vezes nem ela mesma compreende o que escreveu (e saber disso me dá certo alívio quando me encontro pedida em meio à sua escrita kkkkk).

Certos textos tem um fortíssimo caráter filosófico, como o maravilhoso "Geleia Viva"; alguns tem caráter mais crítico, como "O Mineirinho" (que trata sobre um criminoso que foi morto com não 1 ou 2, mas 13 tiros); outros trazem reflexões mais íntimas e pessoais (esses certamente são os mais numerosos), como "A sensível" e "A experiência maior"; e também há alguns não tão reflexivos, mas ainda assim belos, sensíveis e encantadores, como "Desenhando um menino" (que narra a vida pela visão de um bebê). Essa variedade o torna um perfeito livro de cabeceira.
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Jhess 10/02/2021

Não sei opinar
~ Esse foi meu primeiro contato com a autora, a obra apresenta uma série de contos, crônicas ou simplesmente anotações sobre os momentos vivênciados. Em muitos desses momentos me encontrei nas palavras da autora e outros me senti perdida e não consegui me conectar com os significados delas. Creio que essas palavras devem ser lidas novamente em diversos momentos da vida, pois as conexões podem se estabelecer conforme ficamos mais experientes diante de situações vivênciadas. "Para não esquecer" envolve memórias das quais necessitamos.
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lara rayssa 22/02/2021

textos excepcionais e viscerais. leitura essencial para mergulhar ainda mais no mistério que é Clarice.
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Jaquelinne 21/03/2021

Basta ser Clarice...
Para não esquecer é uma obra que reúne diversos textos da escritora, livro de cabeceira que vale sempre ter disposto em fácil acesso.

Foi uma experiência incrível! Nem posso contar quantas vezes, mesmo quando lia distraidamente, senti um soco no estômago, lançado pela realidade apresentada pelas lentes da "sensibilidade escrita" de Clarice. Clarice que faz das palavras o que bem quer, e, com isso, desperta tantos sentimentos quanto são possíveis, até mesmo o que não sabemos identificar. Muitas vezes a sensação de um "tapa na cara" que nos faz despertar, despertar para um novo mundo, já que o vemos com novos olhos. A experiência de mundo não é a mesma de antes, isso, por nós mesmos não sermos os de antes, os de antes de sentir a escrita de Clarice.
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Roberto.Pereira 04/04/2021

Para não esqueça
Uma escritora decidida a desvendar as profundezas da alma. Acontecimentos do dia a dia na visão da escritora. Um livro regado de contos e seus pensamentos.
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karinacardoso 27/04/2021

Sempre Clarice
Sinceramente fica chato alguém ler o que eu falo sobre toda a obra da Clarice, pois ela é minha escritora favorita. Essa edição comemorativa é interessante pelo fato de terem o posfácio de estudiosos da autora, o que cria um diálogo interessante com o leitor.
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