O Alienista

O Alienista Machado de Assis




Resenhas - O Alienista


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MariaEduarda6 26/04/2020

O que é a loucura?
"O Alienista" traz a história do Dr. Simão Bacamarte que decide criar uma casa destinada ao tratamento dos loucos: " a casa verde". Porém com o tempo tantas pessoas são colocadas na casa que é feito um questionamento: "O que é na verdade a loucura? Quem é louco afinal?".
Essa história vem trazer o questionamento do conceito de loucura, que certamente traz seus preconceitos e outras subjetividades para cada um.
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anacfpeixoto 15/04/2020

Que obra!
Não me canso dessa obra maravilhosa!
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Erika Alcantara @literandofotos 25/01/2018

O alienista é o alienado. Discordo totalmente disso!
O alienista é uma obra realista onde aborda os diferentes embates psicológicos e sociais dos personagens. Simão bacamarte é um médico conceituado fora do Brasil pela psiquiatria. Instalou-se em Itaguaí onde fundou a casa verde (espécie de hospício). Bacamarte internou diferentes pessoas da cidade, o vaidoso, o bajulador, a supersticiosa, a indecisa, julgando-os como loucos onde na verdade eram apenas comportamentos nada fora do normal. Os dilemas políticos de Itaguaí na época são bem semelhantes aos que vivemos hoje, marcado pela crise moral e de valores no cenário político brasileiro.
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Colégio Evolução 22/07/2017

O livro narra a história de um médico renomado no exterior, que na Vila de Itaguaí, no interior do Rio de Janeiro, resolve intensificar suas pesquisas no campo da psiquiatria, campo da medicina pouco desbravado.
Decide ser casar com Dona Evarista, uma viúva desprovida de atrativos físicos, porém saudável, que aos olhos de Dr. Bacamarte, seria capaz de lhe dar filhos igualmente saudáveis e capazes de herdar sua inteligência.
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Fábbio @omeninoquele 09/01/2017

Obssessão

É um conto narrado em terceira pessoa, que explora o comportamento humano além das aparências, expondo com grande irônia toda a vaidade e egoísmo humano; características essas da escrita de Machado de Assis, bem como fazer em suas obras uma análise psicológica dos personagens e da sociedade. Esta é uma das obras que ajuda o escritor a inaugurar sua fase realista.

Simão Bacamarte, o protagonista é um médico e cientista conceituado fora do Brasil que se envereda pra área da psiquiatria, área essa que na época era pouco estudada, e numa cidade do Brasil chamada Itaguaí ele resolve por em prática seus conhecimentos.

Simão Bacamarte casa-se com uma viúva chamada D. Evarista Mascarenhas, ela com 25 anos e ele já aos 40, o casamento deles é mais de fachada, uma vez que o médico nunca tem tempo pra sua esposa.

Dr. Bacamarte funda então uma casa, espécie de hospício e centro de suas pesquisas psiquiátricas, chamada Casa Verde e ele sai "escolhendo os loucos" de sua cidade. No início foi bom, pois o povo ficou feliz com a retirada dos loucos da rua, mais depois o médico já estava era pegando pessoas que só tinham comportamentos exóticos e isso gerou uma tremenda confusão e revolta.

A obsessão do médico em encontrar a loucura em tudo e todos fez com que ele "internasse" a própria esposa, e muitas outras pessoas da cidade e no fim termina com ele mesmo se internando, afim de se estudar. (Na verdade ele era o único louco da história).

No conto, o autor faz critica à classe política do Brasil na época e coincidência ou não mesmo com o conto escrito a muitos anos, se faz bem atual. Os políticos da cidade de Itaguaí, são marcados pela crise moral e de valores igual a muito politicos atuais.
Gosto dos clássicos que nos ensinam muito com as leituras, se você curte esse tipo de literatura, eu recomendo esse conto!!


site: https://www.instagram.com/p/BPD9B1TAekf/?taken-by=omeninoquele
Alex Nascimentto 10/01/2017minha estante
Adoro!




Isa - @livros_em_mente 17/11/2016

{Resenha} O Alienista - Machado de Assis
Dr. Simão Bacamarte (alienista), era um dos maiores médico do Brasil, Portugal e das Espanhas. Querendo estudar mais sobre a ciência resolveu voltar para o Brasil, para a cidade de Itaguaí, lá se casou com D. Evarista, com quem pretendia ter filhos.
Vendo como a cidade estava cheia de loucos às ruas, resolveu que iria construir um asilo (hospício) para abrigar e tratar os doentes. Foi à câmara e fez o seu pedido, no começo ninguém aprovou, acharam que era besteira e não daria em nada, que não tinham verba para isso. Porém o alienista não desistiu e foi a luta, conseguindo as verbas que precisava e assim, conseguindo a aprovação da câmara. Tendo isso, ele construiu um prédio com umas cinqüenta janelas, que foi dado o nome "Casa Verde", o hospício.
Então, começou a abrigar e a tratar os loucos na casa, só que ele começou a colocar todo mundo lá no hospício, qualquer coisa para ele era vestígio de loucura. E o povo se rebelou, querendo que a casa fosse abaixo, pois achavam que ele estava indo longe demais. Criaram um motim à que deram o nome "Revolta dos Canjicas" e foram até a câmara.

