O Mulato

O Mulato Aluísio Azevedo
Douglas Tufano




Resenhas - O Mulato


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Aldimir.Santos 07/08/2013

Quase tudo Natural
Uma das grandes obras literárias brasileiras e a primeira representante do movimento naturalismo no Brasil.
Aluízio Azevedo quis inaugurar na obra O Mulato os primeiros traços do movimento literário naturalismo, sendo essa umas das primeiras obras pra não dizer a primeira obra nesse seguimento literário no Pais. Não teve cem por cento de naturalismo sendo visível em varias partes da obra traços do romantismo.
Ao todo, Aluízio Azevedo conta no livro a historia amorosa entre Ana Rosa e Raimundo, esse, enfrentando ao longo da obra o preconceito e o racismo de uma sociedade hipócrita da época em quê a colônia portuguesa estava dividida totalitariamente em norte e sul. O livro acaba com uma forte tragédia e com a batalha sendo vencida pela hipocrisia da sociedade vigente da época - uma coisa não muito anormal contemporaneamente - no ultimo capitulo podemos sentir um forte traço do naturalismo aonde se pode constatar a prova de quê a obra foi feita com base no tal movimento.
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Rogerio Costa 08/02/2013

O mulato - Aluísio Azevedo
Um romance escrito para criticar os diversos preconceitos raciais e sociais do nosso pais.
Ainda no tempo dos escravos no estado do Maranhão, Raimundo, sofre diversos preconceitos por parte da sociedade, da igreja e até de seus familiares. Quando Mundico, como é chamado pelos mais íntimos, recebe um não, para o pedido de casamento que faz a Manoel Pescada, para se casar com sua prima Ana Rosa; ele insiste em saber porque não tem a benção do seu tio, que até o momento é a única pessoal pela qual Raimundo pode confiar, Manoel relata que ele é fruto do relacionamento de seu irmão com sua escrava e ele não pode conceder a mão da filha a um mulato.
Os dois apaixonados lutam por esse amor incompreendido mas tudo em vão.
Com um final trágico e um fato a meu ver exagerado sobre impunidade e de falta de caráter: é o cônego Diogo, que pratica assassinatos, adultérios e usa a sua batina e menciona Deus para justificar seus crimes e suas mentiras.
Kaik 31/07/2013minha estante
em que tempo se passa essa historia??




crixeno 17/01/2013

Comentários
Um excelente livro...super estória...mostra costumes e relata o racismo no Brasil anos atrás. Vale cada minuto gasto lendo-o.
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Gleide 14/11/2012

ACHEI O LIVRO INTRIGANTE E MUITO EMOCIONANTE. UMA HISTORIA DE AMOR CHEIA DE PRECONCEITO E CORAGEM.
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Pereira 10/09/2012

Estrategema
O Naturalismo é a escola literária que mais aprecio. Linguagem direta, fatos mais próximo do nosso mundo e o final sem maquiagens românticas. a abordagem do preconceito no Brasil na época próxima a abolição é perfeitamente descrita nesse romance instigante. Mesmo dotado de títulos e dinheiro a personagem principal não consegue se livrar dos grilhões que sua origem lhe impõe. O seu passado conturbado atrapalha o seu presente cheio de um futuro promissor. Felismente o autor não envereda pela trilha da idealização e constrói um livro muito bom. Como poucos têm coragem de dizer em suas obras, o mal é um elemento muito mais forte que o bem. O mal tem conhecimentos estratégicos, enquanto o bem tem a tolice do crer. Prefiro a luta de encarar a realidade (muitas vezes cruel) a devaneios à espera de um futuro incerto.
Bernardo 07/02/2013minha estante
Amigo, boa resenha.Apenas gostaria de acrescentar que há uma idealização bem a forma romântica tradicional presente na composição dos protagonistas.Vê-se claramente uma descrição detalhada de Raimundo preceituada nos valores de elegância e sofisticação da época, que somavam em uma áurea de sedutividade


