Uma Vida Pequena

Uma Vida Pequena Hanya Yanagihara




Resenhas - Uma Vida Pequena


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Rosa 28/05/2024

Para mim,decepcionante
Sou alguém que genuinamente gosta de livros que emocionam e toquem o leitor e sempre acabo seguindo essa vertente na leitura. Mas esse livro é só isso:triste. No início,eu conseguia me emocionar,porém depois só sentia raiva,raiva e raiva. Raiva por tudo que o personagem passou,por eu ter me apegado tanto a ele mas principalmente, raiva porque não conseguia entender exatamente o propósito do livro,dessa sequência absoluta de sofrimento e a relutância da autora em aceitar o suporte psicológico profissional como forma válida para um pessoa com tantos traumas. Com o decorrer da história,nem os momentos bons faziam sentido pra mim,me sentia completamente anestesiada,de verdade. É um livro bem escrito,bem estruturado e com uma ótima construção mas não dava,me senti aliviada quando acabou e jamais releria nem mesmo se me pagassem. Entendo que muitas pessoas amam,mas não foi pra mim mesmo.
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6ustavo 28/05/2024

Eternos ????
O livro é incrível, a história em si é surreal demais. Nossa, não sei nem oq dizer. Só que vale cada página lida e cada centavo gasto.
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Drica Dicastro 28/05/2024

Violentamente belo
Do inferno ao paraíso e vice-versa. É o maior livro que já li até hoje, e nem pois isso deixa de ser uma leitura frenética, intrigante e curiosa. Claro que violento e apaixonante. Os personagens são incríveis e tão palpáveis que impossível não sentir e lamentar pelos seu altos e baixos, e Jude apesar de tudo teve a força e garra de dar a volta por cima e ter se cercado de pessoas especiais e amáveis.
Só sei que não esperava nada e recebi várias vidas.
Ahh Judi, pode criança...
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bookskai_ 28/05/2024

Os Anos Felizes
Eu entrei nessa leitura e no início, fiquei me perguntando "por que é um livro pesado? Ainda não vi nada", mas foi passando os capítulos e tudo foi fazendo sentido, apesar de ser uma leitura muito triste, teve seus bons momentos também, igual quando todos eles se reuniam, como eles eram uma família maravilhosa, o Jude sendo amado como nunca tivera sido, todos os personagens em volta dele e que foram bons pra ele, eu vou guardar no coração, alguns momentos eu não conseguia nem terminar de ler sem sentir nojo da atitude de algumas pessoas, não quero dar spoiler e também não quero prolongar, Os anos Felizes foram devastadores.
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FlAvia1667 28/05/2024

No mês de abril deste ano, iniciei e finalizei a leitura de "Uma Pequena Vida".
Minha motivação inicial para ler esse livro foi o desafio de explorar algo fora da minha zona de conforto, principalmente devido à sua extensão.

Claro que não foi apenas isso que me atraiu para o livro. Li algumas resenhas que descreviam uma tristeza e uma emoção tão profundas que, de alguma maneira, fui atraída por isso. Eu queria mergulhar nessa emoção, conhecer cada personagem e desfrutar de suas existências. Mas, com todo respeito às resenhas feitas sobre esse livro, nenhuma chegou aos pés do que é a experiência de lê-lo.

Esse livro mexeu muito comigo, de várias formas. Ele sacudiu minha perspectiva sobre muitas coisas. Acredito que toda pessoa que tiver contato com esse livro será influenciada em algum aspecto de sua vida. Sim, ele contém diversos gatilhos, praticamente todos os que se possa imaginar.

Indico a leitura, prepare-se para muitas emoções, respire fundo e absorva a lição de vida que o personagem Jude vai te ensinar. De alguma forma, é sim uma lição de vida, a força desse personagem para continuar, mesmo depois de tudo, mesmo sem querer, mesmo sofrendo profundamente? É doloroso, mas é belo.
Nem tudo é apenas uma coisa; você também pode encontrar beleza na dor.
Sempre existe luz na escuridão, ainda que pequena.
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Manu 28/05/2024

A autora confundiu criatividade com sadismo. Livro podre, não recomendo.
Gostaria de saber que preço a autora pagou para a própria consciência por escrever e publicar essa história. Não entendo como é o favorito de muitas pessoas. Existem muitos pontos problemáticos que me causaram nojo, raiva, ódio e um ressentimento enorme por esse livro. Vou tentar pontuar, com detalhes abaixo. Pode ser que contenha pequenos spoilers.

