Resenhas - O Rei do Inverno

Lucas Salsicha 24/05/2023

Juramentos e paredes de escudo
Os contos Arturianos são um grande mistério, mas também uma força motriz para a imaginação.
Bernard Cornwell, tendo analisado muito sobre esse herói, escreve uma história muito chamativa e cativante. O narrador, Derfel, um monge idoso e sem a mão esquerda, nos conta suas aventuras de quando era guerreiro, e mostra que Merlin, Arthur e muitos outros personagens desse conjunto possuíam comportamentos e tomadas de decisão muito diferentes do que normalmente associamos a tais heróis. Imagine um Merlin que, perdão pela palavra, está cagando e andando pra todo mundo; Arthur, o guerreiro honrado quebrando um juramento.
Também passamos a ver como a atual Inglaterra era um caos no século VI, compreendendo parte dos vários conflitos que surgiam em seu território.
Super indico esse livro. As batalhas são muito bem elaboradas, e os planos de guerra, suas táticas e estratégias nos fazem visualizar grandes confrontos.

Gabi 21/05/2023

Foi difícil manter uma leitura constante, capitulos muito longos e muitos detalhes que faziam ficar confuso. Foi ótimo ler a história de Arthur de um ponto de vista diferente e tão dentro das batalhas! Esperava mais Morgana e Merlin.. Nimue melhor personagem. Queria ter gostado mais do Derfel.

Fernanda.Despirto 19/05/2023

Bom demais.
Amei a história ?real?, sem invenções impossíveis ?
As batalhas são perfeitas e senti adrenalina como se estivesse lá.
Já vou começar o Inimigo de Deus?

Amanda 11/05/2023

Mais um livro que eu enrolei muito pra terminar. E o que tds esses livros tem em comum? A quantidade de descrição à la Tolkien, capítulos enormes e a paragrafação. E isso não quer dizer que não gostei, apenas que a leitura é arrastada e demora a fluir.
Todo mundo já ouviu falar no rei Artur, mas é muito interessante conhecer a história que o Bernard Cornwell conta, uma história que foge um pouco do imaginário popular e tenta preecher lacunas históricas de um modo um pouco mais realista do que apenas com magia.
Eu adorei o personagem do Derfel, pra mim um dos mais complexos do livro e ver o futuro dele entre as descrições da história, desperta e muito a minha curiosidade. Lerei os próximos dois livros e isso da uma boa ideia do que achei desse.

Jojoba 08/05/2023

Início de um universo promissor.
Fiquei muito entretido na história, o autor consegue nos teletransporta e torna tudo palpável. A mentira crítica que ele desenvolve as questões religiosas/mágicas é convincente. Além do fato de o leitor torcer por vários personagens.

@eu_rafaelfa 02/05/2023

Muito bom
Figura entre as melhores leitura do ano, e esse ano tá sendo difícil ler um livro bom! A leitura é fluida e rápida, mistura momentos de tenção com a calmaria e apresenta um ponto de vista da história de Artur muito diferente e muito mais palpável. Um problema pra mim foi um romance meio nada a ver que se passa!

Adolfo 02/05/2023

Não achei ruim, mas também está longe de achar um livro excelente, como uma sopa com bastante bons ingredientes porém com caldo demais e ralo demais: saborosa, mas não enche a barriga.

Pralon 27/04/2023

Sei que o livro é sobre o Artur, mas tive momentos que caguei pra existência dele, puts Defel indo a ilha dos mortos pra resgatar Nimue foi um banquete pra mim leitor. Impressionante como o livro faz parecer tudo perdido e no último segundo acontecer uma reviravolta tão grande. Curti cada momento da leitura, mto bom!

Alan.Felipe 23/04/2023

Guerra e Amor
O título dessa resenha descreve bem sobre o que se trata esse livro: é sobre guerra e amor.

A história é narrada em primeira pessoa, e é contada por Derfel, que conta relatos de quando e como se tornou um amigo de Arthur. A cadência do enredo varia um pouco, às vezes é bem acelerado, por se tratar de relatos, e às vezes fica lento, nas partes onde ocorrem mais diálogos.

A escrita é muito boa, e nas partes onde têm combate, as descrições são impecáveis. Foi a melhor experiência que já tive nesse quesito.

Já tô ansioso para o próximo!

