Walden

Walden Henry David Thoreau




Resenhas - Walden


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Luiz.Otavio 28/07/2018

Vida nos bosques
Este livro é a bíblia do minimalismo ....um livro que nos faz refletir para o significado da vida ,onde coisas simples são importantes .....
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Lamboglia (@estantedotibas) 25/10/2018minha estante
Estranho porquê ele se afasta da sociedade para falar sobre a sociedade? Não há nada de estranho. Ele viveu em sociedade por muito tempo e se afastou por 2 anos. Ele já tinha uma noção formada sobre e apresentou um lado que muitos querem viver, mas abrir mão de tudo é complicado e é esse o ponto principal da jornada de Thoreau. O livro apresenta muito mais do que isso. Tem vários aprendizados....




Paloma 29/04/2018

Profunda reflexão sobre o essencial da vida
Publicado em 1854, a filosofia de Henry D. Thoreau ainda se mantém atual nos dias de hoje. Em Walden ou A vida nos bosques, Thoreau nos conta o período de cerca de dois anos em que viveu em uma cabana, construída por ele mesmo, às margens do Lago Walden, Massachusetts.

"Ser um filósofo não é apenas ter pensamentos sutis, nem sequer fundar uma escola, mas amar a sabedoria a ponto de viver segundo seus ditames uma vida de simplicidade, independência, magnanimidade e confiança."

E foi o que o autor resolveu fazer. Aplicar no dia a dia sua filosofia. Ele entrou em contato com a natureza, tirou tudo de supérfluo em sua vida e foi buscar apenas o essencial. O autor escreve de uma forma poética sobre seu convívio com os animais, o lago e as árvores. Tanto que foi um livro inspirador para Gandhi e para o movimento ecológico.

“Fui à floresta porque queria viver deliberadamente, encarar apenas os fatos essenciais da vida, e ver se eu poderia aprender o que ela tinha a ensinar, e não, quando eu vier a morrer, descobrir que nunca vivi."

O livro é bem detalhista e às vezes é um pouco cansativo. O autor conta até mesmo o quanto gastou e ganhou em um certo período de tempo, como fez para medir a profundidade do lago e tem até mesmo uma minuciosa descrição de uma briga entre formigas.

"Também tenho em mente a classe dos que sendo poderosos na aparência empobreceram mais que todos, acumulando trastes que não sabem como usar nem jogar fora, e assim forjaram suas próprias algemas de outro ou de prata"

Essa é uma das ideias essenciais do livro. Da prisão que o homem acaba criando para si mesmo ao invés de aproveitar sua liberdade para sonhar e fazer o que quiser. Em muitos casos porque acham que não há outra opção e Thoreau mostra um jeito de viver em suas memórias. Mas mais que isso ele fala da liberdade de pensamento.

Um livro muito rico e com muitos assuntos para serem refletidos, como o consumismo exacerbado dos dias atuais, a superficialidade da vida moderna, como encontrar uma vida equilibrada, o encontro com a natureza e com o essencial.

Fecho com a menção de Thoreau à frase de Thseng-tseu, "Se a alma não é dona de si mesma, a pessoa olha e não vê, escuta e não ouve, come e não sabe que gosto tem a comida"
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Eduardo.Saad 12/03/2018

Transcendente.
O livro te faz questionar os valores que, até então, foram construídos. Será mesmo que seguimos a vida ressaltando o que realmente vale a pena? Um autor com uma mente brilhante e muito à frente do tempo.
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Leitor da Montanha 13/02/2018

Livro libertador
Após assistir "Na Natureza Selvagem" - Into the wild - e escutar constantemente a trilha sonora de Eddie Vedder percebi como o isolamento era positivo, apesar de saber que viver sozinho é um erro natural de nossa espécie, somos comunicativos e sociáveis. A importância deste livro não é o isolamento, mas o contato com si mesmo junto com a natureza. Li em 2016 e estava passando por um período muito depressivo, Thoreau me fez refletir sobre o que realmente importa na vida social e também o que não importa. Depois dessa leitura até hoje tenho consciência de minhas necessidades. Viva Henry David Thoreau.
Ádila 19/12/2018minha estante
Vc iria amar o filme "Capitão Fantástico"! É de 2016. Recomendo muito ;)


Leitor da Montanha 19/12/2018minha estante
Olá, assisti o Capitão Fantástico. Espetacular, realista e pleno o filme.


vera 30/08/2019minha estante
esse filme e trilha do Eddie Vedder são maravilhosos!!! Tambem estou lendo Walden por causa do filme.




