Vertigo

Vertigo Pierre Boileau...




Resenhas - Vertigo (Um Corpo que Cai)


48 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4


Valério 14/01/2019

Surpreendente
Não tem como não ser clichè ao descrever o enredo: Nada é o que parece. O detetive Flavières se vê enroscado em uma trama, onde o maior enganado acabou sendo eu..
Um romance bem construído psicologicamente (a ponto de causar ansiedade no leitor), com um desfecho surpreendente.
Pouco valorizado pelo que oferece, o livro retém retém o leitor, mantém a curiosidade em alta e diverte.
Vale a pena.
Orochi Fábio 03/07/2019minha estante
Livro no qual foi baseado o meu filme preferido em todos os tempos, com final completamente diferente, aliás...


Valério 03/07/2019minha estante
Infelizmente não vi o filme. Mas pretendo


Orochi Fábio 03/07/2019minha estante
Hitchcock tirou desse livro magrinho e literariamente raquítico, um argumento para o melhor filme da história do cinema, na minha opinião...


Valério 04/07/2019minha estante
E, sem dúvida, a fama do livro se deve mais ao filme do que ao livro propriamente.




Naty__ 13/03/2020

"Vertigo – Um corpo que cai" acaba de chegar ao Brasil com uma edição de luxo lindíssima da coleção de Hitchcock. Capa dura, alto relevo e um trabalho estético para encantar qualquer leitor, principalmente os fãs de Hitchcock como eu. Este romance noir foi adaptado por Alec Coppel e Samuel A. Taylor e filmado por Alfred Hitchcock em 1958.

Gévigne, um antigo colega dos tempos de faculdade, pede ao detetive Flavières que investigue Madeleine sua mulher. O que Flavières jamais poderia prever é que essa investigação causaria o tamanho transtorno na relação de amizade entre os dois e nos sentimentos dele, afinal, o jovem se vê perdidamente apaixonado por ela. E agora? O que fazer?

Seu cliente pede para investigar o motivo da mudança de comportamento de sua esposa, suas ausências, seus mistérios, uma melancolia que a leva a olhar para as águas do Sena por horas a fio. O que há de mais estranho é que não há sinal algum de amante, nenhuma doença e nenhuma simulação. Há apenas uma relação estranha com a bisavó.

É difícil não querer finalizar a leitura no mesmo instante em que começamos. Boileay e Narcejac nos prendem, nos arrastam para a história e não nos solta enquanto não queremos acalentar o coração de Flavières, descobrir os desconfortos de Madeleine e o tormento de Gévigne.

Ao finalizar a leitura é possível sentir dó, pena, raiva, agonia e medo. Seria mentira se dissesse que não senti, tanto desta história quanto de alguns personagens. Um medo inexplicável e, ainda, quando finalizei a leitura, apaguei as luzes do quarto e senti que tinha mais alguém nele, como se Flavières estivesse nele procurando Madeleine.

Foi uma leitura que li rapidamente, embora os diálogos não ocorressem o tempo inteiro, já que em muitos momentos temos as divagações de Flavières. Porém, a narrativa excelente proporcionou uma leitura ágil e fluida. Não tenho do que reclamar. Cinco estrelas e com o desejo de que tivesse mais um volume dessa obra – uma pena que as pontas tenham ficado tão fechadas com tudo resolvido e não existe essa possibilidade. Adeus, Flavières, Gévigne e Madeleine!

Quotes:
“- Você me dá medo – ele disse. – Mas preciso de você... Talvez precise ter medo... para desprezar essa vida que levo... Se ao menos tivesse certeza de que não está enganada” (p. 67).

“Há rostos que esquecemos; eles se gastam; o tempo os rói como aquelas figuras de pedra, nos umbrais de catedrais, cujas testas e faces pouco a pouco perderam o modelado, a palpitação da vida. Mas ela continuava intacta no fundo dos olhos de Flavières. O sol das tardes brilhava outrora ao redor dela como um nimbo” (pps. 105-106).
“Só os olhos continuavam perfeitos; só eles traíam Madeleine. Flavières pagou e foi até ela. Sentia vontade de abrir os braços, para abraçá-la ou para estrangulá-la” (p. 137).