Bernardo 07/02/2013minha estante
Amigo, boa resenha.Apenas gostaria de acrescentar que há uma idealização bem à forma romântica tradicional presente na composição dos protagonistas.Vê-se claramente uma descrição detalhada de Raimundo preceituada nos valores de elegância e sofisticação da época, que somavam em uma áurea de perfeito cavalheiro. É clara também a sua retidão moral, de homem honesto. Algo muito parecido se aplica a Anica, porém com uma formatação diferente. Ela, ainda que provinciana, personifica os valores da mulher subjugada ao objeto da paixão, o Raimundo, e consciente do sua condição feminina que era ser mãe, numa quase obsessão.Era bonita, frágil e digna. O desfecho e toda a preocupação em com a análise psicológica, somados com claros tons de positivismo outorgam um contorno mais naturalista a obra em questão, mas sem dúvida, conclusivamente, não há uma ruptura total com alguns elementos românticos, dentre eles a idealização que acabo de expor. Valeu pela resenha!




Roberto 08/07/2012

Atualidade
O livro foi escrito em 1881 mas parece tão atual. Mostra a hipocrisia da sociedade com relação à moral. Deve ter sido um choque naquela época, mas hoje não causa espanto. A sociedade e igreja maranhense devem ter execrado o Aluísio Azevedo na época. Vemos como tudo é atual. Já havia lido "O Cortiço" quando jovem e achado também muito atual.
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mfayon 09/06/2012

Interiores do Maranhão
Junto a obra "O cortiço" de mesmo autor, O mulato traz uma profunda reflexão a respeito dos preconceitos de cor, mostrando que naquela época nem a mais nobre instrução conseguia driblar tais discriminações. Obra clássica para a boa formação de um brasileiro, recomendo!
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Fran RW 30/05/2012

"O Mulato" - Aluísio Azevedo
A Verdade Gera Protestos

Certamente, pelo fato de seus pais não terem se casado formalmente e portanto terem sido alvo de escândalo na conservadora sociedade maranhense do século XIX, Aluísio Azevedo dedicou boa parte da vida a escrever romances que criticam e mostram com franqueza o lado preconceituoso da sociedade em geral.
Este livro é um deles. Nele percebe-se o desprezo contra o negro, existente de forma muito mais presente que nos dias atuais, no Maranhão daquela época.
A obra conta a história de Raimundo, um jovem filho de um comerciante português e de uma escrava. Sem lembrar-se dos pais, ele decide deixar Portugal - onde recentemente formou-se em Direito - e regressar ao Brasil para visitar o tio, irmão de seu pai.
Chegando aqui, apaixona-se e é correspondido por Ana Rosa, sua prima. O amor dos dois, porém, possui grandes obstáculos e geral desaprovação. Motivo: Raimundo é descendente de escravos, isto é, possui origens negras e segundo o tio, portanto não poderia casar-se com a prima. Sua persistência, no entanto, leva seus inimigos a proporcionarem-lhe o mais cruel dos castigos.

Por mostrar esta triste verdade, essa história causou enorme polêmica na época de sua publicação.

Achei o livro interessantíssimo. Gosto de romances como este, que mostram não aquele amor perfeito, que sempre tem um final feliz ou em que os vilões pagam caro pelo que fizeram - mas a realidade nua e crua, tal como ela é, goste o leitor ou não. Isso é prestar um "serviço comunitário" quando se escreve. Mostrar aos voluntariamente cegos que a realidade nem sempre é tão bela e os desfechos da vida real muitas vezes não são felizes, como preferíamos que fossem.


(20/02/2011)



pessoalmentefalando.blogspot.com
Luciana 23/05/2012minha estante
Muito boa sua resenha, foi um dos primeiros livros da nossa literatura que li e um dos que eu mais gosto com certeza.
Na época que li eu acho que estava na quinta ou sexta-série e tinha medo da capa, vc acredita? rsrsrs
Mas mesmo assim, me encantei com a riqueza de detalhes e o modo como Aluísio Azevedo escreve.