Gu Henri 08/02/2018

O porque de abandonar o livro.
Não sou destes que abandonam livros.
Não deixei de ler WALDEN por não me interessar, nem muito menos porque o livro não mereça ser lido - merece ser lido, relido, rememorada à exaustão!

O problema é que aplicaram um princípio de simplicidade na impressão. Comprimiram tanto as letras, o espaçamento é horrível. Comparei com outros livros que tenho também em formato de bolso, os da mesma editora tem letras maiores, mas este é muito pequena a letra.

Chegou um momento, num único dia, em que eu estava lá relendo (porque já havia abandona uma vez por cansaço da vista) e pelas bandas da página 60, e não aguentei, era uma tarefa masoquista continuar. Era tortura.
Tive uma enxaqueca terrível por forçar a vista com esta péssima impressão.

Não escrevo isso para dizer sobre o livro, mas para que, talvez, alguém que faça parte do editorial de tal editora leia e saiba que é uma falta de noção publicar o Walden em uma edição de bolso como essa.

Por isso vou aguardar este ano pelo lançamento da edição da EDIPRO, creio esperanços que não será tão "porca" como essa edição.

É tarefa nada fácil achar um exeplar impresso de Walden sem ser essa. Não achei, mas sei que há algumas em Portugal. Pena não encontrá-las por aqui.
Lamboglia (@estantedotibas) 25/10/2018minha estante
Cada um é cada um... achei de boa.


Thays 09/04/2019minha estante
Estou tendo a mesma sensação. Essa edição é muito ruim.




CrisVieira~ 31/01/2018

Conhece-te a ti mesmo...
"... se uma pessoa avançar confiantemente na direção de seus sonhos, e se
esforçar por viver a vida que imaginou, há de se encontrar com um sucesso inesperado nas horas rotineiras. Há de deixar para trás uma porção de coisas e atravessar uma fronteira invisível; leis novas, universais e mais abertas começarão por se estabelecer ao redor e dentro dela; ou as leis velhas hão de ser expandidas e interpretadas a seu favor num sentido mais liberal, e ela há de viver com a aquiescência de uma ordem superior de seres. A medida que ela simplificar a sua vida, as leis do universo hão de lhe parecer menos complexas, e a solidão não será mais solidão, nem a pobreza será pobreza, nem a fraqueza, fraqueza. Se construístes castelos no ar, não terá sido em vão vosso trabalho; eles estão onde deviam estar. Agora colocai os alicerces por baixo."

E assim se encerra minha aventura acompanhando Henry David Thoreau. Jamais imaginei que terminaria este livro, porque eu não queria terminá-lo. Ler pequenos trechos dele ao longo dos últimos anos era como viajar para um lugar tranquilo e onde a natureza era real em comparação à capital do Estado em que vivo. E este lugar de paz era o lago Walden.

Porém, como Thoreau bem lembrou se verdadeiramente se quer desbravar o mundo, primeiro deve fazer algo simples: Conhecer a si mesmo.

Foi com enorme prazer que li a última página e percebi que valera a pena.

Walden é um lugar que se tornou atemporal; ao menos o lago Walden que Thoreau visitou, que não é mais o mesmo que existe no presente. E, para ele, eu convido a todos que desejam aventurar-se para além deste mundo moderno e frenético em que vivemos.



Nota: 5/5

site: https://muitoagriquasedoce.blogspot.com.br/2018/01/janeiro-em-livros.html
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Andrade 11/01/2018

"Walden" nada mais é do que o relato de um homem que largou toda a sua vida de conforto para viver em um bosque, no lago Walden. Mas por que esse nome? Uma vez, uma tribo indígena estava fazendo um ritual e aconteceu um acidente e só sobreviveu uma Índia, que se chamava Walden, aí o motivo pelo qual o nome do lago ser esse...

Thoreau nos mostra que é possível viver bem com pouco. O livro é uma verdadeira aula sobre economia. "Por que comprar uma calça se a que tenho ainda me serve?" Essa e outras perguntas é que o escritor faz ao leitor para que ele reflita. Uma casa para ser confortável não precisa ser grande, basta ter o essencial para você se sentir bem.

