O Mulato

O Mulato Aluísio Azevedo
Douglas Tufano




Resenhas - O Mulato


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Gu 13/04/2017

Livro incrível
Lembro-me das inúmeras vezes que enojei esse livro, julgando-lhe o conteúdo pela imensa quantidade de páginas... Hoje, me arrependo verdadeiramente sobre cada palavra a que lhe dirigi. Não foi só um sentimento de êxtase que senti ao terminá-lo, mas, principalmente, o reconhecimento de que Aluísio Azevedo era, de fato, um maravilhoso descritivista, e, por isso, tão conceituado em nossa literatura. Amei a história, em si, com suas tramas, seus detalhes, e, mesmo que ainda, em certos pontos, com moldes românticos, e suas críticas, tanto à Igreja quanto ao conservadorismo que permeava aquele século o Maranhão. Trata-se de um livro incrível, e as descrições do autor, que nos aprofunda naquele meio de forma tão verossímil, são verdadeiras construções de personagens e do cenário. Como em O Cortiço, Aluíso, nesse livro, já nos mostra seu potencial.

site: http://gustavomazzeor.wixsite.com/falandodeliteratura/single-post/2016/10/16/AN%C3%81LISE-O-Mulato-de-Alu%C3%ADsio-Azevedo
Isadora.Nascimento 26/11/2017minha estante
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Jefferson 27/11/2016

O personagem Raimundo, o mulato, se vê preso em uma trama de preconceitos provenientes de sua descendência escrava, já que é filho de escrava com português. Longe por quase toda a sua vida, retorna ao Brasil para descobrir as suas origens, já que pouco sabe sobre seus progenitores e em meio a tudo isso se apaixona por Ana Rosa, sua prima legítima. A trama possui muitos personagens minoritários que acabam confundindo um pouco pela quantidade, mas que são responsáveis pela representatividade da época retratada. Como principais antagonistas estão o pai da moça e o Vigário, que por baixo da batina possui uma personalidade nada santificada. O mulato é o livro que inicia o movimento naturalista no Brasil, possuindo assim, detalhes primorosos e peculiares.
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oeudesalves 07/10/2016

O mulato: uma pintura crua do Brasil do XIX
Considerado o pioneiro do movimento naturalista no Brasil, ‘O Mulato’, de Aluísio Azevedo, publicado em 1881, chocou a sociedade da época e provocou uma série de duras críticas ao autor, sendo este obrigado a se mudar do Maranhão para o Rio de Janeiro, onde o seu trabalho foi reconhecido.
A maneira realista com que o romance tratava de temas polêmicos como República e escravidão incomodava os mais conservadores, e ao mesmo tempo estimulava progressistas e liberais a colocarem essas questões em pauta. Uma delas, em especial, percorre todo o enredo e trata da relação entre brancos, negros e mestiços como agentes de uma trama social.
O romance conta a estória de Raimundo, jovem advogado, de posses, filho de um homem branco com uma mulher negra. Parece meio simplista resumir uma personagem apenas por sua linhagem, mas era exatamente assim que se fazia no século XIX, ou seja, os seus pais ou seus avós diziam quem você era. Não importava o seu valor moral, poder econômico e outros atributos, o sangue sempre falava mais alto.
Essa circunstância pinta um cenário difícil para o nosso protagonista, que terá de enfrentar além da falsidade dos que dizem ser amigos, a rejeição da própria família. O ponto alto da trama se dá quando Ana Rosa, sua prima por parte de pai, declara-lhe o seu amor eterno e os dois passam a viver um romance proibido. Aí muitos personagens brilham num papel caricato desenhado pelo autor que os divide em dois blocos: aqueles que representavam o novo tempo e aqueles que eram o próprio passado, antiquado e hipócrita.
Essa é uma característica típica do naturalismo, isto é, a de desenhar tipos completamente justos ou injustos, bons ou maus. Então é bom estar avisado, caso você seja um leitor que – assim como eu – gosta de personagens mais complexos. A crítica à Igreja e à crença popular também é muito forte, enquanto a ciência e o ceticismo são enaltecidos. Por outro lado, os costumes, cenários, vestimentas e até a maneira de falar são descritos de forma belíssima.
Durante todo o livro você acompanha Raimundo em sua busca por desvendar o seu passado e, principalmente, sobre quem era a sua mãe, Domingas, a quem não conhecia. Torce para que ele e Ana Rosa fiquem juntos e que os vilões caiam em sua própria armadilha e dá algumas risadas com o modo de vida provinciano tão bem narrado pelo autor.
Sem dúvida, um clássico que vale a pena ser lido, não só pelo seu valor histórico e cultural, mas também por apresentar questões que – a exemplo do preconceito racial –ainda são atuais, reflexo de um processo histórico do qual homens e mulheres reais fizeram parte como verdadeiros protagonistas.
Quatro estrelas! O que quer dizer “ótimo livro” pra mim, mas não perfeito, neste caso apenas pelo final, que achei muito resumido, quase brusco, apesar de bem montado. Eu já tinha ideia de como a trama ia terminar conhecendo um pouco Aluísio e a corrente naturalista, mas é aquela coisa: não custa nada sonhar com algo um pouquinho mais esperançoso e feliz, certo?
Vanessa.Souza 07/11/2017minha estante
Sua resenha é realmente boa. Obrigada por deixar aqui a sua contribuição! :)