Fran RW 25/05/2012minha estante
Kk. Também já tive medo de certas capas. ;D

Que bom saber que tu gostou tanto do livro mesmo o tendo lido quando era criança. É difícil fazer as crianças gostarem de livros assim.




Guilherme Viana 05/05/2012

Belíssima obra!! Foi minha primeira e fantástica experiência no naturalismo, divinamente mais empolgante que outras obras extremamente romancistas brasileiras (apesar de este livro ainda conter algumas características românticas).É triste saber que a sociedade brasileira foi tão preconceituosa e hipócrita como o livro retrata. Raimundo vem da Europa para o Brasil conhecer sobre seu passado e não entende a atitude de algumas pessoas para com ele. O protagonista é um homem honesto, inteligente, um tanto rico mas essas qualidades , no ponto de vista daquela sociedade, não amenizam o fato de este ser "um homem de cor", como Manuel fala. Pena que eu li o livro já sabendo do final de Raimundo pois um amigo meu já me falara. mas foi uma experiência incrível, apesar de alguns trechos cansativos como os monólogos do Freitas ou a estadia da familia na casa do sítio onde uma personagem morre.
Se pudesse escolher o trecho mais incrível do livro escolheria o momento em que é revelado a Raimundo o motivo do desprezo da sociedade para com sua pessoa. A descrição dos sentimentos de Raimundo nesta hora é fascinante.
Vida longa ao naturalismo!
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Rafael 15/12/2011

O Mulato é um romance maravilhoso do realismo/naturalismo, muito bem escrito, cativante, com riqueza de detalhes na descrição das personagens e situações. Recomendo. Porém, deixo apenas uma observação: não o leia com olhos românticos, e sim realistas.
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cfsardinha 14/07/2011

O livro conta a história de Raimundo, menino órfão, que saiu de de São Luís para Lisboa. Anos mais tarde, já adulto, Raimundo volta formado para o Brasil. Passa um ano no Rio e decide voltar para São Luís para rever se tutor e tio, Manuel Pescada. Ele se apaixona por sua prima Ana Rosa, mas era uma romance conturbado. O pai dela desejava casá-la com outra pessoa e ainda tinha sua preconceituosa avó que não gostava dele por ser filho de escrava. O que Raimundo não esperava era descobrir era que, quem fora responsável pela morte de seu pai, se encontrava entre os seus.
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Drogba 13/05/2011

Resenha do livro O Mulato

Saindo criança de São Luís para Lisboa, Raimundo viajava órfão de pai, um ex-comerciante português, e afastado da mãe, Domingas, uma ex-escrava do pai. Depois de anos na Europa, Raimundos volta formado para o Brasil. Passa um ano no Rio e decide voltar para São Luís para rever se tutor e tio, Manuel Pescada. Bem recebido pela família do tio, Raimundo loga desperta as atenções de sua prima Ana Rosa que, em dado momento, declara-lhe seu amor.

Essa paixão correspondida, encontra, todavia, três obstáculos : o do pai, que queria a filha casada com um dos caixeiros da loja; o da avó Maria Bárbara, mulher racista e de maus bofes; o do cônego Diogo, comensal da casa e adversário natural de Raimundo. Todos os três conheciam as origens de raimundo. e o cônego Diogo era o mais empenhado em impedir a ligação, uma vez que foi responsável pela morte do pai do jovem. Foi assim : depois que Raimundo nasceu, seu pai, José Pedro da Silva, casou-se com Quitéria Inocência de Freitas Santiago, mulher branca. Suspeitando da atenção particular que José Pedro dedicava ao pequeno raimundo e à escrava Domingas, Quitéria ordena que açoitem a negra e lhe queimem as partes genitais.

