Lina DC 03/07/2016O livro é narrado em primeira pessoa por Addie e em terceira pessoa, apresentando a perspectiva de Laila. No final do primeiro livro, Addie descobriu que Duke, seu ex, estava mentindo sobre sua verdadeira habilidade para todos e que ele e os demais jogadores de futebol da escola estão machucando os Normais durante os jogos, de forma com que eles fiquem com lesões permanentes. Tentando escapar de toda a confusão, Addie decide passar algumas semanas com o pai, que agora vive entre os Normais, do lado de fora do complexo.
Em paralelo, Laila ainda se sente culpada pelos últimos acontecimentos, principalmente por ter sido manipulada por Duke e por consequência, ter magoado sua melhor amiga. Decidida a reparar os danos, Laila tenta ajudar Addie da forma que pode. Quando Laila apagou a memória de Addie (a pedido da própria Addie), ela prometeu guardar uma carta que a jovem escreveu para si mesma.
Mas Laila tem medo de que o conteúdo da carta possa afastar ainda mais sua melhor amiga. Como se isso não bastasse, ela precisa lidar com o pai, que tem problemas com drogas para abafar sua habilidade e o fato de que seu irmão mais novo, Derek, não está desenvolvendo suas próprias habilidades.
Para ajudar tanto a amiga quanto o irmão, Laila vai atrás de programas do mercado negro e acaba tendo mais contato com Connor Bradshaw, o misterioso colega de classe.
Fora do complexo, em Dallas, no Texas, Addie está vivendo com o pai, Bradley Coleman. Seu mundo torna a se alterar quando o Comitê de Contenção deixa claro um interesse especial na jovem, que fará de tudo para proteger Trevor da verdade. Como se isso não bastasse, segredos antigos sobre a família fará a jovem questionar tudo o que sabe até hoje.
Esse final da duologia responde a inúmeras questões levantas no primeiro livro e tem até mesmo cenas de ação e situações que reforçam a possibilidade de existir uma conspiração ainda maior rondando esses personagens.
Addie se mostra uma personagem de caráter forte e determinada, assim como Laila. As duas tem muito em comum, principalmente a necessidade de proteger aqueles que amam.
Connor foi uma agradável surpresa. Como um novo personagem, ele trouxe mais complexidade à trama, mas ao mesmo tempo se encaixou perfeitamente a situação já existente.
Trevor continua sendo aquele personagem honrado e extremamente fofo, cheio de convicções e ao mesmo tempo doce e romântico. Seu relacionamento com Brody, seu irmão mais novo é fofo de se observar.
Duke é um personagem que desperta amor e ódio simultaneamente. Em alguns momentos, ele demonstra uma vulnerabilidade capaz de despertar a empatia do leitor, para logo em seguida agir de modo egoísta.
Em relação à revisão, diagramação e layout a editora realizou um ótimo trabalho. A capa é linda e combina perfeitamente com a capa do primeiro livro.
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