site: http://www.revelandosentimentos.com.br/2016/08/resenha-vertigo-um-corpo-que-cai.html
Bianca Martins 03/05/2020minha estante
Essa versão está linda demaaais!
Livros bem definidos, sem pontas soltas é vida, mas é uma pena mesmo não ter mais um dessa obra! :)


Angela Cunha 11/06/2020minha estante
Eu babo literalmente nessa edição!!! Aquele tipo de edição que fica linda não só na estante, mas nas mãos dos leitores e claro, o autor é único né??
Espero ainda ter essa belezinha em mãos!!!
Beijo


Michelle 26/06/2020minha estante
O filme é incrível!
E o livro deve ser ainda melhor!
sem falar nessa edição linda.




Beatriz 18/12/2018

Sono
Realmente o q mais me agradou foi o cenário de Paris. A história me deixou revirando os olhos
Camis 18/12/2018minha estante
aff


Frank. 19/12/2018minha estante
Talvez você goste da adaptação do Hitchcock. É um dos filmes mais elogiados do diretor. :)




Felipe 27/06/2016

Uma vertigem da alma cem vezes mais horrível que a vertigem do corpo

Publicado originalmente em 1954 com o título ‘D’entre Les Morts’, ‘Vertigo – Um Corpo que Cai’ acaba de chegar ao Brasil em uma edição de luxo na coleção Hitchcok, lançado pela editora Vestígio.

Com tamanho sucesso, a Vestígio, editora pertencente ao Grupo Autêntica, apostou em na publicação de livros ligados a grandes obras clássicas do cinema. Com o objetivo de ampliar o catálogo, reconhecido por oferecer literatura policial de qualidade com autores europeus referências nos gêneros de thrillers, scandi crime e suspense histórico, chega no Brasil a coleção Hitchcock. E para começar falando desta coleção incrível, vamos falar de Vertigo - Um corpo que cai.


O filme seguiu o enredo criado no romance de forma surpreendente, e, por mais que sejam poucas, as mudanças são bastante significativas, principalmente com relação às motivações dos personagens.

A trama começa em 1940, quando o detetive policial Flavières é forçado a renunciar seu trabalho após um acidente em um telhado. O protagonista havia perseguido um suspeito, mas acabou sofrendo um ataque de vertigem e perdeu a coragem. Como resultado, seu colega policial acaba sendo morto.

“Pois há verdades em que não podemos deter nosso pensamento sem sentir imediatamente uma vertigem da alma, cem vezes mais horrível que a vertigem do corpo”.

Mais tarde, Flavières trabalha como advogado e é contatado para ajudar em um assunto delicado. Um velho conhecido está preocupado com o comportamento de sua esposa, Madeleine Gévigne, e pede para que Flavières fique de olho nela. Com o passar da investigação, Flavières percebe que entre suas ausências, mistérios e melancolia não há nenhum amante, nenhuma simulação e nenhuma doença. Apenas uma estranha relação com a bisavó, Pauline Lagerlac, morta em circunstâncias terríveis e a quem a jovem Madeleine não chegou a conhecer. Nisso, o detetive se torna obcecado pela mulher, tornando-a um objeto de desejo e obsessão.

“Eu desci um longo corredor. No fim do corredor nada além de mim e da escuridão. Eu estava na escuridão”.

Com tamanho desejo pela mulher de seu cliente, o trabalho de Flavières acaba sendo mais difícil do que ele imagina. Afinal, estamos falando de uma história de obsessão de um ex-policial com uma mulher, com a morte e com o controle e identidade.

Entre a obra original e o clássico adaptado de Hitchcock há algumas diferenças. Entre elas, está a mudança no protagonista. No filme, Flavières se torna Scottie Ferguson, um homem perturbado, sombrio e com alguns problemas emocionais e sexuais bem graves, e também responsável por grande parte da emoção e ironia apresentada no filme. Já Flavières não sofre de tantas ilusões sobre si mesmo. E é esse pequeno grande detalhe que muda o desfecho no livro x filme.