Thoreau também faz um alerta para as caças e pescas de animais. O ser humano tem que crescer sem esse hábito. Assim ele não terá necessidade de praticar tais atos.
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Major_Tom 21/09/2017

Levei mais de um ano para concluir a leitura Walden - resolvi pegá-lo num dos momentos mais turbulentos da minha vida, numa tentativa de fazer de sua leitura uma válvula de escape. Thoreau não escreveu Walden para ser um best seller, na verdade, Walden nada mais é o relato de homem comum - no caso, o próprio Thoreau - que optou por se manter isolado da sociedade durante dois anos. Em seus relatos, Thoreau se perde constantemente em reflexões e detalhes mínimos do seu ambiente. E ainda assim, ou justamente por isso, Walden se tornou um clássico. É um livro que só pode ser lido com paciência e mente aberta. Num período em que vivemos sufocados pela superinformação e pela ansiedade, sua leitura se torna um enorme desafio. Mas, uma vez superada essa barreira, o livro se mostra riquíssimo e capaz de proporcionar valiosos insights. Recomendo a leitura lenta e descompromissada, de preferência ao longo de até dois anos - tempo exato em que Thoreau optou por seu auto-exílio.
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camila 11/09/2017

Um livro especial
Levei meses lendo. No final me deixou a sensação de que valeu cada linha e de que será um dos livros que me aconpanhará o resto da vida. É um livro descritivo de um cara peculiar que larga tudo e vai morar dois anos a beira do lago Walden.
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mariana 06/08/2017

Minha bíblia, livro de cabeceira.

Me volto ao Walden sempre que preciso espairecer as ideias, conter as feras.

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Juliana 25/06/2017

Minimalismo com ressalvas
Precisamos deixar claro, que o livro foi escrito em uma época em que ser negro, mulher , indígena...era atestado de inferioridade. Embora riquíssimo em referências de vida simples, em como ser grato pelo que se tem...não posso deixar de relatar meu incômodo em algumas passagens, quando existe uma certa superioridade do autor em relação ao que não é o homem branco instruído. É convivendo com a diversidade, que lapidamos a nossa existência. Mas o livro fala de muita coisa importante, de viver uma vida com sentido. É um tapa na cara atrás de outro e veio de encontro ao momento em que estou vivendo, repensando muitas coisas... entre elas: é preciso muito para ser feliz?
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Ruh Dias (Perplexidade e Silêncio) 22/06/2017

Já Li
Henry David Thoreau é conhecido por ser um escritor transcendentalista. Ou seja, Thoreau compartilhava do ponto-de-vista filosófico do transcendentalismo, que acredita que a sociedade e suas instituições afastaram o homem de sua real essência, mais próxima à natureza e à simplicidade, e o homem só pode resgatar sua pureza através de isolamento e contato direto com a natureza. Além de escritor, Thoreau também lutou pelo fim da escravidão nos EUA e era historiador. Ele teve uma vida bastante agitada, marcada por envolvimentos em movimentos de libertação e resistência, portanto, para quem se identifica com os valores de Thoreau, vale a pena conhecê-lo melhor.


Em 1854, Thoreau foi morar em uma cabana em Walden Pond, um lago em Massachusetts cujas terras eram de um amigo seu, Ralph Waldo Emerson. Atualmente, Walden Pond é uma reserva ambiental e os arredores onde Thoreau morou foram transformados em parque. No museu da reserva, há alguns itens de mobiliário do escritor expostos para os visitantes.

Thoreau morou em Walden Pond por dois anos, dois meses e dois dias. O escritor tinha em mente fazer uma espécie de experimento social, que comprovasse que os valores do transcendentalismo estavam corretos. Além disso, Thoreau queria declarar sua independência do Estado, mostrando que é possível retornar às origens do mundo, quando o homem mantinha seu sustento através da natureza e com necessidades mínimas e básicas de consumo. Esta sua experiência foi relatada por ele no livro "Walden ou A Vida nos Bosques".

Assim, é fácil perceber que o livro, além de ser autobiográfico, é predominantemente introspectivo. Do começo ao fim, o leitor acessa os pensamentos de Thoreau neste período de confinação, pensamentos estes que tem um tom de "estudo filosófico". Thoreau analisa e critica a sociedade e suas estruturas políticas e econômicas, bem como discorre sobre os benefícios de uma vida simples em contato com a natureza. O escritor não poupa críticas à sociedade, então o leitor se depara com frases como esta:

"A massa nunca se eleva ao padrão do seu melhor membro; pelo contrário, degrada-se ao nível do pior." (Walden ou A Vida nos Bosques, de Henry David Thoreau)

Thoreau organizou seu relato no livro em dezoito partes, que englobam economia, reminiscências de seu passado, os sons de Walden Pond, a solidão, os eventuais visitantes, vegetarianismo, primavera, entre outros. Em cada parte, Thoreau foca a narrativa em algum determinado assunto, mas isso não o impede de, eventualmente, sair do foco e discorrer sobre outros temas.