"A irritação dos agitadores foi enorme. O barbeiro declarou que iam dali levantar a bandeira da rebelião e destruir a Casa Verde; que Itaguaí não podia servir de cadáver aos estudos e experiências de um déspota; que muitas pessoas estimáveis e algumas distintas, outras humildes, mas dignas de apreço, jaziam nos cubículos da Casa Verde; que o despotismo científico do alienista complicava-se do espírito de ganância, visto que os loucos ou supostos tais não eram tratados de graça: as famílias, e em falta delas a Câmara pagavam ao alienista..."

Mas a Câmara não estava a favor dos "Canjicas", pelo menos, não no começo. Então será que conseguem destruir a casa e tirar o loucos (ou talvez não loucos) de lá? Será que o alienista só queria mesmo o dinheiro?

"Os cronistas pensam que deste fato é que nasceu o nosso adágio : ladrão que furta ladrão tem cem anos de perdão; adágio imoral, é verdade, mas grandemente útil."

Confesso que tive que ler duas vezes, pois tem muitas palavras que eu não entendo, mas embaixo, no fim da folha tem sempre a tradução das mais difíceis. O livro e narrado em terceira pessoa e a escrita é um pouco complicada por causa das palavras difíceis (pelo menos pra mim). Não podemos esquecer que a estória já tem anos né, ele foi lançado em 1881, sendo que já temos várias edições lançadas por muitas editoras. Mas eu gostei, depois que comecei a entender a estória, o enredo é bom, e é até engraçado como tudo acontece (trágico, mas engraçado), porque de uma certa forma Machado nos mostra o que acontece no nosso dia-a-dia, porque muita pessoas adoram julgar os outros sem nem ao menos olhar para si próprio e o final do livro me surpreendeu bastante.
Eu recomendo sim.

Quer ver mais resenha, da uma passada lá no meu blog, link abaixo:

http://www.livrosemmente.WordPress.com

Beijinhossss!!!!
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MarceloRaposa1975 15/05/2016

Resenha da Editora Vozes
O alienista foi publicado, inicialmente, em forma de folhetim, na revista carioca A Estação – Jornal Ilustrado para a Família, entre outubro de 1881 e março de 1882. Logo depois, Machado de Assis o compilou no volume Papéis avulsos, publicado pela Typographia e Lithographia a Vapor, que era parte da antiga Tipografia Universal.
O alienista faz parte da produção machadiana considerada realista onde Simão Bacamarte é o protagonista. Médico conceituado fora do Brasil, enveredou-se pela Psiquiatria, uma área ainda não muito explorada por aqui, por isso mesmo ainda envolta a mistérios e experimentações. Instalou- se em Itaguaí, pequeno vilarejo no interior do Rio de Janeiro, onde fundou a Casa Verde, uma espécie de hospício e “centro” de pesquisas psiquiátricas, abastecendo-o de cobaias humanas para os seus experimentos. Assim, Bacamarte internou as mais diferentes pessoas da cidade que julgava como loucas: o vaidoso, o bajulador, a supersticiosa, a indecisa, sendo que na verdade eram apenas comportamentos, às vezes estranhos, exóticos, mas nada anormal, doentio. O que levava Simão Bacamarte a confinar as pessoas na Casa Verde se baseava na lógica de que os indivíduos que se desviavam da norma social e moral de comportamento estavam, segundo ele, doentes.
Todo este poderoso mecanismo ficcional possibilitou Machado de Assis, de forma sutil e cômica, a esboçar uma poderosa crítica ao contexto e à mentalidade da época. Outro efeito significativo é a sensação de atualidade do texto, especialmente do ponto de vista dos políticos da pequena e longínqua vila, já que os percalços e dilemas envolvendo a cena política de Itaguaí são, assustadoramente, bem semelhantes ao que vivemos hoje, neste momento tão marcado pela crise moral e de valores no cenário político brasileiro.

A Coleção Vozes de Bolso – Literatura Brasileira se propõe a trazer ao público um novo tipo de trabalho em torno de grandes clássicos da literatura de língua portuguesa. São todos textos já canonizados pela nossa tradição, porém com alguns “aditivos” que agregam valor e força aos mesmos.

site: http://www.universovozes.com.br/livrariavozes/web/view/DetalheProdutoCommerce.aspx?ProdId=8532651666
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