É uma narrativa muito bem escrita, excelente até. Porém, a leitura é torturante... em MUITOS momentos. A autora parece ter um fetiche em dor alheia, extensivamente descrevendo as violências que ocorrem no livro. A história inicia bacana, falando da amizade de 4 homens que estão buscando a ascensão da vida no EUA. E aí está a primeira mentira: o personagem principal é Jude, apenas. Os outros três viram secundários, indo e vindo na narrativa, conforme a autora deseja violentar, cada vez mais, ou não, Jude. E nessa questão, tenho o primeiro ponto:

1-- A estigmatização de pessoas pretas
A autora traz 2 dos 4 personagens principais como pessoas pretas, comentando muitos equívocos e transformando-os exatamente nos estigmas que a sociedade coloca. Um, vira o problemático, drogado, histérico, inconveniente, o personagem que todo mundo passa a não suportar, que os leitores pegam raiva porque só faz merda e faz tudo errado. O outro não tem personalidade alguma, é apagado da história, esquecem de desenvolver a sexualidade dele e a própria negritude que é questionada. Esses personagens são praticamente esquecidos ao longo da narrativa, em muitos momentos. Se fossem brancos, teriam o mesmo tratamento na história?

2—Falta de protagonismo de mulheres
A autora não coloca 1 mísero capítulo sob a narrativa das mulheres que compõem a história, por puro luxo de não querer. Não temos a perspectiva de Julia e Ana em nenhum momento, que foram pessoas importantes na trajetória de Jude. Servem como esposas de alguém, apenas, sem relevância alguma. Até vi declarações da autora de que se a história fosse de 4 mulheres, seria chata.

3- Ela odeia homens gays e bissexuais?
Aqui é uma questão que me desorganizou bastante. Primeiro apresenta um homem gay sendo totalmente histérico e inconveniente, justo o que não cresceu com pai presente, rodeado de tias e a mãe, mimado por elas. Me pergunto: por acaso homens heteros não são histéricos? Esse estigma sempre colocado, primeiro, as mulheres e, em seguida, a homens não heteros... problemático. E, ainda, o gay histérico não consegue manter relações duradouras e se transforma no drogado do grupo. Parece que ela diz “cuidado com os gays sem pai, esses são problemas”. O homem “bissexual” na história é ator e extremamente bonito e desejado. Trai quase todas suas namoradas e, do nada, a paixão da vida dele é um homem (que vira um relacionamento aberto porque ele precisa transar com mulheres também, e é o único homem que amou na vida toda). Ou seja, homens bissexuais não se reconhecem, não se assumem, e precisam viver vidas duplas. Mais uma estigmatização. O terceiro, nem nunca soube sua sexualidade, começa tendo dúvidas e esse plot é esquecido na história. Aparece, anos depois, casado com mulheres. O quarto integrante tem uma história horrível: é abusado constantemente, desde criança, por todos os homens aos quais confiou, que nunca nem pode entender o que é sexualidade, relacionamento e paixão. E na história, a autora dá a entender que só virou gay/bissexual porque foi abusado.
Parece uma pornografia em cima das violências e sofrimentos das histórias de homens que se envolvem com outros homens. Enquanto as histórias e casais heterossexuais do livro se colocam intactas, duradouras, seguindo a lógica “comercial de margarina” da família estadunidense.

