D. Pedro II

D. Pedro II José Murilo de Carvalho




Resenhas - D. Pedro II


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Marcos 07/04/2024

Um livro que recomendo para quem gosta sobre o monarca. Acredito que não é a mais completa, mas passa informações cruciais de sua vida de maneira simples e detalhada.
Dom Pedro II foi um exemplo de administrador no que tange o seu amor pelo Brasil. Sempre pensou no país e na educação do seu povo; e não gostava de politica ou pompas. "Não construam monumentos a mim, e sim escolas", dizia ele.
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Gabriel.Henrique 14/02/2024

Simplesmente bem interessante, gostei da forma como somos apresentados só imperador e também a sua filha. Saber sobre os bastidores da Lei Áurea e como Dom Pedro foi omisso em relação a escravidão e sua filha, após assinar a lei colocou a última pá de terra sobre o Império Brasileiro.
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Vinicius 28/12/2023

Uma obra sensacional, onde o autor não realiza uma escrita saudosista e/ou romântica ou talvez um escrito extremamente crítico. O historiador José Murilo de Carvalho procura a partir de fontes históricas, destrinchar Pedro Imperador e o Pedro cidadão. Recomendo demais!
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o.caioalmeida 24/11/2022

Impressionante
É de cair o queixo a personalidade de D. Pedro II. É incrível como ele supera muito qualquer presidente que o Brasil já teve em toda a sua história.
O Imperador tem TODAS as características que eu sonharia que um presidente tivesse. Uma pena essas informações não serem passadas nas escolas.
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Bernardo.Baethgen 17/06/2018

remeinds of my land - má vlàst
o livro é uma obra-prima! mostra pedro II de uma maneira única: o imperador e a pessoa.
mostra o quanto o processo de ser imperador do brasil foi sofrido para o homem pedro d'alcântara. e o quanto devemos a ele. ah! se o brasil tivesse mantido a monarquia! quanto não teríamos ganho como sociedade, como nação! agora estamos aí. nessa miséria que é a classe política. o way of living "tá ruim mas tá bão" - jargão oficial de um país infelizmente subletrado, uma sociedade inculta. onde em escolas dão o pior tipo de música para os estudantes. onde sensibilidade é artigo de luxo, e o que chamam de sensibilidade - via tv - é, regra geral, puro lixo.
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João Luiz 26/05/2017

Uma excelente biografia escrita por José Murilo de Carvalho. Nós apresenta um Imperador que não gostava de seu posto, homem cheio de paixões, tímido e oprimido pelo poder. Rico em detalhes, muito bom para conhecer um pouco mais a história e visões do nosso último Monarca!
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RafaelSoares 10/12/2016

Apesar de uma visão um pouco romântica, o livro mostra muito bem as principais características de D. Pedro II: um imperador erudito, simples, apaixonado por viagens e, principalmente, por livros. QUE HOMÃO!
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Bernardo 17/06/2014

Muito bom.
Apesar de escrito por um historiador, o livro é de uma leitura fácil e fluente, como devem ser as biografias, sem deixar de ser informativo sobre os eventos históricos que formaram o cenário para o personagem principal.
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Guarilha 24/01/2014

Um adolescente solitário e amante dos livros, criado para governar, assume o poder da maior nação da América do Sul. Aos 15 anos de idade, incompletos, D. Pedro II é coroado Imperador do Brasil. Irresponsável? Não. Ao contrário, será o governante mais consciente, honesto e nacionalista que o país já teve.

Órfão de mãe e abandonado pelo pai, o imperador D. Pedro I – que abdicou do trono e voltou para Portugal, o menino Pedro foi criado por tutores que lhe deram educação esmerada, preparando-o para cuidar de uma nação também órfã.

Foram muitas as dificuldades. Guerras separatistas, pressões da elite para manter a escravidão, e a ferrenha oposição a favor do fim do império. Apesar de tudo, D. Pedro II conseguiu abolir a escravidão e manter a unidade do país. Mas não conseguiu evitar a queda da monarquia.

José Murilo de Carvalho, um dos melhores historiadores e professores do país, conta a vida e a obra de um ser humano fantástico que fez de tudo para ser um servidor público exemplar.

Com linguagem clara e objetiva, o livro contém ilustrações e documentos que o enriquecem ainda mais. Leitura obrigatória para quem ama História e biografias. E também para aqueles que nem sabem por que são brasileiros.
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Flávio Sanso 28/08/2013

Melancolia Real
Quem entrar na Catedral de São Pedro de Alcântara, em Petrópolis, e caminhar alguns passos para a direita, pode ser acometido por uma estranha sensação de melancolia. Ao menos foi o que eu senti. Por ali estão os restos mortais de D. Pedro II e de alguns de seus familiares mais próximos.