As diferenças na construção dos personagens, a importância da Segunda Guerra Mundial como plano de fundo da obra, tom e caracterização fazem com que as obras sejam bem distintas. O filme, como todos já sabem, é uma obra-prima. O romance de Boileau e Narcejac, um excelente romance policial.


site: http://www.cinemadebuteco.com.br/buteco-literario/resenha-vertigo-um-corpo-que-cai-chega-ao-brasil-na-colecao-hitchcock/
comentários(0)comente



Literatura Policial 07/07/2016

Um livro para os amantes de um bom suspense
Escrito pela dupla de escritores franceses Pierre Boileau (1906 – 1989) e Thomas Narcejac (1908 – 1998), “Vertigo” é um livro que indico para os amantes de um bom suspense subjetivo. Se esta categoria não existe, acabamos de inventá-la.

“Vertigo” consegue ser um pouco assustador, angustiante, fazer com que você comece a odiar o protagonista e pensar “onde diabos essa história vai dar?”. Fui enganado grande parte do tempo na leitura. Imaginei outros finais, e nunca poderia imaginar qual seria o escolhido. Aliás, termino minha leitura com a sensação de que o final pode ser interpretado de mais de uma maneira. “Morrer não dói”, disse Madeleine.

Leia a resenha completa no literaturapolicial.com, por Rodrigo Padrini.

site: https://literaturapolicial.com/2016/06/22/vertigo-um-corpo-que-cai-de-boileau-narcejac/
comentários(0)comente



Carla Brandão 09/07/2016

Após um acidente no trabalho, Roger Flavière deixa para trás a carreira de policial. Durante uma perseguição que termina em um telhado, é impedido por sua vertigem de seguir atrás do criminoso. Seu companheiro se encarrega de tentar capturar o fugitivo, mas acaba caindo e morrendo. O acidente deixou marcas no ex-policial, que agora segue carreira como advogado. O chamado de um antigo amigo, porém, faz com que volte a usar suas habilidades de detetive.

Gévigne está preocupado com o comportamento estranho de sua esposa Madeleine, com quem está casado há cerca de quatro anos. Silêncios, ausências, momentos de contemplação das águas de um lago... O intrigante comportamento da esposa já foi avaliado por médicos, mas nada foi dado como diagnóstico. Há ainda algo mais estranho: a jovem, segundo o marido, contempla objetos que eram de sua bisavó Pauline, que se suicidou muito tempo antes de Madeleine nascer, com ar de nostalgia. Ele se pergunta quem é, de fato, a mulher que vive em sua casa. Em busca de uma opinião e de uma solução para o mistério, pede que Flavière siga sua esposa. O amigo exita, mas acaba aceitando.

Foram muitas as tardes seguindo os passos de Madeleine. Nenhum amante, nenhuma atitude suspeita, apenas mais e mais elementos ligando a moça à sua desconhecida bisavó. Madeleine costumava fazer visitas ao cemitério e ao rio Sena, e passar tardes em um hotel. Tudo de forma quase automática, como se algo a guiasse até esses locais. Junto com o desejo cada vez maior de descobrir o que se passa, nasce também em Flavière uma paixão pela esposa de seu amigo.

Vertigo (um corpo que cai) é uma mistura de romance policial e thriller psicológico, com mais ênfase neste último. Apesar de ser escrito em terceira pessoa, o livro traz os pensamentos e indagações de Flavière em meio a narrativa. Vemos como pouco a pouco a paixão se tornou obsessiva, principalmente na segunda parte da trama, definindo o rumo dos acontecimentos.

A construção dos personagens é ótima, toda a perturbação de Flavière fica evidente no texto, assim como o jeito aéreo de Madeleine de quem não sabe bem o que está se passando em sua própria vida. Grande parte dos cenários do livro dão um ar sombrio e melancólico à história, bem típico dos suspenses psicológicos antigos.

O ritmo da narrativa não é acelerado, não espere momentos de grande ação. Os fatos são descritos de forma mais lenta, como que acompanhando o vagar despreocupado de Madeleine. A leitura é instigante e nos faz criar diferentes teorias, já que ao longo de quase todas as páginas estamos na mesma posição do ex-policial, a de nada saber. A cada novo detalhe apresentado, nos perguntamos o que aquilo pode significar. Os autores levam o leitor para diferentes caminhos, mas apenas no fim a verdade é revelada. E ela é surpreendente.