4- Falta de sensibilidade com o público
A autora não coloca classificação de gatilhos e cuidados em seu livro. Irresponsável. Além disso, descreve de maneira minuciosa os estupros (são INCONTÁVEIS, ao longo da história), as agressões físicas (chicoteamento, socos e chutes, atropelamento), as automutilações do personagem (com lâminas nos braços e coxas, queimaduras no corpo, se jogando da escada e contra a parede). Embrulha o estômago, de graça.
A autora já deu declarações que terapia não funciona e que ela é a favor das pessoas se suicidarem. Na narrativa, em três momentos, ela debocha da psicoterapia, como ferramenta ineficaz para o sofrimento que os personagens passam. O que constituiria uma saída é a medicação e internação...
Claro, temos um contexto estadunidense na lógica de pensamento aqui: heroísmo, meritocracia, país da liberdade. Ela induz os leitores a pensarem que você é dono do seu corpo e decide o que fazer consigo mesmo e quais tratamentos (aqui, ok, é isso mesmo). Mas existem prerrogativas nessa liberdade de escolha e nesse cuidado. As coisas são mais complexas, e a autora sabe disso, ela só escolhe ignorar e fazer chacota da psicoterapia (sendo que isso seria altamente uma questão que deveria perpassar por vários personagens, e com a devida seriedade que é feita). A profissão da psicologia exige muito estudo, cuidado e ética com o outro, aquele que se dispõe a ser ‘tratado’ por nós. Fica aqui meu repúdio a autora, por tratar as coisas com banalidade, beirando o deboche.

Enfim, o livro trata o sofrimento de toda uma vida de um dos personagens quase que pornograficamente. A autora adotou o personagem principal para roteirizar tudo aquilo que tu puder imaginar de mais sórdido, horrível, discrepante, um chorume de toxicidade e violência gratuita, para a vida dele. E ela divide isso muito bem com cenas sobre amizade, amor e cuidado e passagens de que a vida, apesar do sofrimento, pode ser bela e vivida. Entretanto, a maneira como faz isso é sádica: ocorrem violências, aí vem um capítulo de momentos de felicidade (com lembranças do passado atormentando), e aí vem um sofrimento pior ainda, um capítulo brando, e aí a autora baixa ainda mais o nível. A história busca os cafundós das atrocidades da criatividade humana para descrever uma vida estufada de acontecimentos miseráveis.

O livro termina com o peso de uma tristeza que jamais senti. A arte tem que incomodar e gerar reflexões, admito isso, não deve ser sempre bonita e emocionante. E a literatura é uma arte. Mas esse livro? Deveria ter sido mais brando, com menos descrições, que são descartáveis tal qual muitas das 900 páginas. Melhor ainda, esse livro não deveria ter saído da gaveta da autora.
M4RQ35 03/06/2024minha estante
Nossa! Obrigada por essa resenha. Tu conseguiu falar exatamente TUDO o que eu queria. Tive justamente as mesmas impressões que você.




Bia 28/05/2024

Sofrimento pelo sofrimento
Achei um livro horrendo. A escritora escreve bem mas a história em si, não me pegou.
Não consegui me conectar com as personagens, principalmente Jude.
Achei tão sem propósito tanto sofrimento, me pareceu apelativo.
Eu sou uma pessoa que se emociona muito com livros, choro de soluçar, mas este não foi o caso.
Vi tantas resenhas boas sobre o livro, como ele nos fazia sofrer e, no fim, não consegui alcançar.
De qualquer forma, fui até o final mas, de verdade, não recomendo.
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Rayð 27/05/2024

"E tudo que eu via, eu via ele"
Sem palavras?é isso
Não sei o que dizer
É um equilíbrio do melhor e pior livro que já li.
Melhor pq a narrativa da autora, os personagens me agradaram demais e Pior pelo conteúdo em si, muito difícil de ler.
É o tipo de livro que vou lembrar por um bom tempo.

Ps: a vontade que eu tinha era de abraçar o Jude bem forte e dizer o quão maravilhoso ele é?
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Thais.Fonseca 27/05/2024

Cinco estrelas, mas não recomendo!
Cinco estrelas, mas não recomendo p/ ninguém. Os gatilhos desse livro deveriam ser informados de forma mais contundente!
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Akaisads 27/05/2024

Jude saint Francis
É uma boa história- disse ele. Até sorriu para mim.- vou lhe contar
-por favor- falei
E então ele contou.
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Rafaella430 27/05/2024

Destruidor
Esse foi o livro que mais demorei para ler, claro, por conta dos traumas da vida do judy, e também pela raiva a cada capítulo e a cada sofrimento.
Quem for ler e for sensível, não leia, é traumático, assustador, coisas imagináveis e triste.
Mas pelo final, apesar .... vale a pena a leitura.