O segundo e último imperador do Brasil conseguiu aquilo com que muitos políticos contemporâneos mais sonham: exerceu o poder prolongadamente – foram exatos 49 anos, 3 meses e 22 dias. Não fossem afoitos os republicanos, por pouco o país teria sido comandado por uma única pessoa durante meio século. Aliás, o comum é que o homem persiga enlouquecidamente o poder. Com D. Pedro II foi diferente. O poder o perseguiu, ou melhor, ficou à sua espera até que os dois se encontrassem quando o jovem imperador nem sequer havia completado 15 anos de idade. Sua mãe havia falecido. Seu pai partira para Portugal. Sem escolha restou-lhe a missão de governar uma gigantesca e problemática nação dos trópicos.

Durante a infância visitei Petrópolis diversas vezes, mas só recentemente me interessei pelos aspectos históricos da cidade, e por consequência li o livro “Perfis Brasileiros – D. Pedro II” de José Murilo de Carvalho. Nessas horas é que vem à mente o clichê tão propalado nas aulas de história, segundo o qual é preciso estudar o passado para entender o presente. Não há dúvida de que o Brasil é vocacionado à tradição de cultivar a imprensa livre (a ditadura é a exceção que confirma regra). Nesse contexto, D. Pedro II, leitor compulsivo, já na sua época fazia questão de não interromper o fluxo da liberdade de imprensa, mesmo que fosse submetido a críticas vorazes que às vezes beiravam à ridicularização. Também impressiona que o Brasil, com a independência recém-proclamada, e por isso ainda cambaleante em todos os aspectos, tenha tido à frente um estadista que conquistou a admiração da Europa e até dos Estados Unidos, país de notória reputação republicana. Conforme destaca José Murilo de Carvalho, D. Pedro II “foi deposto e exilado aos 65 anos, deixando consolidada a unidade do país, abolidos o tráfico e a escravidão, e estabelecidas as bases do sistema representativo graças à ininterrupta realização de eleições e à grande liberdade de imprensa. Pela longevidade do governo e pelas transformações efetuadas em seu transcurso, nenhum outro chefe de Estado marcou mais profundamente a história do país.”

Na catedral, um guia de turismo, que pronunciava orgulhosa e pausadamente todos os vários nomes do imperador, afirmou com dramaticidade que D. Pedro II, considerado um dos oito homens mais cultos de seu tempo, morreu doente, pobre e longe da terra que amava. Minha melancolia tinha a ver com o destino ingrato que se enxergava naquele mausoléu imperial.

site: www.corujacultural.com www.reticencia.com
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Maria Fernanda 11/08/2013

Uma boa introdução
Meu professor de História do Brasil recomendou esse livro como uma biografia de D. Pedro II. O livro de fato cumpre bem a tarefa de narrar a história do imperador do Brasil, mas acho que está mais para livro de História do que para biografia. Falta a ele aqueles detalhes da vida do biografado, aquelas fofocas e anedotas que tornam uma biografia interessante. Fora isso, D. Pedro II é uma leitura agradável, com linguagem clara e objetiva, e capítulos curtinhos (o que pra mim, que li esse livro em pequenos intervalos de 5 ou 10 minutos) é excelente). Outro ponto positivo é o fato de haver uma cronologia no final do livro, relacionando os principais fatos da história de D. Pedro II e do Brasil com o que estava acontecendo no mundo na mesma época. Serve bem para apresentar o monarca àqueles que não conhecem sua história, mas deixa ainda bastante espaço para uma abordagem mais profunda.
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zoreio 12/02/2013

O povo que paga pela sua memória curta!
Não seria sensacional se o Brasil começasse uma reviravolta no sentido de se tornar uma das nações mais poderosas do mundo tendo como governante alguém que se opusesse ferozmente a troca de favores na hora de garantir apoio político, fosse contra todo comportamento perdulário, amasse as ciências, as artes e o conhecimento, além de acreditar piamente que a transformação real da nação se daria apenas através da educação de todos os seus cidadãos!?

Pois é... O Brasil já foi governado por alguém assim!

Este belo trabalho de José Murilo de Carvalho retrata de forma muito simples, mas objetiva, a figura por trás do II imperador e o cenário político-social no qual o país vivia durante seus anos no poder. O texto pode parecer superficial para alguns, mas acredito que sua missão é instigar o leitor a buscar mais referências sobre as origens históricas de várias mazelas do Brasil e mostrar as razoes principais pelas quais D. Pedro II foi de fato um homem memorável. Admirado em todos os países pelos quais passou e reverenciado por personalidades marcantes da história da humanidade, é triste ver que o tempo fez com que Pedro II fosse esquecido pelas pessoas as quais mais se propôs a servir. O povo brasileiro!