A edição merece ser comentada: capa dura, folhas amareladas e nenhum erro de revisão. Um exemplar que vale ler e ter na estante.

site: https://blog-entre-aspas.blogspot.com.br/2016/07/virou-filme-vertigo-um-corpo-que-cai.html
comentários(0)comente



Lucas 22/07/2016

Vertigo (Um Corpo Que Cai) - http://claqueteliteraria.blogspot.com.br/
A editora Vestígio, que faz parte do Grupo Autêntica, recém lançou a coleção Hitchcock, que são livros de luxo nos quais o grande diretor de cinema se baseou para fazer alguns de seus filmes. Nessa coleção temos a Dama Oculta e Vertigo (Um Corpo Que Cai), e é sobre esse segundo livro que eu vou falar para vocês.

Em Vertigo (Um Corpo Que Cai) temos o ex policial, Roger Flavière, que teve que deixar a polícia por conta de um acidente com o seu colega de trabalho durante uma perseguição: por ter uma vertigem, o colega seguiu a perseguição e acabou caindo do telhado, morrendo. Esse tal acidente permanece na memória de Flavière e fez com que ele trocasse a carreira policial para a advocacia, tornando-se advogado.

Um dia, Gèvigne, amigo de infância de Flavière, mas que sofreu a distância da amizade causada pelo tempo, aparece na casa de seu velho amigo querendo um favor: que ele seguisse a sua mulher, Madeleine, pois ela parecia estranha e não sabiam o problema que ela tinha.

Flavière, surpreso com aquela visita, ouve, discute, interroga, mas acaba aceitando a missão que seu amigo lhe dera, mesmo não sendo mais um policial. Seguir Madeleine foi muito além do que o advogado imaginou.

Tais foram as tardes seguindo Madeleine que Flavière se acometeu de uma paixão quase obsessiva pela moça, esposa de seu amigo Gévigne. Flavière se vê então intrigado pelo mistério, acreditando que tudo isso tenha relação com a bisavó de Madeleine, Pauline, que morreu após um suicídio, mas que a mulher de seu amigo não chegou a conhecer, enquanto tem que lidar com a sua obsessão por ela.

Se passando em plena Segunda Guerra Mundial, Vertigo (Um Corpo que Cai), apesar de suas poucas páginas, se torna um suspense, ou thriller, como preferirem, com um alto teor psicológico, principalmente por conta de Flavière, que, apesar do livro não ser narrado em primeira pessoa, tem seus pensamentos e indagações adicionados ao meio dos parágrafos.

Confesso que, pelo fato dessas indagações e pensamentos de Flavière no meio dos parágrafos, principalmente durante seus momentos de confusão, senti um certo estranhismo, demorando um pouco para acostumar e causando até certo desconforto, até mesmo por não entender onde a história está indo parar e seu propósito, mas, ao finalizar a obra, cada momento desses valeu a pena, pois fortalece a opinião do leitor ainda mais.

Sobre o final, que é vendido como surpreendente, principalmente para quem não viu o filme anteriormente, assim como eu, cumpre o que promete. É uma reviravolta em que você é deixado de boca aberta. Nada previsível, muito pelo contrário.

A edição da Vestígio, como dito no início da resenha, é de luxo, portanto, nos deparamos com um ótimo trabalho da editora: capa dura, com uma ilustração simples e semelhante a do filme, folhas amareladas e de uma ótima grossura, diagramação impecável assim como a revisão. Um ótimo exemplar para se ter na estante.

Em suma, Vertigo (Um Corpo Que Cai), escrito por Boileau-Narcejac, pseudônimo de dois autores franceses, Pierre Boileau e Thomas Narcejac, não foi uma leitura fácil, mas é bastante intrigante, pois desperta no leitor a vontade de desvendar os segredos de uma história tão inusitada que envolve os personagens, atraindo sua atenção até a última página. Recomendo para qualquer um que goste do gênero ou que goste de um bom suspense psicológico.

site: http://claqueteliteraria.blogspot.com.br/2016/07/resenha-vertigo-um-corpo-que-cai.html
comentários(0)comente



Paulina 09/08/2016

VERTIGO - UM CORPO QUE CAI
Sempre gosto de pedir indicações de filme aos meus amigos da faculdade, por alguma razão, eles tem um gosto bem parecido com os meus e indicam cada filme melhor que o outro. Uma das indicações foi a de um filme dirigido por Alfred Hitchcock chamado Vertigo. Assim como sou fissurada em filmes, igualmente amo livros, e saber que podia conhecer esse clássico do cinema através da literatura me fez ficar muito empolgada.

