Mística Feminina

Mística Feminina Betty Friedan




Resenhas - Mística Feminina


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danyelle.aires 20/01/2024

Impossível não lembrar da luta de minha avó
Perceber que a compulsão, a famosa histeria, o encher a casa de crianças foi um espelho do quanto sofremos.
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Wanda Concurseira 30/12/2023

Necessário
É muito triste perceber que nós mulheres, desde que o mundo é mundo, somos reféns da mística feminina. Por isso a luta é constante para se libertar de uma vez por todas das correntes da submissão, silenciamento e apagamento. Porém, é muito importantes entender também o que há por trás de tudo isso. Confesso que me questiono muito ainda! Me custa a acreditar que a sombra por trás das grade desse cárcere é apenas uma silhueta masculina. Deve existir algo maior, pois vejo o machismo como algo criado pra manipular homens assim como criaram a mística feminina para nos domesticar. Enfim... É inquietante.

Um dos muitos pontos interessantes e que me chamou bastante atenção foi o de ter a certeza que existem vários feminismoS e assim, poder me sentir representada e em paz ao me considerar uma feminista. Acredito, juntamente com a autora no movimento que defende as conquistas e direito das mulheres sem precisar criar e reproduzir discursos de ódio o tempo inteiro em relação aos homens, a fim de generalizar e reduzi-los a eternos trastes. Hahahahahaha
Eu acredito e não defendo o machismo, o patriarcado, a colonização comandada por homens brancos , mas , parece-me que ainda falta algo! Um vilão maior!

P.s. aceito sugestões de leituras que abordem tais questões. ?????
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Lalis17 23/08/2023

Gente! Que mulher maravilhosa, eu tiro o chapéu pra Betty Friedan, empoeirada, decidida, forte, linda, inteligente, enfim, uma mulher que lutou não só por nós mulheres, mais pra que a sociedade passasse a enxergar que não somos objetos sexuais, empregadas de nossos maridos, refém de nossos filhos, mais somos pessoas, com poder e que lutando vamos derrotar todos os preconceitos que enfrentamos, desde do momento que no parto é dito "menina", pois somos muito além do que um sexo, somos empoderadas. Deixemos de sermos desunias, pois unidas serão vencedoras. Leiam, o livro é TOP. ??
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Lara 23/08/2023

Inquietante
Esse livro me deixou inquieta sobre a forma como as mulheres são constantemente manipuladas na sociedade para favorecer o período em que vivem. No livro a maior parte dele retoma os anos 60 quando as mulheres começaram a ganhar direitos, mas muitas permaneciam rejeitando esses mesmos direitos por conta da cultura. O que nós leva a concluir que a conquista no espaço jurídico só é efetiva se for acompanhada de mudanças culturais e educacionais.
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Ve.Ballestero 11/06/2023

A mística feminina
O livro que todos deveriam ler!
Sai dessa leitura olhando para a nossa estrutura social - principalmente quanto as relações de gêneros- de uma forma totalmente diferente!
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@estantedajulia 29/04/2023

Sabia que durante a década de 40 as mulheres foram submetidas a uma domesticação?

Você sabia que durante a década de 40 as mulheres foram submetidas a uma domesticação? Pasme, é isso mesmo! O livro Mística Feminina conta exatamente como isso aconteceu.⠀
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Após a crise de 1929 e com a Segunda Guerra Mundial em atividade, as mulheres precisaram deixar de lado os trabalhos domésticos e se submeterem aos trabalhos em geral, basicamente foram transformadas na mão de obra barata da época.⠀
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E até ai tudo bem. Uma grande mudança, necessária, e que elevou o status da mulher perante a sociedade, deixando de ser vista apenas como uma "dona de casa". O problema nisso tudo é que, com o fim da Guerra, a mesma sociedade que abriu essas portas, as fechou.⠀
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Betty Friedan apresenta ao leitor como um tipo de lavagem cerebral recaiu sobre as mulheres da época, os mecanismos de persuasão utilizados, desde publicidades glorificando o papel da mulher dona de casa, desmerecendo aquelas que optavam pelos estudos, até pesquisas da época que comprovavam este ser o papel do grupo. É SURREAL!⠀
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Logo uma doença antes desconhecida atinge grande parte das mulheres norte americanas. Um sentimento de não pertencimento, um grito interno de que poderiam fazer muito mais, a infelicidade por ter que ser algo que não queriam. Já não havia mais sentido naquela rotina.⠀
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Mística feminina é considerado um dos estopins para a 2° onda do feminismo, causando uma verdadeira revolta entre as mulheres americanas. A autora conta toda essa história com os mínimos detalhes, abordando trechos retirados da imprensa da época e entrevistas com diversas mulheres. É uma riqueza de informação.⠀
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Gosto de encarar que mesmo nos dias atuais a leitura desse livro é importantíssima para conhecermos mais da nossa própria história, além de compreender como mulheres mais velhas ainda estão presas a mística.