Cabe uma reflexão se esse mesmo povo não estaria idolatrando e eternizando a figura errada de governante modelo. Depois de ler esse livro tenho absoluta convicção que sim.
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Pedro Silveira 26/08/2012

Apaixonante
Mais que uma aula de história ou de civismo, o livro é uma história de amor. O amor explícito de um homem pelo seu país e que na maior parte do tempo não tem seu amor correspondido.

Este livro conta a história de um homem que nasceu com a missão de governar uma pátria gigante e desordenada pela própria natureza, o que lhe priva a infância e adolescência focados em estudos para que se tornasse o maior líder deste país. E isso ele, certamente, fora.

Um homem genial, a frente de seu tempo, admirado no exterior por sua visão e liderança e motivo de chacota e sabotagem dentro de sua própria pátria. Um livro que deveria ser DADO a todos os alunos com idade suficiente para ler e compreender a grandeza deste monarca e os avanços que ele permitiu, ao até então fadado ao fracasso, Estado Brasileiro.
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Daniel432 23/06/2011

Patriota e Leitor
O autor desta biografia mostra-nos um D. Pedro II que, pelo menos para mim, era totalmente desconhecido. Apaixonado pelo Brasil, resignou-se a casar com uma mulher que lhe pareceu feia e sem graça. Estudioso, mecenas e, a ser verdade o relato deste livro, muito preocupado com desenvolvimento da educação no Brasil.

Outra faceta demonstrada é a falta de interesse de D. Pedro II em manter o regime monárquico no Brasil. Teria ele vislumbrado um futuro melhor para o país com o regime republicano ou teria ele, como salienta o autor, temido pelo futuro do Brasil sobre a regência da Princesa Isabel, em função de seu exacerbado catolicismo.

Agora, o mais interessante. Se, à época, existisse internet e um site como o Skoob, certamente D. Pedro II seria um dos mais assíduos membros, haja vista o grande interesse que ele tinha pela leitura. O autor chega a dizer que ele, em termos de leitura, era onívoro!! Ou seja, gostava de ler de tudo.

Para quem gosta de ler sobre a História do Brasil, este livro, com certeza, tem que fazer parte de sua estante!!

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Renata Evaristo 28/12/2009

Estou apaixonada por D. Pedro II
Para falar a verdade, se isto fosse possível, queria que ele nascesse de novo !

O livro é muito bom e todos os brasileiros deveriam ler !! Até mesmo como forma de nos desculparmos pelos males que causamos a D. Pedro II e sua família. Foram muitas as injustiças com D. Pedro II.

Inclusive os livros escolares de História deveriam ser atualizados, o fato de reconhecer esse personagem histórico já não representa ameaças a República!

Bom, D. Pedro II governou o país por quase 50 anos, imagina isso !! Enquanto os demais países da America Latina sofriam com as instabilidades de seus diversos governos, o Brasil vivia um momento de estabilidade. D. Pedro II não era absolutista, estabeleceu uma mornarquia Constitucional e na verdade lutava pela participação popular e pela abolição da escravatura, mas tinha a consciênia que só a maturidade nos dá, a de que as mudanças estabelecidas com negociação, cautela e bases fortes tornam-se duradouras.

Não dispunha dos cofres públicos como vemos atualmente, pelo contrário, suas viagens ao exterior ( que nem foram tantas assim) eram pagas de forma particular e viabilizadas por financiamentos. Do dinheiro a que tinha direito financiou os estudos de diversas pessoas e também ajudou aos necessitados. Reconhecia o valor da Educação e queria expandi-la no Brasil. Falava diversas linguas, inclusive hebraico... foi reconhecido em todo o mundo e inclusive estava na exposição na Filadélfia em 1876 marco histórico onde os EUA mostravam ao mundo que estavam passando a frente da Inglaterra na industrialização...

Talvez se ele tivesse ficado mais tempo ou se ele ou sua filha Isabel tivessem conseguido fazer a transição para a República nossa História fosse diferente...




Caio 22/11/2010minha estante
O livro é realmente muito bom e bem escrito. E justamente por isso, acho que nos induz a uma visão muito romantica sobre D. Pedro II, assim como o autor o vê. O livro apresenta uns laivos de melancólico saudosismo sobre a monarquia, como se essa tivesse sido nossa época áurea. O José Murilo é excelente historiador e escritor, mas nesse livro se deixou levar demais pela empatia que desenvolveu com o tema.


Danilo Croce 01/07/2017minha estante
Não é romantismo do autor, a cada novo presidente é visível que Dom Pedro II foi o melhor líder que o país já teve. Se o Império não foi a época áurea do Brasil, qual foi? Hahaha




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