Coração em Cinzas

Coração em Cinzas Adeline Yen Mah




Resenhas - Coração em Cinzas


5 encontrados | exibindo 1 a 5


skuser02844 13/05/2023

Muito bom, recomendo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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Celly 04/04/2011

Coração em Cinzas
Quem me emprestou esse livro foi uma tia minha e quando eu vi a capa disse: - Eca, ninguém merece esse tipo de livro. Não faz nem um pouco meu estilo.

Mas minha tia insistiu pra eu ler, então eu encarei.

E tive uma surpresa enorme por que me apaxonei pelo livro. Sofri junto com a Adeline, senti raiva da família dela e em alguns momento fiquei com raiva dela também. Mas o que mais me impressionou foi o Pai da Adeline.

Por que ela é uma menina muito maltratada pela madrasta, mas o Pai assistia e sabia de tudo, e não fazia nada para impedir, pelo contrário ele apoiava as maldades da esposa, e embora a autora (que é a personagem principal), tenha colocado de forma a parecer que o pai foi manipulado, não foi essa a impressão que eu tive. Talvez por ser o pai dela, ela tenha tido essa impressão, ou quis acreditar que foi assim.


Enfim, prometi a mim msm que não leio mais drama tão pesado assim. Eu fico mal de verdade quando leio esse tipo de livro. Mas sei que se aparecer outro vou ler e me emocionar de novo do mesmo jeito rs.
KàáH 07/02/2019minha estante
Exatamente, o que mais me impressionou diante de isso tudo foi o pai, um pouco a tia também, mas sem comparação.




Bit 28/02/2011

O drama real de uma criança rejeitada pelos pais retrata a China do século XX".
Livro conta a emocionante história da chinesa Adeline Yen Mah, que viveu a crueldade imposta pela madrasta, superou traumas de infância e hoje é uma médica de sucesso.
Esta é a autobiografia de Adeline Yen Mah, caçula de uma família chinesa rica e ocidentalizada que gozava de privilégios raros no período pré-Revolução de 1949, na China. Sua mãe morreu duas semanas depois de seu nascimento e Adeline foi considerada uma fonte de azar para a família. Seu pai casou-se de novo um ano mais tarde com uma franco-chinesa que dividiu a família dos Yen em duas classes bem distintas. O pai de Adeline, a madrasta e suas duas crianças eram a classe superior, visto que Adeline e os quatro outros irmãos gerados pela primeira
Coração em cinzas memórias de uma filha chinesa rejeitada (Editora Landscape) reconta a história de Adeline em busca das mais básicas necessidades humanas: aceitação, amor e compreensão. A autora prende o leitor da primeira à última página ao narrar a cruel realidade que vivia junto a uma família nitidamente problemática, na qual o preconceito dos irmãos e a indiferença do pai eram terrivelmente agravados pelos incompreensíveis maus tratos impetrados por sua madrasta.
Decidida a sobreviver pela fé inabalável na unidade familiar, e com o sublime apoio da única amiga, sua tia Baba, Adeline lutou pela independência, mudando-se de Hong Kong para a Inglaterra a fim de concluir seus estudos e logo em seguida para os Estados Unidos, onde se dedicaria ao mestrado e ao doutorado e se tornaria uma bem-sucedida médica anestesiologista.
Estigmatizada por todos ao seu redor, desde a infância até o primeiro casamento, Adeline oferece neste livro uma verdadeira lição de amor e de superação. Coração em cinzas é um retrato autêntico e raro da China do século XX. Retrato vívido da capacidade humana para praticar a mesquinharia, a perversidade... e o amor. Hoje, Adeline é casada, vive na Califórnia com seus dois filhos e é muito feliz.
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Marina 27/02/2011

Adeline é a pessoa com a hierarquia mais baixa de sua família - é a filha mulher e caçula do primeiro casamento do pai. Sua mãe morreu logo após seu nascimento, e essa foi a sina da família Yen. O pai casou de novo com uma mulher que mais parece uma vilã de histórias infantis. É incrível perceber como pode existir alguém com sentimentos tão ruins dentro de si gratuitamente.

Niang, a madrasta de Adeline, fez a vida dos Yen um inferno. Manipulando totalmente seu marido, instigou brigas e competições entre os familiares apenas por inveja e ciúmes de quaisquer relações afetuosas que alguém poderia ter. E quem mais sofreu nesse ambiente e foi mais injustiçada foi justamente Adeline.

Ela, porém, provou ser muito inteligente e conseguiu dar a volta por cima. Conquistou independência e uma família só sua. Só que Adeline segue até o fim algemada à sua família e às privações da infância, incapaz de parar de desejar o afeto, orgulho e aprovação não só de seu pai, como de Niang. Ela nos mostra como o dinheiro ou uma boa educação não é o suficiente e que um ambiente desprovido de amor pode fazer destroçar uma pessoa.

A história de Adeline é muito bonita, e mesmo apesar de todo o sofrimento, ela sempre segue como uma pessoa otimista, generosa e nunca deixa o ressentimento tomar conta de seu coração. Recomendo muito.

Um fato relevante: a autora tem outro livro publicado chamado Cinderela Chinesa. É também uma biografia dela, mas só mostra a parte da infância, ou seja, este é o mesmo, bem mais completo. Se eu soubesse antes, teria lido só esse.
Cláudia 16/03/2011minha estante
Adorei a resenha Marina, bom saber ... vou seguir o seu conselho e ler esse direto.



Mari 02/10/2011minha estante
Eu li Cinderela Chinesa.
Então, Coração de Cinzas tem a parte a infância, até onde?




Michi 19/01/2011

Memórias de uma filha chinesa rejeitada.
Estando tão acostumada com a literatura ocidental, levei um choque ao me deparar com "Coração em cinzas", que mostra os problemas de uma menina chinesa. Em todos os momentos eu pensava o quão diferente é a cultura oriental, da nossa.
Impossível ler esse livro e não se indignar, se revoltar, com a falta de atitude de Adeline, de seus muitos irmãos, de seus avôs e até mesmo de seu pai, diante do autoritarismo de Niang. Talvez tudo isso seja comum na cultura chinesa, mas causa muito estranhamento para pessoas de culturas tão diferentes.
Adeline, assim como seus irmãos e seus avós, são rejeitados, manipulados e sempre humilhados por uma mãe adotiva que revoltaria a qualquer um, mas todos eles abaixam suas cabeças e obedecem, até quando não precisam mais disso. Sinto até que eles ficam um tanto quanto perdidos após a morte de Niang.
Se você espera uma história triste, de abandono e rejeição, com um lindo final feliz, espera em vão. A história real é triste, surpreendente, revoltante e emocionante. Mas, se você é chinês, e quer que seus filhos se tornem cãezinhos obedientes, não dê amor a eles, funciona.
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