Desesperado, José Pedro carrega o filho e leva-o para a casa do irmão, em São Luís. De volta à fazenda, imaginando Quitéria ainda refugiada na casa da mãe, José Pedro ouve vozes em seu quarto. Invadindo-o, o fazendeiro surpreende Quitéria e o então Padre Diogo em pleno adultério. Desonrado, o pai de Raimundo mata Quitéria, tendo Diogo como testemnha. Graças à culpa do adultério e à culpa do homicídio, forma-se um pacto de cumplicidade entre ambos. Diante de mais essa desgraça, José Pedro abandona a fazenda, retira-se para a casa do irmão e adoece.

Algum tempo depois, já restabelecido, josé Pedro resolve voltar à fazenda, mas, no meio do caminho, é tocaiado e morto. Por outro lado, devagarzinho, o Padre Diogo começara a insinuar-se também na casa de Manuel Pescada. Raimundo ignorava tudo isso. Em São Luís, já adulto, sua preocupação básica é a de desvendar suas origens e, por isso, insiste com o tioo e visistar a fazenda onde nascera.

Durante a percursoa São Brás, raimundo começa a descobrir os primeiros dados sobre suas origens e insiste com o tio para que lhe conceda mão de Ana Rosa. Depois de várias recusas, raimundo fica sabendo que o motivo da proibiÇão devia-se à cor da sua pele. De volta à a São Luis, Raimundo muda-se da casa do tio, decide voltar para o Rio, confessa em carta a Ana Rosa seu amor, mas acaba não viajando. Apesar das proibições, Ana Rosa e ele concertam um plano de fuga. No entanto, a carta principal fora interceptada por um cúmplice do cônego Diogo, o caixeiro Dias, empregado de Manuel Pescada e forte pretendente, sempre repelido, à mão de Ana Rosa.

Na hora da fuga, os namorados são surpreendidos. Arma-se o escânda=lo do qual o cônego é o grande regente. Raimundo retira-se desolado e, o abrir a porta de casa, um tiro acerta-o pelas costas. Com uma arma que lhe emprestara o cônego Diogo, o caixeiro Dias assassina o rival. Ana Rosa aborta. Entretanto, seis anos depois, vemo-la saindo de uma recepção oficial, de braço com o Sr. dias e preocupada com os "três filhinhos que ficaram em casa, a dormir".
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Bianca Zaene 19/07/2011minha estante
avisa quando vai soltar spoiler.




Gláucia 01/05/2011

O Mulato - Aluísio de Azevedo
Raimundo, filho de um branco com uma negra escrava, apaixona-se (e é correspondido) por Ana Rosa, branca. Se hoje em dia isso ainda pode ser visto com certo "olhar de lado", na época era praticamente um crime. A trama se passa no Maranhão, retratando a sociedade da época.
Li duas vezes, uma para a escola e outra por puro prazer pois o livro é realmente excelente.
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Luiza 28/06/2011minha estante
Me animei, vou colocar na minha lista! Bjs




Dayvid Simplicio 23/04/2011

Esta grande obra do melhor naturalista brasileiro é simplesmente magnífica!
São várias coisas que a tornam espetacular, principalmente a história, que é muito envolvente.
A narrativa passa-se no Maranhão. O autor explora muito os costumes e tradições do povo da época, dando à obra uma característica meio que "regionalista", mas permanece com uma linguagem altamente de nível padrão.
Ele tb explora muito a questão das superstições do povo da época.
O ponto principal de discussão da obra consiste no preconceito racial. Raimundo, filho de homem branco com uma escrava, apaixona-se pela prima Ana Rosa, que é de "sangue puro, branco". O desenvolver da obra foca bem a repulsa da família da Ana ao seu casamento com o mulato.
Também é de forte crítica na obra a figura do cônego Diogo, que com atitudes monstruosas, constitui o papel de antagonista da trama.
Recomendo a todos.
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