"Encarregado por um antigo colega de seguir sua jovem e bela mulher, o detetive Flavières logo se vê perdidamente apaixonado pela moça. Essa impropriedade não o impede de investigar os temores de seu amigo Gévigne a respeito da esposa: suas ausências, seus mistérios, uma melancolia que a leva a olhar para as águas do Sena por horas a fio… Nenhum amante, nenhuma simulação, nenhuma doença. Apenas uma estranha relação com a bisavó, morta em circunstâncias terríveis e a quem a jovem Madeleine não chegou a conhecer"

Flavières e Gévigne eram colegas na faculdade de direito. Flavières nunca quis advogar, mas sim seguir o que seu pai queria para ele, que era seguir na área de investigação na polícia. Já Gévigne, casou com uma mulher muito rica chamada Madeleine e estão juntos há quatro anos, mas recentemente sua esposa tem agido de forma estranha, cheia de melancolia e mistérios, como se fosse outra pessoa, e por isso Gévigne pede para seu amigo a seguir e investigar o que está acontecendo com ela. Flavières acredita que tudo isso tenha relação com a bisavó de Madeleine, Pauline, que morreu após um suicídio possivelmente decorrente de uns ataques surreais que sofria da adolescência, entretanto ela não chegou a conhecer sua bisavó.

Diariamente Flavières seguia Madeleine, não por um favor, mas também porque tinha vontade de segui-lá e descobri o motivo de tanto mistério, queria saber o final disso tudo. O cemitério, o rio sena, um hotel, eram lugares que Madeleine costumava frequentar, sempre sozinha, como se algo a guiasse e ela só percorresse sem ao menos olhar pra trás. Enquanto Flavières a seguia, imaginava ambos juntos, como um casal e não como desconhecidos. O detetive se apaixona pela jovem mulher de seu amigo, mas isso não faz com que a investigação pare.

A estranha relação com Pauline, bisavó de Madeleine, é motivo de tamanha curiosidade que o comove mais e mais na busca de desvendar esse mistério. Após um acontecimento, Madeleine e Flavières tornam-se amigos. Certamente ela não sabia sobre a investigação e que ele conhecia seu marido, mas via nele um alguém com quem podia conversar. Madeleine entrava numa espécie de torpor e tinha dois lados: o solar, na qual amava a vida, era divertida e alegre. Mas também tinha o lado noturno, na qual era fria e indiferente, cheia de mistérios.

E é através de tantos mistérios que conhecemos a cada página o destino de cada um dos personagens, e pouco a pouco desvendando os enigmas desse livro. Escrito por Boileau-Narcejac, pseudônimo de dois autores, Pierre Boileau e Thomas Narcejac, vertigo é um livro repleto de suspense e que deixa seu leitor intrigado até o final. Qual o motivo de tanto segredo? Por que as mudanças repentinas de hábito? Seus autores deixam o suspense até a última página. Digno de uma boa leitura.

site: http://naoseavexe.blogspot.com.br/2016/07/resenha-vertigo-um-corpo-que-cai.html
comentários(0)comente



Andreia Santana 12/08/2016

Perfume Machadiano
Vertigo é um policial noir ambientado na França, no período da II Guerra. Antes dessa nova edição, pelo Grupo Editorial Autêntica, a história criada pelos autores Pierre Boileau e Thomas Narcejac, recheada de suspense e mistério, já era bastante conhecida do público brasileiro graças ao clássico de 1958, Um corpo que cai, do cineasta Alfred Hitchcock, estrelado por James Stewart e Kim Novak, considerado um dos melhores filmes de suspense de todos os tempos.

Mas, embora traga todos os elementos típicos dos thrillers de detetive, Vertigo guarda surpresas e um plot twist que possivelmente surpreenderá quem nunca assistiu ao filme de Hitchcock e dará uma nova perspectiva a quem já conhece o desfecho da história. O livro tem a mesma narrativa ágil e vertiginosa da adaptação cinematográfica, mas com o adendo de possibilitar uma leitura mais psicológica de suas entrelinhas.