oeudesalves 26/11/2017minha estante
obrigado. ;)




Ludmila119 31/08/2016

O mulato
Romance naturalista que se passa em São Luiz, no século XIX. Azevedo critica o clero, o racismo, a hipocrisia social e a escola anterior, o romantismo. Essa obra me surpreendeu. Supunha que era pedante e clichê, sobre mais um relacionamento amoroso que tinha o obstáculo da cor da pele como empecilho.

Ana Rosa é uma menina rica, muito bem criada pelo pai e muito zelada pelas escravas. É uma candura de menina a tal ponto que exigiu a liberdade da sua escrava predileta. Raimundo é primo de Ana Rosa. Seu pai teve um relacionamento com uma escrava. Desfrutou por um tempo da companhia do pai, mas o mesmo decidiu que deveria casar com uma moça do prestígio maranhense. A madrasta é uma louca literalmente e exige a retirada o menino da fazenda. Raimundo passa a ser criado pelo irmão do pai, o Manuel Pescada. A esposa do Manuel o cria com muito carinho, até que a mesma morre. Algum tempo, o pai de Raimundo também morre e ele é mandado para Portugal a fim de estudar.

Quando volta para reaver suas propriedades deixadas no Maranhão, ele começa um namoro às escondidas com a doce Ana sem saber que por trás todos falam da sua origem negra. Ah! Raimundo não sabe da sua origem e parece que seu tom de pele nunca foi alvo de deboche enquanto morava em Portugal.
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Maitê 20/08/2016

Muito Bom
Li O Cortiço como leitura obrigatória na escola, e lembro de ter gostado, mas só agora, mas de uma década depois retornei a esse autor e entender por que ele é um dos melhores, apesar dos poucos livros lançados.
Não posso deixar de imaginar como esse livro deve ter chocado a sociedade da época, por ser um livro tão naturalista a ponto d por vezes parecer que os personagens são pessoas que estão realmente próximas de você, são seus vizinhos. Principalmente por ser o racismo na nossa sociedade algo ainda muito presente, e acho que esse livro deveria ser discutido nas escolas, certamente eu gostaria muito de ter tido essa oportunidade na minha adolescência.
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Nena 08/08/2016

Excelente livro de Aluísio Azevedo q traz duríssimas críticas ao racismo, a religião e a hipocrisia social da época. Raimundo é um jovem advogado de 25 anos q foi enviado a Portugal após a morte de seu pai, para ser educado nas melhores escolas. Volta ao Maranhão, sua cidade natal, para resolver pendências de herança. Chegando em casa de seu tio Manuel, apaixona-se por sua prima Ana Rosa e é correspondido, comprometendo-se em matrimônio. O q Raimundo não esperava era contar com a resistência do pai da moça, alegando não poder desposa-la devido sua condição de filho de uma escrava, situação essa totalmente desconhecido para Raimundo. Muitos outros segredos do passado vêm a tona e o livro trás um bom desfecho.
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@alfarrabistaa 25/01/2016

Vendo
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Edmar 24/09/2015

muito ruim.
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EXPLOD 09/08/2015

Impactante
“O Mulato”, obra literária de 1881, é peça inaugural da escola naturalista no país. Há diversas passagens que claramente demonstram essa qualificação, no entanto, não são passagens que superem a crueza e vitalidade comparativa e metafórica existentes em “O Cortiço”. Ao contrário desta outra obra sua, o autor concentra quase toda a estória numa única situação/problema: o romance que passa a existir entre Raimundo e Ana Rosa, prima sua. O final, apesar de eu já ter conhecimento do desfecho mesmo antes de fazer a leitura, é, apesar de ser até previsível tendo em conta o autor e a escola literária, surpreendente. Em simples e poucas frases é impactante, até mesmo para quem não costuma gostar de romantismos, e por tudo que se passou na estória, é no mínimo impactante. Isso pode ser explicado, por outro lado, em razão da abrupta transição entre vida e o acontecimento maior que envolve a personagem principal e que dá nome ao romance, pois a partir de então passa-se a descrever o que aconteceu depois de forma resumida, já no fim mesmo.