Mateus 19/04/2023

Artur confunde moralidade com poder
Cada cenário desse livro me faz viajar por entre as pessoas daquele lugar, tentando entender as tramas que estão sendo feitas e como as resoluções vão ser tomadas.
As viradas dos capítulos são apenas uma pequena parte do que esse livro inteiro faz. Tentar acompanhar a história te prende tanto a atenção que do nada o livro já acabou e você ainda não sabe absolutamente nada do que pode acontecer.
Uma excelente viagem para dentro da Britânia que, entre uma guerra e outra, se mostra dividida também na religião, e em certas partes se mostra com paisagens incríveis e deslumbrantes, contando com descrições fantásticas de como as pessoas viviam e lutavam naquele lugar.

Laura.Yuki 18/04/2023

Tudo isso por causa da Guinevere
Olha, realmente não sei se essa era a intenção do autor, mas se ele queria me fazer detestar 98% dos personagens, ele conseguiu. Isso não é uma crítica, acho a construção deles excepcional, porém são tão detestáveis.
Também não sei se esse fator se deve ao livro ser escrito por um homem, mas as personagens femininas são INSUPORTÁVEIS. A Nimue é suportável quando está longe, se bem que mais pro final, ela fica menos ruinzinha. Mas a Guinevere? ?
Pelo amor de Deus, o Artur é BURRO demais. Misericórdia, como diz meu pai: ?tão inteligente para algumas coisas, mas para outras??
Poxa, Artur? você tinha uma missão. Você falhou miseravelmente e ainda causou um reboliço enorme porque decidiu se casar com outra, que todo mundo sabe que vai te fazer 🤬 #$%!& com aquele cabelo oleoso do Lancelot.
Apesar disso, acho que o livro tem pontos ótimos. As descrições das batalhas são sensacionais, muito bem escritas, de longe esse é o forte do livro. Também acho que há personagens legais como o próprio Derfel, o tchuquinho do Galahad, o Sagramor.
A última batalha foi muito boa, mas confesso que fiquei incomodada com a resolução dela. O querido do Merlin é o próprio mestre dos magos, aparece quando é conveniente (talvez um deus ex-machina?), desce a ladeira e fala que aqueles irlandeses (que até então não tinham sido nada na história) estavam do lado deles e, no final, o Artur ainda abraçou o líder dos caras. Gente, que isso?? Do nada?? Quem são elas??
Ai senhor, a parte que eles vão encontrar o Ban. Chorei de rir quase que o capítulo todo, principalmente com as discussões sobre o que é um camelo.
E os druidas nas batalhas?? RIDÍCULOS KKKKKKKKKKKKK, parecem cachorrinhos latindo um pro outro quando se encontram na pracinha.
Amei. Guinevere, vai te lascar!

Tawan.Cesar 16/04/2023

O Rei do Inverno
O livro me surpreendeu, trazendo uma nova maneira de abordar a história de Artur, com personagens marcantes (Derfel melhor de todos), e momentos de tirar o fôlego.

Esse foi meu primeiro contato com obras do Bernard, e foi uma ótima experiência, não consegui largar a leitura.

Eduardo 15/04/2023

Ótima fantasia adulta
Para quem está órfão de ?as crônicas de gelo e fogo?, esse livro é um prato cheio. Ansioso para a leitura dos próximos livros.

Dani 12/04/2023

Uma das muitas lendas de Artur
De início, pode parecer um pouco lento e desanimador, cheguei a cogitar desistir. Os capítulos grandes ainda não favoreciam, muitos personagens com nomes difíceis pra lembrar, muito cansativo, e nisso se passaram mais de 100 páginas.
Mas à partir da segunda parte do livro, tudo fica mais envolvente, a coisa começa a se desenrolar e no fim você se vê imerso e preso nessa grande história do "rei" Artur (que nem é rei), contada de uma perspectiva diferente da que geralmente conhecemos. Muito interessante!
Realmente muito bom, definitivamente vale a pena a leitura. Ansiosa pra iniciar o próximo!

Jane 11/04/2023

Bernardo Cornwell sabe como contar uma história de forma apaixonante. O pano de fundo é a situação da Inglaterra após o fim da dominação romana, um local onde o cristianismo luta contra o paganismo, o povo luta contra os saxões e entre si por poder e terras.
Assim, vi-me influenciada por Derfel e sua lealdade a Arthur e a Merlim; senti seus medos, a energia da luta, a raiva ao ver os seus sendo brutalmente assassinados e, a pior parte, torci para ele matar brutalmente.
A medida que lia, Arthur foi perdendo a impressão quase mística, para se tornar um homem cheio de defeitos e qualidades, porém inteligente, estrategista e corajoso; lendário sim, mas tão humano quanto qualquer outro.