site: https://www.instagram.com/estantedajulia
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Gabi 01/04/2023

PERFEITO
Esse livro me acrescentou muito, não apenas intelectualmente mas como pessoa. Ele abriu meus olhos às fantasias em que crescemos e com as quais somos ensinadas a sonhar. Ele me mostrou como a educação, o comércio e o mercado financeiro nos mantinha nesta posição de submissão. Me mostrou como é importante estar comprometida com algo a longo prazo e definir a minha identidades a partir de fatores além dos biológicos. Simplesmente vale muito a pena.
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Vênus_Alice 13/03/2023

A mística feminina
O livro se situa após a I Guerra e após a primeira onda do feminismo.
As mulheres conseguiram ocupar lugar na sociedade, estudar, trabalhar...
Mas com o retorno do homens da guerra, eles queriam retomar a suas posições dentro de casa e também eclodiu os pensamentos psicanalistas, que foram difundido na sociedade em vários âmbitos.

As mulheres que queriam estudar e trabalhar, eram vistas como menos femininas e que ficariam sozinhas, era um julgamento entre os homens e também entre as mulheres, desse modo, elas voltaram a pertencer ao lar, se ater a família e assuntos domésticos, tanto que na faculdade eram ensinados temas para ser perfeitas como donas de casa, mães e esposa.

Criou-se a despersonalização das mulheres, que não questionavam, se viam infelizes e amargas.

Esse livro era e é muito essencial, no contexto histórico, manipulação da mídia e em como podemos perder aos poucos um pouco de si a cada dia.
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Ally 16/02/2023

O livro basicamente só reforçou tudo que eu pensava sobre feminismo. A autora exclui a maioria esmagadora de mulheres do país(pobres,negras,latinas) e foca em quantidade minúscula da parcela feminina do país, reforçando em mais uma onda o caráter racista e elitista do movimento. Segundo ponto ela não da opções para as mulheres, ela apenas troca uma regra por outra, para ela nenhuma mulher deveria escolher ser apenas dona de casa, uma mulher só teria valor em sua vida se trabalhasse ou tivesse uma carreira, e quem escolhesse ser apenas dona de casa teria desistido de sua própria existência, ela fala palavras muito pesadas para as donas de casa. E hoje anos depois vemos que o caminho da felicidade feminina ou masculina não é o trabalho por que ainda sim os índices de depressão e ansiedade são altíssimos, muito maior do que naquela época. Betty falhou. um emprego e uma carreira não são sinônimos de felicidade ou realização. Vivemos hoje em um mundo de possibilidades para todos, mas ainda assim algo não está certo, o problema é ser dona de casa? Ter emprego? O que está errado? Apenas Um pode responder.
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Giovanna1242 02/10/2022

Adorei a divisão dos temas do livro, ela aborda cada assunto de cada vez (educação, vida social, vida sexual, etc), o que fica muito bom pro encadeamento lógico do estudo feito por ela. Constantemente a autora apresenta trechos de estudos de profissionais de várias áreas - médicos, psicólogos, sociólogos, por exemplo. A escrita é bem clara e de fácil compreensão, além de parecer um grande diálogo da autora com os leitores.
A temática do livro é bem nichada, e não aborda um feminismo com diversidade. O foco do estudo são mulheres americanas moradoras do subúrbio - em sua maioria brancas, que abriram mão de estudos, trabalho e outras oportunidades pra seguirem as recomendações de que o desenvolvimento de seus filhos não seria ideal caso elas não estivessem 100% presentes e no controle. O corte temporal do estudo dela também é bastante limitado, tratando dos anos 40 aos anos 60, especificamente nos Estados Unidos.
A análise feita sobre a importância de as mulheres terem carreira e estudo como foco é muito completa e detalhada! Ela bate bastante na tecla de que os interesses devem ser definidos de acordo com cada mulher, e que não há como determinar o que é cabível aos estudos femininos e ao que não é. A autora também destaca que o fato de que uma mulher passar a ter uma carreira não a impede de criar uma boa relação familiar e cuidados com a casa! Na verdade, proporciona um equilíbrio pra rotina de todos, ou seja, não potencializa amarguras e inseguranças na mulher que é "obrigada" a viver em razão da maternidade, matrimônio e dos cuidados domésticos.
A autora em nenhum momento fala que é errado o fato de uma mulher optar por ser dona de casa em tempo integral. Ela problematiza a realidade de mulheres que tiveram que abrir mão de sonhos e objetivos por pressão social, movidas por medo de "não serem femininas" ou "não serem alvo
de uma escolha masculina pra casar". Inclusive, ela defende o direito da dedicação total ao lar, desde que essa decisão seja tomada de forma consciente e feliz por parte das mulheres.
Ela reitera bastante o fato de a educação ser o maior instrumento de emancipação feminina, já que as colocaria em uma posição de controle de decisões e visão de mundo, não tendo suas opiniões definidas pelas do marido, por exemplo, mas sim por seu próprio senso crítico. Outro ponto que achei muito interessante foi a análise feita sobre o desenvolvimento das crianças que tem mães presentes ao extremo, ao ponto de, por não terem uma rotina propria, viverem suas experiências sufocadas através da vida dos filhos.
Ela afirma que esse comportamento mãe-filho cria uma relação quase simbiótica, totalmente desequilibrada, condicionando a existência de um indivíduo a outro.
A autora também aborda as questões de alcoolismo, depressão e tratamento de choque enfrentado pelas mulheres da época que sofriam diretamente com a mística feminina. No final, há um relato dela falando dos preconceitos que sofreu ao publicar o livro, principalmente por parte de outras mulheres que achavam que ela "não estava cumprindo seu papel".
É um livro longo, detalhado, as vezes cansativo, mas muito rico de informações, estudos e visões direcionadas! Apesar de tratar de um estudo direcionado a um tempo e local determinado, é possível ver os efeitos da mística feminina na realidade atual, o que torna o livro mais interessante ainda.
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Marianne Freire 28/09/2022