Como eu já tinha ouvido falar, a demonstração de amor realiza-se por reações corporais. Mas não é nada muito revelador como ocorre em “O Cortiço”, que já me é exagerado. Tanto que acontece algo com Ana Rosa que o leitor nem espera, por não ter existido um indício que indicasse maiores considerações.

Importante dizer que o ambiente é São Luís do Maranhão, e isso é muito revelador sobre Aluísio Azevedo.

Há uma passagem em que Freitas conversa com Raimundo, a fim de demonstrar seus conhecimentos, sem modéstia, e nisto se demora tanto que talvez o autor o tenha feito propositadamente para o leitor sentir o mesmo desprazer de Raimundo em ouvir tanta conversa besta. Ainda assim, Freitas, não sendo, no fim das contas, um verdadeiro reflexo da sociedade racista, tem muito em conta e consideração “o mulato”.

O que achei mesmo interessante foi que Aluísio Azevedo concentrou a figura do preconceito e da maldade consequente e típica do período em personagens femininas. Diogo, como cônego, representa uma forte crítica, mas não me impressionou tanto quanto o número de mulheres “criadas à moda tradicional do Maranhão”, comparativamente aos homens, possuindo desprezo e até ódio pela raça negra.

Raimundo, ao contrário de muitas ilustrações que representam o mesmo em várias capas de livros em outras edições, não é visivelmente um homem de muita “cor”; até seus olhos são azuis. Mas muitos conheciam sua origem, filho de escrava com português casado.

Aluísio Azevedo tratou muito bem a temática do racismo, tanto que, mesmo quem não queira pensar muito sobre essa questão passa a, mesmo inconscientemente, como foi o meu caso, refletir sobre o preconceito racial em nosso país e sobre os direitos. Afinal, quem, no Brasil de hoje, não possui sangue de origem negra correndo em suas veias, nem que ao menos remotamente?
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D. Felipe 24/10/2014

O Mulato, escrito por Aluíso de Azevedo, é um clássico da literatura brasileira, o que faz com que sintamos a obrigação de lê-lo, independente do objetivo em vista. Considerado um dos precursores do naturalismo no Brasil, o romance narra a história de amor de Ana Rosa e do Dr.Raimundo, advogado respeitável, que sofre com o preconceito da sociedade maranhense pela sua origem, resultado da reunião de um rico proprietário de terras com a sua escrava negra.

Existem pontos positivos e negativos no romance.

A história nos leva a pensar e a se indignar contra o preconceito e em como ele pode acabar com o futuro de um bom homem. Retrata como a sociedade enxergava o mulato, dando-lhe nomes ofensivos como "Cabra".

O problema do romance, como muitos naturalistas, é que muitas vezes nele são desenhados rótulos e esteriótipos: Os conservadores(O governo, o clero e a burguesia) são quase sempre vistos como maus enquanto os liberais(Intelectuais e ateus) são vistos como pessoas boas e de valores, que aceitam todas os outros como eles são. A verdade é que pessoas boas e pessoas ruins podem ser encontradas em qualquer parte da sociedade, seja ela política ou religiosa.

Podemos ver claramente a influência que "O crime do padre Amaro" de Eça de Queirós teve na obra de Aluísio. Poderíamos destacar inúmeros elementos contidos em ambas as obras, mas de todos é mais visível:"Os diálogos maçantes(Criticando a sociedade é claro)" e "Mostrar a danosa influência do clero(O cônego Diogo, Dias e o padre Amaro)na sociedade".

É uma boa leitura(Senão teria dado duas estrelas), mas é preciso estar informado acerca do naturalismo e a sua influência.
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Re 20/07/2014

O MULATO
MOVIMENTO LITERÁRIO:Naturalismo
AUTOR:Aluísio Azevedo
ANO DE PUBLICAÇÃO:1881
FOCO NARRATIVO:3ª pessoa (narrador onisciente)

O mulato é o romance que marca o início do Naturalismo no Brasil.Nessa obra há uma série de críticas que vão desde a escravidão ou preconceito racial que é o tema foco da obra até o clero os burgueses e os aspectos sociais do Maranhão.Tantas críticas acabaram causando escândalo na sociedade maranhense e Aluísio Azevedo ficou mal visto por aquelas pessoas.Ainda em um provável jornal da época um redator chamado Sr. Euclides Faria dirige duras palavras a Aluísio.