Pobre Harold...
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emidunne 27/05/2024

NÃO CONTEM SPOILERS!

é difícil mensurar em algumas palavras a imensidão desse livro e todo o poder que ele tem de mexer com você! sei que existem MUITAS resenhas contra e que detonam essa pobre e singela história. Realmente, não cabe em todos os gostos, mas se você é fascinado por comportamento humano e como os traumas podem afetar uma pessoa, esse é o livro ideal. Se você gosta de ver a beleza no melodrama da vida, esse é um livro pra você. Se você quer SENTIR, mergulhar, se debulhar em sentimentos, esse é um livro pra você.

Falando da história, sem spoilers, é apresentado o monólogo da vida do nosso querido Jude e seu grupo de 3 amigos. Ao decorrer do livro, você conhece o presente, passado e futuro de todos os personagens, focando na vida do Jude e como seus traumas influenciaram em sua vida, comportamento e sentimentos. É tudo uma imensidão de sentimentos e sofrimento, sempre parece que vai melhorar e não melhora. Custa melhorar. Demora bastante. É difícil aguardar um momento de refresco e alívio, mas acontece, e quando acontece é uma infinidade de ternura e alívio por finalmente algo ter dado certo, por finalmente ele ter encontrar um momento de amor e tranquilidade em maio a tantos traumas nessa história!

Quando Jude conta seus traumas e apresenta sua forma de lidar com tais, é difícil ler, é difícil aguentar os gatilhos que essa obra mostra, entretanto, a escrita da Hanya Yanagihara é completamente envolvente, ela consegue nos deixar inerte nessa grande e vasta história do belo calhamaço sobre o nosso querido Jude. É lindo o desenvolver do Jude com seus amigos e sua nova família e como ele se permite se abrir em certos momentos, mas com muita dificuldade volta ao seu casulo habitual se trancando e não permitindo novas visitas em sua vida.

Eu recomendo SIM uma vida pequena! sei que muitos que leram não recomendam por dizer ser um ?sofrimento gratuito? e realmente, tem muito sofrimento, dor e angustia, mas é uma bela experiência de emoções e sentimentos. Deem uma chance para uma vida pequena! essa obra merece ao menos uma chance.

Meu atual livro favorito e 5 estrelas. Obrigada pela experiência.
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vih ð¥ 26/05/2024

Uma vida pequena
é muito difícil digerir esse livro, ele é muito profundo em algumas questões e mesmo vendo resenhas sobre, eu ainda não consigo dar uma nota pra ele.

o que tenho a dizer é que ele mexeu muito comigo, é um livro muito sensível e emocionante. me fez refletir muito sobre as minhas amizades, em como deve ser ter alguém que nos conhece de verdade, que esteve ali do nosso lado durante a maior parte de nossas vidas e em como é doloroso perder essa/s pessoa/s.

uma vida pequena não é um livro fácil. tem pessoas que amam, pessoas que odeiam, tem quem acha necessário e quem acredita que tenha sido uma escrita irresponsável. da minha parte, eu gostei do livro, eu amo livros que falam do cotidiano de pessoas comuns, das histórias reais das pessoas, mas é muito difícil digerir como quantas coisas ruins, cruéis, pessoas más, podem passar pela vida de alguém, não sei até que ponto isso foi exagero e, talvez, irresponsável com o leitor.

por fim, acredito que esse não é um livro que se recomenda pra ninguém. ele aprece em sua vida como um paraquedas que acabou de cair e decide por si mesmo se vai lê-lo ou não, além disso, não acho que seja uma leitura que conseguimos tirar algo verdadeiramente bom. semeie suas amizades.
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dudarews 26/05/2024

Querendo gritar aos 4 ventos sobre esse livro, faz todo sentido como algumas pessoas ou amam ou odeiam muito pois fiquei nessa também, definitivamente não é um livro pra quem não gosta de assuntos pesados abordado de forma crua e um tico cruel???????? mas te amo jude te amo muito.
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