Betty traz pesquisas com teor jornalístico e descritivo da realidade das mulheres estadunidenses brancas de classe média, é um feminismo de emancipação de mulheres brancas de classe média com crise de sentido em suas micro-realidades de modelo de vida, marcadas pelo papel de gênero, familiar e doméstico. Na parte em que ela fala sobre Freud, como psicóloga ela teceu muitas bases psicológicas antagonistas a pensamentos e teorias considerados hegemônicos na psicanálise do séc XX em relação as mulheres. A imagem da mulher estadunidense esvaziada de sentido é perdida dentro do papel doméstico. ?Sentimentos fortes de inadequação de mulher? a qual as entrevistadas de Betty relatavam. Crise de sentido. Betty sintetiza em longas pesquisas sociais com mulheres de várias faixas etárias sobre a sua satisfação no lar ou na carreira, e se estas as consideravam antagônicos. Betty fez com que mulheres rompessem as fronteiras estadunidenses de viver. O lar não deveria mais ser trabalho invisível filantrópico e sim apenas uma parte da vida de mulheres que almejavam sonhos maiores. A crise de ?função? em mulheres muito jovens com imagem pública envernizada e falta de uma imagem de vida privada. A edição de comemoração de 50 anos de ?A mística feminina? é uma leitura lenta mas essencial para a Segunda Onda do Movimento Feminista. E mostrar que há várias décadas mulheres buscavam estar nas artes, na ciência, nas habilidades criativas, na filosofia. Betty traz um tom psicológico de entendimento da mulher como sujeito de identidade de espectro ampliado e com anseios maiores que o lar como vida social. Uma mulher com desejo de crescer o intelecto, de inteligência feminista sem deixar de ser feminina. Uma obra essencial para entender o feminismo americano e que traz muitos elementos de uma época (livro foi escrito em 1963) de retração dos horizontes das mulheres, e retrações estas que ainda dialogam com preconceitos de gênero da atualidade.
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Bia Brasil 18/09/2022

Interessante mas repetitivo.
Ao ler esse livro, você tem que entender que ele tem um recorte muito específico. Mulheres brancas, dos Estados Unidos, com um certo privilégio econômico e dos anos 50/60.

Entendendo isso, você vai tirar informações e pontos de vista muito interessantes do livro, mas eu achei que isso veio de uma forma muito repetitiva. A autora repetia as mesmas informações muitas vezes de uma forma que não era tão necessária e talvez a leitura fosse mais agradável se fosse mais assertiva nos seus pontos.

De qualquer forma, é um lado importante de ser explorado e a necessidade dessa pauta é sempre muito válida de ser discutida!
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Isagerada 04/08/2022

é uma leitura interessante e com um viés bem político. faz a gente refletir e valorizar um pouco mais a possibilidade de termos nosso próprio corre hoje em dia invés de estarmos ainda presa nesse tipo de mentalidade (apesar de ela ainda ser comum). li coisas que não concordei, li coisas que grifei, li coisas que nem havia pensado ainda mas fizeram sentido. um bom livro político no geral. uma leitura que vale a pena.
xxxxxxxxxx 04/08/2022minha estante
Ótima avaliação ?




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