Para mim, a parte mais interessante foi a que trata de solidão. Thoreau vê a solidão como algo extremamente positivo, pois nos afasta do pior que os relacionamentos oferecem (fofocas, cobranças, falsidade, mentiras, e assim por diante), o que permite que ele encontre sua verdadeira essência, sem a interferência de outras pessoas. Ele também desenvolve a idéia de que, quando o homem está em contato com a natureza, não há sentido em sentir-se só, pois ele está em comunhão com a vida. Embora Thoreau seja bastante radical em sua visão negativa dos seres humanos, me identifico com alguns pontos mencionados por ele, pois valorizo muito a solidão e gosto de ficar sozinha e em silêncio. Talvez outras pessoas introspectivas como eu também gostem desta parte.

Na conclusão, Thoreau muda o tom narrativo. Ao longo do livro, ele escreve como um observador externo, relatando sentimentos e pensamentos com um distanciamento filosófico. Já na conclusão, ele adota um estilo mais apaixonado e emotivo, convidando seus leitores a saírem do conformismo.

Acredito que a leitura deste livro é recomendada para quem gosta de Filosofia. Do contrário, a narrativa pode tornar-se bastante cansativa. De qualquer forma, as reflexões que Thoreau faz sobre consumismo desenfreado, progresso a qualquer custo e escravização pelo dinheiro, são extremamente relevantes e merecem ser lidas e discutidas.

site: http://perplexidadesilencio.blogspot.com.br/2017/06/rory-gilmore-book-challenge-walden-ou.html
Lucas 22/06/2017minha estante
Bela resenha. Parabéns!


Josue.Reis 27/12/2018minha estante
Boa resenha. Também concordo com o pensamento sobre a solidão.




Enigma Literário 25/05/2017

Extraordinário!
Será que a felicidade habita nas conquistas materiais? Ou será que a felicidade é encontrada nas coisas mais simples da vida, na contemplação do que é belo? Walden é justamente o relato de um homem que optou por viver uma vida simples, uma vida voltada à arte, às contemplações do que realmente importa ao ser humano.
A busca frenética por conquistar tudo e todos. Parece que a palavra de ordem é: conquistar o mundo... Ah, como é fácil ouvir isso! E como é perceptível o quanto há de solidão e desespero nessas palavras!
A obra faz refletir sobre o seguinte questionamento: “É bem mais fácil navegar-se milhares de milhas enfrentando frio, tormentas e canibais, num navio do governo com quinhentos homens e rapazes a serviço de um só, do que explorar o mar íntimo, o oceano Atlântico e Pacífico de um único ser?”
Sem mais, os loucos nobres são aqueles que se entregam de corpo e alma ao SER e ao SENTIR. Porque "Se a alma não é dona de si mesma, a pessoa olha e não vê, escuta e não ouve, come e não sabe que gosto tem a comida" (Thseng-tseu).
Desejam ardentemente o louvor pelo que possuem, … E, na verdade, “Se alguém quisesse aprender a falar todas as línguas e familiarizar-se com os costumes de todas as nações, se quisesse viajar para mais longe que todos os viajantes, aclimatar-se a todos os lugares e fazer com que a Esfinge partisse a cabeça contra uma pedra, devia obedecer ao preceito de um antigo filósofo: "Conhece-te a ti mesmo".
Engordar a si mesmo. Abarrotar contas bancárias. Viver a alimentar currículos e posicionamentos. E a natureza ensina simplesmente que: “[…] Alguns insetos em perfeito estado, embora dotados de órgãos de alimentação, não os utilizam. “e estabelecem ainda como regra geral que quase todos os insetos nesse estado comem muito menos do que em estado larvar. A lagarta voraz quando se transforma em borboleta. . e o berne glutão quando se transforma em mosca" contentam-se com uma ou duas gotas de mel ou de qualquer outro líquido doce. O abdômen debaixo das asas da borboleta ainda representa a larva. Esse é o petisco que lhe tenta a sina insetívora. O comilão grosseiro é um homem em estado larvar; e há nações inteiras nessa situação, nações sem fantasia ou imaginação, cujos ventres volumosos as denuncia [...].

Extraordinário! Essa é a palavra que define Walden.

Quanta gratidão ao Sr. Thoreau!
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