Para que o autor de O Mulato nos desse a medida exata do seu realismo, devia abandonar essa vidinha peralvilha de escrevinhadelas tolas.Vá para a foice e o machado! Ele, que tanto ama a natureza que não crê na Metafísica nem respeita a religião, que só tem entusiasmo pela saúde do corpo e pelo real sensível ou material,devia abandonar essa vidinha de vadio escrevinhador e ir cultivar as nossas terras.
À lavoura, meu estúpido! À lavoura! Precisamos de braços e não de prosas em romances (AZEVEDO,2010,p.15)


Como se fosse possível um escritor tão talentoso como Aluísio Azevedo,abandonar a carreira literária para viver somente de outro trabalho.Entretanto o escritor deu de ombros não se importando com tais palavras do redator e continuou a escrever cada vez mais.

ANÁLISE DA OBRA

O entender da obra se mostra injusto com certas personagens como é o caso de Raimundo que é impedido de se casar com Ana Rosa (sua prima) pelo tio,pela avó da moça e pelo cônego por ser mulato (filho do português José da Silva,que era irmão do pai de Ana Rosa, Manuel Pedro ou Pescada com a negra Domingas), como fica evidenciado nesse trecho quando Manuel revela o fato a Raimundo.

---Com certeza há parentesco de irmão entre ela e eu!
---Repare que me está ofendendo...
---Pois defenda-se, declarando tudo por uma vez!
---E o senhor promete não se revoltar com o que eu disser?...
---Juro .Fale!
Manuel sacudiu os ombros e resmungou depois,em ar de confidência
---Recusei-lhe a mão da minha filha, porque o senhor é ...é filho de uma escrava...
---Eu?!
---O senhor é um homem de cor!...Infelizmente esta é a verdade...(AZEVEDO,2010,p.187)

Esse trecho deixa claro que na época uma pessoa que não fosse por toda descendente de portugueses jamais poderia unir-se a alguém de pele clara,pois isso corresponderia desonra para as famílias.
Todavia nessa obra a moça se encanta pelo mulato praticamente a primeira vista.A educação, a fineza e a beleza do rapaz faz com que Ana Rosa fique perdidamente apaixonada.
Ao termino da obra percebe-se a falta de solução e de punição que deveriam receber certas personagens .Raimundo que era o único inocente é morto por Dias a pedido do “padre” Diogo, este por sua vez é promovido a cônego. Ana Rosa que quase morrera ao descobrir o falecimento de Raimundo, após alguns anos casa-se com Dias, assassino de seu grande amor, e que assim como o padre Diogo tem o crime encoberto e não é punido.
O Mulato foi a obra que ingressou Azevedo no Naturalismo, pois traz a observação científica do autor em relação a sociedade maranhense

REFERÊNCIA

AZEVEDO,Aluísio. O Mulato.2.ed. São Paulo: Martin Claret,2010
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Ana 26/12/2013

Muito além de um romance ...
O que disser sobre " O Mulato " ?
Mais um entre vários romances do movimento realista/naturalista, com intuito de mostrar a corrupta alma humana?
Não, não seria somente isso.
É uma grandiosa trama, envolvente, que mistura amor proibido, com traição, falsa pureza eclesiástica, em uma sociedade hipócrita, com seu preconceito racial, acima de qualquer virtude que possa existir no ser de cor ou descendente deste.
Nessas páginas, escrita com a alma e força, Aluísio de Azevedo, descreve o Maranhão do século XIX, com forte influência portuguesa, tanto nos modos quantos nos hábitos cotidianos dessa região.
Uma excelente leitura, que recomendo.
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MVGiga 24/12/2013

O Retrocesso
Incrível como o preconceito racial e social torna qualquer “civilização” ignorante e retrograda. Raimundo ou Mundico com seu ensino e educação superior não foi capaz de assumir uma posição social perante a sociedade maranhense pelo fato de ser filho de escrava e ser reconhecido por ser mulato. Aloísio Azevedo, que é uns dos meus escritores clássicos favorito, apontou uma falha moral daquela época que perdura até os dias atuais. Como pode haver evolução na sociedade e no país se ainda existe ignorância desse tipo no meio dessa? Livro para reflexão.
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Aline 14/09/2013

Aluísio me conquistou com esse romance.
Já tinha lido outros romance de Aluísio de Azevedo, mas com O mulato ele me conquistou totalmente.

Raimundo filho de um português com uma escrava, saiu nasce e em São Luis, mas ainda criança foi para Lisboa. Adulto decidiu voltar para o Brasil, rever o tio Manoel Pescada. Na casa do tio conhece sua grande paixão e prima Ana Rosa.
Esse amor encontra três obstáculos: O pai da moça que a queria casada com outro, a avô da moça que era racista ( e como ele era mulato não gostava de Raimundo) e cônego Diogo que matou o pai de Raimundo.
Raimundo decidi fugir com Ana Rosa, mas um plano para tirar a vida de Raimundo esta sendo traçado.

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