Shú 01/05/2022
Um belo tapa na cara, eu diria.
De fato revolucionário para a época.
Mary pode muito bem ser um exemplo de feminista cristã, algo que muitas pessoas hoje em dia acredita não ser possível existir... mas é, sim, possível.
Ela expõe nesse livro a ignorância das mulheres de sua época CAUSADAS pela forma como foram criadas e oprimidas pelos homens e argumenta, usando "o papel da mulher" na sociedade da época, como uma educação igualitária previniria a insensatez, a estupidez, a inferioridade mental e física, e também as falhas matrimoniais e maternais das mulheres. Ela se opõe e crítica várias vezes autores como Rousseau, com seus pensamentos machistas, no decorrer desse livro.
Há diversos erros em seu discurso obviamente inerentes à época sendo, portanto, "desculpavéis".
Considero uma leitura de extrema importância para nos lembrar de como costumava ser antigamente e como a luta feminista hoje trás ainda algumas coisas daquele tempo e adquiriu também novas cores e força.