Vertigo nos apresenta a Flavières, um detetive particular amargurado e frustrado, que é contratado por um ex-amigo dos tempos do colégio para seguir a esposa deste, uma jovem atormentada pelas lembranças da bisavó falecida e que começou a se comportar de forma estranha, tendo lapsos de memória e sempre imersa em profunda melancolia.

O amigo de Flavières, Gévigny, é um magnata que fez ainda mais dinheiro com a guerra. Na visão do detetive, seu amigo não merece todo o dinheiro que tem e nem deveria ser casado com a bela Madeleine. Para o investigador, a moça, uma loira fatal como é bem do estilo da literatura noir, está apenas entediada pelo casamento com um "sujeito comum".

O tempo todo, o leitor é induzido a enxergar Gévigny e Madeleine pelo olhar passional, invejoso e meio obsessivo de Flavières, que como não poderia deixar de ser, se apaixona pela esposa do amigo e passa a fantasiar situações em que resgataria a bela jovem do seu pretenso casamento infeliz.

Vale chamar a atenção para o fato de que Flavières tem o mesmo tipo de personalidade nervosa e maníaca de Bentinho, o protagonista de Dom Casmurro (Machado de Assis). O fato da história ser contada do ponto de vista do detetive também guarda semelhanças com o clássico brasileiro do século XIX.

Aos mais atentos, os indícios da reviravolta final estão estrategicamente escondidas ao longo da história. E para quem nunca assistiu Um corpo que cai, vale fazer a dobradinha 'leia o livro - veja o filme'. Inclusive, Boileau e Narcejac, que lançaram Vertigo em 1954, escreveram a história como forma de resgatar uma dívida com Alfred Hitchcock.

Alguns anos antes, o cineasta britânico tinha tentado, sem sucesso, adquirir os direitos de filmagem de uma outra obra de suspense da dupla. A partir daí, os escritores pensaram em uma nova história bem nos moldes da filmografia hitchcokiana, propositalmente escrita quase como um roteiro. Só faltava mesmo gravar!

site: https://mardehistorias.wordpress.com/
comentários(0)comente



Alessandro232 08/09/2016

Um clássico da literatura noir
Vertigo (Um Corpo que Cai) é o romance que deu origem ao filme clássico de Alfred Hitchcock. Somente isso já justificaria a leitura, mas a obra em si apresenta qualidades que agradam quem gosta de literatura noir. A trama começa quando o protagonista Roger Fleveires é contratado para investigar uma mulher misteriosa que está demonstrando um estranho comportamento. Durante essa investigação, Fleveires começa a ficar fascinado por Madeleine que parece se tornar cada vez mais frágil emocionalmente. A partir do momento em que os dois se aproximam, a situação se complica. Em Vertigo (Um Corpo que Cai), os autores conduzem o leitor por um terreno pantanoso, no qual os limites entre o real e a ilusão ficam cada vez mais tênues. Também chama a atenção a caracterização dos personagens: todos são ambíguos e escondem seus sentimentos e motivações. Vertigo (Um Corpo que Cai) tem lances surpreendentes e um final de grande impacto, do tipo que deixa o leitor desconcertado. Pela originalidade de sua trama e sua bem elaborada atmosfera de suspense/mistério, o romance assim como o filme inesquecível de Hithcock merece a fama de clássico.
comentários(0)comente



Marcos Ferraz 29/12/2017

Parece uma coisa, mas...
Eu acho que quando os autores Pierre Boileau e Thomas Narcejac estavam escrevendo esse livro, Deus estava só observando e quando ele percebeu o que iria sair, ele decidiu transformar a água em vinho! Sério! Porque não é possível um livro mudar tanto da água para o vinho!!
A história é dividida em duas partes. A primeira é um tanto quanto chata! A narrativa é meio cansada, lerda, a história passa devagar, dá a entender que vai se passar um romance bem meloso e que "provavelmente eu vou largar esse livro". Até que ?
Depois disso começa a segunda parte. E foi aí que Deus colocou a mão dele. A história acelera, o personagem se transforma e coisas que te deixam tipo ???? vão acontecendo. "Vertigo" ("Vertigem" em inglês. Título original: "D'entre les morts", "dos mortos", em português) é uma história f?d? de medo, amor, traições, mentiras, segredos, assassinatos, loucuras, que vai te deixar estupefato! Bom... pelo menos eu fiquei.
Falando com meu amigo @paulogonschior, eu disse que odeio sair de um King, pq o outro livro é sempre inferior. E esse de fato estava sendo. Mas aí tudo melhorou e eu o devorei também!! Indico essa leitura com certeza!!!
comentários(0)comente



Fernando Lafaiete 16/07/2018

Vertigo (Um Corpo que Cai): Gosta de mistério? Então tente desvendar este!!
***Não possui Spoiler***

Já fazia um bom tempo que tinha curiosidade de ler Vertigo (Um Corpo que Cai), o romance policial considerado por muitos um clássico da literatura policial francesa..., seja pela notoriedade no gênero quanto pela fama da adaptação cinematográfica de Alfred Hitchcock; considerada pela crítica sua melhor adaptação. Quando resolvi lê-lo, fugi da sinopse e embarquei na trama sem saber absolutamente nada. A presença do romance em uma lista de livros policiais essenciais para quem curte o gênero, me fez parar de postergar.

A história criada pelos autores Pierre Boileau e Thomas Narcejac, conhecidos apenas como Boileau-Narcejac, narra a jornada de Flavières, um detetive que resolve aceitar o pedido de um velho amigo... Seguir os passos de sua esposa que estaria tendo comportamentos estranhos. A mesma estaria tendo momentos de inanição, além de estar supostamente obcecada por uma avó que ela nem mesma chegou a conhecer. Estaria ela sendo assombrada pelo espírito da avó ou a trama é muito mais complexa que isso?

O desenvolvimento da trama é excepcional e a escrita é de alto nível. A narrativa tecida por Narcejac (o autor responsável pela estruturação e desenvolvimento) é muito bem articulada. Os mistérios e plot-twists são bem inseridos e a construção de diálogos e psicológico dos personagens é impecável.

Ao longo da leitura, formulei milhares de teorias e cheguei a desconfiar de todos, principalmente do personagem central. Impossível não se questionar o tempo inteiro. Estou lendo um livro sobrenatural ou estou lendo um livro policial? O protagonista está envolvido e estou sendo enganado? O que está acontecendo?

Os autores criaram um romance instigante que além de nos deixar com a pulga atrás da orelha desde o início, ainda brinca com questões envolvendo inveja, aspectos sobrenaturais, traição e loucura. Por mais que eu tenha tentado, nada poderia ter me preparado para o final que foi espetacular. Ao ler o último parágrafo, caí na gargalhada e me questionei de como não cheguei a desconfiar de tal desfecho.

Vertigo (Um Corpo que cai) foi uma grata surpresa. Foi uma leitura rápida, envolvente e que conseguiu o que a maioria dos livros policiais não conseguem; me surpreendeu. É um livro de fato bom que me fez tentar entender a razão de estar com uma nota baixa aqui no Skoob. Indico pra quem gosta de thrillers psicológicos de boa qualidade. Ainda não vi o filme, mas em se tratando de Hitchcock, não espero menos do que uma obra-prima!
comentários(0)comente



Jackie Sabino 28/01/2020

Leitura incrível, fluida, interessante. Um suspense que muito te prende e uma reviravolta surprendente. Ainda não consegui achar o filme com legenda, mas acho que vou assistir mesmo assim rs porque sempre gosto de fazer comparações, em especial se é uma adaptação do Hitch.

O ápice, pra mim, vem da segunda parte do livro e a descrição da fixação do personagem. Tudo foi muito bem desenvolvido, narrado e sentido. Fiquei todo o tempo ansiosa pra desvendar os mistérios e dúvidas junto a Flavieres.
comentários(0)comente



Suenia 19/03/2020

Bom.
Me surpreendeu no final.
comentários(0)comente



Maria.Printes 03/05/2020

Classico
Dividido em duas partes, a primeira é um tanto cansativa.
Entretanto, a leitura muda drasticamente ao chegar na segunda parte e o leitor não mais consegue deixar o livro até a última página.
Super indico o livro, um grandioso clássico.
Mas se fores lê-lo, tenhas um pouco de paciência com a primeira parte, vá até o final e sei que vais gostar.
comentários(0)comente



48 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR